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O atacante do Corinthians, Talles Magno, revelou que pediu para Romero para cobrar o pênalti no empate em 2 a 2 contra a Portuguesa, no sábado 15, na Arena Pacaembu, pela 10ª rodada do Campeonato Paulista. O jogador chegou a cinco gols marcados pelo Timão no Estadual.
“No lance do gol ali, quando eu sofri o pênalti, eu olhei para o Romero e perguntei: Posso?, porque com certeza se ele quisesse bater, fazer o gol, eu estaria feliz do mesmo jeito, ali ele olhou para mim, piscou e disse pode, contou o jogador.
Em janeiro, o Corinthians bateu o Velo Clube por 2 a 1, na Neo Química Arena, pelo Paulistão. Naquela partida, Romero perdeu um pênalti que Yuri Alberto queria ter cobrado. Depois do jogo, o camisa 9 do clube alvinegro fez uma postagem enigmática em suas redes sociais questionando o "ego do elenco", para muitos uma crítica ao paraguaio. Talles Magno acredita que o fato contra a Portuguesa é uma prova da união do elenco.
“Isso mostra para todos de fora o companheirismo que temos, essa decisão dele me deixou bem feliz, se ele deixasse eu bater, ou não, mesmo assim minha alegria e apoio para ele seria igual, na hora que saí estava cansado, perdi treinos quando fui aos Estados Unidos, então não fiquei chateado, eu pedi para sair”, falou o atacante.
Já classificado para as quartas de final do Paulistão, o empate contra a Portuguesa garantiu ao Corinthians a liderança do Grupo A, o que também dá o direito do Timão jogar a próxima fase de mata-mata em seus domínios, na Neo Química Arena.
Os promotores pedem que os denunciados indenizem o Corinthians em R$ 40 milhões, além de solicitar o bloqueio de seus bens à Justiça
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O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) denunciou o ex-presidente do Corinthians Augusto Melo e os ex-diretores do clube Marcelo Mariano e Sérgio Moura, além do empresário Alex Cassundé, pelos crimes de lavagem de dinheiro, furto qualificado e associação criminosa na investigação envolvendo o clube alvinegro e o patrocínio da Vai de Bet.
A informação foi noticiada pelo "ge". Os promotores pedem que os denunciados indenizem o Corinthians em R$ 40 milhões, além de solicitar o bloqueio de seus bens à Justiça. A acusação é baseada no relatório desenvolvido pela Polícia Civil, em inquérito elaborado por Thiago Fernando Correia.
As investigações apontam que a comissão do contrato entre a Vai de Bet e o Corinthians foi desviada para empresas "fantasmas", visando lavar dinheiro e realizar pagamentos, entre eles, a doadores da campanha de Augusto Melo.
O documento do Ministério Público aponta que "está muito claro os caminhos tortuosos e ilegais que o dinheiro percorreu a partir do momento em que saiu dos cofres corintianos". Além disso, alega que o valor "passou por empresas manifestamente fantasmas e, tudo indica, recebedoras 'em trânsito' de valores escusos provenientes de estruturas criminosas e de empresas, notadamente, utilizada para as mais diversas formas de lavagem de capitais."
No inquérito, Yun Ki Lee, ex-diretor jurídico do Corinthians, foi indiciado, mas o Ministério Público de São Paulo optou por não o denunciar. A dúvida apontada é se ele se omitiu dolosamente para viabilizar os objetivos da associação criminosa ou se agiu com descuido no exercício recente da função.
O próximo passo está nas mãos da Justiça: um juiz decidirá se aceita ou não a denúncia apresentada pelo Ministério Público. Se for acolhida, Augusto Melo, os ex-diretores e os empresários envolvidos responderão como réus em uma ação penal. O processo seguirá com coleta de depoimentos, apresentação de provas e realização de audiências, até que seja proferida a sentença.
Algumas jogadoras demonstraram insatisfação com a diretoria após o clube quitar R$ 1,4 milhão em direitos de imagem atrasados de Memphis
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O Corinthians ainda deve parte das premiações pelos títulos da Libertadores e do Brasileirão, além do vice-campeonato no Paulistão Feminino da última temporada. Algumas jogadoras demonstraram insatisfação com a diretoria após o clube quitar R$ 1,4 milhão em direitos de imagem atrasados de Memphis.
Na visão das atletas, a dívida referente às premiações deveria ter sido tratada como prioridade, por ser mais antiga. No entanto, a diretoria do Corinthians impôs à equipe feminina o pagamento parcelado desses valores.
Muitas jogadoras inclusive deixaram o clube alvinegro, e não receberam o valor do bônus à vista, e sim parcelado, ponto que afeta a lei da CLT, contra que proíbe que verbas rescisórias sejam pagas de forma parcelada. O artigo 477 prevê que o pagamento deve ser feito em até dez dias, caso contrário, é passível o pagamento de uma multa que representa o salário mínimo, mais a verba rescisória.
Artigo. 477 da lei da CLT - Rescisão de Contrato de Trabalho
Até 10 dias após o término do contrato, independentemente do tipo de aviso prévio (trabalhado ou indenizado), o empregador deve pagar todas as verbas rescisórias devidas. (...) Se o empregador não cumprir o prazo de 10 dias, ele fica obrigado a pagar multa equivalente a um salário do empregado, em favor do trabalhador, além das verbas devidas.
Em 2024, o Corinthians venceu a Libertadores Feminina após bater o Santa Fé por 2 a 0, no Paraguai. No Paulistão, o Timão perdeu a decisão para o Palmeiras. No Brasileirão, o clube alvinegro bateu o São Paulo na final. Desde então, nove atletas deixaram o clube.
Demora e risco de judicialização
Neste caso, as ex-atletas cogitaram entrar com uma ação contra o Corinthians, mas aguardam uma definição por parte do clube. A principal insatisfação é que a diretoria conseguiu mobilizar esforços para quitar a dívida com Memphis, enquanto o pagamento às jogadoras se arrasta há mais de um ano.
A diretoria admite que está em débito com o elenco feminino e busca um acordo com Iris Sesso, gestora da equipe, para quitar a dívida. O planejamento interno é que os valores sejam acertados em breve, antes ainda.
Será o primeiro evento na Neo Química Arena após a implementação de tecnologia de reconhecimento liberada recentemente pela Polícia Militar
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Nesta quinta-feira, 10, a venda de ingressos para o jogo do Corinthians contra o Red Bull Bragantino, que ocorre neste domingo, 13, na Neo Química Arena pelo Campeonato Brasileiro, entrou em seu terceiro dia. Será o primeiro evento no estádio após a implementação da biometria facial, liberada recentemente pelas autoridades após vistoria da Polícia Militar.
Um detalhe, porém, vem chamando atenção dos torcedores que estão adquirindo entradas para o jogo: o ingresso físico disponibilizado no formato pdf pelo sistema do Fiel Torcedor não apresenta mais o QR Code, como ocorria tradicionalmente. Com isso, surgiram questionamentos sobre o que deve ser feito se, por acaso, a biometria facial falhar na catraca e este torcedor não conseguir entrar no estádio.
Na realidade, o FT continua emitindo um QR Code para cada ingresso vendido, mas a partir de agora o código não será mais exibido na cópia física e digital do ticket.
Esta mudança no layout das entradas foi recomendada pela polícia durante a vistoria nos equipamentos instalados no estádio em Itaquera. O objetivo, segundo apurado, é evitar que os torcedores tentem “burlar” a leitura da biometria facial, adentrando ao estádio apenas a partir do QR Code.
Dessa forma, o código será usado apenas como um backup, um “plano B”, caso o torcedor não consiga entrar usando sua biometria. Para isso, o Corinthians destacará membros do staff, que estarão posicionados em todas as entradas da Neo Química Arena, e que darão suporte a estes torcedores, verificando se cada um possui de fato um ingresso para o jogo e analisando o motivo pelo qual sua entrada não foi validada.
Se nesta análise, for confirmado que o torcedor realmente tem um ingresso válido e alguma falha na biometria causou o impedimento à sua entrada na Neo Química Arena, então o staff corinthiano emitirá o QR Code para seu ingresso, que terá validade apenas para um único uso, perdendo a validade assim que lido pelo sistema na catraca.
As vendas para o duelo do Alvinegro contra o Red Bull Bragantino se encerram apenas no sábado, 12. Na tarde desta quinta-feira, todos os membros adimplentes do programa serão liberados a adquirir entradas. Até o momento, mais de 100 mil corinthianos fizeram o cadastro da sua biometria facial na plataforma do Fiel Torcedor.