Treinador do Mirassol coloca Corinthians como favorito e diz que equipe precisa saber sofrer

A recente movimentação do Corinthians no mercado de transferências gerou controvérsia entre os torcedores. Após a rescisão contratual de Igor Coronado, o Timão iniciou negociações para trazer o colombiano Juan Fernando Quintero, que atualmente joga no América de Cali. A saída de Igor Coronado, marcada por desempenho abaixo das expectativas e pendências financeiras que somam cerca de R$ 10 milhões, abriu espaço para a chegada de um novo armador para o elenco.

Juan Quintero, conhecido por sua habilidade técnica e visão de jogo, ganhou notoriedade entre os corintianos ao eliminar o clube nas últimas duas edições da Copa Sul-Americana, defendendo Racing-ARG e América de Cali-COL. Apesar do histórico positivo contra o Timão, sua possível contratação não foi bem recebida por parte da torcida. Muitos apontam preocupações com sua condição física, alegando que o meia estaria acima do peso ideal para atuar em alto nível no futebol brasileiro.

Nas redes sociais, as críticas se intensificaram. Torcedores expressaram receio de que o colombiano repita o histórico de lesões e falta de intensidade que marcaram a passagem de Coronado. Comentários como “mais um jogador que se machuca fácil” e “não tem preparo físico para aguentar o ritmo do Brasileirão” refletem o ceticismo da Fiel.

A diretoria, por sua vez, busca reforçar o elenco com nomes experientes para dar suporte ao técnico Dorival Júnior, que tenta afastar o time que está próximo da zona de rebaixamento. O próximo compromisso do Corinthians será contra o RB Bragantino, no dia 13 de julho, pela 13ª rodada do Campeonato Brasileiro, confronto crucial para a recuperação da equipe na tabela.

Enquanto a negociação com Quintero ainda não foi oficializada, o debate sobre sua possível chegada evidencia a pressão sobre a diretoria para acertar nas contratações. O desafio será equilibrar talento e condição física, evitando repetir erros recentes e reconquistar a confiança da fiel torcida.

Neste domingo (29), o Inter Miami enfrenta o Paris Saint-Germain em busca de uma vaga nas quartas de final da Copa do Mundo de Clubes. Na véspera do duelo entre as equipes, o ex-Corinthians e técnico do time norte-americano, Javier Mascherano, falou sobre o duelo e foi sincero ao analisar o confronto.

Ex-Corinthians é sincero ao falar da disparidade financeira entre clubes americanos e europeus

Disparidade financeira entre europeus e americanos: "Na realidade, creio que nós temos demonstrado a nós mesmos que estamos à altura de qualquer competição. Há momentos que jogamos em um alto nível. Temos que ter regularidade. Por isso digo que é mais importante ganhar, mas também é importante como vamos enfrentar a partida. Nesta competição não podemos competir de igual para igual pela questão de hierarquia."

Duelo entre Inter Miami e PSG na visão de Mascherano, ex-Corinthians: "Sabemos que somos a equipe mais fraca, mas vamos lutar. Creio que esse é o desafio. Sabemos da dificuldade da partida, mas é futebol, e te dá a possibilidade de em algum momento da partida ter alguma chance de passar na eliminatória."

Dificuldade do duelo contra o atual campeão da Liga dos Campeões: "Não sei quantas vezes vamos ter a possibilidade de enfrentar o PSG. Dentro da possibilidade, temos que mostrar que com as nossas limitações e virtudes podemos competir. Estar aqui não é somente desfrutar, mas pegar uma experiência disso para o futuro, nas nossas competições. Isso vai ser muito importante."

Equipes se enfrentam às 13h, pelo horário de Brasília, em Atlanta, buscando uma vaga nas quartas de final da Copa do Mundo de Clubes. O time do ex-Corinthians, Javier Mascherano, tem Lionel Messi e Luis Suárez como trunfos para buscar a classificação do time norte-americano para a próxima fase.

Na tarde do último sábado (28), o elenco do Corinthians se reapresentou para os trabalhos no Centro de Treinamento Joaquim Grava com a ausência do meia Igor Coronado, que está negociando a sua rescisão de contrato com o clube do Parque São Jorge. O zagueiro do Timão, André Ramalho, comentou sobre a saída do atleta e revela que foi surpreendido pela notícia.

Jogador do Corinthians lamenta saída de Igor Coronado em retorno e evita falar da política do clube

André Ramalho sobre Igor Coronado: "Bom, do Coronado, estou sabendo agora. Não estava achando o caminho... não sei se saiu faz pouco tempo, não sabia. Bom, se procede, é 100%. Se procede, obviamente, é uma pena. É um grande jogador, uma pessoa espetacular, e a gente sabia da qualidade dele. Mas, como atleta, obviamente, a gente também entende o lado do jogador. Ele não vinha jogando como gostaria."

Completou ainda André Ramalho, falando a respeito de Memphis Depay: "A gente só deseja o melhor para ele, que tenha tomado a melhor decisão para a vida e a carreira dele. Desejar o melhor... é uma peça importante que a gente perde, mas temos que seguir em frente e dar o nosso melhor. E do Memphis, acho que é uma coisa entre ele e o Corinthians. Eu não quero me envolver, não sei nada do que está acontecendo. Não é algo que eu possa nem te responder."

Preparação do Corinthians para a sequência da temporada: "A gente vai se preparar. Sabemos da importância de todos os jogos, independentemente da competição. Cabe a nós fazer uma boa pré-temporada, nos preparar — temos 15 dias para isso até o primeiro jogo. E, mais uma vez, tenho certeza de que temos todas as condições de evoluir, porque sabemos que precisamos, para que possamos finalizar bem essa segunda metade da temporada."

Férias: "Sim, sim (deu para descansar). Mas acho que não só fisicamente, mas mentalmente também. A gente sabe como isso é importante. Às vezes o cansaço físico existe, mas o mental talvez seja o mais importante nessas "férias", vamos dizer assim. Como um todo, eu estou convicto de que essa pausa vai nos ajudar muito, para que a gente recarregue as energias e volte junto."

Política do Corinthians: "Bom, acho que isso é, primeiramente, bem individual, né? Eu posso falar por mim: tento, obviamente, sempre deixar um pouco de lado tudo isso, porque é algo muito complexo, que foge da nossa alçada. A gente não consegue ter controle, porque não sabe de verdade o que está acontecendo — até porque tem muitas notícias que a gente nunca sabe se procedem ou não, qual a veracidade delas. É muito difícil saber tudo isso."