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Renato Abreu, nascido em São Paulo em 9 de junho de 1978, iniciou sua trajetória no futebol em Santa Catarina. No Marcílio Dias, jogava como atacante antes de passar por clubes como Joinville, União Barbarense e Guarani. Seu destaque veio em 2001, quando marcou dois gols contra o Flamengo pela Copa do Brasil, chamando a atenção do Corinthians.

No Timão, conquistou títulos importantes como o Campeonato Paulista e a Copa do Brasil, embora sem se firmar como titular absoluto. Sua transferência para o Flamengo, em 2005, marcou o início de sua melhor fase. Conhecido pelo potente chute, Renato virou referência nas cobranças de falta e caiu nas graças da torcida rubro-negra.

Durante sua passagem pelo Flamengo, o meia atuou em 271 partidas e marcou 73 gols, sendo uma das principais figuras do elenco. Além da Copa do Brasil de 2006, faturou títulos estaduais como o Carioca e a Taça Guanabara, mantendo uma alta regularidade dentro de campo e alcançando até mesmo uma convocação para a Seleção Brasileira em 2011.

Após uma breve experiência nos Emirados Árabes entre 2007 e 2010, Renato voltou ao Flamengo para uma segunda passagem de liderança. Encerraria sua carreira no Santos, em 2013, após uma temporada discreta. Sua ligação com o futebol permaneceu viva através de eventos esportivos e ações sociais com jovens atletas.

Atualmente, Renato Abreu reside no Rio de Janeiro, onde continua ativo em programas esportivos e homenagens ligadas ao Flamengo. Apesar de ainda não ter assumido uma função técnica, o ex-jogador deixou seu nome eternizado entre torcedores de Flamengo e Corinthians e sonha com novos projetos fora das quatro linhas.

Após o jogo contra o Fluminense no dia 16 de abril deste ano, em que o Corinthians foi derrotado na Neo Química Arena, pelo placar de 2 a 0, a diretoria do Timão optou por demitir o técnico Ramón Díaz no dia seguinte, mesmo com o título do Campeonato Paulista conquistado semanas antes, contra o Palmeiras.

Emiliano Díaz fala sobre demissão no Corinthians e críticas de Memphis Depay: "Não fiquei chateado"

Após a demissão, o Corinthians começou a sua procura para anunciar o seu novo treinador para a temporada e ao que tudo indica, o clube do Parque São Jorge está perto do ex-técnico da Seleção Brasileira, Dorival Júnior, após a recusa de Tite, que anunciou uma pausa momentânea em sua carreira.

Convidado do programa Bola da Vez, da 'ESPN Brasil', Emiliano Díaz, comentou sobre a saída do Corinthians e revela que não ficou chateado com declarações polêmicas do atacante Memphis Depay. "Nós tínhamos um diálogo permanente com Memphis." Iniciou o auxiliar técnico de Ramón Díaz.

"Claramente não falávamos de coisas táticas, pois nós somos os treinadores e somos nós que decidimos. Nem Memphis, nem nenhum jogador no mundo decide. Nós sempre avaliamos e compartilhamos essas decisões com o plantel, mas no final, a decisão era nossa. Se você me perguntar: você faria isso? Não, existe outra forma de agir, mas eu não fiquei chateado, muito pelo contrário."

"Não, porque nós dois sabíamos internamente que o Fabinho (Soldado, diretor de futebol) falava a real, então não tem nada a ver isso. O presidente decidiu isso e acabou depois caindo a culpa no Memphis. Não pode falar que somos treinadores ruins, que mexemos mal, ou falar do elenco, da harmonia que tínhamos lá dentro, como lutamos lá dentro, todos juntos (...). Essas são as críticas que eu não gosto (...). Quando mentem dessa forma, 100%, isso é mentira e isso não gosto."

O Corinthians segue adotando um modelo de trocas constantes no comando técnico, característica que se intensificou nos últimos anos. A gestão de Augusto Melo, que já promoveu diversas alterações, espelha um padrão visto anteriormente com Duílio Monteiro Alves.

Entre 2021 e 2023, Duílio realizou uma troca de técnico a cada cinco meses, em média. Foram seis mudanças em 1093 dias de gestão, com sete treinadores efetivados ou contratados nesse período de transição e instabilidade, o que claramente afetou o desempenho da equipe.

Os nomes que passaram pelo cargo na antiga administração incluem Vagner Mancini, Sylvinho, Vítor Pereira, Fernando Lázaro, Cuca, Vanderlei Luxemburgo e Mano Menezes. Destes, Cuca foi o que permaneceu por menos tempo, comandando o Timão por apenas dois jogos.

Já Vítor Pereira foi o técnico com maior longevidade sob a presidência de Duílio, ficando quase nove meses à frente do time. Sylvinho também conseguiu uma certa estabilidade, atuando por mais de oito meses no clube, mas ambos sairam pela porta dos fundos da equipe.

Assim, o histórico recente mostra que o Corinthians, mesmo com novas gestões, mantém uma alta rotatividade de treinadores, fator que pode impactar a construção de trabalhos mais sólidos e duradouros no futuro. A esperança agora é uma permanência mais consolidada de Dorival Júnior.