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A contratação de Memphis Depay pelo Corinthians gerou um impacto significativo na visibilidade do clube no cenário internacional, especialmente na Holanda. Após o anúncio oficial, as buscas pelo termo "Corinthians" no país europeu aumentaram em impressionantes 1.300%, demonstrando o interesse dos holandeses pelo novo destino do atacante. Antes da chegada de Depay, o clube brasileiro tinha pouca relevância nas pesquisas holandesas, mas agora se tornou um dos temas mais procurados entre os fãs de futebol na região.
Além da repercussão nas buscas online, a contratação do jogador também trouxe um impacto expressivo nas redes sociais do Corinthians. Em apenas um dia, o engajamento das páginas do clube cresceu 915%, e conteúdos relacionados ao anúncio da chegada de Depay ultrapassaram 73 milhões de visualizações. Essa explosão de interações reforça a importância de atletas de renome internacional para expandir a base de torcedores e fortalecer a marca do clube.
Outro ponto positivo foi a valorização da imagem do Corinthians no mercado europeu. Com Memphis Depay vestindo a camisa alvinegra, o clube passa a ser visto com mais atenção por torcedores, patrocinadores e até mesmo por outros jogadores que antes não tinham o futebol brasileiro como destino possível. Essa visibilidade pode abrir portas para futuras negociações e parcerias internacionais.
A chegada de Depay também pode ter reflexos dentro de campo, agregando qualidade técnica e experiência ao elenco. O atacante, que já passou por clubes como Manchester United, Lyon e Barcelona, tem capacidade para ser um dos protagonistas do time e contribuir diretamente para as ambições do Corinthians na temporada. Sua presença pode inspirar os jovens do elenco e elevar o nível de competitividade do time.
No geral, a contratação de Memphis Depay pelo Corinthians vai além do reforço esportivo, representando um movimento estratégico para ampliar sua projeção global. O aumento do interesse na Holanda e o impacto nas redes sociais mostram como grandes jogadores podem transformar a percepção de um clube no cenário mundial, tornando-o mais atrativo dentro e fora dos gramados.
Alvinegro paulista fazia história ao sair vitorioso de confronto que já contava com bons jogadores na equipe alemã na década de 50
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Em 24 de maio de 1959, o Corinthians protagonizou um feito memorável ao vencer o Bayern de Munique por 3 a 2 em pleno Grünwalder Stadion, na Alemanha. A partida, válida por um amistoso internacional durante a excursão europeia do clube paulista, marcou o único confronto oficial entre as duas equipes até hoje.
O jogo foi eletrizante do início ao fim. O Timão, comandado pelo técnico Sylvio Pirillo, entrou em campo com uma formação histórica, que contava com nomes lendários como Gilmar no gol, Oreco na defesa e o carismático Luizinho, conhecido como "Pequeno Polegar", no ataque. Foi justamente Luizinho quem brilhou naquela tarde, balançando as redes duas vezes e conduzindo o time à vitória. O terceiro gol corintiano foi marcado por Tite, outro atacante de destaque da época.
Apesar de o Bayern contar com jogadores talentosos, como Siedl, autor dos dois tentos alemães, o clube bávaro não conseguiu conter o ímpeto ofensivo do time brasileiro. A atuação do Corinthians foi tão marcante que, mesmo fora de casa e diante de um adversário europeu tradicional, a equipe demonstrou superioridade técnica e tática.
Alguns times brasileiros além do Corinthians, como Botafogo, Fluminense, Bahia, Flamengo, Grêmio e Santos já venceram os bávaros. Porém, na tarde do último domingo (29), a equipe alemã comandada pelo belga Vincent Kompany, venceu o Flamengo por 4 a 2. No entanto, mesmo com a eliminação no Mundial de Clubes, o Rubro-Negro carioca foi bastante elogiado pela imprensa esportiva e pelo treinador do Bayern de Munique.
Esse triunfo não apenas reforçou a reputação internacional do Corinthians, como também consolidou a imagem do clube como um dos grandes representantes do futebol brasileiro no exterior. A vitória sobre o Bayern foi parte de uma sequência de jogos na Europa, onde o Timão enfrentou adversários de peso, incluindo uma goleada sobre o Barcelona por 5 a 3 em outro amistoso da mesma excursão.
Passadas mais de seis décadas, esse embate ainda é lembrado com orgulho pela torcida alvinegra. O feito simboliza uma era de ouro, marcada por talento, ousadia e espírito competitivo. A história daquele confronto permanece viva como um dos capítulos mais gloriosos da trajetória corinthiana no cenário internacional.
Saída de jogador alivia os cofres do Timão, evitando disputas judiciais e garante economia significativa para a diretoria interina
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O Corinthians chegou a um acordo com Igor Coronado para uma rescisão amigável, encerrando seu vínculo que ia até fevereiro de 2026. O clube se comprometeu a pagar cerca de R$ 10 milhões em luvas parceladas em 18 prestações, sendo aproximadamente R$ 8 milhões ao jogador e R$ 2 milhões ao seu empresário.
Com esse acordo, o Timão elimina o compromisso de pagamento dos valores futuros — estimados em R$ 17 milhões até o término do contrato, entre salários, luvas remanescentes, encargos e eventuais comissões. A medida foi considerada um alívio financeiro pela diretoria interina, que busca equilíbrio no elenco.
A gestão atual, sob Osmar Stábile e Armando Mendonça, viabilizou o acordo para reduzir os custos fixos do clube e evitar disputas judiciais ou ações na Justiça do Trabalho e até na FIFA. Com isso, o Corinthians retira da folha de pagamento um custo mensal que girava em torno de R$ 2 milhões.
Durante sua passagem, Coronado disputou 67 jogos, com sete gols e cinco assistências, e ajudou a conquistar o Campeonato Paulista de 2025. Contudo, perdeu sequência de titularidade após a chegada de Dorival Júnior e fraturou a relação com o clube, o que facilitou a saída.
A rescisão pacífica retira um jogador fora dos planos da comissão técnica e representa uma economia relevante, livre de custos trabalhistas e possíveis contestações jurídicas — uma medida estratégica para ajustar o orçamento em meio à necessidade de poupar e reorganizar as finanças do Corinthians.
Com muitas cobranças após queda de rendimento, o atacante enfrenta protestos da Fiel, desgaste com dirigentes e precisa reencontrar o bom futebol
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Memphis Depay chegou ao Corinthians em setembro do ano passado como grande esperança e foi peça fundamental para salvar o time do rebaixamento, conquistando a camisa 10 e ajudando a garantir vaga na Libertadores e o título do Paulistão — encerrando jejum de seis anos.
No entanto, o atacante inicia o segundo semestre em situação instável. O jejum de gols no Brasileirão, somado à irregularidade da equipe (atualmente em décimo lugar), gerou críticas intensas da torcida. O ápice aconteceu ao perder um pênalti com cavadinha na derrota por 2 a 1 para o Mirassol.
Além das cobranças em campo, Memphis se envolveu em atrito público com o apresentador Neto. Ele foi citado na música “São Paulo Freestyle”, apontado como suposto alvo de críticas do atacante. Em resposta, Neto retribuiu com xingamentos em programas e redes sociais, dividindo ainda mais a torcida.
Outro ponto de tensão foi a cobrança extrajudicial de R$ 6,1 milhões ao clube — referente a direitos de imagem e bonificação por títulos. Memphis chegou a ameaçar não se reapresentar, mas parte da dívida foi quitada pelo Corinthians, evitando paralisações.
Apesar das polêmicas, Memphis afirma manter vínculo com o clube — com contrato até metade de 2026 e multa rescisória de €10 milhões (cerca de R$ 64 milhões). Com torneios como Brasileirão e Copa do Brasil por vir, ele tentará provar seu valor dentro de campo e virar o jogo diante da pressão.