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Na noite desta quarta-feira (29), o Corinthians foi até Campinas enfrentar a Ponte Preta, no Estádio Moisés Lucarelli, em partida válida pela sexta rodada do Campeonato Paulista. Mesmo em baixo de muita chuva e com um atleta a menos, o Timão derrotou o time alvinegro pelo placar de 1 a 0, com gol marcado pelo atacante Talles Magno, que marcou o seu terceiro gol nesta temporada.
Resumo da partida entre Ponte Preta e Corinthians pelo Campeonato Paulista
O Corinthians entrou em campo com uma escalação completamente diferente da que iniciou o clássico diante do São Paulo. Ao todo foram sete mudanças feitas pelo técnico Ramón Díaz, que escalou Léo Mana, Félix Torres, João Pedro Tchoca, Hugo, José Martínez, Ángel Romero e Talles Magno como titulares no confronto desta noite.
No jogo, as equipes demoraram para entender as condições do gramado, tendo em vista a chuva que caiu no Estádio Moisés Lucarelli. Porém, as melhores chances foram criadas pelo Corinthians, que teve oportunidades com Yuri Alberto, José Martínez e também com Talles Magno. Hugo Souza pouco trabalhou, mas quando precisou ser acionado, fez boas defesas na partida.
No segundo tempo, Charles acertou o travessão, mas quem decidiu o duelo desta noite, foi mais uma vez o atacante Talles Magno, que recebeu bola do capitão Ángel Romero, cortou os zagueiros da Ponte Preta e finalizou muito bem, para abrir o placar. Após o gol, 11 minutos depois, o Timão viu o volante José Martínez ser expulso.
Apesar da pressão final do time da casa, o Corinthians soube suportar a pressão e sair com os três pontos, que foram importantes para a equipe na cola do Mirassol, líder do grupo A do Campeonato Paulista e que também ganhou na rodada, só que atuando dentro de casa, contra o Guarani.
Próximo jogo do Corinthians pelo Campeonato Paulista
Após vencer o duelo de hoje contra a Ponte Preta, o Corinthians volta a campo no próximo sábado (01), pela sétima rodada do Campeonato Paulista. A equipe do técnico Ramón Díaz encara o Noroeste, na Neo Química Arena, às 18h30. A equipe busca abrir uma nova sequência de vitórias
Com 19 nomes internacionais ao longo de sua existência, o Alvinegro Paulista se molda também com ideias vindas de fora do Brasil
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Ao longo de seus mais de 110 anos de história, o Corinthians contou com 19 treinadores estrangeiros, cada um deixando sua marca no clube. Desde os primeiros anos, com nomes como o italiano Rafael Perrone, que atuou como jogador e técnico entre 1910 e 1911, até o atual comandante, o argentino Ramón Díaz, a presença de técnicos de fora do Brasil tem sido uma constante na trajetória alvinegra.
Entre os estrangeiros que passaram pelo Timão, destacam-se o espanhol Casemiro González, que liderou o time na conquista do Campeonato Paulista de 1914, e o italiano Virgílio Montarini, bicampeão paulista em 1929 e 1930. Mais recentemente, o português Vítor Pereira assumiu o comando em 2022, sendo o 15º técnico estrangeiro do clube, e agora, em 2024, Ramón Díaz tornou-se o 19º, marcando o retorno de um argentino ao cargo após quase duas décadas.
A influência desses treinadores vai além dos títulos conquistados. Eles trouxeram novas filosofias de jogo, métodos de treinamento e contribuíram para a evolução tática da equipe. A diversidade de estilos e experiências enriqueceu o futebol praticado pelo Corinthians, refletindo-se em diferentes momentos de sucesso e aprendizado ao longo dos anos.
A presença de técnicos estrangeiros também reflete a abertura do clube para novas ideias e a busca por inovação. Essa postura tem sido fundamental para manter o Corinthians competitivo em um cenário futebolístico cada vez mais globalizado.
Em suma, os treinadores estrangeiros desempenharam um papel significativo na construção da identidade e da história do Corinthians. Seja pelos títulos conquistados, pelas inovações táticas ou pela contribuição ao desenvolvimento do clube, sua influência é inegável e continua a moldar o futuro do Timão.
Lesões sucessivas no elenco do Timão forçam reflexão sobre a política de contratações do clube e a necessidade de reforços no mercado
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O Corinthians enfrenta um início de Campeonato Brasileiro marcado por uma série de lesões que têm comprometido o desempenho da equipe. Na recente derrota por 2 a 0 para o Palmeiras, o técnico Ramón Díaz não pôde contar com cinco jogadores titulares, evidenciando a limitação do elenco diante de desfalques importantes.
Durante a primeira janela de transferências de 2025, encerrada em 11 de abril, a diretoria do Corinthians optou por manter a base do elenco campeão paulista, renovando contratos de oito jogadores e contratando apenas o lateral-esquerdo Fabrizio Angileri. Essa estratégia visava a contenção de gastos, considerando a dívida do clube, estimada em R$ 2,4 bilhões.
No entanto, a sequência de lesões tem colocado em xeque essa abordagem conservadora. Desde o início do Brasileirão, seis jogadores já desfalcaram a equipe por problemas físicos, incluindo Hugo Souza, Gustavo Henrique, Fabrizio Angileri, Rodrigo Garro, Igor Coronado e Ryan.
A ausência desses atletas tem impactado a consistência do time, que, apesar de conquistar o título paulista, enfrenta dificuldades para manter o ritmo nas competições nacionais e continentais. A eliminação na fase preliminar da Libertadores e a oscilação no Brasileirão refletem os desafios enfrentados pelo elenco reduzido.
Com a próxima janela de transferências prevista para o meio do ano, a diretoria do Corinthians será pressionada a revisar sua postura no mercado. A necessidade de reforçar o elenco para lidar com o calendário intenso e as lesões recorrentes torna-se evidente, exigindo um equilíbrio entre responsabilidade financeira e competitividade esportiva.
O jovem meio-campista voltou a despertar o interesse de clubes europeus após o Timão recusar uma proposta milionária da Inglaterra; diretoria ainda avalia venda
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O jovem meio-campista Breno Bidon, de 20 anos, voltou a ser alvo de sondagens de clubes europeus. Recentemente, o Corinthians recusou uma proposta de 15 milhões de euros (aproximadamente R$ 89,4 milhões) de um dos clubes do “Big Six” da Premier League, grupo que inclui Arsenal, Chelsea, Liverpool, Manchester City, Manchester United e Tottenham. Apesar da recusa, o interesse internacional no jogador permanece elevado.
O Corinthians detém 90% dos direitos econômicos de Bidon e, embora tenha rejeitado a oferta inicial, admite a possibilidade de negociá-lo ainda nesta temporada. O clube tem como meta arrecadar R$ 181 milhões em vendas de atletas em 2025, e a venda de Bidon poderia contribuir significativamente para atingir esse objetivo.
Em fevereiro de 2025, Bidon renovou seu contrato com o Corinthians até o final de 2029. O novo acordo estipula uma multa rescisória de R$ 370 milhões para transferências nacionais e 100 milhões de euros (cerca de R$ 635 milhões) para negociações internacionais. Esses valores refletem a importância do jogador para o clube e sua valorização no mercado.
Apesar das propostas e do interesse europeu, Bidon tem demonstrado comprometimento com o Corinthians. Em declarações recentes, afirmou: “Só quero ser campeão pelo Corinthians”, indicando seu foco em conquistar títulos pelo clube antes de considerar uma transferência para o exterior.
Com a abertura da janela de transferências do meio do ano se aproximando, é provável que novas propostas surjam. O Corinthians, por sua vez, terá que equilibrar a necessidade financeira com a manutenção de um de seus principais talentos, enquanto Bidon continua a desempenhar um papel crucial na equipe.