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Corinthians vai enviar ofício para a CBF sobre arbitragem no Brasileirão
02 Out 2025 | 14:20
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06 Out 2025 | 17:32 |
O Corinthians enfrenta dificuldades para avançar em negociações de patrocínio com a empresa Betano. Segundo informações divulgadas em 6 de outubro de 2025, o clube paulista, sob a presidência de Osmar Stabile, abriu concorrência para o espaço de patrocínio máster e busca arrecadar R$ 200 milhões, além de R$ 70 milhões com naming rights do estádio. No entanto, as tratativas com a casa de apostas esfriaram, e a empresa optou por fechar contrato com o Flamengo.
O atual patrocinador máster do Corinthians é a Esportes da Sorte, cujo vínculo vai até meados de 2027. Apesar disso, o clube não descarta encerrar o contrato antecipadamente, caso surjam propostas mais vantajosas. A marca Betano chegou a negociar um pacote que incluiria o espaço na camisa e os direitos de nome do estádio, mas não houve avanço significativo nas conversas.
O jornalista Jorge Nicola afirmou: “Consegui na manhã desta segunda-feira a notícia que as tratativas entre Betano e Corinthians esfriaram. Diante desse cenário, dá para assegurar que não será a Betano a responsável pelos naming rights alvinegros e também pelo patrocínio”.
O Corinthians vive um momento financeiro delicado, agravado por um transfer ban imposto pela FIFA, que impede novas contratações. Na última janela, o clube conseguiu apenas a chegada do atacante Vitinho, antes da confirmação da punição.
Para contornar a crise, Stabile busca alternativas de receita e adota postura de austeridade, descartando nomes de peso para reforçar o elenco em 2026. Além disso, a diretoria não descarta a possibilidade de vender nomes como Yuri Alberto e Gui Negão.
O nome atual do estádio foi vendido à Hypera Pharma por 20 anos, com pagamento anual de R$ 15 milhões. O clube deseja um novo parceiro que aceite investir R$ 70 milhões em um contrato de 10 anos.
Investigação policial descobriu que estabelecimentos da facção criminosa levam o nome do clube do Parque São Jorge; clube se pronunciou sobre o ocorrido
06 Out 2025 | 16:45 |
Três postos de combustíveis que utilizam a marca licenciada do Corinthians estão vinculados a empresários investigados pela Operação Carbono Oculto, considerada a maior já realizada contra o Primeiro Comando da Capital (PCC). A ação foi deflagrada em agosto de 2025 e apura um esquema bilionário de lavagem de dinheiro, fraudes fiscais e estelionato, com movimentações superiores a R$ 8,4 bilhões.
Os estabelecimentos funcionam na Zona Leste de São Paulo e constam na base da Agência Nacional do Petróleo (ANP) como pertencentes a empresas ligadas a alvos da operação. Os nomes envolvidos aparecem também em registros da Receita Federal, indicando vínculos com mais de 250 postos em quatro estados brasileiros.
Os três locais operam sob a bandeira branca (sem vínculo com grande distribuidora de combustíveis) e foram divulgados oficialmente pelo clube em anos anteriores como parte de seu projeto de licenciamento no setor de combustíveis.
O Corinthians declarou que não administra diretamente os postos e que a marca foi cedida por meio de contrato com uma empresa intermediária, responsável por negociar com os proprietários. O clube acompanha o andamento das investigações e afirmou que poderá tomar medidas jurídicas caso sejam identificadas irregularidades nos contratos vigentes, que têm validade até novembro de 2025.
A operação identificou que os empresários envolvidos utilizavam transações imobiliárias e estruturas empresariais para ocultar patrimônio e movimentar recursos ilícitos. Um dos investigados é apontado como primo do líder do esquema, enquanto outro representa uma empresa de serviços administrativos que integra a rede criminosa.
A investigação conduzida pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) revelou que a facção expandiu sua atuação por meio de negócios de fachada, incluindo postos de combustíveis, para lavar capitais e fraudar tributos.
Danilo que jogou pelo Corinthians e também treinou a categoria sub-20 dos Filhos do Terrão teve seu nome relacionado recentemente como uma espécie de consultor técnico. O ex-jogador seria a pessoa que indicaria qual atleta da base poderia ser agenciada pela empresa que tem ligação do PCC.
Orçamento anterior havia sido preparado na gestão de Augusto Melo no fim de 2024 e precisou ser revisado o que apontou prejuízo
03 Out 2025 | 14:26 |
O Corinthians revisou suas projeções financeiras para o exercício de 2025 e estima um déficit de R$ 83,3 milhões ao final do ano. A previsão anterior, divulgada em abril, indicava um superávit de R$ 2,6 milhões. A mudança foi apresentada em reunião do Conselho Deliberativo, realizada em setembro, e reflete ajustes nas receitas e despesas operacionais do clube.
A nova estimativa considera uma receita total de R$ 757,4 milhões, enquanto os custos e gastos devem alcançar R$ 840,7 milhões. Entre os principais fatores que influenciaram a revisão estão a redução na expectativa de arrecadação com bilheteria, direitos de transmissão e patrocínios, além do aumento de despesas administrativas e operacionais.
O orçamento atualizado do Corinthians também inclui projeções para o pagamento de dívidas, investimentos em infraestrutura e manutenção do elenco profissional. A diretoria alvinegra, liderada por Osmar Stabile, busca alternativas para equilibrar as contas, como renegociação de contratos, ampliação de receitas comerciais e controle de gastos.
A Neo Química Arena, continua sendo um dos principais ativos do clube, mas também representa um desafio financeiro. O clube ainda possui compromissos relacionados ao financiamento da construção do estádio, o que impacta diretamente no fluxo de caixa anual.
O Conselho Fiscal acompanha de perto os números e recomenda medidas para mitigar o impacto do déficit. A transparência na divulgação dos dados e o envolvimento dos conselheiros são considerados fundamentais para a tomada de decisões estratégicas.
O aumento das dívidas do alvinegro paulista gerou sanções da FIFA e do CAS. Por conta disso, o clube paulista está sofrendo um transfer ban pelo não pagamento ao Santos Laguna pela contratação de Félix Torres. Além disso existem outras pendências como as de Matías Rojas, José Martínez, Rodrigo Garro, Maycon e Charles que somam mais de R$ 100 milhões.
Clube do Parque São Jorge deverá pagar parcela que está em aberto relacionada a uma transferência de jogador do meio de campo
02 Out 2025 | 16:58 |
A Federação Internacional de Futebol (FIFA) determinou que o Corinthians efetue o pagamento de aproximadamente R$ 6,25 milhões ao clube dinamarquês Midtjylland, referente à terceira parcela da transferência do volante Charles. O valor corresponde a 800 mil euros, acrescidos de multa contratual de 200 mil euros e juros anuais de 16%, calculados desde março de 2025.
A negociação entre as partes ocorreu em julho de 2024. O acordo previa três pagamentos: dois de 400 mil euros, quitados em julho e agosto, e um último, de 800 mil euros, com vencimento em março do ano seguinte. A inadimplência levou o Midtjylland a acionar a FIFA em maio, resultando na decisão publicada em outubro.
O Corinthians recorreu à Corte Arbitral do Esporte (CAS), buscando reverter a condenação. O processo está em andamento, sem previsão de desfecho. Caso o recurso seja negado, o clube poderá sofrer sanções adicionais, como bloqueio de registro de atletas, conhecido como transfer ban.
Atualmente, o Corinthians já enfrenta restrições semelhantes por pendências com o Santos Laguna, do México, relacionadas à contratação do zagueiro Félix Torres. Além disso, há outros processos em curso envolvendo os jogadores Rodrigo Garro (Talleres), Maycon (Shakhtar Donetsk), José Martínez (Philadelphia Union) e Matías Rojas, cujas dívidas também estão sendo analisadas por instâncias internacionais.
Caso a situação tome proporções maiores, o Corinthians poderá perder pontos no Campeonato Brasileiro ou até mesmo ser rebaixado para a Série B devido à falta desses pagamentos que estão se acumulando.
Essa é a sexta condenação conhecida do clube paulista na FIFA, evidenciando dificuldades financeiras e administrativas. A diretoria tenta renegociar compromissos e evitar novas punições, enquanto busca soluções jurídicas para os casos pendentes.
A situação atual exige atenção às obrigações contratuais e aos prazos estabelecidos, visando preservar a integridade institucional e evitar prejuízos esportivos decorrentes de sanções impostas por órgãos reguladores do futebol mundial.