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O Corinthians receberá, na noite desta quarta-feira, 16, às 19h30 (horário de Brasília), o Fluminense na Neo Química Arena, pela quarta rodada do Campeonato Brasileiro 2025. Neste momento, o Alvinegro ocupa a nona colocação do torneio nacional com quatro pontos em três jogos (uma vitória, um empate e uma derrota) e vem de uma derrota no Derby por 2 x 0 no último fim de semana, na Arena Barueri.
Desde 2014, Corinthians e Fluminense já se enfrentaram em 15 oportunidades na Neo Química Arena e o clube do Parque São Jorge possui ampla vantagem. Ao todo, são nove triunfos corinthianos, dois empates e três derrotas, além de 24 gols marcados e apenas oito sofridos. Os jogos foram válidos por Brasileirão, Copa do Brasil e Conmebol Sul-Americana.
O último confronto entre as equipes em Itaquera aconteceu no dia 28 de abril de 2024, em duelo válido pela quarta rodada do Brasileirão de 2024. Naquela ocasião, o Corinthians, que na época era comandado por Antônio Oliveira, venceu por 3 x 0. O atacante Wesley, revelado no Terrão e hoje no futebol saudita, e o zagueiro Cacá marcaram os gols corinthianos.
Naquele dia, o Corinthians iniciou a partida com Carlos Miguel; Fagner (Matheuzinho), Félix Torres, Cacá e Hugo Farias (Matheus Bidu), Raniele (Paulinho), Breno Bidon (Guilherme Biro) e Rodrigo Garro; Romero, Pedro Henrique (Gustavo Silva) e Wesley.
Em relação ao retrospecto histórico, os números são equilibrados. A primeira partida entre Corinthians e Fluminense aconteceu no dia 16 de abril de 1933 no Estádio das Laranjeiras, Rio de Janeiro, e terminou empatada em 4 x 4. Desde então, foram 123 partidas disputadas, sendo 44 vitórias do Alvinegro, 36 empates e 43 triunfos do time carioca. Além disso, 164 gols foram marcados pelo clube do Parque São Jorge e 156 pelos adversários.
Atacante paraguaio vive seu segundo maior jejum de gols no clube e tenta reencontrar o bom momento em meio à pressão da torcida.
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O atacante Ángel Romero, em sua segunda passagem pelo Corinthians, atravessa um momento desafiador. Após retornar ao clube em 2023, o paraguaio completou recentemente uma sequência de 11 jogos consecutivos sem marcar gols, aumentando a pressão sobre seu desempenho. Sua última vez balançando as redes foi em 9 de abril, na vitória por 4 a 0 sobre o Nacional-PAR pela Copa Sul-Americana.
Desde então, Romero participou de 11 partidas, sendo titular em dez delas, mas não conseguiu contribuir com gols. Essa seca contrasta com momentos anteriores de destaque, como em 2016, quando foi o artilheiro do time com 15 gols em 56 jogos.
O jejum atual é o segundo maior da carreira de Romero no Corinthians, ficando atrás apenas da sequência de 24 jogos sem marcar entre 2018 e 2019. Apesar disso, ele continua sendo o maior artilheiro da Neo Química Arena, com 27 gols marcados no estádio.
A fase sem gols coincide com um período de instabilidade do Corinthians na temporada, com eliminações em competições importantes e desempenho irregular no Campeonato Brasileiro. A torcida, conhecida por sua exigência, tem demonstrado impaciência com a falta de efetividade ofensiva da equipe.
Com contrato vigente até o final da temporada, Romero busca reencontrar seu melhor futebol para ajudar o Corinthians a superar os desafios atuais e retomar o caminho das vitórias. A próxima oportunidade para encerrar o jejum será no clássico contra o Palmeiras, um dos jogos mais aguardados do calendário alvinegro.
Além do Timão, Róger também vestiu a camisa do Palmeiras, Fluminense, Botafogo e Internacional, além de ter sido campeão japonês com o Kashiwa Reysol
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O técnico Roger Silva viu o filho Nicolas repetir seus passos nos campos de várzea de Campinas ao estrear na Taça das Favelas, o maior torneio entre favelas do mundo. A presença do ex-atacante de Corinthians e São Paulo trouxe sorte para comunidade do Vila Rica.
Rodeado de torcedores, fãs e amigos, o treinador, agora sem clube, falou sobre o retorno à casa que abriu as portas ao futebol até chegar na conquista títulos como Libertadores e Copa do Brasil. Durante a carreira, Róger também vestiu a camisa de clubes como Palmeiras, Fluminense, Botafogo e Internacional, além de ter sido campeão japonês com o Kashiwa Reysol.
"É onde eu cresci, o campo do São Bernardo é nossa casa. Há muito tempo não vinha aqui, agora mais uma vez venho acompanhar o Vila Rica e acompanhar o Nicolas. Ele também tentou (a vida como jogador de futebol), hoje optou por estudar um pouco mais, mas gosta de jogar bola. A pressão é maior por ser meu filho, mas espero que se divirta e ajude na vitória”, diz Roger.
Assim como o pai, Nicolas vestiu a camisa nove e foi a atração da partida. O Vila Rica venceu a favela Vila Boa Vista por 3 a 0, mas o gol do garoto não saiu. Apesar disso, o atacante mostrou técnica, versatilidade e criou chances de gols. Inclusive, o dele poderia ter saído no final do segundo tempo, se não fosse a bela defesa do goleiro adversário.
"Uma experiência maravilhosa. A gente faz o que gosta, jogar futebol, então ter um cara como referência em casa é muito bom. No meio do jogo ali, ele falando comigo e me dando ideias de como fazer o gol", brincou o atacante de 17 anos do Vila Rica, que chegou a atuar na base do Athletic, time onde Roger trabalha atualmente na Série B do Campeonato Brasileiro. A escolha de deixar o time mineiro e ir para a várzea partiu do próprio Nicolas.
Apesar da semelhança na altura e no porte físico, eles contam que têm características diferentes dentro de campo. "Ele é mais leve e joga mais pro lado, eu jogava mais central. Ele tem mais mobilidade e é mais rápido", explica Roger.
"Ele era um cara mais de referência, jogava por uma bola, eu tento mais a velocidade, mas sem dúvida, se eu conseguir fazer o tanto de gol que ele fez, tá maravilhoso - finalizou Nicolas.
Lateral-direito do alvinegro paulista foi titular da equipe no duelo diante do time baiano e foi reclamar com torcedor que o estava xingando
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Na noite do último domingo (01), o Corinthians empatou o seu duelo contra o Vitória, pelo placar de 0 a 0, na Neo Química Arena, em partida válida pela 11ª rodada do Campeonato Brasileiro. Na zona mista do estádio corintiano, o lateral-direito Matheuzinho, falou do resultado ruim na competição e explicou a confusão com um torcedor, que foi flagrado pela transmissão do jogo.
Matheuzinho comenta confusão com torcedor do Corinthians no jogo contra o Vitória pelo Brasileirão
"Desde o primeiro minuto ele estava me xingando, ali do meu lado, com palavras fortes. A gente viu o estádio inteiro vaiando e reclamando, é o direito da torcida. Não vou ser hipócrita e falar que eles estão errados, só que a partir do momento que o cara me xinga desde o primeiro minuto, é algo pessoal. Fui perguntar para ele se tinha algo contra a minha pessoa, ele continuou me xingando, eu virei as costas e fui embora. Não sei se é torcedor de verdade, mas enfim, faz parte."
"A gente se incomoda muito quando não ganha. porque sabemos do nosso futebol, o que podemos entregar. E quando a gente domina a partida inteira, tendo o adversário que vem para se defender, e não consegue ganhar, a gente fica triste, porque sabemos que faltou só um pequeno detalhe, que era o gol."
"É difícil. Parece que é uma derrota para nós, mas não tem jeito, é seguir trabalhando. Seguir focando nos detalhes que faltam, que é esse último terço, que às vezes a gente acaba pecando um pouquinho. Mas eu creio que o trabalho que a gente está desenvolvendo com o Dorival está com um bom caminho."
Próximo jogo do Corinthians
Após o tropeço dentro de casa contra o Vitória, o elenco do Corinthians ganhou folga nesta segunda e na terça-feira, e na próxima quarta-feira, a equipe retoma os treinamentos, visando o duelo do dia 12 de junho (quinta-feira), contra o Grêmio, na Arena do time gaúcho, às 20h, em partida válida pela 12ª rodada do Brasileirão.