
Clube
|
O Dia do Trabalho, celebrado em 1º de maio, tem um significado especial para o Corinthians, pois o clube foi fundado por operários e sempre esteve intimamente ligado às causas trabalhistas. A conexão entre o Corinthians e os trabalhadores é uma marca histórica que se perpetua até hoje, refletindo os valores de luta, solidariedade e resistência. O Timão é muito mais do que um clube de futebol, é um símbolo de união e força popular, uma verdadeira expressão da classe trabalhadora brasileira.
O nascimento do Corinthians, em 1910, já foi um marco de resistência e mobilização operária. A fundação do clube foi uma reação dos trabalhadores contra a exclusão social no esporte, que até então era restrito a elites. Criado por um grupo de operários, o Corinthians simboliza o espírito de luta e inclusão, representando aqueles que, por meio do esporte, encontraram uma maneira de se afirmar e de lutar por seus direitos. Desde seu nascimento, o clube esteve alinhado com o povo e com as causas sociais, sendo reconhecido como o "Clube do Povo."
Ao longo dos anos, o Corinthians colecionou momentos que marcaram tanto a história do futebol quanto o cenário social. Em 1929, o Timão conquistou sua primeira vitória internacional ao derrotar o San Isidro, da Argentina, em Buenos Aires. Esse feito foi um símbolo do esforço e da dedicação dos operários corinthianos, que, através do futebol, mostravam ao mundo a força do povo brasileiro. Além disso, o clube sempre foi uma referência de resistência e luta contra as adversidades, o que reforça sua ligação com a classe trabalhadora.
Nos anos 90, o clube viveu momentos emocionantes que também simbolizam sua relação com o povo. Em 1994, o Corinthians entrou em luto após o falecimento do presidente do clube, sendo esse momento de grande tristeza para os torcedores e para o Brasil, dado que o Corinthians era mais do que um time de futebol, mas uma parte essencial da identidade e da cultura do povo. A comoção demonstrada na época refletia a importância do clube na vida cotidiana dos brasileiros e sua conexão com as lutas sociais.
Além das conquistas no campo, o Corinthians sempre teve uma presença ativa nas questões sociais. O clube promoveu diversas campanhas contra a exploração do trabalho infantil e a favor dos direitos dos trabalhadores, sendo uma instituição de grande relevância no cenário social brasileiro. Em diversas oportunidades, o Corinthians se posicionou publicamente em defesa dos direitos dos operários e em solidariedade às lutas sociais, mantendo viva sua essência popular e de inclusão.
No campo esportivo, o Corinthians também celebrou o Dia do Trabalho com homenagens aos trabalhadores. Um exemplo disso foi em 2014, quando operários que ajudaram na construção da Arena Corinthians foram convidados a participar de uma partida comemorativa, um jogo simbólico para reconhecer o esforço daqueles que contribuíram para a realização do sonho do novo estádio. Esse gesto reforçou o compromisso do clube com seus torcedores e com aqueles que, com seu trabalho árduo, possibilitaram a construção de um novo lar para o Timão.
O Corinthians, portanto, é um reflexo da história e das lutas dos trabalhadores. Sua fundação e sua trajetória são indissociáveis das conquistas sociais e das vitórias do povo. No Dia do Trabalho, o clube não só celebra suas conquistas esportivas, mas também sua trajetória de solidariedade, resistência e apoio às causas populares. O Timão é, e sempre será, o clube do povo, e sua história continuará a ser uma inspiração para as futuras gerações de trabalhadores e torcedores. No Dia do Trabalho, o Corinthians reafirma seu compromisso com o povo brasileiro e com os valores que sempre o tornaram um símbolo de força e união.
Com desempenho ruim dentro de campo, polêmicas envolvendo jogadores e crise política, líder de torcida do Timão cobra mudanças e diz que equipe está de férias
|
Após mais uma derrota em casa, o clima nos bastidores do Corinthians se agravou com uma forte manifestação da principal torcida organizada. Em publicação nas redes sociais, o presidente da Gaviões da Fiel Alexandre Domênico, expressou profunda insatisfação com o desempenho da equipe e, principalmente, com a condução política e administrativa da instituição.
O dirigente classificou o momento como um “poço de amadorismo”, criticando a lentidão do Conselho Deliberativo e a falta de transparência nas decisões internas. Segundo ele, a ausência de padrão tático, mesmo após semanas de preparação durante o Mundial de Clubes, evidencia falhas na comissão técnica. A demora para realizar substituições durante a partida foi apontada como exemplo da falta de estratégia.
Além das críticas ao comando técnico, o elenco foi chamado de “covarde”, com o alerta de que, se nada mudar, o clube corre risco de lutar novamente contra o rebaixamento. Ale ainda afirma que o futebol do Corinthians está de férias. A declaração do líder da Gaviões da Fiel também lamenta a divisão entre torcedores, que estariam mais preocupados com disputas políticas do que com o futuro da equipe.
O presidente da organizada convocou a torcida a abandonar os protestos virtuais e ocupar arquibancadas e ruas, exigindo mudanças concretas. “Chega de rede social, é hora de sair e protestar contra quem faz mal ao clube”, afirmou, reforçando que a paciência da Fiel chegou ao limite.
A publicação repercutiu amplamente entre os torcedores, que também demonstraram indignação com os resultados recentes e a falta de respostas da diretoria. O ambiente político segue conturbado, e a pressão por reformulações cresce a cada rodada. Com o clube em má fase no Campeonato Brasileiro e prestes a enfrentar o Palmeiras pela Copa do Brasil, a cobrança por profissionalismo e comprometimento se intensifica. A torcida organizada promete manter a mobilização, exigindo que o clube volte a honrar sua história e reconquiste o respeito dentro e fora de campo.
Após a revelação de gastos indevidos com cartão corporativo, Andrés Sanchez voltou a comentar o episódio e prometeu ressarcir o clube; Dinei reagiu com revolta
|
Em entrevista recente, o ex-presidente do Corinthians, Andrés Sanchez, reconheceu ter utilizado o cartão corporativo do clube para cobrir gastos pessoais que somaram cerca de R$ 9.416. Segundo ele, os valores foram destinados a despesas como hospedagem, passeios turísticos e restaurantes, e o uso ocorreu por engano, já que seu cartão pessoal era do mesmo banco. O ex-mandatário, que presidiu o Timão em dois mandatos, entre 2007 e 2011 e depois de 2018 a 2020, assegurou que fará o reembolso com correção monetária.
A justificativa, porém, causou indignação em setores do clube. O ex-atacante Dinei, revelado na base corintiana e tricampeão brasileiro pelo clube, usou as redes sociais para se manifestar contra Andrés. “Tem que ser expulso do Corinthians”, escreveu, referindo-se ao conselheiro vitalício e membro atual do CORI. Dinei é aliado da atual gestão de Augusto Melo, presidente afastado recentemente.
Andrés afirmou que a polêmica está sendo usada como arma política diante da turbulência que cerca o Corinthians. “Vasculharam todas as minhas administrações, até fatura de cartão de crédito. Eu usei R$ 9 mil”, disse ele ao portal LeoDias. Em nota anterior, o ex-presidente afirmou ter solicitado os cálculos com juros e correção para quitar a dívida de imediato.
A repercussão do caso ocorre justamente às vésperas da Assembleia Geral marcada para 9 de agosto, quando será definido o destino de Augusto Melo, que enfrenta processo de impeachment. O clima nos bastidores se acirra, e episódios como o de Andrés reforçam os embates entre diferentes alas do clube.
O episódio também reaviva a discussão sobre a necessidade de maior controle financeiro nas administrações esportivas. Em tempos de crise política e questionamentos sobre governança, casos de uso indevido de recursos públicos ou institucionais provocam desgaste e exigem maior fiscalização interna.
A diretoria corintiana já avalia novas contratações para repor o meio-campista Igor Coronado, que saiu recentemente do Timão para jogar no exterior
|
O Corinthians iniciou o planejamento para encontrar um substituto ao meio-campista Igor Coronado, anunciado recentemente no Sharjah FC, clube dos Emirados Árabes Unidos. O jogador saiu do clube após um desempenho muito abaixo do que se esperava, e sua saída deixou uma lacuna no meio de campo
Agora, a diretoria do clube Alvinegro analisa nomes de reposição para a vaga deixada pelo meia ex-Corinthians. Nesse cenário, a busca foca em reforçar o setor com a estratégia que o clube tem adotado, um jogador bom, jovem e acessível financeiramente.
Apesar da urgência para repor o camisa 77, o Corinthians mantém uma postura cautelosa. A prioridade é garantir equilíbrio no meio-campo sem comprometer a folha salarial, buscando opções viáveis financeira e esportivamente.
A perda de Igor também reflete na abordagem da janela: o clube pretende agir apenas quando surgirem oportunidades reais, investindo com responsabilidade e dentro de sua análise técnica atual. A ida do jogador deu uma grande folga aos cofres do Timão.
Apesar de nomes ainda não terem sido muito ventilados, o Corinthians tem vários interesses para contratar. As dificuldades são uma grande barreira enfrentada, mas isto não desanima a administração, que mantém a esperança na contratação de bons jogadores.