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Fabinho Soldado, executivo de futebol do Corinthians, afirmou recentemente que o clube precisa gerar receitas com vendas de atletas, mas ressaltou que isso deve ser feito com equilíbrio. O dirigente destacou que as negociações devem contemplar o fluxo financeiro sem enfraquecer a equipe principal.
Entre os jogadores cotados para saída, estão Carlos Vinícius e Biel, como ações potenciais na janela atual. Soldado disse que todas as opções estão sendo analisadas para garantir que a venda de jogadores fortaleça o caixa sem prejudicar a competitividade do elenco.
A postura adotada segue a linha de reconstrução financeira iniciada após contratações mais expressivas, como a de Memphis Depay. O objetivo, segundo ele, é evitar preços exagerados por atletas em fim de contrato ou em final de ciclo.
A estratégia também inclui fortalecer o departamento de scout, com reforço na equipe responsável por identificar oportunidades de mercado, daquelas que combinam potencial esportivo dos atletas e o retorno financeiro equilibrado.
Fabinho concluiu afirmando que o Corinthians pretende seguir sólido nesta janela de transferências, buscando reduzir despesas e equilibrar investimentos sem comprometer a estrutura do elenco para a temporada atual, mantendo competitividade e competência.
Torcida alvinegra não está satisfeita com as últimas notícias que saíram sobre nome fortemente ligado ao Timão e por isso pedem a sua saída
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A principal torcida organizada do Corinthians, Gaviões da Fiel, publicou nesta sexta-feira (11) uma nota oficial contundente exigindo medidas imediatas contra o ex-presidente Andrés Sanchez. O comunicado veio após Sanchez admitir o uso do cartão corporativo do clube para despesas pessoais durante seu último mandato, em 2020. Os gastos, que somam cerca de R$ 9 mil, incluem hospedagem, passeios e refeições em Tibau do Sul, no Rio Grande do Norte.
Segundo o ex-dirigente, houve uma confusão por utilizar o mesmo banco do clube, o que teria levado ao uso equivocado do cartão. Ele reembolsou o valor com juros e correção monetária que ficou no total de 15 mil reais, alegando que não foi alertado pelo setor financeiro sobre a necessidade de ressarcimento.
A Gaviões, no entanto, não aceitou a justificativa e pediu que o Conselho de Ética do Corinthians acolha as denúncias formais, investigue os fatos e, se confirmadas as irregularidades, promova a exclusão de Sanchez do quadro de associados. A torcida também solicitou que o Conselho Deliberativo abra todas as contas e movimentações financeiras dos últimos anos para análise detalhada, reforçando o compromisso com a transparência e a moralidade na gestão do clube.
O comunicado ressalta que a Fiel Torcida não compactua com corrupção, desvios de conduta ou qualquer prática que prejudique a imagem e o funcionamento do Corinthians. “Exigimos respeito! Chega de notícias negativas! O Corinthians é do povo e deve ser tratado com dignidade!”, diz trecho da nota publicada nas redes sociais da organizada.
A pressão sobre Andrés Sanchez ocorre em meio a outras turbulências políticas no clube, incluindo o processo de impeachment do presidente afastado Augusto Melo. A polarização entre os dois ex-mandatários tem influenciado os bastidores do Parque São Jorge, e o caso dos cartões corporativos pode ser decisivo para o futuro político do Timão. A Gaviões reafirma seu papel fiscalizador e promete seguir lutando por uma administração ética e honesta, à altura da história e da paixão da torcida corintiana.
Projeto envolve outros grandes clubes do futebol brasileiro e promete mudar a forma de conexão entre times e torcedores gerando equilíbrio financeiro
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Ronaldo Fenômeno, ícone do futebol mundial, acaba de assumir a presidência da Sociedade Anônima da Brahma (S.A.B), entidade que reúne grandes clubes brasileiros como Corinthians, Flamengo, Cruzeiro e Atlético-MG. A iniciativa, anunciada após a final do Mundial de Clubes, promete transformar profundamente o cenário esportivo nacional, com foco em inovação, engajamento e sustentabilidade financeira.
A S.A.B surge como uma proposta ousada de aproximar torcedores da gestão dos clubes por meio de uma parceria com a Brahma e o aplicativo Zé Delivery. A cada compra de produtos da marca, uma porcentagem é destinada diretamente ao time escolhido pelo consumidor, criando uma nova cultura de apoio contínuo e participativo. Ronaldo destacou que essa abordagem vai além do marketing tradicional, buscando fortalecer economicamente os clubes e ampliar sua competitividade internacional.
Em suas redes sociais, o ex-jogador do Corinthians expressou entusiasmo com o desafio, afirmando que pretende devolver aos clubes brasileiros a capacidade de disputar em igualdade com as maiores potências do futebol mundial. Para ele, a S.A.B representa uma oportunidade de unir paixão e estratégia, oferecendo aos torcedores um papel ativo na construção do futuro de suas equipes.
A ação será detalhada ao vivo durante o pós-jogo da final do Mundial, com a presença dos clubes envolvidos e representantes da Brahma. A expectativa é que o projeto ganhe adesão nacional, especialmente em um momento em que o modelo de Sociedade Anônima do Futebol (SAF) vem ganhando força como alternativa à gestão tradicional.
Ronaldo, que já teve sucesso como gestor no Cruzeiro e no Valladolid, acredita que a S.A.B pode ser um divisor de águas. Ele defende que o envolvimento direto dos torcedores, aliado a uma gestão profissional e transparente, é essencial para o crescimento sustentável do futebol brasileiro. Com essa nova empreitada, o Fenômeno reforça seu papel como agente de mudança, apostando em soluções criativas para os desafios históricos do esporte no país. A revolução prometida pela S.A.B pode ser o início de uma nova era para os clubes e seus milhões de apaixonados.
Opinião dele vai de encontro à falas já ditas por parte do advogado de defesa do presidente afastado do clube do Parque São Jorge
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A denúncia do Ministério Público de São Paulo contra Augusto Melo, presidente afastado do Corinthians, ganhou novos contornos após um parecer técnico elaborado pelo ex-delegado da Polícia Federal Anderson Souza Daura. O documento aponta falhas graves na condução da investigação e questiona a legalidade das provas utilizadas para fundamentar o indiciamento do dirigente no caso VaideBet.
Segundo Daura, diversos relatórios de inteligência financeira foram solicitados ao COAF sem autorização judicial, o que contraria a jurisprudência vigente e fere o direito à privacidade. Essa prática, considerada irregular, comprometeria a validade dos documentos que embasaram o relatório final da Polícia Civil. Além disso, o parecer destaca que os elementos apresentados não configuram furto qualificado, como alegado, mas poderiam, no máximo, ser enquadrados como estelionato, cuja punição depende de representação das vítimas, já fora do prazo legal.
Outro ponto levantado é a ausência de prejuízo direto aos supostos intermediários envolvidos, que declararam não ter interesse em medidas judiciais. Isso reforça a tese de que não houve dolo ou abuso de confiança por parte de Melo, como sustentado pelo MP. A defesa do presidente corintiano também critica a denúncia por falta de clareza e cronologia, dificultando o exercício pleno do contraditório.
O advogado de Augusto Melo, José Eduardo Cardozo, em entrevista já havia comentado que existia pontos dentro do inquérito dos quais em sua opinião, eram contraditórios. Além disso, o presidente afastado do alvinegro pediu a quebra de sigilo no caso por alegar não dever nada a ninguém.
A repercussão do caso tem sido intensa, especialmente entre torcedores e conselheiros do clube. Nas redes sociais, a Gaviões da Fiel e outros grupos organizados manifestaram indignação com o que consideram uma tentativa de criminalização sem provas concretas. A associação do nome de Melo ao crime organizado, por meio de supostos vínculos com o PCC, também é vista como uma manobra midiática para gerar comoção pública.
Com o parecer técnico em mãos, a defesa de Augusto Melo pretende contestar a denúncia e solicitar o arquivamento do processo. A decisão agora está nas mãos da Justiça, que deverá avaliar se os indícios apresentados são suficientes para transformar o dirigente em réu. Enquanto isso, o Corinthians segue em meio a turbulências políticas e jurídicas que colocam em xeque sua estabilidade institucional.