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Comissão de Ética do Corinthians afasta aliados de Augusto Melo

Comissão ainda intimou o presidente afastado a se manifestar sobre os atos ocorridos no dia 31 de maio, quando tentou retorna ao poder

Após o ato, Romeu Tuma Júnior, presidente do Conselho Deliberativo, afirmou que Augusto Melo tentou dar um golpe no Corinthians | Divulgação/Corinthians
Após o ato, Romeu Tuma Júnior, presidente do Conselho Deliberativo, afirmou que Augusto Melo tentou dar um golpe no Corinthians | Divulgação/Corinthians

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Nesta sexta-feira, 11, a situação política do Corinthians ganhou mais um capítulo. A Comissão de Ética e Disciplina do Conselho Deliberativo tomou uma série de decisões que afetam diretamente Augusto Melo, presidente afastado, conselheiros e associados do clube que participaram dos atos de 31 de maio.


Na ocasião, Maria Angela de Souza Ocampos se autoproclamou presidente do CD e alegou que todas as decisões do órgão deveriam ser anuladas. Depois, Augusto Melo e aliados foram até a sala de Osmar Stabile e exigiram que o presidente afastado voltasse à cadeira. Stabile, porém, não cedeu.


Após o ato, Romeu Tuma Júnior, presidente do Conselho Deliberativo, afirmou que Augusto Melo tentou dar um golpe no Corinthians. Além disso, citou os problemas judiciais do dirigente afastado.


Por conta dos atos, o órgão ratificou o afastamento liminar por 60 dias de três associados já suspensos, Claudinei Alves, Fernando Monteiro Alves e José Valmir da Costa, e determinou a ampliação da medida cautelar para outros 12 associados que serão intimados para manifestação no prazo de 15 dias úteis.

Augusto Melo também foi intimado. O presidente afastado responderá sobre o pedido de afastamento liminar em até 15 dias. Além dele, outros conselheiros passarão pelo mesmo "rito":


Carlos Eduardo Melo Silva, Laercio Ferreira Victoria, Leandro Olmedila, Marcos Coelho Abdo, Maria Angela de Souza Ocampos, Mário Mello Júnior, Paulo Juricic, Paulo Rogério Pinheiro Jr., Peterson Ruan Aiello do Couto Ramos, Rodrigo Simonnini Gonzalez e Ronaldo Fernandez Tomé.

Mário Mello Júnior, Paulo Juricic e Ronaldo Fernandez Tomé, membros da Ética, foram impedidos de participarem das deliberações da Comissão por serem representados e seus suplentes foram convocados.


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Andrés Sanchez afirma que não quer voltar à presidência do Corinthians e sugere modelo de SAF

Ex-presidente do Timão detalhou proposta de SAF inspirada no modelo do Bayern e comentou bastidores da última eleição no clube

Andrés Sanchez defende que o Corinthians mantenha maioria do controle no futebol, mesmo com eventual adoção de SAF - Foto: Reprodução
Andrés Sanchez defende que o Corinthians mantenha maioria do controle no futebol, mesmo com eventual adoção de SAF - Foto: Reprodução

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Andrés Sanchez, ex-presidente do Corinthians, afirmou em entrevista ao Portal LeoDias que não pretende disputar as próximas eleições presidenciais do clube. Segundo ele, sua candidatura em 2018 ocorreu por necessidade diante da ausência de outros nomes para finalizar acordos importantes, como o naming rights da Arena.


“Já acertei e errei muito no Corinthians, mas eu não vou mais ser candidato. Eu já não queria em 2018, mas quem a gente queria por lá não quis, então teve que ser eu para fechar o naming rights e tirar a Odebrecht do processo”, disse. Andrés também afirmou que “daqui a 10 ou 15 anos, isso é certo, não vai concorrer”.


Durante a entrevista, o ex-dirigente também falou sobre a possível adoção de uma Sociedade Anônima do Futebol (SAF) no Corinthians. Ele negou qualquer envolvimento em articulações ao lado de Ronaldo, Kia Joorabchian ou o presidente do Chelsea, mas defendeu um modelo alternativo de SAF.


Andrés propôs uma estrutura semelhante à do Bayern de Munique, com o clube sendo o dono de 50,01% das ações do futebol e os outros 49,99% colocados na bolsa de valores. Ele destacou que esse modelo manteria o controle do futebol sob o clube, ao mesmo tempo em que profissionalizaria a gestão.

Na visão do ex-presidente, o Corinthians não deve seguir o exemplo de outras agremiações brasileiras que foram vendidas integralmente a investidores privados. Para ele, a separação entre clube social e futebol é um caminho viável, mas sem abrir mão da maioria acionária. O CORI votará no próximo dia 14 uma possível expulsão de Andrés Sanchez do Corinthians.



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Gaviões da Fiel cobra punições a Andrés Sanchez, ex-presidente do Corinthians

Uniformizada pressiona os conselhos do clube por apuração das denúncias e exige abertura completa das contas da gestão passada

Fatura de dezembro de 2020 expõe gastos de Andrés Sanchez com cartão do Corinthians; valor é alvo de apuração interna - Foto: Reprodução
Fatura de dezembro de 2020 expõe gastos de Andrés Sanchez com cartão do Corinthians; valor é alvo de apuração interna - Foto: Reprodução

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A Gaviões da Fiel divulgou nota oficial cobrando providências contra o ex-presidente Andrés Sanchez, acusado de uso indevido do cartão corporativo do Corinthians. A principal torcida organizada do clube solicitou que o Conselho de Ética investigue formalmente o caso e, se necessário, recomende a exclusão de Andrés do quadro de associados.


Na nota, a Gaviões exige que o clube abra todas as movimentações financeiras dos últimos anos para análise detalhada. “Reivindicamos que o Conselho Deliberativo abra imediatamente todas as contas e movimentações financeiras dos últimos anos”, diz o texto, que também pede respeito à transparência e integridade na administração do clube.


A polêmica começou com a divulgação de uma suposta fatura de dezembro de 2020, publicada no perfil @Prmalaoficial na rede X. O documento aponta gastos de cerca de R$ 50 mil em itens pessoais, como hotel, cabeleireiro e serviços digitais. As despesas ocorreram na gestão de Andrés, que presidiu o clube entre 2007 e 2011 e, depois, entre 2018 e 2020.


Após a repercussão, Andrés Sanchez afirmou ao jornalista Marco Bello e em suas redes sociais que vai devolver os valores relacionados a uso pessoal. Segundo ele, a quantia gira em torno de R$ 10 mil. “Foi uma falha do financeiro também, que não cobrou na época”, justificou o ex-presidente, que hoje é conselheiro vitalício do Corinthians e membro nato do CORI.

A Gaviões finaliza a nota dizendo que "não compactua com corrupção, desvio de conduta ou qualquer ação que prejudique o Corinthians" e reforça o compromisso com a fiscalização da gestão alvinegra. A cobrança ocorre em meio à mobilização do CORI, que também avalia o caso em reunião marcada para os próximos dias.



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CORI marca reunião e Andrés Sanchez pode ser expulso do Corinthians

Movimentações internas no Parque São Jorge colocam o futuro de um ex-dirigente do Timão em xeque após denúncias recentes

Documento divulgado nas redes mostra gastos no cartão do Corinthians durante a gestão de Andrés Sanchez, em dezembro de 2020 - Foto: Reprodução
Documento divulgado nas redes mostra gastos no cartão do Corinthians durante a gestão de Andrés Sanchez, em dezembro de 2020 - Foto: Reprodução

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O Conselho de Orientação do Corinthians (CORI) marcou para a próxima segunda-feira, dia 14, uma reunião para analisar documentos relacionados ao uso do cartão corporativo do clube durante a última gestão de Andrés Sanchez, entre 2018 e 2020. A pauta principal será discutir a possibilidade de recomendar a expulsão do ex-presidente do quadro associativo.


A reunião terá como foco a avaliação de faturas e extratos do cartão corporativo utilizados no fim do mandato de Andrés. Parte desses dados foi vazada em junho por uma conta na rede social X, indicando gastos no valor de R$ 50 mil em dezembro de 2020, com despesas ligadas a hospedagens, cabeleireiro e serviços da Apple.


Além do CORI, conselheiros também articulam internamente para que o Conselho Deliberativo abra formalmente o processo de expulsão e busque reaver possíveis valores indevidos. No entanto, cabe ao Conselho Deliberativo, composto por 300 membros, votar sobre a permanência ou não de Andrés como associado do clube.


Em declaração ao perfil pessoal na rede X, Andrés afirmou que está em contato com o Corinthians para ressarcir os valores, com correção e juros. Em entrevista ao portal Leo Dias, ele reconheceu que usou o cartão do clube em cerca de R$ 9 mil e alegou: “Talvez eu tivesse bebido um pouquinho a mais e acabei usando o cartão errado”.

O caso segue gerando repercussão entre os membros da diretoria e conselheiros do Corinthians, e a reunião da próxima segunda será decisiva para os próximos encaminhamentos. O CORI poderá ou não sugerir que o Conselho Deliberativo leve a votação a possível exclusão do ex-mandatário do quadro associativo.



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