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Aliados de Augusto Melo são suspensos do Corinthians

De acordo com informação divulgada pelo jornalista Tiago Salazar, o motivo que levou à suspensão cautelar do trio foram os atos do dia 31 de maio

Presidente afastado do Corinthians, Augusto Melo, também corre o risco de ser suspenso do clube | Divulgação/Corinthians
Presidente afastado do Corinthians, Augusto Melo, também corre o risco de ser suspenso do clube | Divulgação/Corinthians

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Nesta terça-feira, 1º, a Comissão de Ética dos Associados do Corinthians optou por suspender liminarmente três dos principais aliados de Augusto Melo. A partir de agora, Claudinei Alves, Valmir Costa e Fernando Monteiro Alves estão proibidos de acessar o Parque São Jorge e correm o risco de serem expulsos do clube ao término do processo. A mesma penalidade pode ser aplicada ao presidente afastado.


De acordo com informação divulgada pelo jornalista Tiago Salazar, o motivo que levou à suspensão cautelar do trio foram os atos do dia 31 de maio. Na ocasião, Augusto Melo, junto de seus aliados, tentaram retomar o poder da presidência corinthiana com base em uma liminar.


A decisão partiu do presidente da comissão, Luiz Alberto Bussab, com base nas filmagens das câmeras de segurança da sede social. Agora, os três estão afastados do clube, não tendo acesso ao Parque São Jorge por 60 dias.


O trio possui cinco dias para apresentar defesas e, após isso, enfrentará um julgamento que será acompanhado pelo colegiado da Comissão de Etica dos Associados. Diogo Caparroz Garcia Netto, Edivon Teixeira Junior, João Vinicius Manssur, Lucimar Russo Vilela e Michele Ferreira de Morais Pinto também integram o órgão.

Claudinei Alves era o diretor da base do Corinthians na gestão Augusto Melo, enquanto Valmir Costa era o diretor-adjunto das categorias de base, posteriormente alçado à secretária geral do clube. Já Fernando Monteiro Alves, primo do ex-presidente Duilio Monteiro Alves, é apoiador e ex-assessor de Augusto e não possuía cargo no clube.


Situação de Augusto Melo

O presidente afastado, Augusto Melo, também corre o risco de ser suspenso do clube. O caso de Augusto está sendo estudado e avaliado, uma vez que era o presidente. Dessa forma, o seu caso deveria ser julgado pelo Conselho da Comissão de Ética do Conselho Deliberativo do Corinthians.

Entretanto, por estar fora do cargo e ser apenas um sócio do clube neste momento, a Comissão de Etica dos Associados teria liberdade para o julgamento. Em breve, a decisão deve ser tomada.


Clube

Gaviões da Fiel pagam 126º boleto e reforçam campanha para quitar Arena do Corinthians

Movimento liderado pela principal organizada do Timão segue avançando para reduzir a dívida com a Caixa e aliviar as contas do clube até o fim de 2025

Gaviões da Fiel quitam 126º boleto de campanha para pagar dívida da Arena do Corinthians, garantindo R$ 10,4 mil de amortização. Foto: Reprodução
Gaviões da Fiel quitam 126º boleto de campanha para pagar dívida da Arena do Corinthians, garantindo R$ 10,4 mil de amortização. Foto: Reprodução

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A torcida organizada Gaviões da Fiel alcançou mais um marco na campanha de quitação da dívida da Neo Química Arena ao pagar o 126º boleto, no valor de R$ 10.396,78, repassado diretamente à Caixa Econômica Federal na última terça-feira. A iniciativa integra o projeto “Doe Arena Corinthians”, criado em novembro de 2024, que visa amortizar o débito estimado em cerca de R$ 700 milhões.


Desde o lançamento da campanha, já foram quitados mais de R$ 40 milhões, com o objetivo de quitar totalmente a dívida até dezembro de 2025. A mobilização expressiva comprova o compromisso da organização com a sustentabilidade financeira do clube e o engajamento da Fiel na manutenção da casa corinthiana.


A cada boleto pago, os Gaviões reforçam a transparência do processo — os valores, datas e recibos são divulgados em suas redes sociais, criando um mecanismo de prestação de contas que fortalece a relação com os torcedores. A facilidade de doação via Pix, disponível no site oficial, também ajuda a manter o fluxo constante de apoio ao clube.


A campanha impacta significativamente o cenário econômico do Corinthians, pois reduz o encargo financeiro da Arena. Ação como essa evita reforçar o endividamento do clube e libera espaço orçamentário para investimentos em outras áreas, como reforços para o futebol e manutenção de estrutura.

O alcance dessa mobilização reforça o papel dos torcedores como agentes ativos na gestão do clube. A participação da torcida organizada não apenas beneficia economicamente o Corinthians, mas também representa um gesto de pertencimento coletivo — um modelo de organização que outros clubes têm observado com atenção.



Clube

Gaviões da Fiel, torcida organizada do Corinthians, completa 56 anos com festa

Celebração relembra o legado da torcida como movimento social e cultural, além de sua constante presença nas arquibancadas

Gaviões da Fiel, torcida do Corinthians, celebra 56 anos com festa, samba, churrasco e grande queima de fogos nesta terça-feira. Foto: Reprodução
Gaviões da Fiel, torcida do Corinthians, celebra 56 anos com festa, samba, churrasco e grande queima de fogos nesta terça-feira. Foto: Reprodução

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Nesta terça-feira (1º de julho), os Gaviões da Fiel—maior torcida organizada do Corinthians e primeira do Brasil com estatuto próprio—comemoram seus 56 anos de história, marcados por dedicação ao clube, ações sociais e presença vibrante nas arquibancadas.


A celebração será realizada na sede da torcida e contará com programação especial para sócios e torcedores, incluindo churrasco à vontade, bolo de aniversário, roda de samba e uma grandiosa queima de fogos. O evento terá início no final da tarde e promete manter viva a tradição e alegria dos Gaviões.


Fundada com o objetivo de defender os direitos dos corintianos e atuar ativamente no cenário político do clube, a agremiação também se destacou como escola de samba. A estrutura administrativa criada em 1969 se modernizou, mantendo olho na preservação da identidade alvinegra e no engajamento cultural.


A festa reforça não apenas os valores históricos da organização, mas também o papel social que ela desempenha atualmente — apoiando o Corinthians, promovendo atividades comunitárias e atraindo torcedores de todas as idades e perfis. A presença de milhares de associados fortalece esse legado.

Para os corinthianos, o aniversário dos Gaviões é mais que uma celebração: representa o coração pulsante da Fiel. A união entre torcida, samba e paixão pelo clube se renova a cada ano — e, com a tradicional queima de fogos, a festa dos 56 anos promete iluminar ainda mais o Parque São Jorge.



Clube

Do “chapéu na Adidas” ao acordo com a Nike: veja como o Corinthians fechou com a marca em 2002

A reviravolta nos uniformes do Timão em 2002 consolidou uma das alianças mais simbólicas do futebol brasileiro com a marca americana

Proposta com Adidas em 2002 ao contrato com a Nike desde então, Corinthians vive impasse estratégico entre tradição e ganho financeiro. Foto: Reprodução
Proposta com Adidas em 2002 ao contrato com a Nike desde então, Corinthians vive impasse estratégico entre tradição e ganho financeiro. Foto: Reprodução

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Em 2002, o Corinthians apresentou ao mercado sua primeira camisa sem a tradicional gola polo da Topper — e, segundo bastidores, chegou a testar modelos com a Adidas, o famoso “chapéu na Adidas”. Ainda assim, formalizadas as negociações com a Nike, o Timão firmou um contrato que se tornou um marco em sua história de patrocínios esportivos.


Naquele ano, a Nike assumiu o fornecimento e, desde então, permanece como parceira oficial do clube. A transição marcou o início de uma era vitoriosa: em 2003 o Corinthians já conquistou o Paulista, e em 2005 levantou o Brasileirão vestindo a marca americana.


Desde então, a Ternão firmou uma relação forte com a Nike: foram décadas com uniformes memoráveis, títulos nacionais e até mundiais em 2012. Isso colocou o Corinthians como um dos únicos clubes brasileiros a manter um vínculo duradouro com a gigante norte-americana, enquanto rivais históricos trocavam marcas regularmente.


Em 2025, surgiu um novo debate. Uma proposta bilionária da Adidas, superior ao contrato vigente com a Nike — estimado em cerca de R$ 1 bilhão por 10 anos — acendeu discussões internas. O CORI, conselho deliberativo do clube, chegou a convocar reuniões para avaliar os riscos jurídicos da possível mudança.

Até agora, a Nike segue como fornecedora — o contrato atual foi automaticamente renovado até 2029. Mas o acerto histórico — que começou com o “chapéu na Adidas” não concretizado e culminou na parceria com a Nike — ainda influencia decisões futuras do clube. E o debate sobre modernização dos acordos comerciais continua vivo entre dirigentes e a torcida alvinegra.



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