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Casa da Moeda lança medalhas comemorativas pelos 115 anos do Corinthians
06 Out 2025 | 22:55
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07 Out 2025 | 21:45 |
O ex-presidente do Corinthians, Andrés Sanchez, se manifestou sobre os gastos realizados com o cartão corporativo do clube durante sua gestão, entre os anos de 2018 e 2020. A Comissão de Justiça do Corinthians identificou cerca de R$ 190 mil em despesas consideradas suspeitas, distribuídas em aproximadamente 50 lançamentos. Entre os principais registros estão compras em hospitais, clínicas, farmácias, lojas de móveis, eletrônicos, centros automotivos e até serviços de táxi aéreo.
Diante da apuração interna, Andrés enviou uma nota oficial por meio de seu advogado, Fernando José da Costa, alegando que todos os esclarecimentos já foram prestados ao Ministério Público de São Paulo. Segundo o comunicado, os gastos foram realizados em benefício institucional do clube, incluindo despesas de representação e aquisição de presentes.
O ex-dirigente também afirmou que, à época, não havia regras específicas ou limites objetivos para o uso do cartão corporativo, e que todas as contas foram aprovadas pelos órgãos competentes.
O Corinthians informou que concluiu a entrega dos documentos solicitados pelo Ministério Público e se colocou à disposição das autoridades para colaborar com as investigações. O clube também demonstrou preocupação com possíveis vazamentos de informações sigilosas, que poderiam prejudicar sua imagem institucional.
Além da análise sobre os gastos, o Ministério Público abriu uma investigação paralela para apurar uma possível ligação do clube com a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). A apuração foi motivada por depoimento de Romeu Tuma Júnior, presidente do Conselho Deliberativo do Corinthians, colhido pelo órgão.
As investigações seguem em andamento, e os envolvidos continuam sendo chamados para prestar esclarecimentos. O caso reforça a importância da transparência na gestão de recursos e da atuação dos órgãos fiscalizadores dentro das instituições esportivas.
Consultor do Timão já esteve na gestão anterior e fazia parte das negociações que geraram punições ao clube pela FIFA, CAS e dívidas de mais de R$ 100 milhões
07 Out 2025 | 20:30 |
Rozallah Santoro, atual consultor do departamento financeiro da diretoria do Corinthians, articula sua candidatura à presidência do clube para o pleito previsto em 2026. Ex-diretor financeiro na gestão de Augusto Melo, Rozallah conta com o apoio de antigos aliados do ex-presidente, como Pedro Silveira e Vinicius Cascone, ambos ex-integrantes da diretoria.
Silveira sucedeu Rozallah na área financeira e participou da contratação de Memphis Depay. Cascone atuou como secretário-geral e diretor jurídico, sendo desligado após o impeachment de Augusto Melo ocorrido em 09 de agosto.
A movimentação política ocorre em meio a um cenário polarizado entre grupos favoráveis e contrários à antiga gestão. Os apoiadores de Rozallah buscam consolidar sua imagem como alternativa viável para liderar o Corinthians, tentando atrair diferentes alas do Parque São Jorge. A candidatura, no entanto, ainda depende de decisões internas, especialmente da Comissão de Ética, que avalia a conduta de Rozallah em dois episódios.
O primeiro envolve o caso do meia Matías Rojas, que rescindiu contrato com o Corinthians após atrasos salariais e acionou o clube na FIFA. A condenação resultou em multa superior a R$ 40 milhões. Augusto Melo atribuiu a responsabilidade a Rozallah, alegando negligência na gestão dos pagamentos. Já Rozallah afirma que o presidente estava ciente da situação e optou por destinar os recursos disponíveis à rescisão do técnico Antônio Oliveira junto ao Cuiabá.
O segundo episódio é relacionado ao contrato com a casa de apostas VaideBet. A Comissão de Ética investiga possível omissão de Rozallah no repasse de R$ 1,4 milhão à empresa intermediadora. O ex-diretor alega que estava em viagem e desconhecia o pagamento.
Rozallah integra a Chapa 82, Movimento Corinthians Grande, mesmo grupo de Armando Mendonça, atual vice-presidente. Caso confirme sua candidatura, poderá se desvincular do grupo para concorrer de forma independente.
Nome ligado à gestão anterior e que se tornou um dos homens importantes dentro do clube tem levantado questionamentos de órgão fiscalizador
07 Out 2025 | 20:07 |
O Conselho de Orientação do Corinthians (CORI) convocou Fabinho Soldado, executivo de futebol do clube, para prestar esclarecimentos sobre sua atuação na gestão esportiva. A convocação ocorreu neste mês, em meio a questionamentos internos sobre decisões administrativas e operacionais tomadas durante a temporada. O CORI, órgão fiscalizador do clube, busca entender detalhes sobre as despesas logísticas em viagens e a condução das negociações nas janelas de transferências.
Fabinho Soldado foi contratado em 2024, durante a gestão de Augusto Melo, e desde então tem enfrentado críticas de conselheiros e membros da diretoria. A reunião estava prevista para ocorrer no CT Dr. Joaquim Grava, mas o presidente Osmar Stábile interveio, solicitando que qualquer demanda de esclarecimento fosse direcionada diretamente à presidência, evitando exposição do executivo em ambientes políticos do clube.
Durante o ano de 2025, o Corinthians realizou apenas duas contratações sob responsabilidade de Fabinho: uma delas foi Vitinho, que passou por cirurgia no joelho essa semana pouco tempo após ser anunciado. A limitação de reforços gerou insatisfação entre torcedores e conselheiros, especialmente diante das dificuldades financeiras enfrentadas pelo clube, que impactaram diretamente na capacidade de investimento.
A diretoria, por sua vez, adotou postura de proteção ao executivo, blindando Fabinho das pressões externas e reforçando que decisões estratégicas são tomadas em conjunto com a presidência. Essa movimentação evidencia o clima de tensão nos bastidores do Parque São Jorge, onde disputas políticas e cobranças por resultados têm se intensificado.
A convocação do CORI e a resposta da diretoria refletem o momento delicado vivido pelo Corinthians, que busca equilíbrio entre gestão administrativa e desempenho esportivo. A expectativa é que os esclarecimentos sejam encaminhados institucionalmente, conforme solicitado pelo presidente, mantendo o foco na transparência e na governança interna.
Objetivo do clube do Parque São Jorge é aumentar a receita já que valor atual é considerado baixo e que pode melhorar auxiliando no setor financeiro do Timão
07 Out 2025 | 18:26 |
O Corinthians recebeu uma proposta de uma nova casa de apostas interessada em assumir o patrocínio máster da camisa e os naming rights da Neo Química Arena. A oferta foi apresentada à diretoria alvinegra, que atualmente mantém contrato com a empresa Esportes da Sorte, válido até meados de 2027. A proposta inclui um valor superior ao que é pago atualmente, o que levou o clube a abrir concorrência para avaliar alternativas no mercado.
Segundo informações divulgadas pelo jornalista Samir Carvalho, a empresa interessada, cujo nome não foi revelado, deseja adquirir o “combo” de patrocínio máster e naming rights. O Corinthians estipulou um valor de R$ 200 milhões por temporada para trocar de patrocinador principal, enquanto a Esportes da Sorte paga atualmente R$ 103 milhões por ano. A multa rescisória do contrato vigente é de R$ 30 milhões, o que torna possível uma eventual mudança.
A diretoria, liderada por Osmar Stábile, notificou a atual patrocinadora sobre a abertura de negociações com outras empresas. O objetivo é aumentar a receita do clube e equilibrar as finanças, que enfrentam dificuldades desde gestões anteriores. A proposta também inclui a aquisição dos direitos de nome da Arena, atualmente sob contrato com a Hypera Pharma, que paga R$ 300 milhões por 20 anos.
Nos bastidores, a empresa Betano, que patrocina o Flamengo, foi descartada como possível substituta. Segundo Jorge Nicola as tratativas entre as duas partes haviam esfriado. A nova interessada ainda não teve seu nome divulgado, mas já apresentou valores considerados atrativos. O Corinthians pretende avaliar todas as propostas com transparência, seguindo critérios técnicos e financeiros.
A movimentação faz parte da estratégia da atual gestão para ampliar as receitas e fortalecer a marca do clube. A decisão final dependerá da capacidade das empresas envolvidas em atender às exigências estabelecidas pelo departamento comercial do Timão.