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Postos de gasolina com o nome do Corinthians estariam ligados ao PCC

Investigação policial descobriu que estabelecimentos da facção criminosa levam o nome do clube do Parque São Jorge; clube se pronunciou sobre o ocorrido

Fiel Manchete - Notícias Corinthians
Fiel Manchete - Notícias Corinthians

06 Out 2025 | 16:45 |

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Três postos de combustíveis que utilizam a marca licenciada do Corinthians estão vinculados a empresários investigados pela Operação Carbono Oculto, considerada a maior já realizada contra o Primeiro Comando da Capital (PCC). A ação foi deflagrada em agosto de 2025 e apura um esquema bilionário de lavagem de dinheiro, fraudes fiscais e estelionato, com movimentações superiores a R$ 8,4 bilhões.


Os estabelecimentos funcionam na Zona Leste de São Paulo e constam na base da Agência Nacional do Petróleo (ANP) como pertencentes a empresas ligadas a alvos da operação. Os nomes envolvidos aparecem também em registros da Receita Federal, indicando vínculos com mais de 250 postos em quatro estados brasileiros.


Os três locais operam sob a bandeira branca (sem vínculo com grande distribuidora de combustíveis) e foram divulgados oficialmente pelo clube em anos anteriores como parte de seu projeto de licenciamento no setor de combustíveis.


A resposta do Corinthians

O Corinthians declarou que não administra diretamente os postos e que a marca foi cedida por meio de contrato com uma empresa intermediária, responsável por negociar com os proprietários. O clube acompanha o andamento das investigações e afirmou que poderá tomar medidas jurídicas caso sejam identificadas irregularidades nos contratos vigentes, que têm validade até novembro de 2025.


Investigados estariam ligados à facção criminosa

A operação identificou que os empresários envolvidos utilizavam transações imobiliárias e estruturas empresariais para ocultar patrimônio e movimentar recursos ilícitos. Um dos investigados é apontado como primo do líder do esquema, enquanto outro representa uma empresa de serviços administrativos que integra a rede criminosa.

A investigação conduzida pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) revelou que a facção expandiu sua atuação por meio de negócios de fachada, incluindo postos de combustíveis, para lavar capitais e fraudar tributos.

Ex-Corinthians pode estar envolvido em outra investigação

Danilo que jogou pelo Corinthians e também treinou a categoria sub-20 dos Filhos do Terrão teve seu nome relacionado recentemente como uma espécie de consultor técnico. O ex-jogador seria a pessoa que indicaria qual atleta da base poderia ser agenciada pela empresa que tem ligação do PCC.



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Armando Mendonça rebate acusações de material esportivo do Corinthians: “nunca desviei...”

Vice-presidente do clube do Parque São Jorge contesta auditoria feita e revelou que o alvinegro teria retirado uniformes mais do que o combinado com a Nike

Armando Mendonça, vice do Corinthians, nega desvios em auditoria da Nike e diz que retiradas foram legais - Foto: Reprodução
Armando Mendonça, vice do Corinthians, nega desvios em auditoria da Nike e diz que retiradas foram legais - Foto: Reprodução

19 Nov 2025 | 17:08 |

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O vice-presidente do Corinthians, Armando Mendonça, contestou nesta quarta-feira (19) o relatório de auditoria interna que o implicou em supostas irregularidades envolvendo materiais fornecidos pela Nike. Em coletiva, ele apresentou documentos e criticou o trabalho conduzido pelo diretor de Tecnologia do clube, afirmando que o texto contém inconsistências e carece de rastreabilidade adequada.



Armando Mendonça sobre polêmica: Se comprovar, renuncio.”


Mendonça declarou que não cometeu desvio e que está disposto a abrir mão do cargo caso haja comprovação contra si. “Eu nunca desviei um material do Corinthians. Se comprovar, renuncio”, disse o dirigente, ao sustentar que as movimentações atribuídas foram regulares e registradas conforme os procedimentos internos.

Vice do Corinthians diz que documento está com informações incorretas


O relatório cita a retirada de 131 itens vinculados ao vice-presidente entre 6 de junho e 30 de outubro de 2025. Segundo Mendonça, o número está incorreto e mistura lançamentos, reservas e movimentos não executados por ele. “Das 131 camisas, 84 não foram retiradas por mim; dessas, 62 sequer saíram”, afirmou, ao exibir e-mails e comprovantes que, segundo sua defesa, demonstram conformidade com as normas do clube.

Armando Mendonça não se responsabilizou

Na manifestação, o dirigente negou responsabilidade operacional sobre os almoxarifados do CT Joaquim Grava e do Parque São Jorge, dizendo que sua atuação não envolve gestão de estoque. Ele reiterou que as saídas ocorreram para eventos oficiais, ações institucionais e demandas de departamentos, com registros eletrônicos e controles formais. “Toda retirada foi legal e sem benefício pessoal”, declarou.

Auditoria apontou irregularidades administrativas

A auditoria, solicitada pelo presidente Osmar Stábile, apontou aumento no volume de peças recebidas, notas fiscais não lançadas e venda irregular dentro das dependências do clube. O documento foi encaminhado à presidência e ao Conselho Deliberativo, que analisam recomendações de melhoria de governança e compliance nos fluxos de materiais.

Mendonça que precisou dar esclarecimentos à Polícia Civil, disse ter notificado funcionários ligados ao sistema, contestando tecnicamente o relatório e pedindo correções. “Há impropriedades metodológicas e jurídicas; faltam evidências mínimas e base documental idônea”, afirmou, ao comunicar colaboração com as instâncias internas e autoridades para esclarecimento dos fatos.



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Vice do Corinthians presta depoimento à Polícia - Entenda

Time do povo tem passado por diversos problemas extracampo além de estar com as suas contas no vermelho devido à dívidas que pairam no clube

Vice-presidente do Corinthians, Armando Mendonça, depõe ao MP sobre supostos desvios de materiais ligados à Nike; investigação continua - Foto: Reprodução
Vice-presidente do Corinthians, Armando Mendonça, depõe ao MP sobre supostos desvios de materiais ligados à Nike; investigação continua - Foto: Reprodução

19 Nov 2025 | 10:57 |

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O vice-presidente do Corinthians, Armando Mendonça, prestou depoimento sobre supostos desvios de materiais esportivos ligados à fornecedora Nike. O caso segue em investigação e envolve auditoria interna realizada no clube. O promotor Cássio Roberto Conserino pediu ao MP que fosse analisado a possibilidade de uma intervenção judicial devido aos inúmeros casos de irregularidades apontados no clube.


Armando Mendonça deu sua versão à Polícia


O dirigente foi ouvido pela Polícia Civil de São Paulo na última terça (18), dentro do inquérito que apura irregularidades na gestão de produtos fornecidos pela multinacional. A auditoria interna apontou falhas no controle de estoque e recomendou ajustes administrativos, mas não indicou Mendonça como responsável direto pelos desvios. Apesar disso, seu nome foi citado no relatório, o que motivou questionamentos e a convocação para esclarecimentos.


Vice do alvinegro negou acusações


Durante o depoimento, Mendonça negou qualquer envolvimento em práticas ilícitas e declarou não ter atribuições relacionadas à administração dos materiais esportivos. Ele afirmou que sua função na diretoria não inclui a supervisão de uniformes ou equipamentos, reforçando que não possui responsabilidade sobre o setor investigado. O Conselho Deliberativo do clube acompanha o caso e avalia medidas adicionais para garantir transparência na apuração.

Auditoria do Corinthians foi questionada

Paralelamente, o vice-presidente notificou extrajudicialmente funcionários ligados à área de tecnologia da informação, contestando a validade da auditoria. Entre os notificados estão Marcelo Munhoes, diretor de TI, e Reginaldo Nascimento, coordenador de sistemas. Mendonça alegou que o relatório apresenta impropriedades técnicas e jurídicas, além de insinuações sem provas documentais consistentes. A notificação foi anexada ao inquérito e integra o conjunto de documentos analisados pelas autoridades.

O episódio ocorre em meio a um período de intensa fiscalização sobre contratos e fornecimentos relacionados ao Corinthians. A parceria com a Nike, uma das mais relevantes do clube, está sob inspeção devido às suspeitas de má gestão de materiais. O Ministério Público acompanha os desdobramentos e pode adotar providências conforme o avanço das investigações.



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MP pode avaliar intervenção judicial no Corinthians – Entenda

Clube do Parque São Jorge acumula irregularidades que chegaram até a justiça e que pode interferir na rotina do Timão que já passa por dificuldades

Promotor do MP-SP sugere intervenção no Corinthians por 25 irregularidades financeiras e administrativas - Foto: Reprodução
Promotor do MP-SP sugere intervenção no Corinthians por 25 irregularidades financeiras e administrativas - Foto: Reprodução

18 Nov 2025 | 20:40 |

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O Ministério Público de São Paulo recebeu uma representação do promotor Cássio Roberto Conserino sugerindo que seja avaliada a possibilidade de intervenção judicial no Corinthians. O documento, elaborado em novembro de 2025, reúne 25 fundamentos que apontam indícios de irregularidades administrativas e financeiras dentro do clube.


A solicitação foi encaminhada à Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social, responsável por analisar se há elementos suficientes para instaurar um inquérito civil ou até mesmo uma ação pública.


Caso ‘VaideBet’ envolvida


Entre os pontos destacados estão o chamado “Caso VaideBet”, que envolve suspeitas sobre contrato de patrocínio e movimentações financeiras, além do uso de cartões corporativos em diferentes gestões, incluindo as presididas por Augusto Melo, Duilio Monteiro Alves e Andrés Sanchez. O documento também cita desvios de materiais esportivos fornecidos pela Nike e possíveis vínculos de pessoas ligadas ao clube com organizações criminosas.

Administração do Corinthians seria observada de perto


O promotor, que atua na área criminal, não tem competência para instaurar diretamente a intervenção, mas encaminhou o pedido à esfera cível para que seja avaliada a pertinência da medida. A intervenção judicial, caso aprovada, permitiria ao Judiciário acompanhar de perto a administração do Corinthians, impondo regras para maior transparência e controle das contas.

Timão está no vermelho

A situação financeira do clube é delicada, com dívidas elevadas e processos em andamento. A diretoria atual, liderada por Osmar Stabile, enfrenta forte pressão para reorganizar o fluxo de caixa e garantir estabilidade institucional. Além das questões jurídicas, o Corinthians disputa a reta final do Campeonato Brasileiro e busca manter o foco esportivo em meio às dificuldades administrativas.

Ação pode influenciar próximos passos do clube

O desfecho dependerá da análise do Ministério Público e de decisões futuras da Justiça. Caso a intervenção seja determinada, o impacto poderá ser significativo, alterando a condução do clube nos próximos meses e influenciando tanto a gestão interna quanto o ambiente competitivo.



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