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Organizada do Corinthians cobra diretoria em caso de ex-dirigentes

Torcida não quer esperar que decisão do clube demore e seja prorrogada para depois das eleições que acontecerão no fim de 2026

Torcida cobra avanço nas investigações sobre gastos suspeitos em gestões passadas e exige transparência da diretoria atual do Corinthians - Foto: Reprodução
Torcida cobra avanço nas investigações sobre gastos suspeitos em gestões passadas e exige transparência da diretoria atual do Corinthians - Foto: Reprodução

09 Out 2025 | 12:21 |

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Lideranças da Gaviões da Fiel, principal torcida organizada do Corinthians, intensificaram cobranças à diretoria do clube em relação ao andamento das investigações sobre supostos gastos indevidos nas gestões de Andrés Sanchez e Duilio Monteiro Alves.


Representantes do grupo entraram em contato com o presidente Osmar Stabile e com o presidente do Conselho Deliberativo, Romeu Tuma Júnior, exigindo transparência e agilidade nos processos em curso.


Corinthians e MP investigam


As apurações estão sendo conduzidas pela Comissão de Justiça do Corinthians e pelo Ministério Público de São Paulo, sob responsabilidade do promotor Cassio Roberto Conserino. A Gaviões da Fiel deixou claro que acompanha de perto os desdobramentos e não aceitará que o tema seja adiado para depois das eleições presidenciais do clube, previstas para o fim de 2026.


Gastos de Andrés foram de R$ 190 mil

No caso da gestão de Andrés Sanchez, ocorrida entre 2018 e 2020, foram identificadas cerca de 50 despesas suspeitas, totalizando R$ 190.523,54. Os gastos incluem compras em hospitais, clínicas, farmácias, lojas de móveis e eletrônicos, além de serviços de táxi aéreo e centros automotivos.

A Comissão de Justiça convocou ex-diretores responsáveis pela fiscalização do uso dos cartões corporativos para prestar esclarecimentos. Sanchez em nota oficial, alegou que valores foram uma espécie de “benefício institucional”.

Timão foi solicitado em entregar documentos

O Ministério Público solicitou ao Corinthians, entre os dias 26 e 29 de setembro, documentos e justificativas sobre as aquisições realizadas durante o segundo mandato de Andrés. O prazo estipulado para envio das informações foi de dez dias corridos.

Caso Duilio

Em relação à gestão de Duilio Monteiro Alves, o promotor também investiga despesas que somam aproximadamente R$ 86 mil, incluindo itens como bebidas, cigarros e medicamentos. Duilio nega reconhecer essas faturas e entrou com pedido de habeas corpus, alegando constrangimento ilegal, mas teve a solicitação negada. Ele também registrou notícia-crime para apurar possíveis documentos falsos.



Clube

Por não pagar empréstimo, Corinthians terá abatimento milionário até 2029

Em mais um caso de falta de pagamento, o clube do Parque São Jorge terá diminuição dos valores em mais de R$ 20 milhões recebidos pela liga

Corinthians não quitou empréstimo com a LFU; valor será abatido com juros nos repasses futuros da entidade - Foto: Reprodução
Corinthians não quitou empréstimo com a LFU; valor será abatido com juros nos repasses futuros da entidade - Foto: Reprodução

08 Out 2025 | 12:42 |

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O Corinthians não realizou o pagamento de um empréstimo de R$ 150 milhões obtido junto à Liga Forte União (LFU), entidade que reúne clubes brasileiros em torno de negociações comerciais e direitos de transmissão. O valor, originalmente acordado para ser quitado em setembro de 2025, será abatido com acréscimos de juros e correções monetárias no repasse futuro da liga ao clube.


Corinthians perdeu o prazo para pagamento


O montante foi antecipado como parte do acordo firmado entre o Corinthians e a LFU, que prevê distribuição de receitas oriundas de contratos de mídia e patrocínios. Como o clube não efetuou o pagamento dentro do prazo estipulado, a liga aplicará os encargos previstos em contrato e deduzirá o valor diretamente das parcelas que o time paulista tem direito a receber. Será cerca de R$ 30 milhões por ano que o alvinegro deixará de receber até o término do vínculo que é 2029.


Cobrança com juros está no contrato firmado

A medida não representa punição, mas sim cumprimento das cláusulas contratuais previamente estabelecidas. O Corinthians, assim como outras equipes participantes da Liga, tem acesso a adiantamentos financeiros mediante compromissos de devolução com correção. A inadimplência ativa o mecanismo de compensação automática, sem necessidade de intervenção judicial.


A LFU, formada por clubes como Fortaleza, Athletico-PR, Cruzeiro, Internacional e outros, tem como objetivo fortalecer a gestão coletiva do futebol nacional. O Corinthians aderiu à entidade, buscando maior autonomia na negociação de direitos comerciais e maior previsibilidade financeira.

Timão não consegue se livrar das dívidas

O clube alvinegro enfrenta dificuldades econômicas desde o início da temporada, acumulando dívidas com fornecedores, atletas e instituições financeiras. A diretoria, liderada por Osmar Stabile, tenta reorganizar as finanças e renegociar compromissos para evitar mais sanções.

A dedução do valor do empréstimo será realizada nos próximos repasses da LFU, respeitando os termos acordados. O Corinthians ainda não se pronunciou oficialmente sobre o impacto financeiro.

Vale lembrar que o clube aguardava o repasse desses valores do fim do ano para pagar a dívida com o Santos Laguna que fez gerar o transfer ban imposto pela FIFA em decorrência da negociação de Félix Torres.



Clube

Andrés Sanchez sobre gastos no Corinthians: “Benefício institucional"

Ex-mandatário do alvinegro paulista está sendo investigado por uso indevido do cartão corporativo do clube; Ministério Público analisa situação

Andrés Sanchez se posiciona sobre gastos com cartão corporativo no Corinthians, alegando que foram feitos em benefício institucional - Foto: Reprodução
Andrés Sanchez se posiciona sobre gastos com cartão corporativo no Corinthians, alegando que foram feitos em benefício institucional - Foto: Reprodução

07 Out 2025 | 21:45 |

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O ex-presidente do Corinthians, Andrés Sanchez, se manifestou sobre os gastos realizados com o cartão corporativo do clube durante sua gestão, entre os anos de 2018 e 2020. A Comissão de Justiça do Corinthians identificou cerca de R$ 190 mil em despesas consideradas suspeitas, distribuídas em aproximadamente 50 lançamentos. Entre os principais registros estão compras em hospitais, clínicas, farmácias, lojas de móveis, eletrônicos, centros automotivos e até serviços de táxi aéreo.


Gastos seriam para ajudar o Corinthians


Diante da apuração interna, Andrés enviou uma nota oficial por meio de seu advogado, Fernando José da Costa, alegando que todos os esclarecimentos já foram prestados ao Ministério Público de São Paulo. Segundo o comunicado, os gastos foram realizados em benefício institucional do clube, incluindo despesas de representação e aquisição de presentes.


O ex-dirigente também afirmou que, à época, não havia regras específicas ou limites objetivos para o uso do cartão corporativo, e que todas as contas foram aprovadas pelos órgãos competentes.

Posicionamento do clube do Parque São Jorge


O Corinthians informou que concluiu a entrega dos documentos solicitados pelo Ministério Público e se colocou à disposição das autoridades para colaborar com as investigações. O clube também demonstrou preocupação com possíveis vazamentos de informações sigilosas, que poderiam prejudicar sua imagem institucional.

Ligação com facção criminosa

Além da análise sobre os gastos, o Ministério Público abriu uma investigação paralela para apurar uma possível ligação do clube com a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). A apuração foi motivada por depoimento de Romeu Tuma Júnior, presidente do Conselho Deliberativo do Corinthians, colhido pelo órgão.

As investigações seguem em andamento, e os envolvidos continuam sendo chamados para prestar esclarecimentos. O caso reforça a importância da transparência na gestão de recursos e da atuação dos órgãos fiscalizadores dentro das instituições esportivas.



Clube

Eleições do Corinthians: Nome ligado à Augusto Melo quer ser presidente

Consultor do Timão já esteve na gestão anterior e fazia parte das negociações que geraram punições ao clube pela FIFA, CAS e dívidas de mais de R$ 100 milhões

Rozallah Santoro articula candidatura à presidência do Corinthians com apoio de ex-aliados de Augusto Melo e membros da Chapa 82 - Foto: Reprodução
Rozallah Santoro articula candidatura à presidência do Corinthians com apoio de ex-aliados de Augusto Melo e membros da Chapa 82 - Foto: Reprodução

07 Out 2025 | 20:30 |

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Rozallah Santoro, atual consultor do departamento financeiro da diretoria do Corinthians, articula sua candidatura à presidência do clube para o pleito previsto em 2026. Ex-diretor financeiro na gestão de Augusto Melo, Rozallah conta com o apoio de antigos aliados do ex-presidente, como Pedro Silveira e Vinicius Cascone, ambos ex-integrantes da diretoria.


Silveira sucedeu Rozallah na área financeira e participou da contratação de Memphis Depay. Cascone atuou como secretário-geral e diretor jurídico, sendo desligado após o impeachment de Augusto Melo ocorrido em 09 de agosto.


Política polarizada no Corinthians


A movimentação política ocorre em meio a um cenário polarizado entre grupos favoráveis e contrários à antiga gestão. Os apoiadores de Rozallah buscam consolidar sua imagem como alternativa viável para liderar o Corinthians, tentando atrair diferentes alas do Parque São Jorge. A candidatura, no entanto, ainda depende de decisões internas, especialmente da Comissão de Ética, que avalia a conduta de Rozallah em dois episódios.

Casos Rojas


O primeiro envolve o caso do meia Matías Rojas, que rescindiu contrato com o Corinthians após atrasos salariais e acionou o clube na FIFA. A condenação resultou em multa superior a R$ 40 milhões. Augusto Melo atribuiu a responsabilidade a Rozallah, alegando negligência na gestão dos pagamentos. Já Rozallah afirma que o presidente estava ciente da situação e optou por destinar os recursos disponíveis à rescisão do técnico Antônio Oliveira junto ao Cuiabá.

VaideBet

O segundo episódio é relacionado ao contrato com a casa de apostas VaideBet. A Comissão de Ética investiga possível omissão de Rozallah no repasse de R$ 1,4 milhão à empresa intermediadora. O ex-diretor alega que estava em viagem e desconhecia o pagamento.

Rozallah integra a Chapa 82, Movimento Corinthians Grande, mesmo grupo de Armando Mendonça, atual vice-presidente. Caso confirme sua candidatura, poderá se desvincular do grupo para concorrer de forma independente.



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