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25 Set 2025 | 10:37 |
O Corinthians enfrenta uma situação delicada após ser condenado pela Corte Arbitral do Esporte (CAS) a pagar aproximadamente R$ 45 milhões ao meia paraguaio Matías Rojas. A decisão decorre de uma ação movida pelo jogador, que alegou atrasos nos pagamentos referentes aos direitos de imagem, culminando na rescisão unilateral do contrato. Atualmente, Rojas atua pelo Portland Timbers, nos Estados Unidos.
A punição imposta pela CAS é resultado de um processo iniciado na FIFA, que já havia determinado o pagamento da dívida. O clube paulista recorreu, mas teve o pedido negado. Com isso, o Corinthians tem um prazo de 45 dias para quitar o débito. Caso contrário, poderá sofrer sanções adicionais, como novo transfer ban, impedindo o registro de atletas nas próximas janelas de transferências.
Além da pendência com Rojas, o Corinthians também enfrenta restrições por conta de uma dívida com o Santos Laguna, do México, relacionada à contratação do zagueiro equatoriano Félix Torres. O valor gira em torno de R$ 33 milhões, e o clube está impossibilitado de inscrever novos jogadores desde agosto.
Ainda existe as parcelas a serem pagas da transferência de José Martínez. O jogador pertencia ao Philadelphia Union e o clube paulista já atrasou a primeira que corresponde a R$ 8 milhões. Os casos de Maycon e Rodrigo Garro estão sendo analisados na Corte Arbitral do Esporte (CAS), onde a situação também é referente à inadiplência do Corinthians.
A possibilidade de perda de pontos no Campeonato Brasileiro existe, mas não é automática. A FIFA pode aplicar essa penalidade caso o clube permaneça inadimplente. O Cruzeiro, por exemplo, perdeu seis pontos na Série B em 2021 por situação semelhante. A medida mais severa seria o rebaixamento, considerado como último recurso, após o transfer ban e a subtração de pontos. Para isso, o credor deve solicitar formalmente à entidade máxima do futebol mundial.
O Corinthians possui duas janelas para resolver a questão com Félix Torres e três para quitar o débito com Rojas. A diretoria trabalha com receitas extraordinárias, como vendas de jogadores e acordos comerciais, para tentar sanar as dívidas. A gestão atual também promoveu cortes nas categorias de base, buscando reduzir gastos e equilibrar as finanças.
Clube do Parque São Jorge tem uma despesa gigante com a Caixa Econômica Federal e conta com o suporte de Fiel torcida para ajudar na quitação
08 Nov 2025 | 23:20 |
Com diversos problemas financeiros e uma dívida que está próximo dos R$ 3 bilhões, a diretoria do Corinthians estuda um acordo para quitar a dívida da Neo Química Arena, a casa do Timão. Segundo as informações do jornalista Juca Kfouri, o Timão planeja negociações para encerrar a despesa com a Caixa Econômica Federal, que ultrapassa os R$ 600 milhões.
Corinthians busca acordo para encerrar dívida pela Neo Química Arena
De acordo com as informações do jornalista, a ideia do Corinthians é de negociar o naming rights da Neo Química Arena, com a Caixa Econômica Federal, para que o banco estatal possa se tornar o principal patrocinador do estádio, que foi inaugurado em 2014. Vale ressaltar, que a Neo Química possui um acordo vigente com o Timão até 2040.
O Corinthians não se manifestou oficialmente a respeito de uma possível negociação com a Caixa Econômica Federal, e o banco também não confirma qualquer tratativa. Internamente, a diretoria alvinegra vê com bons a possibilidade, para encerrar o a dívida que o clube carrega desde a inauguração da Neo Química Arena, em 2014.
Recentemente, o Corinthians buscou conversas com a Caixa Econômica Federal, por conta da enorme dívida, que está no valor de R$ 675,2 milhões. A renegociação busca aliviar o impacto nos cofres alvinegros, permitindo maior flexibilidade para investimentos em outras áreas esportivas e administrativas.
Apoio da Fiel torcida do Corinthians
A Fiel torcida tem sido um apoio incondicional dentro e fora de campo. A vaquinha realizada pela Gaviões da Fiel vem seguindo a todo a vapor e até dezembro deste ano, a campanha Doe Arena Corinthians, seguirá, em busca de ajudar o clube do Parque São Jorge. Ao todo, foram arrecadados mais de R$ 40 milhões.
Cristiano Dresch mostrou que continua insatisfeito com a situação entre o clube do Parque São Jorge e instituição que anteriormente era a equipe de Raniele
08 Nov 2025 | 09:00 |
O presidente do Cuiabá, Cristiano Dresch, voltou a se manifestar sobre a dívida do Corinthians referente à contratação do volante Raniele. Em entrevista publicada nesta sexta-feira (7) pela ‘ESPN’, o dirigente demonstrou indignação com o não cumprimento do acordo firmado entre os clubes e criticou a postura do Timão diante da situação. Segundo ele, o jogador se tornou peça importante no elenco paulista sem que o pagamento fosse realizado conforme o combinado.
Presidente do Cuiabá sobre a venda de volante: “Raniele virou ídolo lá sem o Corinthians pagar...”
Raniele que novamente está lesionado, foi adquirido pelo Corinthians em janeiro de 2024, com pagamento parcelado. No entanto, o clube paulista não havia quitado a segunda parcela, o que levou o Cuiabá a acionar a Câmara Nacional de Resolução de Disputas (CNRD) da CBF.Após transfer ban, o alvinegro paulista cumpriu com o acordo.
Cristiano Dresch destacou que, mesmo com a pendência financeira, o volante tem sido amplamente utilizado pelo técnico Dorival Júnior. “Raniele virou ídolo lá sem o Corinthians pagar. Jogou mais de 60% dos jogos e agora eles têm que comprar mais 10% dos direitos. A dívida só cresce”, afirmou.
A cláusula contratual prevê que, ao atingir determinado número de partidas, o Corinthians deve adquirir mais uma fatia dos direitos econômicos do atleta. Com Raniele ultrapassando esse limite, o valor da dívida aumentou, gerando ainda mais insatisfação por parte do clube mato-grossense. Dresch reforçou que o Cuiabá não recebeu qualquer justificativa oficial e que medidas legais continuarão sendo adotadas para garantir o cumprimento do contrato.
Além do caso envolvendo Raniele, Cristiano Dresch aproveitou a entrevista para comentar sobre outras pendências financeiras que o Cuiabá enfrenta com clubes da Série A. Falando de Santos e Atlético-MG, o presidente foi enfático ao afirmar que não abrirá mão de cobrar os valores devidos. “Vou cobrar qualquer um que me deve. Não importa quem seja”, declarou.
Prazo para pagamento era até essa sexta (07) e clube alvinegro não vai conseguiu reunir montante de dinheiro para quitar uma das diversas dívidas que possui
07 Nov 2025 | 13:12 |
O Corinthians não quitou a dívida com Matías Rojas até o fim do prazo de 45 dias determinado pela Corte Arbitral do Esporte (CAS). O valor corresponde ao que o atleta teria a receber até junho de 2027, fim do contrato rescindido por inadimplência em abril de 2024. Mesmo com a pendência, o ex-Timão decidiu não pedir um transfer ban, punição que impediria o clube de registrar novos jogadores.
Segundo o ‘ge.globo’, o ex-Corinthians aceitou negociar o pagamento de forma parcelada e segue em tratativas com o clube. A principal exigência agora é que o Corinthians apresente garantias de que os valores serão pagos. As conversas são conduzidas pelo advogado Rafael Botelho, do escritório PVBT Law, junto ao presidente Osmar Stabile e membros da diretoria alvinegra.
Rojas atua atualmente pelo Portland, dos Estados Unidos, e mantém postura conciliadora. Caso já foi condenado pela CAS, última instância jurídica no esporte, o que torna impossível qualquer recurso por parte do Corinthians. O clube, inclusive, já está impedido de registrar atletas desde 12 de agosto por outra dívida de R$ 40 milhões com o Santos Laguna, referente à compra do zagueiro Félix Torres.
O Conselho de Orientação (Cori) autorizou recentemente a diretoria a buscar um empréstimo de R$ 100 milhões para quitar pendências com Rojas, Santos Laguna, Talleres (pela contratação de Rodrigo Garro) e Shakhtar Donetsk (empréstimo de Maycon). A expectativa é que o clube consiga evitar novas sanções e regularizar sua situação financeira nos próximos meses.
Matías Rojas rescindiu com o Corinthians após atrasos nos direitos de imagem e salários. Quando o primeiro acordo foi firmado em 2024, a dívida era de R$ 8 milhões, mas cláusulas contratuais elevaram o valor após novo descumprimento. O meia disputou 30 jogos pelo Timão, com duas assistências e nenhum gol marcado.