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O Corinthians bateu um novo recorde após essa nova data FIFA que está ocorrendo nesta semana. Nunca, na história do clube no século XXII, o Timão havia tido tantos jogadores do seu elenco convocados para as suas respectivas seleções nacionais ao mesmo tempo. Carrillo (Peru), Félix Torres (Equador), José Martínez (Venezuela), Memphis Depay (Holanda) e Romero (Paraguai), ajudaram o Timão a atingir essa nova conquista.
O recorde batido não veio ao acaso. Uma das políticas adotadas pela diretoria nas últimas janelas de transferências foi contratar bons jogadores estrangeiros, afim de evitar o inflacionado mercado brasileiro de contratações. Carrillo, Romero e Martínez, por exemplo, chegaram por um preço abaixo do que normalmente é observado quando as negociações envolvem dois clubes nacionais.
A estratégia de trazer jogadores de diferentes nacionalidades também traz um dinamismo para o elenco, uma vez que você mescla diferentes filosofias do futebol. Isso para o desempenho da equipe em campo é excelente, uma vez que essas diferentes estratégias, quando muito bem trabalhadas, podem surtir bons efeitos em campo. Na prática, isso pode ser visto através da de Carrillo e Memphis, dos jogadores que carregam muita qualidade pessoal ao mesmo tempo que demonstram características de seus países jogando.
Um ponto de destaque é que esse número de convocações poderia e deveria ter sido maior. Três bons jogadores acabaram de fora da convocação. O primeiro deles e o mais óbvio é de Yuri Alberto, que poderia muito bem atuar como o centroavante da Canarinha nesta Data FIFA. Outro que não foi para a seleção foi Hugo, que tem futebol para disputar posição com os atuais goleiros do Brasil. Completa essa lista Rodrigo Garro, que talvez tenha a vaga mais complicada por conta do bom meio campo da Argentina, mas que poderia sim estar no time de Scalone.
Apesar do bom aspecto positivo, a ida de vários jogadores também representa uma preocupação. O Corinthians joga a partida de volta da final do Paulistão contra o Palmeiras, e 4 desses jogadores costumam atuar como titulares. Essas idas podem representar alguns desgastes físicos, bem como outros riscos, como lesões, por exemplo. Apesar desses contrapontos, é importante ver mais jogadores do Timão vestindo a camisa de suas seleções, uma vez que representa um bom sinal de que o elenco está bem e que os jogadores estão se destacando.
Atleta estava na Grécia e não jogava no Brasil há três anos. Contrato deve ser fechado em breve com metas de produtividade
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O Santos está prestes a oficializar a contratação do volante ex-Corinthians Willian Arão, de 33 anos, que está livre no mercado após encerrar seu vínculo com o Panathinaikos, da Grécia. O jogador deve chegar a São Paulo até o fim desta semana para realizar exames médicos e, se aprovado, assinar contrato com o clube até dezembro de 2026. Há ainda uma cláusula de renovação automática por mais um ano, caso ele atinja metas estipuladas em número de partidas.
A negociação foi conduzida pelo novo executivo de futebol do Peixe, Alexandre Mattos, que já havia tentado a contratação no início do ano, sem sucesso. Desta vez, com o aval do técnico Cléber Xavier, o acordo avançou rapidamente. Arão chega com bom condicionamento físico e sem histórico recente de lesões, o que agradou à comissão técnica.
A diretoria santista vê em Willian Arão um reforço de perfil vencedor e versátil, capaz de atuar tanto como volante quanto como zagueiro. A expectativa é que ele forme dupla no meio-campo com Zé Rafael, reforçando o setor com experiência e liderança. Durante sua passagem pelo Panathinaikos, Arão disputou 83 partidas, marcou quatro gols e deu quatro assistências, mantendo regularidade e bom desempenho.
Além de Arão, o Santos também negocia com o lateral-direito Igor Vinícius e o meia Alejandro García, como parte do plano de reformulação do elenco para a sequência da temporada. O lateral que foi liberado pelo São Paulo, era um jogador que estava na mira da diretoria do Timão para uma provável negociação.
A chegada de Arão é vista como um passo importante na reconstrução do time, que tenta recuperar estabilidade após um início de ano turbulento. O Corinthians pode ter perdido uma boa oportunidade de ter novamente um jogador que já foi campeão com o clube e sabe atuar no meio de campo e na zaga.
Até o momento, 13 atletas diferentes já anotaram pelo menos um gol nesta temporada com a camisa do Timão nas diferentes competições que disputa
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O Corinthians feminino atingiu uma marca impressionante na temporada 2025: 13 jogadoras diferentes marcaram gols, reforçando a força coletiva e a versatilidade ofensiva da equipe. Sob o comando de Lucas Piccinato, o time demonstra que não depende de uma única atleta para decidir partidas, o que amplia as opções táticas e dificulta a marcação adversária.
A artilharia é liderada por Vic Alburquerque, com 11 gols, seguida por Jhonson, que balançou as redes nove vezes. Gabi Zanotti aparece logo atrás com oito gols, enquanto Ariel Godoy, Letícia Monteiro, Jaqueline com seis. Eudimila e Andressa Alves somam três cada. A lista ainda inclui Yaya, Duda Sampaio, Carol Nogueira e Gisela Robledo todas com pelo menos um gol marcado.
Essa distribuição de gols mostra o equilíbrio entre os setores do campo. Laterais, meio-campistas e atacantes contribuem de forma efetiva, o que evidencia um modelo de jogo dinâmico e participativo. Além disso, o elenco tem se mostrado resiliente diante de desfalques por lesão e convocações para seleções, mantendo o alto nível de desempenho.
O Corinthians é vice-líder do Campeonato Brasileiro e atual campeão da Copa Libertadores que ainda não começou nesta temporada. A comissão técnica tem apostado no rodízio e na valorização da base, o que também contribui para a diversidade de artilheiras.
O Corinthians lidera o Paulistão Feminino 2025 com 9 pontos em 3 jogos, empatado com o Palmeiras, mas à frente no saldo de gols. As Brabas venceram o Red Bull Bragantino, o Santos e o Taubaté, com destaque para a goleada por 5 a 1 sobre o Taubaté na última rodada. A próxima partida será um clássico contra o São Paulo, no dia 22 de junho, valendo a liderança isolada da competição
Com a temporada ainda em andamento, a expectativa é que mais nomes se juntem à lista, consolidando o Corinthians como uma das equipes mais completas e perigosas do futebol feminino sul-americano. A pluralidade ofensiva é um trunfo valioso em jogos decisivos, e o elenco segue determinado a conquistar mais títulos em 2025.
Joia de 20 anos que já está sendo observada por clubes estrangeiros tem atuado mais próximo de grandes nomes do ataque alvinegro
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Breno Bidon, uma das promessas mais valorizadas do Corinthians, vive um momento de reinvenção sob o comando de Dorival Júnior. Revelado como segundo volante, o jovem de 20 anos tem sido testado em novas funções desde a chegada do treinador, que enxerga nele um potencial criativo ainda pouco explorado. A mudança mais recente ocorreu no empate contra o Grêmio, pela 12ª rodada do Campeonato Brasileiro quando Bidon atuou mais avançado, pela ponta direita, longe do círculo central.
Dorival acredita que Bidon possui características de armador, com boa leitura de jogo, passe refinado e capacidade de infiltração. “Ele não é um volante clássico. Vejo nele um meia que pode atuar entre linhas, se aproximando dos atacantes”, afirmou o técnico após a partida. Essa nova abordagem remete aos testes realizados em 2023, quando o jogador também foi utilizado em diferentes setores do meio-campo, mas sem sequência pelo técnico Danilo no Sub-20.
Com 71 jogos pelo time principal, sendo 44 como titular, Bidon soma dois gols e três assistências. Em 2025, ele tem ganhado espaço e confiança, sendo titular em dois dos três jogos sob o novo comando. Contra o Grêmio, atuou mais aberto pela direita; flutuando por aquele lado e contribuindo na construção das jogadas na ausência de Carrillo.
Apesar da evolução, o jovem ainda busca regularidade na equipe principal. Foi substituído no segundo tempo por Igor Coronado, o que mostra que a disputa por espaço segue intensa. Ainda assim, Dorival tem valorizado a base e dado oportunidades a outros jovens, como Dieguinho e Luiz Gustavo Bahia.
A nova função de Bidon representa mais do que uma simples mudança tática: é uma tentativa de extrair o máximo de seu talento e prepará-lo para assumir um papel de protagonismo. Com o Corinthians em busca de equilíbrio técnico e emocional, a versatilidade do camisa 27 pode ser um trunfo importante na reta final da temporada. O desafio agora é transformar potencial em constância.