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O Corinthians teve uma noite para esquecer na última quarta-feira (5), ao ser derrotado por 3 a 0 pelo Barcelona de Guayaquil, no Equador, no confronto de ida da terceira fase preliminar da Libertadores. Além do revés expressivo, o resultado representou a pior derrota do técnico Ramón Díaz à frente do clube, já que, até então, o treinador argentino não havia perdido por três gols de diferença no comando alvinegro.
A última vez que o Timão havia sofrido uma derrota por esse placar aconteceu em julho de 2023, contra o Cruzeiro, ainda sob o comando do interino Raphael Laruccia. O jogo no Monumental de Guayaquil também marcou o fim de uma sequência histórica: pela primeira vez em 25 partidas, o Corinthians não balançou as redes.
O Timão vinha de uma série impressionante de 49 gols marcados consecutivamente desde outubro de 2024, quando empatou sem gols com o Flamengo na Copa do Brasil. O recorde recente sob o comando de Ramón Díaz havia sido consolidado no confronto de volta contra a Universidad Central, na fase anterior da Libertadores.
O objetivo do elenco era se aproximar da marca histórica de 1998, quando o Corinthians anotou gols em 33 partidas consecutivas. No entanto, com uma atuação apagada e poucas oportunidades criadas, a equipe viu suas chances de avançar à fase de grupos da Libertadores ficarem comprometidas.
Ramón Díaz reconhece falhas e prega evolução
Após a partida, Ramón Díaz admitiu os erros da equipe e enfatizou a necessidade de ajustes para os próximos desafios.
"O time sempre precisa buscar evolução. Sabemos que estamos enfrentando uma sequência desgastante de jogos sem tempo de descanso. Hoje, tanto Carrillo quanto outros jogadores importantes sentiram o desgaste. Mas isso não é desculpa", declarou o treinador em coletiva.
O técnico também destacou que a equipe precisa assumir a responsabilidade e trabalhar para melhorar.
"A torcida do Corinthians tem razão em estar insatisfeita. O time não jogou bem, e sabemos disso. Como grupo, assumimos total responsabilidade. O futebol é assim, às vezes você enfrenta um adversário que te supera. Precisamos continuar trabalhando e evoluindo. Essa é a única maneira de seguir crescendo", analisou.
Números de Ramón Díaz no Corinthians
Apesar do revés, o argentino mantém um aproveitamento de 62% dos pontos disputados desde que assumiu o Corinthians. Em 49 jogos, conquistou 26 vitórias, 13 empates e sofreu dez derrotas. O time marcou 80 gols sob seu comando, uma média de 1,63 por jogo, enquanto sofreu 53 gols (média de 1,08 por partida).
Em partida que marcou a centésima aparição do atacante do Timão com a camisa de seu país, jogador faz boa partida e se destaca
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Na noite deste domingo (23), Espanha e Holanda fizeram o segundo jogo das quartas de final da Liga das Nações, no Estádio Mestalla, em Valência. Após o placar de 2 a 2 no confronto de ida, a seleção da casa se classificou, depois de duelo eletrizante, que terminou nas penalidades máximas. No tempo normal, o resultado ficou em 3 a 3 e o atacante do Corinthians, Memphis Depay, balançou as redes.
Memphis Depay marca, mas atacante do Corinthians vê seleção holandesa ser eliminada para a Espanha
Titular da Holanda na partida deste domingo, o atleta do Corinthians, Memphis Depay foi um dos destaques do belíssimo jogo entre as seleções europeias. Logo aos oito minutos de jogo, Oyarzabal colocou a La Roja em vantagem. No segundo tempo, aos nove, Memphis Depay de pênalti empatou o confronto. Oyarzabal colocou a Espanha na frente novamente, mas Ian Maatsen deixou tudo igual mais uma vez.
O jogo foi para o prorrogação e os jovens de cada seleção brilharam no tempo extra. Lamine Yamal, craque do Barcelona, fez 3 a 2 para a Espanha aos 13 minutos do primeiro tempo, porém, aos quatro da segunda etapa, Xavi Simons empatou o confronto em 3 a 3 e decisão para as quartas de final da Liga das Nações, foi definida nos pênaltis.
Nas cobranças de pênalti, Noa Lang chutou uma no travessão pela Holanda, mas Lamine Yamal perdeu sua batida e manteve a disputa viva. Malen, porém, teve seu pênalti defendido pelo goleiro Unai Simón e depois Pedri, meio-campista do Barcelona fez o dele e classificou a Espanha.
Atuação de Memphis Depay
O atacante do Corinthians chegou a uma marca expressiva no duelo contra a Espanha, foi o centésimo jogo de Memphis Depay pela seleção holandesa, e durante o confronto contra a La Roja, o camisa 10 se movimentou, buscou o jogo, sofreu um pênalti que ele mesmo cobrou. Mesmo com a eliminação, o atacante encerrou a Data Fifa de forma positiva.
Em entrevista a CNN Esportes S/A, o comandante de 72 anos está desempregado desde 2023 e comentou também sobre a chegadas de treinadores estrangeiros no Brasil
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Fora do futebol há quase dois anos, o técnico ex-Corinthians Vanderlei Luxemburgo, foi o convidado do programa CNN Esportes S/A, que foi exibido neste final de semana no canal fechado. O comandante revelou se pretende voltar aos trabalhos como treinador e ainda criticou o excesso de técnicos estrangeiros no futebol brasileiro.
Propostas para voltar a ser treinador
"Eu ando meio afastado, e tive muitas propostas para voltar ao futebol. Essa é uma discussão minha com a minha família: volto ou não volto? Tem a possibilidade de eu ser candidato pelo estado de Tocantins, entrar para política, acho que eu poderia fazer alguma coisa para a população." Iniciou o ex-treinador do Corinthians.
"Eu não sei [se voltaria]. Voltar aonde? Como? Por quê? Voltar aonde? Para discutir o quê? Então assim, voltar ao futebol, mas onde que caberia para eu voltar?"
Treinadores estrangeiros no futebol brasileiro
"Não que eu seja contra técnicos estrangeiros, até porque eu já fui estrangeiro. Não tem o porquê ser contra, eu acho que é normal, abertura de mercado é mundial, você vai para onde você tiver condições de poder ir. Só que eu acho que tem treinadores que estão aqui ocupando o espaço de treinadores brasileiros jovens ou mais experientes."
"E aí você vem aqui, bota o espaço para os estrangeiros onde você não vê qualidade. Abel é um profissional de qualidade. Jorge Jesus é um profissional de qualidade. Então é diferente você ter um profissional de qualidade trabalhando no teu país. Agora, é muito ruim você ver profissionais sem qualidade ocupando espaço de algum brasileiro que poderia estar se formando".
"Parte da imprensa bate nisso de que hoje os técnicos do Brasil estão ultrapassados. Isso me deixa muito revoltado, porque o maior exemplo de todos os tempos do futebol brasileiro e mundial foi o Zagallo em 1970. Como é que nós estamos ultrapassados se o Zagallo em 1970 jogava como se joga hoje?" Finalizou Luxemburgo, ex-comandante do Corinthians.
Maior clássico entre seleções da América do Sul, o Brasil encara os hermanos fora de casa, na próxima terça-feira, às 21h, no Monumental de Nuñez
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Após vitória na última quinta-feira contra a Colômbia, a Seleção Brasileira se prepara para o grande teste nesta Data Fifa e vai encarar a Argentina fora de casa, na próxima terça-feira (25), às 21h, no Estádio Monumental de Nuñez, em partida válida pela 14ª rodada das Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2026.
Ex-Corinthians projeta partida difícil contra a Argentina pelas Eliminatórias: "Clássico"
Ex-Corinthians, o zagueiro Marquinhos concedeu entrevista coletiva neste domingo (23), para falar sobre o principal clássico da América do Sul, entre Brasil e Argentina. O defensor do Paris Saint-Germain, pontuou que, todos os confrontos contra os hermanos nunca serão uma partida qualquer.
"Brasil x Argentina nunca vai ser um jogo qualquer, nunca vai ser apenas um amistoso ou um jogo de Eliminatórias, vai ser sempre uma final de campeonato e um clássico muito grande para a gente. Essa é a mentalidade, a motivação e a energia que temos que levar para esse jogo. Esse é o tipo de jogo que gostamos e queremos jogar, a motivação é fácil para um jogo como esse." Disse o ex-zagueiro do Corinthians.
"É um clássico à parte, tem muita história envolvida, é um jogo difícil, aguerrido, de contato e duelos, onde as duas equipes lutam e se matam a cada bola dentro de campo. São duas equipes que vivem momentos diferentes, a Argentina recém campeã do mundo, e a gente se encaixando, se entendendo cada vez mais e tentando crescer a cada jogo."
Liderança dentro do grupo
"Dentro de um time, no clube e na Seleção, existem lideranças sem braçadeira. Muda pouca coisa, usando a braçadeira ou não, vou sempre entregar o melhor, falando, motivando, passando uma palavra. Muda mesmo é ir tirar o cara ou coroa e falar mais no vestiário, mas estamos sempre ativos. Existem lideranças sem braçadeira, mas que são fortes em um grupo."