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Diretoria do Corinthians descumpre prazos e aumenta tensão com o CORI

Em meio a dívidas bilionárias, a diretoria alvinegra falha novamente em sua prestação de contas e aumenta tensão interna no clube

Corinthians atrasa entrega do balanço de 2024 pela terceira vez e aumenta pressão sobre a gestão de Augusto Melo. Foto: Reprodução
Corinthians atrasa entrega do balanço de 2024 pela terceira vez e aumenta pressão sobre a gestão de Augusto Melo. Foto: Reprodução

18 Abr 2025 | 14:00 |

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A diretoria do Corinthians voltou a descumprir o prazo acordado para a entrega das demonstrações financeiras de 2024 ao Conselho de Orientação (CORI), marcando o terceiro atraso consecutivo. O balanço, que deveria ter sido entregue em 31 de março, foi substituído por prévias enviadas por e-mail, sem a documentação completa e sem o parecer dos auditores independentes, conforme exigido pelo estatuto do clube. 


O CORI reagiu com firmeza, alegando que a entrega incompleta compromete sua imparcialidade e independência fiscalizadora. O órgão também apontou divergências nas versões apresentadas pela diretoria, especialmente em relação à comunicação sobre reuniões e à entrega de documentos. O clima de desconfiança se agravou com a divulgação antecipada de dados financeiros pela diretoria, que, segundo o CORI, podem não refletir a realidade contábil do clube. 


A situação financeira do Corinthians é alarmante. O clube informou à Justiça que sua dívida total alcançou R$ 2,4 bilhões, um aumento de R$ 100 milhões em relação ao valor divulgado anteriormente. Desse montante, aproximadamente R$ 704 milhões referem-se ao financiamento da Neo Química Arena com a Caixa Econômica Federal. O alto endividamento tem provocado um "fluxo de caixa estrangulado", dificultando o cumprimento de obrigações de curto prazo, como folha salarial e compromissos operacionais. 


A diretoria, liderada por Augusto Melo, afirma estar tomando medidas para reestruturar as finanças do clube, incluindo a adesão ao Regime Centralizado de Execuções (RCE) e renegociações tributárias. No entanto, a falta de transparência e o descumprimento de prazos comprometem a credibilidade dessas ações e aumentam a pressão por mudanças na gestão. 

A crise de transparência no Corinthians evidencia a necessidade urgente de uma gestão mais responsável e comprometida com a prestação de contas. A relação conflituosa entre a diretoria e os órgãos de fiscalização interna não apenas compromete a governança do clube, mas também coloca em risco sua estabilidade financeira e institucional.



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Negociações entre Corinthians e Caixa avançam e Neo Química Arena pode ter dívida quitada

Clube do Parque São Jorge tem uma dívida de quase R$ 700 milhões com o banco estatal, devido ao empréstimo do estádio corinthiano

Corinthians segue em negociações com a Caixa, para sanar débito da Neo Química Arena - Foto: José Manoel Idalgo/Agência Corinthians
Corinthians segue em negociações com a Caixa, para sanar débito da Neo Química Arena - Foto: José Manoel Idalgo/Agência Corinthians

22 Nov 2025 | 15:30 |

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No início deste mês, o Corinthians deu início as negociações com a Caixa Econômica Federal, com o intuito de sanar as dívidas em relação a Neo Química Arena. A ideia do clube do Parque São Jorge, é de negociar os naming rights da casa corinthiana com o banco estatal, em uma forma de acabar com o débito, que chega perto dos R$ 700 milhões.


Negociações entre Corinthians e Caixa avançam e Neo Química Arena pode ter dívida quitada


Segundo as informações do jornalista Lauro Jardim, do jornal 'O Globo', as negociações entre Corinthians e Caixa Econômica Federal estão avançando e o clube do Parque São Jorge está mais otimista em acabar com a dívida que já dura mais de 10 anos, desde que o estádio corinthiano foi inaugurado.


A Neo Química (Hypera Pharma) que possui os naming rights da Arena até 2040, receberia o pagamento da multa rescisória e ainda poderia passar a dar o nome do Parque São Jorge, sede do Corinthians. A quitação da dívida pode ajudar o clube alvinegro a diminuir uma pequena parte do débito de quase R$ 3 bilhões.

Apoio da Fiel torcida do Corinthians


A Fiel torcida tem sido um apoio incondicional dentro e fora de campo. A vaquinha realizada pela Gaviões da Fiel vem seguindo a todo a vapor e até novembro deste ano, a campanha Doe Arena Corinthians, seguiu em busca de ajudar o clube do Parque São Jorge. Ao todo, foram arrecadados mais de R$ 40 milhões.

Em nota oficial divulgada na última sexta-feira (21), a Gaviões da Fiel informou que a campanha Doe Arena Corinthians será encerrada na próxima quarta-feira (26). "O Gaviões da Fiel anuncia que a campanha DOE ARENA está chegando ao fim. Na próxima quarta-feira, 26 de novembro, encerraremos oficialmente essa mobilização histórica, que uniu a torcida corinthiana para ajudar na quitação da dívida do nosso estádio junto à Caixa Econômica Federal."


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Romeu Tuma Jr. fala sobre intervenção no Corinthians: “não vai colher...”

Clube do Parque São Jorge tem enfrentado divergências relacionadas à reforma estatutária e ainda precisa lidar com problemas no MP

Romeu Tuma Júnior diz que novo estatuto pode salvar o Corinthians e vê intervenção judicial equivocada - Foto: Corinthians TV
Romeu Tuma Júnior diz que novo estatuto pode salvar o Corinthians e vê intervenção judicial equivocada - Foto: Corinthians TV

22 Nov 2025 | 14:21 |

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O presidente do Conselho Deliberativo do Corinthians, Romeu Tuma Júnior, destacou que a reforma do estatuto pode representar uma saída para os problemas enfrentados pelo clube. A proposta segue tendo alta rejeição e ainda precisa ser votada.


Em entrevista, ele afirmou que a proposta busca reorganizar aspectos financeiros, políticos e administrativos, além de fortalecer a transparência interna. Segundo Tuma, a medida é fundamental para garantir estabilidade e evitar soluções externas que, em sua visão, não atenderiam às necessidades reais da instituição.



Presidente do Conselho deu sua opinião sobre intervenção da justiça: acho muito equivocada...”

Durante a conversa, Tuma criticou a possibilidade de intervenção judicial, levantada pelo Ministério Público. Ele classificou a ideia como inadequada: “Eu acho muito equivocada (a chance de intervenção judicial). Pessoas que não têm conhecimento acham que seria a grande solução, que vai chegar alguém lá, tirar todo mundo e tomar conta do clube."


Tuma ainda continuou: "Um interventor judicial vai chegar e pagar as contas. Quem vai fazer fila na porta não serão os novos sócios, serão os novos credores. E a hora que acabar de pagar contas, se não sobrar nada, fecha o clube. Eu tenho muita preocupação.”

Romeu Tuma Jr acredita que MP não vai aceitar pedido de Conserino

O dirigente reforçou que confia nas instituições responsáveis, mas ressaltou que o caso do Corinthians não se compara a outros exemplos no país: “Obviamente, a gente tem confiança na Justiça, no Ministério Público e na Procuradoria-Geral. Não vão tomar atitude acelerada, porque nós não temos exemplo nenhum no Brasil. Ocorreu no Bahia, e a situação era muito diferente. É muito diferente do que está acontecendo. Eu tenho certeza de que a Justiça não vai acolher.”

Presidente do Conselho do Corinthians fala sobre pressão externa

Tuma também apontou que o debate sobre intervenção foi impulsionado por pressões externas: “O próprio Ministério Público vai ver que é uma situação muito diferente. Ela está muito mais sendo gerada por questões emocionais, vindas da internet. O promotor, equivocadamente, entrou nisso. Ele está fazendo um trabalho que gente considera sério no âmbito da atribuição dele, mas respondeu muito mais a apelos populares do que técnicos nesta questão.”

Reforma ainda precisa ser aceita por nomes ligados ao clube

A proposta de reforma estatutária segue em discussão no Conselho Deliberativo, enfrentando resistência de setores internos, mas é vista por Romeu Tuma Jr. como essencial para o futuro do Corinthians.


Clube

Gaviões da Fiel anuncia fim: “Ser Corinthians é lutar sempre”

Organizada do alvinegro paulista foi a protagonista de movimento, mas listou os motivos para que ele fosse finalizado ainda em 2025

Campanha “Doe Arena” da Gaviões da Fiel do Corinthians, encerra em 26/11/25 após arrecadar R$41 mi para Neo Química Arena - Foto: Instagram
Campanha “Doe Arena” da Gaviões da Fiel do Corinthians, encerra em 26/11/25 após arrecadar R$41 mi para Neo Química Arena - Foto: Instagram

22 Nov 2025 | 07:00 |

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A Gaviões da Fiel anunciou o encerramento da campanha “Doe Arena”, criada para auxiliar na quitação da dívida da Neo Química Arena. O movimento será finalizado oficialmente em 26 de novembro, após um ano de mobilização.


A iniciativa foi lançada em novembro de 2024 em parceria com a Caixa Econômica Federal, com a meta de arrecadar R$ 700 milhões. Até o momento, o projeto conseguiu reunir R$ 41 milhões, valor correspondente a pouco mais de 5% do objetivo inicial.


Gaviões da Fiel se pronunciou sobre o fim da campanha


Em nota oficial, a torcida destacou: “O Gaviões da Fiel anuncia que a campanha DOE ARENA está chegando ao fim. Na próxima quarta-feira, 26 de novembro, encerraremos oficialmente essa mobilização histórica, que uniu a torcida corinthiana para ajudar na quitação da dívida do nosso estádio junto à Caixa Econômica Federal.

Gaviões continuou: “Diante da instabilidade política no Parque São Jorge, denúncias, impeachment de presidente e uma dívida que se aproxima de R$ 3 bilhões, muitos acreditaram que seria impossível. Mas a Fiel provou, mais uma vez, que ser Corinthians é lutar sempre.”



Torcida do Corinthians falou dos problemas que encontraram: enfrentamos desconfiança, críticas da mídia...”

O comunicado também ressaltou as dificuldades enfrentadas: “Chegar a esse marco não foi fácil. Durante um ano, enfrentamos desconfiança, críticas da mídia e um contexto que abalou a credibilidade do clube. Mas também encontramos milhares de corinthianos que não se deixaram abalar, se uniram para mostrar que a paixão pelo Corinthians é maior do que qualquer crise.”

Fiel que mora em São Paulo foi a que mais doou

A campanha contou com milhares de contribuições, incluindo doações de torcedores comuns e empresas parceiras. O Estado de São Paulo liderou o ranking de arrecadações, com mais de R$ 28 milhões doados. A maior contribuição individual foi realizada pela empresa Esportes da Sorte, patrocinadora máster do clube.

Juros aumentaram a dívida da Neo Química Arena

Segundo balanço recente, a dívida da Neo Química Arena está em torno de R$ 655,3 milhões. O financiamento inicial foi de R$ 400 milhões em 2013, para a construção do estádio utilizado na Copa do Mundo de 2014, mas os juros elevaram o montante ao patamar atual.

A nota finalizou com agradecimentos: “A todos que participaram e aos que ainda vão participar: vocês mostraram, mais uma vez, que o Corinthians é gigante e a Fiel é imbatível. Obrigado por fazer história conosco.”



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