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Augusto Melo revela o que faria na Neo Química Arena e manda recado sobre a casa do Corinthians
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A diretoria do Corinthians não entregou ao Conselho de Orientação (Cori) as contas referentes ao exercício de 2024, o que impede o órgão de emitir um parecer financeiro oficial sobre a atual gestão. A ausência da prestação de contas tem gerado críticas e levantado preocupações sobre a transparência e a governança interna do clube.
O Cori, que tem como função fiscalizar e orientar a administração alvinegra, depende desses documentos para cumprir seu papel estatutário. Sem a documentação, o órgão fica impossibilitado de avaliar a real situação financeira do Corinthians e de orientar decisões futuras com base em dados concretos.
A falta de transparência neste momento é especialmente delicada, considerando os desafios financeiros que o clube já enfrenta, como a perda de patrocinadores e o endividamento ligado à Neo Química Arena. A não entrega das contas pode ampliar a desconfiança entre os conselheiros e a torcida, comprometendo ainda mais a imagem da atual gestão.
Até o momento, a diretoria do clube não se pronunciou oficialmente sobre os motivos do atraso. O silêncio agrava ainda mais o desconforto nos bastidores, pois além de descumprir obrigações estatutárias, alimenta rumores sobre possíveis irregularidades ou desorganização na condução administrativa.
A expectativa agora é que os documentos sejam apresentados o quanto antes, permitindo que o Cori avalie as contas e emita seu parecer. A entrega das informações é essencial para restabelecer a confiança interna e externa no clube, garantindo maior estabilidade e credibilidade à gestão corintiana.
Diante da crise envolvendo a VaideBet, a torcida reforça seu papel como entidade fiscalizadora, cobrando cautela nas decisões, respeito ao estatuto do clube
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A Gaviões da Fiel, principal torcida organizada do Corinthians, manifestou-se publicamente sobre a possível renúncia do presidente do clube, Augusto Melo, caso ele seja indiciado no escândalo envolvendo o patrocínio da VaideBet.
Em comunicado assinado por Alê, dirigente da torcida, a Gaviões enfatizou que qualquer decisão sobre a renúncia deve ser amplamente discutida, considerando as complexidades envolvidas e as fragilidades do estatuto do clube.
A torcida expressou preocupação com a legitimidade de uma eventual destituição, especialmente se Augusto Melo for posteriormente inocentado pela Justiça. No entanto, deixou claro que, em caso de condenação, defende o afastamento imediato do presidente.
Historicamente, a Gaviões da Fiel apoiou Augusto Melo durante sua candidatura à presidência do Corinthians, destacando seu papel como órgão fiscalizador e sua oposição ao continuísmo no clube. Apesar desse apoio, a torcida tem mantido uma postura crítica e vigilante, cobrando responsabilidade e transparência da atual gestão.
Recentemente, membros da Gaviões estiveram no Parque São Jorge para cobrar explicações sobre o caso VaideBet, demonstrando sua preocupação com a condução do clube e reiterando que as decisões devem refletir os interesses dos mais de 35 milhões de torcedores do Corinthians.
A posição da Gaviões da Fiel reflete seu compromisso com a integridade e a transparência na administração do Corinthians, reforçando seu papel ativo na fiscalização das ações da diretoria e na defesa dos interesses da torcida.
Montante inclui valores nas vendas de jogadores realizadas e parcelamentos de dívidas com clubes nacionais e internacionais
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O Corinthians possui atualmente R$ 164,3 milhões a receber de outros clubes, conforme o balanço financeiro de 2024 divulgado pela gestão do presidente Augusto Melo. Esse montante é resultado de negociações envolvendo a venda de atletas, o mecanismo de solidariedade da FIFA e parcelamentos de dívidas de clubes nacionais e internacionais.
O maior valor pendente é referente à venda do atacante Wesley para o Al-Nassr, da Arábia Saudita, realizada em setembro do ano passado. O Corinthians recebeu parte do pagamento, mas ainda aguarda cerca de R$ 74 milhões. Além disso, há bônus adicionais de US$ 5 milhões (aproximadamente R$ 27 milhões) que também estão pendentes.
Outro valor significativo é o do Al-Rayyan, do Catar, que deve ao Timão R$ 25,7 milhões pela transferência de Róger Guedes. O Atlético-MG também possui uma dívida de R$ 17,5 milhões referente à contratação de Fausto Vera. Além disso, o Sport ainda deve R$ 4 milhões pela transferência do volante Felipe Bastos, já aposentado.
É importante destacar que esses valores não representam necessariamente inadimplência, pois muitos dos pagamentos estão parcelados e dentro dos prazos acordados. No entanto, a gestão do clube está atenta a essas pendências para garantir o fluxo de caixa necessário para suas operações.
Com um faturamento recorde de R$ 1,115 bilhão em 2024, o Corinthians busca equilibrar suas finanças e reduzir o endividamento, que ainda é elevado. A entrada desses valores a receber será fundamental para o clube manter sua saúde financeira e investir em reforços para a temporada.
Devido a demora no processo de notificação do afastamento, Tuma deve continuar presidindo a votação das contas do clube na próxima semana
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Romeu Tuma deve continuar no comando da comissão de votação do Corinthians por mais algum tempo. Ele, que foi afastado do Conselho Deliberativo do Corinthians na metade do mês, ainda não foi notificado por Roberson Medeiros, prejudicando o processo de afastamento.
Devido à demora de Roberson, conhecido no meio do Corinthians como Dunga, Tuma deve continuar presidindo a votação das contas do clube, cuja próxima reunião deve ocorrer na segunda-feira (28), na sede social do clube, localizada no Parque São Jorge.
As denúncias para o afastamento de Romeu Tuma do Conselho do Corinthians foram realizados pelo presidente Augusto Melo, em conjunto com o conselheiro Roberto Willian Miguel, conhecido popularmente como Libanês. As denúncias foram analisadas por uma comissão responsável, que deliberou o afastamento.
A decisão de afastamento, que ocorreu no dia 9 de abril, foi realizada mediante uma votação, onde houve três votos favoráveis e somente um contra. Roberson não votou durante o processo, devido ao fato do estatuto prever que ele assuma a presidência do Conselho caso o afastamento realmente ocorresse.
Apesar da decisão favorável, para que o processo de afastamento seja concluído é preciso que Romeu Tuma seja notificado formalmente da decisão, o que não aconteceu até a data de hoje (23/04). Roberson optou por não dar sequência no processo, o que tirou o efeito prático da votação.
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