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Dívida do Corinthians é maior do que declarada ao RCE, segundo empresas

A IBM e a Proxxi alegam que clube deve mais do que declarou. Alvinegro ainda não se pronunciou sobre o caso, mas isso pode afetar negociações futuras

A divida declarada pelo Corinthians com a IBM ao RCE tem valor diferente do que a empresa alega - Foto: Chris Brunskill/Fantasista/Getty Images
A divida declarada pelo Corinthians com a IBM ao RCE tem valor diferente do que a empresa alega - Foto: Chris Brunskill/Fantasista/Getty Images

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O Corinthians enfrenta uma disputa judicial envolvendo a IBM e sua subsidiária, Proxxi Tecnologia Ltda., devido a uma dívida que ultrapassa os R$ 12,4 milhões.


O clube havia informado à Justiça, no Regime de Centralização de Execuções (RCE), um valor inferior ao que está sendo cobrado pelas empresas, gerando um impasse legal.


A origem da dívida é derivada de um contrato de 2018 entre o Corinthians e a IBM para prestação de serviços de informática e tecnologia. Em 2021, o então presidente do clube paulista, Duílio Monteiro Alves, assinou um documento de confissão de dívida no valor de R$ 21,5 milhões, com o objetivo de quitar o montante em parcelas.


No entanto, o pagamento não foi realizado conforme o planejado, levando a IBM e a Proxxi a recorrerem à Justiça para exigir o saldo devedor atualizado. No mês passado, o Corinthians declarou no RCE que sua dívida com a IBM era de R$ 8 milhões, enquanto a Proxxi teria R$ 1,4 milhão a receber.

Valores em documentos são divergentes


Porém, os documentos apresentados pelas empresas indicam que o valor total a ser pago é de R$ 12.486.019,83, sem contar os honorários advocatícios, que normalmente são fixados em 10% do valor da causa.

Essa diferença entre os valores informados pelo clube e os cobrados judicialmente, levanta questionamentos sobre a real situação financeira do Corinthians e sua capacidade de cumprir com suas obrigações.

Diante da falta de pagamento atual, a IBM e a Proxxi pediram uma solicitação à Justiça para que o Corinthians seja intimado a indicar quais bens que possam ser passíveis de penhora.

Caso o pagamento não seja efetuado, as empresas pedem que as contas e ativos financeiros do clube sejam bloqueados para garantir a quitação da dívida. O caso está sendo analisado pela 2ª Vara Cível do Foro Regional VIII – Tatuapé e será julgado pelo juiz Antônio Manssur Filho.

O Corinthians, por sua vez, não tem comentado publicamente sobre o processo em andamento. No entanto, a situação evidencia os desafios financeiros enfrentados pelo clube, que já possui outras pendências registradas no RCE. A decisão judicial pode impactar diretamente o planejamento financeiro do Corinthians e sua capacidade de investir em novas contratações e infraestrutura.



Clube

Corinthians cobra dívida de empresa que o dono é amigo de Augusto Melo: entenda

Cobrança seria do ano anterior e de 2025 quando o presidente afastado que sofreu impeachment, ainda dirigia o clube do Parque São Jorge

Corinthians cobra R$ 1,3 milhão de empresário ligado a Augusto Melo por dívida de camarotes na Neo Química Arena entre 2024 e 2025 - Foto: Reprodução
Corinthians cobra R$ 1,3 milhão de empresário ligado a Augusto Melo por dívida de camarotes na Neo Química Arena entre 2024 e 2025 - Foto: Reprodução

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O Corinthians notificou extrajudicialmente a empresa Brucker Administradora de Bens Ltda, representada pelo empresário Igor Carvalho Zevibrucker, por uma dívida de R$ 1,3 milhão referente ao uso de dois camarotes na Neo Química Arena. Igor é conhecido por sua proximidade com Augusto Melo, presidente afastado do clube paulista, o que adiciona um componente político à cobrança em questão.


Segundo o clube, os camarotes 629 e 630 foram utilizados entre janeiro de 2024 e junho de 2025, sem que os valores contratados fossem quitados. Além do acesso aos espaços, o contrato incluía 15 ingressos por jogo, duas vagas de estacionamento e serviço de catering VIP. A dívida detalhada inclui R$ 440 mil pelo uso do camarote 629 em 2024, R$ 300 mil em 2025, mais R$ 300 mil pelo camarote 630 e R$ 264 mil pelo serviço de alimentação, totalizando R$ 1.304.000.


A notificação, assinada pelo presidente interino Osmar Stabile e pelo superintendente jurídico Leonardo Pantaleão, exige o pagamento em até cinco dias úteis. Caso contrário, o clube promete adotar medidas judiciais, incluindo correção monetária e encargos legais.


Durante a gestão de Augusto Melo, o empresário Igor Zevibrucker foi citado como financiador de contratações, como a do lateral Matheuzinho, ex-Flamengo, por R$ 24 milhões. A relação próxima entre ambos levanta questionamentos sobre a transparência e os critérios de concessão dos benefícios.

Recentemente, Igor tentou se reunir com o atual vice-presidente Armando Mendonça para discutir o recebimento de valores que afirma ter emprestado ao clube alvinegro. No entanto, foi informado de que sua dívida está registrada no Regime Centralizado de Execuções (RCE), o que limita a atuação da diretoria nesse caso.


O episódio expõe mais uma camada da crise financeira e institucional do Corinthians, que tenta equilibrar suas contas enquanto lida com heranças da gestão anterior. A cobrança dos camarotes é apenas um dos muitos capítulos de um clube que busca recuperar credibilidade e estabilidade administrativa.



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Augusto Melo ex-presidente do Corinthians, se contradiz em caso VaideBet

Ex-dirigente tenta retomar o cargo no alvinegro, mas versões dadas por ele para Polícia e imprensa são diferentes e aumentam tensão

Augusto Melo se contradiz para a Polícia em depoimento e entrevistas; crise no Corinthians se agrava e investigação continua - Foto: Reprodução
Augusto Melo se contradiz para a Polícia em depoimento e entrevistas; crise no Corinthians se agrava e investigação continua - Foto: Reprodução

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O ex-presidente do Corinthians, Augusto Melo, está no centro de uma polêmica após contradições entre suas declarações à imprensa e à Polícia Civil sobre sua relação com Alex Cassundé, apontado como intermediário no contrato de patrocínio com a casa de apostas VaideBet para o Timão. Em depoimento prestado no dia 16 de abril, Melo afirmou que Cassundé foi apresentado a ele por meio de Sérgio Moura e Marcelo Mariano, ex-dirigentes do clube, e que o encontro ocorreu no Parque São Jorge, pouco antes do Natal de 2023.


Segundo o depoimento, Melo relatou que não deu importância à proposta apresentada por Cassundé, pois já considerava a Betano uma boa patrocinadora. No entanto, ele confirmou que o empresário esteve com ele no clube e que houve uma conversa sobre a VaideBet. Essa versão, no entanto, contrasta com declarações anteriores feitas por Augusto Melo à imprensa. Em entrevista ao programa Fantástico, da TV Globo, no mês de janeiro de 2025, ele negou qualquer contato com Cassundé, afirmando categoricamente: “Nunca tive contato, não tenho o telefone, nunca sentei numa mesa com ele”.


A divergência entre os relatos levantou suspeitas e fortaleceu o processo de impeachment instaurado que resultou no afastamento de Melo da presidência do Corinthians. Além disso, a Polícia Civil investiga movimentações financeiras suspeitas na conta do ex-dirigente, incluindo depósitos em espécie que somam mais de R$ 150 mil, realizados entre dezembro de 2023 e abril de 2024.


Melo foi indiciado por associação criminosa, lavagem de dinheiro e furto qualificado. Ele nega as acusações e afirma que os valores depositados têm origem em suas atividades comerciais, como proprietário de um estacionamento e de um comércio.

As contradições nas versões apresentadas por Augusto Melo colocam em xeque sua credibilidade e ampliam a crise institucional presente no Corinthians. O caso segue sob investigação, e o desfecho pode impactar profundamente o futuro político do clube. Enquanto isso, a torcida e o Conselho Deliberativo aguardam respostas mais claras sobre os bastidores do polêmico contrato com a VaideBet.




Clube

Corinthians quebra regulamento da FIFA em acordo por jogador do Água Santa e pode ser investigado

Negociação por jovem meia envolveu cláusulas que dividem lucros com terceiros e pode gerar sanções ao clube paulista e parceiros

Corinthians pode ser investigado pela Fifa após acordo que repassa parte de futura venda de Luiz Eduardo à empresa privada - Foto: Reprodução
Corinthians pode ser investigado pela Fifa após acordo que repassa parte de futura venda de Luiz Eduardo à empresa privada - Foto: Reprodução

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A contratação do meia Luiz Eduardo pelo Corinthians, em acordo com o Água Santa, levantou suspeitas de infração ao regulamento de transferências da Fifa. O valor de R$ 3,5 milhões foi pago por Igor Zveibrucker, e a Unique Sports & Management passou a deter parte dos direitos econômicos do jogador, o que é proibido pela entidade. O empresário também contrariou o ex-presidente Augusto Melo sobre um possível empréstimo de dinheiro ao clube.


Segundo Flávio Portella, sócio da Unique Sports, o acerto foi feito diretamente com o clube de Diadema, e a divisão futura da venda do atleta seria de 50% para o Corinthians, 30% para o Água Santa e 20% para a empresa. “Nós receberemos uma parte destes 50% do Água Santa, se eu não me engano, 20%”, afirmou Portella.


A Fifa proíbe que terceiros recebam qualquer percentual em futuras transferências, conforme determina o artigo 18ter do Regulamento dos Status e das Transferências de Jogadores. A regra é respaldada pelo Regulamento Nacional da CBF, que obriga os clubes a informarem tais acordos e proíbe a participação de terceiros nos lucros das transações.


Com base nessas normas, Corinthians e Água Santa podem ser punidos caso fique comprovado que houve divisão de direitos econômicos com terceiros. A Fifa e a CBF têm poder para aplicar sanções que variam de multas até a suspensão de participação em torneios, dependendo da gravidade.

A prática de participação financeira de agentes é limitada às comissões de intermediação. Empresários podem lucrar legalmente apenas por meio de intermediações ou empréstimos, como os mais de R$ 78 milhões que o Corinthians deve ao agente Giuliano Bertolucci, parte por transferências e parte por empréstimos ao clube.



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