Entre os clubes brasileiros, Corinthians foi o que menos lucrou na Sul-Americana

As críticas de Memphis Depay aos gramados sintéticos no Brasil, feitas após a vitória do Corinthians sobre o Athletico-PR na Copa do Brasil, repercutiram amplamente no cenário esportivo. O atacante apontou que esse tipo de campo prejudica o jogo e levantou novamente uma discussão antiga no futebol nacional.

Entre os que se manifestaram, o ex-volante e ídolo corintiano Vampeta mostrou apoio ao camisa 10. Para ele, a observação de Memphis é pertinente, já que o gramado sintético modifica a dinâmica da partida e impacta diretamente na qualidade técnica exibida em campo.

O ex-jogador também ressaltou que os gramados artificiais podem gerar riscos maiores para os atletas, especialmente em relação a lesões. Essa preocupação reforça a necessidade de se repensar a utilização desse tipo de superfície em competições de alto nível no país.

A manifestação de do ex-Corinthians trouxe ainda mais repercussão ao tema, uma vez que sua figura carrega grande peso histórico dentro do clube e no futebol brasileiro. O apoio de um ídolo ao atual atacante fortalece a legitimidade do debate, ampliando a pressão por mudanças.

O caso recoloca em evidência um assunto recorrente: a busca por melhores condições estruturais para preservar tanto a qualidade do espetáculo quanto a integridade física dos jogadores. Com a voz de nomes importantes do passado e do presente, a discussão sobre os gramados sintéticos volta a ganhar força no futebol brasileiro.

Em meio à intensa rivalidade que marca os confrontos entre Corinthians e Palmeiras, o lateral-direito Matheuzinho se destacou como um nome de peso na vitória alvinegra por 1 a 0, na primeira mão das oitavas de final da Copa do Brasil. Com atuação sólida e decisiva, o jogador ofereceu confiança e atitude, mostrando-se preparado para os próximos desafios do clássico.

Após a vitória, Matheuzinho ressaltou o caráter especial do duelo: “É um confronto que é diferente. Um gostinho especial e… talvez o jogo mais importante da nossa temporada. Foi um jogo de entrega com alma”, declarou, destacando a intensidade e o comprometimento da equipe.

Sua contribuição foi fundamental também nos números: acertou 27 de 35 passes (77% de aproveitamento), venceu oito de 13 duelos, realizou nove ações defensivas, cinco desarmes, dois cortes, além de dois passes decisivos. Ainda assim, sua assistência para o gol de Memphis Depay foi o grande símbolo de sua influência em campo.

Vale lembrar que aquela foi a sua primeira assistência na temporada 2025, após 33 partidas jogadas, além de somar seu primeiro gol no ano. Curiosamente, sua última assistência havia sido também contra o Palmeiras, em novembro de 2024, em uma vitória do Corinthians por 2 a 0.

Matheuzinho reforçou ainda sua preocupação com a arbitragem, embora tenha adotado uma postura diplomática: não quis questionar diretamente as decisões, preferindo confiar no VAR como ferramenta de justiça e acatar o que fosse decidido em campo.

Com a vantagem do 1 a 0 conquistada em Itaquera, o Corinthians foi para o duelo de volta em busca de atuar com a mesma entrega e espírito competitivo demonstrados na primeira partida. “O pensamento é entrar com o mesmo espírito, com a mesma garra… se tivermos essa atitude dentro de campo, será muito difícil”, afirmou, projetando a disputa em 7 de agosto, no Allianz Parque.

O Corinthians segue de perto a negociação envolvendo o atacante Pedro e o clube árabe Al-Ittihad, da Arábia Saudita. A possível venda pode render uma quantia significativa aos cofres alvinegros, já que o Timão mantém 30% dos direitos econômicos do jogador na transferência ao Zenit, da Rússia, além de receber parte referente ao mecanismo de solidariedade como clube formador.

Atualmente, o Zenit estipula o valor de 35 milhões de euros (aproximadamente R$ 222,2 milhões) para liberar o atleta, mais 5 milhões de euros (R$ 31,75 milhões) em bonificações por metas cumpridas. O Al-Ittihad apresentou uma oferta inicial inferior, de 25 milhões de euros (R$ 158,73 milhões), mas demonstra disposição para aumentar a proposta, mantendo a negociação em aberto.

A diretoria corintiana acompanha a situação de perto, mantendo contato com o estafe do jogador e incentivando a concretização do negócio. Paulo Garcia, conselheiro ligado à eleição de Osmar Stábile à presidência do clube, é irmão do empresário de Pedro, Fernando Garcia, e atua como um dos facilitadores da negociação.

Apesar do otimismo, a transferência ainda depende da aprovação do Zenit. O clube russo deve analisar a contraproposta do Al-Ittihad, que não se opôs a chegar ao valor pedido, mas só deve responder após a estreia na liga árabe, marcada para o dia 30 de agosto. A janela de transferências na Arábia Saudita se encerra em 10 de setembro, exigindo uma resposta rápida.

Caso o negócio se concretize, o Corinthians receberá pouco mais de 11 milhões de euros, cerca de R$ 70 milhões. Desse montante, 10,5 milhões de euros (R$ 66,67 milhões) correspondem aos direitos econômicos do clube, enquanto o restante será referente aos direitos de formação do atleta. Promovido ao profissional em 2023, Pedro soma 22 jogos pelo Timão e marcou um gol, e no Zenit participou de 59 partidas, com oito gols e seis assistências.