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Livre no mercado, o atacante brasileiro Carlos Vinícius foi oferecido ao Corinthians. A diretoria do clube agora avalia a possibilidade de contratar o atleta, que teve números tímidos na última temporada.
O jogador disputou apenas quatro partidas pelo Fulham entre 2024 e 2025, todas elas saindo do banco de reservas, e não marcou gols. Ele está sem clube desde o fim de seu contrato com o time inglês.
Na temporada anterior, Carlos também não conseguiu brilhar. Ele iniciou a época pelo Fulham, onde marcou apenas três gols em 16 jogos, e depois foi emprestado ao Galatasaray, da Turquia. Lá, disputou 14 partidas e estufou as redes duas vezes.
A temporada de 2022/23 foi a que o atacante mais entrou em campo pelo Fulham. Foram 32 duelos pelo time inglês, com cinco bolas na rede e três passes para gol. Antes de desembarcar no clube britânico, Carlos Vinícius defendeu o PSV, onde teve duas passagens. Ele anotou sete gols e deu sete assistências em 38 jogos pela equipe.
Anteriormente, também em duas passagens pelo Benfica, foram 24 tentos e dez passes para gol em 50 jogos. Esta, inclusive, foi a temporada mais artilheira da carreira do jogador brasileiro de 30 anos.
Carlos, que passou pelas categorias de base do Santos e do Palmeiras, iniciou a sua carreira profissional na Caldense. O atleta, ainda, passou pelo Grêmio Anápolis antes de chegar à Europa, onde atua desde 2018.
O Corinthians conversa com o estafe do atleta sobre as condições do negócio e discute se vale o investimento. Carlos, recentemente, também foi especulado no São Paulo, que descartou a contratação.
Timão vai estrear nova tecnologia em todos os setores na retomada do Campeonato Brasileiro, dia 13, contra o Bragantino, pelo Campeonato Brasileiro
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O Corinthians conseguiu finalizar a implementação do sistema de reconhecimento facial na Neo Química Arena e obteve autorização da Polícia Militar para utilizar o estádio com a capacidade máxima na retomada das competições de futebol, a partir do próximo final de semana.
Nesta sexta-feira, 4, a Polícia Militar de São Paulo emitiu laudo que permite a arena receber até 48.905 pessoas por jogo, mantendo o alvará de capacidade permitido em fevereiro deste ano. A liberação só foi possível após uma força-tarefa do Corinthians para instalar a nova tecnologia de controle de acesso.
Desde o mês passado passou a vigorar a obrigação de uso de sistema de reconhecimento facial em estádios com capacidade para mais de 20 mil pessoas. Embora informado da regra há dois anos, o clube demorou a agir para contratar e instalar a tecnologia.
Inicialmente, o Timão planejava implementar a biometria de forma gradual, em processo que levaria sete partidas. Porém, o clube foi informado que, desta forma, seria obrigado a vender no máximo 19.999 ingressos, o que geraria um prejuízo financeiro e esportivo.
Assim, no intervalo de um mês, o Corinthians rescindiu contrato com a empresa Bepass, contratada pelo presidente afastado Augusto Melo para fornecer a tecnologia ao clube, e fechou com a Ligatech. Dias depois, recebeu as novas catracas e iniciou o processo de cadastramento dos torcedores.
No sábado passado, dia 28, cerca de mil pessoas contratadas pelo Corinthians foram à Neo Química Arena testar o novo sistema. Como a ocorrência de problemas foi pequena, o departamento de tecnologia do clube deu aval para que todos os setores do estádio já operem com o reconhecimento facial a partir do próximo domingo, dia 13, quando o Timão enfrenta o RB Bragantino, pelo Brasileirão.
Para acelerar a implementação da tecnologia facial, o Corinthians praticamente dobrou o número de funcionários responsáveis por tirar dúvidas e solucionar problemas relacionados a cadastro dos sócios-torcedores. Ações de comunicação também para informar o público também vêm sendo realizadas.
Em entrevista comovente à TV Brasil, o ex-jogador narrou episódios marcantes de sua trajetória até alcançar a sobriedade, revelando as dores
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O ex-jogador, Walter Casagrande abriu o coração ao relembrar sua jornada de superação contra o vício em drogas. Em entrevista ao programa Sem Censura, da TV Brasil, ele compartilhou momentos de profunda dor e transformação, como o acidente de carro que o levou à internação em uma clínica psiquiátrica. Na época, ele chegou a negar que fosse dependente, mas passou seis meses em reabilitação, sem contato com a família ou amigos.
Casagrande relatou como uma conversa com uma psicóloga o fez encarar a realidade de frente. Segundo ele, o impacto da fala da profissional foi decisivo para o início de sua recuperação. Aos poucos, passou a entender o que significava liberdade — algo que, segundo suas palavras, antes era confundido com excessos e descontrole. “Hoje sou livre porque sei até onde posso ir”, disse.
O ex-atleta também destacou o papel da cultura em sua reabilitação. Com o incentivo da psicóloga, passou a frequentar cinema e teatro, substituindo o prazer da droga por novas vivências. O hábito se tornou parte da sua rotina e ajudou a reconstruir sua identidade fora do campo e das drogas.
Aos 61 anos, Casagrande carrega com orgulho sua trajetória de recuperação, que já dura uma década. Ele afirma que, ao invés de esconder o passado, escolheu torná-lo público como forma de acolher e inspirar outras pessoas que enfrentam o mesmo desafio. Sua história, marcada por quedas e renascimentos, se transformou em um poderoso testemunho de superação.
A entrevista reforça o compromisso do ex-comentarista com o combate ao estigma da dependência química, utilizando sua visibilidade para abrir caminhos de diálogo e empatia. Para Casagrande, a sobriedade é uma conquista diária — e ele segue firme nessa travessia.
Formado no Timão e agora na Raposa, o jogador assume o papel de liderança na na equipe Brasileira de base e brilha na Copa 2 de Julho
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Henrique Lemos, filho do lateral-direito Fagner, ídolo do Corinthians, foi convocado para a Seleção Brasileira Sub-15 e recebeu a braçadeira de capitão logo em sua estreia. O jovem meia de 15 anos, atualmente no Cruzeiro, se destacou pela liderança e personalidade dentro de campo, chamando a atenção da comissão técnica.
A estreia do garoto na Copa 2 de Julho, em Salvador, foi marcada por uma vitória de 7 a 0 sobre o Galícia (BA). Na sequência, voltou a liderar a equipe na goleada por 13 a 0 contra Jacobina (BA). Henrique é comandado pelo técnico Guilherme Dalla Déa e tem sido um dos destaques da seleção na competição.
Antes de se transferir para o Cruzeiro no início de 2025, Henrique Lemos foi formado nas categorias de base do Corinthians, onde também atuou como capitão no Sub-15. A ida para Belo Horizonte acompanhou a mudança de Fagner, que trocou o Timão pela Raposa na mesma janela.
A formação no Corinthians foi fundamental para a construção do perfil competitivo e técnico do jovem, que manteve o padrão de desempenho ao chegar na Toca da Raposa. No Cruzeiro, ele rapidamente se firmou entre os principais nomes da base e agora ganha projeção nacional com a camisa da Seleção.
A Seleção Sub-15 volta a campo nesta sexta-feira (4), quando enfrenta a Bolívia pela Copa 2 de Julho. No sábado (5), encerra a fase de grupos diante do Dom Macedo (BA). Henrique segue como capitão e símbolo da nova geração do futebol brasileiro.