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O histórico zagueiro Carlos Alberto Gamarra Pavón, conhecido popularmente apenas por Gamarra, completou 54 anos de idade no dia de ontem (17). Gamarra foi um histórico zagueiro da seleção paraguaia e de equipes como o Corinthians e Palmeiras, atuando nos anos 90 e 2000.
No Timão, Gamarra foi um dos principais jogadores na campanha do título Paulista e Brasileiro do Clube, em 1999. Além de seguro, o jogador tinha muita qualidade com a bola, diferenciando-se dos demais zagueiros da competição. Apesar de ter atuado por apenas um ano, Gamarra ficou eternizado com o manto do Corinthians.
Na seleção paraguaia foi capitão, atuando por 110 jogos, marcando 12 gols com a camisa Albirroja. Na copa de 1998, quando o Paraguai foi eliminado pela França nas oitavas, Gamarra foi eleito o destaque da partida e um dos destaques do torneio, principalmente por não ter cometido nenhuma falta ao longo de 4 jogos.
Nas suas redes sociais, Gamarra costuma postar várias fotos vestindo o manto dos clubes por onde passou, sempre sendo muito acolhido pelas torcidas, principalmente as de Corinthians e Internacional, clube esse que foi o primeiro do paraguaio no Brasil. Os torcedores sempre destacam sua qualidade, e como era um excelente jogador.
Todos os clubes de Gamarra
Gamarra iniciou sua carreira no Cerro Porteño (PAR), em 1991. O jogador atuou por Estudiantes (ARG), Benfica (POR) e Internacional até chegar no Corinthians, em 1999. Do Timão, Gamarra jogou no Atlético de Madrid (ESP), depois foi para Flamengo, AEK Atenas (GRE), Internazionale (ITA), Palmeiras, até encerrar sua longa jornada no Olimpia (PAR), em 2008.
Equipe paulista obteve decisão favorável da Justiça que isenta cobrança de tributo sobre receitas como publicidade e royalties
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A Vara da Fazenda Pública concedeu decisão favorável ao Corinthians em processo que discutia a cobrança de ISS sobre diversas receitas do clube. A Justiça entendeu que atividades como patrocínios, cessão de marca, mídia estática e locação de espaços não se enquadram na definição legal de prestação de serviços.
Segundo a sentença, essas atividades não configuram um “fazer”, como exige a legislação para a cobrança do imposto. Com isso, a cobrança de aproximadamente R$ 300 milhões foi considerada inconstitucional, retirando a maior parte da dívida do clube em discussão judicial.
Além disso, o Corinthians já havia firmado um acordo com a Prefeitura para pagar outros autos de infração, no valor de R$ 87,7 milhões, os quais foram excluídos do processo. A medida foi um fator relevante para a readequação do total discutido judicialmente.
A sentença representa um impacto direto na gestão financeira do clube, que vive um cenário de atenção às finanças, e de crise política envolvendo os ex-presidentes Augusto Melo e Andrés Sanchez. A decisão, no entanto, ainda cabe recurso por parte da Prefeitura de São Paulo, o que pode reabrir o debate judicial no futuro.
A ação foi inicialmente divulgada pelo ge e confirmada por outras fontes. A análise da Justiça reafirma o entendimento de que determinadas fontes de receita do clube não configuram obrigação de pagamento do imposto municipal.
Ex-presidente do Timão que é conselheiro vitalício do clube já havia pagado no último sábado, a quantia referente ao primeiro gasto indevido
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O ex-presidente do Corinthians, Andrés Sanchez, novamente se tornou o centro das atenções após a divulgação de uma nova fatura do cartão corporativo do clube, que aponta indícios adicionais de despesas pessoais realizadas durante sua gestão. O documento, revelado nas redes sociais, inclui registros de compras em destinos turísticos como Tibau do Sul (RN) e Fernando de Noronha e em restaurantes passando os valores de seis mil reais, realizadas entre 2019 e 2020, período em que Sánchez estava afastado da presidência para homenagear vice-presidentes do clube.
Entre os gastos identificados estão hospedagens, passeios e refeições em locais sem relação com atividades oficiais do Corinthians. A nova fatura reforça suspeitas já levantadas anteriormente, levando o Conselho de Orientação (Cori) a aprovar, por maioria apertada, o encaminhamento do caso à Comissão de Ética do clube. A decisão foi tomada em reunião realizada na última segunda-feira (14), com presença de ex-dirigentes como Duílio Monteiro Alves e Mário Gobbi.
Sanchez reconheceu o uso indevido do cartão e justificou o erro como uma confusão entre cartões pessoais e corporativos, ambos emitidos pelo mesmo banco. Em nota pública, afirmou que já providenciou o reembolso dos valores, incluindo juros e correção monetária, totalizando R$ 15 mil depositados na conta do clube. Apesar disso, o episódio gerou forte repercussão entre conselheiros e torcedores, com cobranças por maior transparência na gestão financeira.
A Comissão de Ética deverá avaliar se houve violação dos princípios administrativos e se medidas disciplinares serão aplicadas. O caso também reacende o debate sobre o uso de cartões corporativos por dirigentes esportivos e a necessidade de regulamentações mais rígidas para evitar abusos.
Atualmente, Andrés Sanchez atualmente é conselheiro vitalício e segue atuante nos bastidores do Parque São Jorge. Embora afirme não ter intenção de retornar à presidência, sua influência política permanece significativa. A expectativa é que o clube adote novas diretrizes para garantir maior controle sobre os recursos institucionais e preservar sua imagem diante da torcida e da opinião pública.
Decisão favorável ao alvinegro foi de uma ação que o Município de São Paulo havia feito referente aos anos de 2015 até 2018
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O Sport Club Corinthians Paulista obteve uma importante vitória na Justiça ao conseguir a anulação de autos de infração que totalizavam R$ 298,3 milhões referentes à cobrança de ISS (Imposto Sobre Serviços) pelo Município de São Paulo. A decisão, publicada em 10 de julho de 2025, abrange o período entre 2015 e 2018 e representa um marco na reestruturação financeira do clube.
A Prefeitura alegava que receitas oriundas de patrocínios, royalties, direitos de transmissão, mídia estática e o programa Fiel Torcedor configuravam prestação de serviços, justificando a incidência do imposto. No entanto, a defesa do Corinthians sustentou que tais atividades não se enquadram como serviços tributáveis, argumento que foi acolhido pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP). A Corte baseou-se em precedentes do próprio TJ-SP e do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que já haviam declarado a inconstitucionalidade de cobranças semelhantes.
Além de cancelar os autos de infração, a Justiça determinou que o Município de São Paulo arque com as custas processuais e os honorários advocatícios, reforçando o entendimento de que a tributação era indevida. O superintendente de negócios jurídicos do clube, Leonardo Pantaleão, destacou que a decisão contribui para a recuperação da credibilidade institucional e financeira da agremiação.
Apesar da vitória, o processo ainda está sujeito a reexame necessário, o que significa que a decisão poderá ser revista em instâncias superiores. Mesmo assim, o resultado é considerado um avanço significativo na luta dos clubes contra autuações fiscais que, segundo especialistas, ampliam indevidamente o conceito jurídico de serviço.
Atolado em dívidas, essa decisão a favor do clube do Parque São Jorge é um alívio para a diretoria interina que tem buscado solucionar os graves problemas financeiros que o alvinegro tem passado. Por conta disso, existe investigações sobre sonegação fiscal e reavaliação de contas dos anos de 2023 e 2024.
A conquista do Corinthians se soma a decisões semelhantes obtidas por outros clubes paulistas, como Palmeiras e São Paulo, que também conseguiram afastar cobranças milionárias de ISS nos últimos anos. O caso reacende o debate sobre a tributação de entidades esportivas e a necessidade de critérios mais claros para definir o que constitui prestação de serviço no contexto do futebol profissional.