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Torcida Organizada do Corinthians repudia declarações de Romeu Tuma Jr. e exige provas concretas
02 Ago 2025 | 12:39
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02 Ago 2025 | 21:00 |
Após a entrevista desta semana realizada pelo presidente do Conselho Deliberativo do Corinthians, Romeu Tuma Júnior, o ex-mandatário do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello, em entrevista ao canal Benja Me Mucho, do apresentador Benjamin Back, que vai ao ar na próxima terça-feira, falou sobre o que o Timão precisa fazer para se reerguer financeiramente e dar a volta por cima.
Ex-presidente do Flamengo dá receita para o Corinthians se reeguer financeiramente: "Credibilidade"
Em meio ao sucesso do Flamengo nos últimos anos, após ter se reestruturado financeiramente, Eduardo Bandeira de Mello deu a receita ao Corinthians. "É muito mais uma coisa de atitude, de postura, de vergonha na cara. O que você precisa fazer no Corinthians, o que se fez no Flamengo, você aprende em Administração Financeira 1. Não tem nada assim de estratosférico."
Ainda prosseguiu Eduardo Bandeira de Mello, destacando a força do Corinthians por conta da sua torcida e revelou que processo para reconstrução precisa de postura, responsabilidade e credibilidade. "Para quem tem 30 milhões de torcedores, não é impossível. O maior ativo que o Flamengo tem, que o Corinthians tem, que o Vasco, o Palmeiras, é a torcida."
Ex-presidente do Flamengo comenta após fala polêmica do presidente do Conselho Deliberativo do Corinthians, Romeu Tuma Júnior: "A gente quer ser um Flamengo, e vamos ser."
A fala provocou reação imediata de Augusto Melo, presidente afastado do clube, que classificou a entrevista como "patética". "Patética né (entrevista do Tuma). Ele que vá para o Flamengo. Ridículo. O Corinthians é muito maior que o Flamengo. É o desespero dele, ele sabe que a gente vai voltar dia 9 (dia da votação). É patético isso, fico envergonhado."
Presidente da Gaviões da Fiel, Ale também não curtiu as declarações de Romeu Tuma Jr. "Romeu Tuma, se você quer ser igual ao Flamengo, fale por você. A nação corintiana não quer ser o Flamengo, não. Pelo contrário, o Flamengo quer ser o Corinthians, pela nossa história e grandiosidade. Já que você quer ser tanto o Flamengo, bom, vai lá para o Flamengo, cara. Você também é responsável pelo Corinthians estar na situação que está hoje."
Declarações reforçam racha no clube e aumentam tensão às vésperas de votações decisivas sobre o futuro da diretoria corintiana
02 Ago 2025 | 19:00 |
A crise política no Corinthians ganhou um novo capítulo com a declaração do presidente interino Osmar Stábile, que afirmou ser favorável à expulsão dos ex-presidentes Andrés Sanchez e Duílio Monteiro Alves do quadro associativo do clube. A fala acontece em meio às investigações do Ministério Público de São Paulo, que apura o uso supostamente indevido de cartões corporativos durante as gestões anteriores.
As suspeitas de irregularidades surgiram após faturas de cartões corporativos vazarem nas redes sociais, revelando possíveis gastos pessoais. Andrés chegou a admitir a veracidade de uma das faturas, alegando ter ressarcido o clube com correção monetária. Já Duílio negou envolvimento e registrou uma notícia-crime questionando os documentos apresentados. A polêmica aumentou a pressão por medidas mais rígidas dentro do clube.
Durante entrevista ao programa Os Donos da Bola, da Band, Stábile declarou que os indícios apresentados são graves e merecem investigação profunda. Ele defendeu a responsabilização dos ex-mandatários, caso as irregularidades sejam comprovadas, e ressaltou que o clube precisa passar por um processo de depuração ética. A fala também ecoa o pedido da torcida organizada Gaviões da Fiel, que solicitou a expulsão de Andrés Sanchez do clube.
A declaração de Osmar Stábile amplia ainda mais o distanciamento entre a atual gestão interina e os antigos dirigentes. Além disso, evidencia o clima de instabilidade política que marca o Corinthians nos últimos meses, com disputas internas, processo de impeachment contra o presidente afastado Augusto Melo e questionamentos sobre a transparência administrativa.
Com os desdobramentos das investigações e as possíveis punições internas, o clube se vê diante da necessidade de fortalecer suas estruturas de governança. As próximas semanas serão decisivas, com depoimentos ao Ministério Público, votações importantes no Conselho Deliberativo e cobranças cada vez mais intensas da torcida por mudanças profundas na administração corintiana.
Presidente afastado chama Tuma de "ditador" e acusa golpe, enquanto Conselho defende legalidade do processo de impeachment
02 Ago 2025 | 17:00 |
A turbulência nos bastidores do Corinthians se intensificou neste fim de semana, com novo embate entre o presidente afastado do clube, Augusto Melo, e o presidente do Conselho Deliberativo, Romeu Tuma Júnior. No sábado (2), Melo participou de um evento no Parque São Jorge e aproveitou a oportunidade para rebater publicamente as críticas feitas por Tuma em uma coletiva no dia anterior, quando o conselheiro defendeu a necessidade de uma reestruturação profunda no clube.
Durante sua fala, Augusto Melo classificou como "patética" a entrevista de Tuma Jr., acusando o presidente do Conselho de agir como um "ditador" e de tentar articular um "golpe" para permanecer no poder. O mandatário afastado reforçou que não pretende renunciar ao cargo e criticou a condução do processo de impeachment, afirmando que não teve direito à defesa e que houve irregularidades na votação que abriu o processo.
Em resposta, Romeu Tuma Jr. afirmou que seguiu rigorosamente o estatuto do clube e que a votação foi legal. Ele lamentou o comportamento de Melo e revelou que tanto ele quanto sua família vêm sofrendo ameaças. Tuma também enviou uma carta aos conselheiros classificando a postura do presidente afastado como irresponsável e uma tentativa desesperada de reverter sua situação.
O conflito evidencia a divisão política interna no Corinthians. De um lado, Tuma representa um grupo que defende o afastamento de Melo por denúncias envolvendo sua gestão. De outro, o próprio Augusto e seus apoiadores alegam que o processo é uma tentativa de retaliação contra a auditoria que sua diretoria promoveu, que teria identificado irregularidades em gestões anteriores.
A votação decisiva sobre o futuro de Augusto Melo acontecerá no dia 9 de agosto, em Assembleia Geral. Até lá, o clima promete seguir tenso no Parque São Jorge, com novos capítulos de uma crise institucional que ameaça paralisar o clube alvinegro em um momento delicado, dentro e fora de campo.
Contrato inclui opção de rescisão unilateral e perdão de dívidas antigas, além de royalties progressivos sobre vendas licenciadas
02 Ago 2025 | 14:24 |
O Corinthians anunciou a renovação do contrato com a Nike, mantendo a parceria por mais dez anos, até 2036. O presidente interino Osmar Stábile confirmou o acordo durante o evento de inauguração do “Novo Terrão”, no Parque São Jorge. Essa renovação reforça a relação sólida entre o clube e a fornecedora, iniciada em 2003, garantindo estabilidade comercial para o Timão nas próximas temporadas.
O contrato prevê pagamentos fixos anuais de cerca de R$ 59 milhões, com reajustes anuais baseados no índice de inflação (IPCA). Ao longo da vigência do acordo, o valor total pode ultrapassar R$ 1,3 bilhão, incluindo bônus por desempenho esportivo e metas comerciais. Essa quantia representa um dos maiores contratos de patrocínio do futebol sul-americano.
Um dos destaques do novo acordo é o adiantamento de R$ 100 milhões em luvas, que serão pagos ao clube em parcelas durante 2025 e 2026. Além disso, o Corinthians conseguiu cláusulas que garantem maior flexibilidade, como a possibilidade de rescindir unilateralmente o contrato caso a Nike deixe de cumprir suas obrigações por mais de 50 dias consecutivos.
Outro ponto importante é a política de royalties sobre vendas de produtos licenciados, que prevê percentuais para o Corinthians e a possibilidade de aumentos conforme o volume de vendas. A Nike também concordou em perdoar dívidas anteriores relacionadas a entregas de material acima da cota contratual, um passo importante para a regularização da parceria.
Com a renovação, o Corinthians mantém sua posição de principal clube brasileiro associado à Nike, fortalecendo sua imagem e garantindo receitas significativas para investir em sua estrutura e no futebol. A decisão também encerra as negociações com a Adidas, que chegou a apresentar proposta, mas acabou ficando fora da disputa.