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Nilmar Honorato da Silva, mais conhecido como Nilmar, foi um dos grandes nomes do futebol brasileiro na década de 2000. Revelado pelo Internacional, o atacante se destacou pela velocidade, dribles desconcertantes e sua habilidade na finalização. Com passagens marcantes pelo Lyon, Villarreal, Corinthians e Internacional, conquistou títulos e fez história tanto no Brasil quanto na Europa. No entanto, sua carreira foi interrompida precocemente por problemas de saúde.
Em 2017, Nilmar anunciou sua aposentadoria devido a uma grave depressão que o afastou dos campos. Ele relatou sintomas como dormência no lado direito do corpo e uma sensação constante de desânimo, o que o levou a buscar tratamento psicológico. Com o apoio de familiares e profissionais, Nilmar iniciou um longo processo de recuperação, onde se distanciou do futebol e passou a focar em sua saúde mental. Através do tratamento, ele se recuperou e, após um ano, declarou estar curado.
Apesar de ter se afastado do futebol, Nilmar não deixou de ser lembrado pelos torcedores. Sua trajetória foi marcada por bons momentos, especialmente no Internacional, onde conquistou importantes títulos, e no Villarreal, onde teve boas atuações. Mesmo com propostas de retorno ao futebol, Nilmar optou por não voltar a jogar e tem se mantido afastado dos holofotes, focado em sua família e bem-estar.
Hoje, o ex-jogador vive uma vida mais tranquila, longe da pressão que o futebol profissional impõe. Embora seja um nome querido entre os torcedores, Nilmar prefere a paz e a privacidade, sem o desejo de retornar aos campos. Ele tem se dedicado à sua saúde e à vida pessoal, refletindo sobre a importância do autocuidado, principalmente para atletas que enfrentam a pressão constante da mídia e do público.
A história do Ex-Corinthians é uma importante lição sobre a necessidade de cuidar da saúde mental no esporte. A trajetória do atacante não só nos recorda de suas habilidades no campo, mas também nos ensina sobre as dificuldades que muitos atletas enfrentam longe das câmeras e dos gramados. Hoje, Nilmar é mais do que um ex-jogador, ele é um exemplo de superação e resiliência, sendo uma referência para outros que, como ele, já passaram por desafios emocionais.
Camisa 8 argentino também falou como está fisicamente, após ter ficado boa parte do primeiro semestre no departamento médico tratando lesão no joelho
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Após derrota para o São Paulo, no sábado, 19, pela 15ª rodada do Campeonato Brasileiro, o meia do Corinthians, Rodrigo Garro, falou com a imprensa na zona mista sobre como está fisicamente e onde lamentou o resultado negativo.
“Para mim, (contando) com o carinho da torcida, sempre sou grato. Trato de fazer o meu trabalho dentro do campo, mas, infelizmente, a gente joga com isso. Este é o meu terceiro jogo, depois do Mundial… fiz uma recuperação de dois meses, quando o meu joelho precisa de seis meses, um tendão para recuperar, mas a recuperação foi boa.”
Garro também falou sobre o impacto do calendário na condição física do elenco, afirmando que a sequência de jogos é desgastante. “A gente, infelizmente, tem jogadores que vem jogando 90 minutos (seguidamente). E não é uma desculpa, a gente tem que buscar um jeito de virar essas coisas, porque vai ser assim até que acabe o ano”, disse.
Perguntado sobre sua importância para a equipe em comparação com outros atletas, o camisa 8 preferiu valorizar o coletivo, afirmando que o momento é de trabalhar. “Não gosto de falar de mim, gosto de falar do time, se joguei bem, joguei mal, e o time perdeu, para mim é ruim, mas, como falei, agora é o momento de fechar a boca, de baixar a cabeça e trabalhar”, afirmou, concluindo:
Buscando voltar a vencer na temporada, o Corinthians volta aos gramados já na próxima quarta-feira, 23 de julho. Às 19h30 (horário de Brasília), o Alvinegro receberá o Cruzeiro, na Neo Química Arena, pela 16ª rodada do Campeonato Brasileiro.
De acordo com o Código Brasileiro de Justiça Desportiva, cantos homofóbicos podem resultar em advertência, multa, perda do mando de campo e até de pontos
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O São Paulo venceu o Corinthians por 2 a 0 neste sábado, 19, pelo Campeonato Brasileiro. A partida no MorumBis foi marcada pela festa da torcida tricolor, mas, nos minutos finais, parte dos são-paulinos entoou cantos homofóbicos em provocação ao rival.
Segundo o Regulamento Geral de Competições da CBF e o Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), cantos homofóbicos podem resultar em advertência, multa de até R$ 500 mil (dobrada em caso de reincidência), perda de mando de campo e até perda de pontos. Torcedores identificados também podem ser punidos com suspensão e proibição de frequentar estádios por até 720 dias.
Após a partida, em contato com a reportagem do Lance!, o árbitro da partida, Anderson Daronco, confessou que não assinalou o incidente na súmula por não ter escutado as ofensas homofóbicas na música da torcida do São Paulo, cantada sob o ritmo do hit argentino "Decime que se siente".
Conflitos recorrentes
No Campeonato Brasileiro de 2023, o Corinthians foi punido com a realização de uma partida com portões fechados após sua torcida entoar cânticos de teor homofóbico contra o São Paulo, em jogo disputado na Neo Química Arena.
A decisão foi baseada no artigo 243-G do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), que trata de atos discriminatórios e proíbe “praticar ato discriminatório, desdenhoso ou ultrajante, relacionado a preconceito em razão de origem étnica, raça, sexo, cor, idade, condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência”. O Corinthians atuou sem torcida na vitória por 3 a 1 contra o Vasco da Gama.
Em junho deste ano, a diretoria alvinegra questionou a CBF e o STJD após o Palmeiras ser punido por gritos homofóbicos de sua torcida contra o atacante Romero, no Derby realizado na Arena Barueri, vencido pelo Verdão por 2 a 0. A penalidade financeira aplicada foi de R$ 80 mil.
Corinthians tem valores relacionados a bonificação do título do Paulistão para acertar com Memphis, cerca de R$ 4 milhões estão atrasados
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A derrota do Corinthians por 2 a 0 contra o São Paulo, na noite deste sábado, 19, evidenciou ainda mais o clima de instabilidade que Memphis vive no clube alvinegro. Substituído no intervalo, o jogador não subiu ao banco de reservas para acompanhar a segunda etapa no Morumbis.
Após o jogo, Memphis arrumou suas coisas e foi o primeiro a deixar o vestiário, onde se encaminhou para a saída do estádio. O atleta não chegou a ir embora de fato e retornou para uma última conversa com os atletas antes de deixar o MorumBis.
O Corinthians tem valores relacionados a bonificação do título do Paulistão para acertar com Memphis, cerca de R$ 4 milhões estão atrasados. Por outro lado, o atleta faltou no treinamento do último dia 9, sem qualquer justificativa.
A relação entre o atleta e o Corinthians começa a ganhar contornos de crise. Internamente, os jogadores dizem que a situação está resolvida, mas não conseguem justificar as atitudes. Um exemplo foi a fala de Romero após o Majestoso.
"Não, ele pediu desculpas depois do treinamento, ele falou o porquê, mas não deu nada. É claro que tentamos ganhar todos os jogos, não só o Memphis, claro que ele tem um nome pesado dentro do elenco, mas aqui todo mundo é igual, a gente quer o melhor para o Corinthians. Hoje aconteceu com ele a troca, mas pode acontecer com os outros, é normal isso, ninguém é maior do que ninguém aqui, a camisa do Corinthians está em primeiro lugar, isso a gente sempre fala, todo mundo sabe disso, a gente tem que respeitar todo mundo", disse o jogador paraguaio na zona mista do MorumBis.
Dificuldades econômicas
O contrato de Memphis com o Corinthians tem duração até metade de 2026. Contratado no ano passado, o holandês recebe, além de seu salário, premiações por participação em gols e outras bonificações.
A nova diretoria quer manter o jogador, mas reconhece que o contrato é pesado e precisa fazer verdadeiras ginásticas financeiras para quitar as pendências. A chance de renegociar os valores é considerada remota, já que há o entendimento de que Memphis dificilmente aceitaria novos termos.
O episódio deste sábado escancara o desafio que o Corinthians terá para administrar uma relação delicada com um de seus principais nomes. Entre pendências financeiras e episódios de indisciplina, o clube tenta evitar que um desgaste interno ganhe proporções ainda maiores.