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A presença do jovem atacante Alexander Granko, de apenas 16 anos, na equipe da Universidad Central de Venezuela (UCV), adversária do Corinthians na pré-Libertadores, chamou a atenção não apenas pela sua idade, mas também por ligações políticas que geram grande polêmica.
Granko é filho de Alexander Enrique Granko Arteaga, presidente da UCV e coronel da Direção de Contrainteligência Militar (DGCIM) da Venezuela. Ele é acusado de liderar o órgão de repressão do regime de Nicolás Maduro e tem seu nome envolvido em relatórios de violações de direitos humanos documentados pela Missão de Apuração de Fatos das Nações Unidas (ONU). Segundo o jornal El Pais, Granko Arteaga é conhecido como o “torturador” e “açougueiro” de Maduro, tendo recebido sanções de países como Estados Unidos, Canadá, Reino Unido e membros da União Europeia.
Um dos relatórios da ONU, publicado em 2022, detalha que Granko Arteaga teria participado diretamente de sessões de tortura, muitas vezes sem cobrir o rosto, ameaçando, espancando e aplicando atos de violência extrema contra prisioneiros políticos. Ele é apontado como responsável por ordenar e supervisionar atos de violência sexual e choques elétricos em detidos.
Na terça-feira, véspera do jogo de volta entre UCV e Corinthians, o grupo Realidad Helicoid, que denuncia casos de tortura em El Helicoide, uma prisão em Caracas, criticou a Conmebol por permitir que a equipe venezuelana usasse em seu uniforme o símbolo da Divisão de Assuntos Especiais (DAE), órgão vinculado a Granko Arteaga. Em uma postagem no Instagram, o grupo afirmou: "Não existem objetivos suficientes para encobrir os crimes contra a humanidade cometidos na Venezuela".
Na partida disputada em São Paulo, na quarta-feira, a UCV acabou retirando o distintivo da DAE de sua camisa, depois de tê-lo utilizado no jogo de ida. A polêmica também se estendeu ao “Team Espartanos”, conglomerado esportivo vinculado a Granko Arteaga, que também faz uso do logotipo.
A publicação do Realidad Helicoid ainda criticou a Conmebol e a FIFA, alegando que os princípios éticos do futebol estão sendo desrespeitados: "Exijamos que o futebol seja um espaço de justiça e dignidade, e não um refúgio para aqueles que perpetram o horror. O código de ética da FIFA e da Libertadores está sendo violado e os crimes contra a humanidade na Venezuela buscam ser normalizados. Não vamos permitir isso".
Segundo o grupo, desde 28 de julho de 2024, mais de 2 mil presos políticos foram detidos arbitrariamente e ao menos 25 pessoas foram assassinadas sob o regime de Maduro. A polêmica levanta questionamentos sobre o envolvimento do futebol com figuras políticas e a necessidade de maior fiscalização sobre os clubes participantes de competições internacionais.
Organizada solicita a abertura de processo disciplinar e a aplicação de sanções, além da necessidade de combater a LGBTfobia
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O Coletivo Fiel LGBT protocolou uma denúncia formal ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) contra o Palmeiras, devido aos cânticos homofóbicos dos torcedores da equipe ao atacante Ángel Romero (“Romero, viado”), durante o aquecimento do Corinthians antes do Derby Paulista na Arena Barueri, no último sábado, 12.
A denúncia se baseia no artigo 243-G do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), que trata de práticas discriminatórias. O Coletivo solicita a abertura de processo disciplinar e a aplicação de sanções, além da necessidade de combater a LGBTfobia com a mesma seriedade do combate ao racismo no esporte.
O ato não foi registrado na súmula do clássico por ter ocorrido antes do início do jogo. O atacante Ángel Romero, do Corinthians, criticou a presidente do Palmeiras, Leila Pereira, após ser alvo de gritos homofóbicos vindos da torcida adversária.
“Essa pergunta deveria ser feita para a presidente do Palmeiras, que está tão preocupada com isso. Está à vista o que aconteceu hoje. Mas não vai acontecer nada, a gente sabe de onde vem. Se fosse na Arena, a gente sabe o que ia acontecer. Sou contra racismo, xenofobia, convivo com isso todo dia. Aqui no Brasil a maioria das pessoas não quer aceitar isso, todo mundo viu o que aconteceu hoje, vou continuar combater isso, quero ver se tem punição, aconteceu contra o Cerro Porteño ato de racismo com a mesma torcida, ato de racismo, vamos ver se a Conmebol faz alguma coisa. Quero ver se tem alguma punição ou se tem preferência para punição”, disse Romero durante entrevista na zona mista.
Em nota oficial divulgada no domingo, 13, o Palmeiras afirmou que promove campanhas de combate à homofobia e cobrou das autoridades competentes a devida punição aos envolvidos.
“O Palmeiras repudia toda e qualquer forma de preconceito e, como é de conhecimento público, segue comprometido com o combate à discriminação. O clube promove constantes campanhas de conscientização sobre o tema, vem cobrando das autoridades punições mais severas e toma todas as providências que lhe cabem, de modo a coibir práticas inaceitáveis como homofobia, racismo e xenofobia, entre outras”, disse o Alviverde.
Após a derrota no clássico, As Brabas se preparam para enfrentar as Guerreiras do Fluzão pela segunda vez em sua história no futebol feminino
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O Corinthians Feminino se prepara para um confronto histórico contra o Fluminense, marcado para esta terça-feira (15), às 19h, no Estádio Moça Bonita, no Rio de Janeiro. Este será apenas o segundo encontro entre as duas equipes na história do futebol feminino. No primeiro confronto, realizado em 2024, as Brabas venceram por 5 a 0.
Após uma derrota no clássico contra o Palmeiras, o time comandado por Lucas Piccinato iniciou sua preparação com atividades na academia e treinos táticos no CT Joaquim Grava. A equipe busca a recuperação no Campeonato Brasileiro Feminino, onde ocupa a quinta posição com sete pontos.
O Fluminense, por sua vez, também se prepara para o duelo, visando manter sua boa fase no torneio. A expectativa é de um jogo equilibrado, com ambas as equipes buscando a vitória para almejar posições mais altas na tabela.
Este confronto representa uma oportunidade para o Corinthians reafirmar sua força no futebol feminino e para o Fluminense mostrar sua evolução na competição. Torcedores de ambos os times aguardam ansiosos por este embate que promete ser marcante na história do esporte.
A partida terá transmissão ao vivo pelo Sportv, permitindo que fãs de todo o país acompanhem esse momento histórico para o futebol feminino brasileiro.
Com números abaixo das expectativas, as Brabas vivem seu pior começo de temporada em quase 10 anos, em busca de recuperação no campeonato
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O Corinthians Feminino atravessa um momento desafiador nesta temporada, registrando seu pior início desde 2016. A equipe, que historicamente tem se destacado no futebol feminino brasileiro, enfrenta dificuldades que têm impactado seu desempenho em campo.
Desempenho em Números
Embora detalhes específicos sobre vitórias, empates e derrotas não tenham sido divulgados nas fontes disponíveis, é evidente que o desempenho atual está aquém das expectativas. A comparação com a temporada de 2016, onde o time obteve 21 vitórias, 10 empates e 5 derrotas, com um aproveitamento de 67,59%, destaca a discrepância nos resultados recentes.
Fatores Contribuintes
Diversos fatores podem estar influenciando o desempenho da equipe, incluindo lesões, alterações no elenco e desafios táticos. No entanto, uma análise mais aprofundada seria necessária para identificar as causas específicas dessa queda de rendimento.
Reações e Perspectivas
Torcedores e especialistas acompanham atentamente a evolução do Corinthians Feminino, esperando que a equipe supere as adversidades e retome o caminho das vitórias. A diretoria do clube também está atenta à situação, buscando soluções para reverter o quadro atual.
Próximos Desafios
O Corinthians Feminino tem a oportunidade de reverter a situação nos próximos jogos. Com ajustes estratégicos e foco, a equipe pode buscar recuperar a confiança e voltar a figurar entre as principais forças do futebol feminino nacional.