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Presidente do Corinthians explica aumento da dívida do Timão, após balanço financeiro de 2024

Augusto Melo comentou sobre os débitos do clube, após o balanço financeiro de 2024 do time alvinegro, ter sido divulgado na última sexta-feira

Presidente do Corinthians explica aumento da dívida do Timão, após balanço financeiro de 2024 - Foto: Rodrigo Coca/Agência Corinthians
Presidente do Corinthians explica aumento da dívida do Timão, após balanço financeiro de 2024 - Foto: Rodrigo Coca/Agência Corinthians

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Augusto Melo foi o convidado do 'Flow Podcast' da última terça-feira à noite (22) e dentre muitos assuntos discutidos durante o programa, o presidente do Corinthians comentou sobre o aumento da dívida do clube, após o balanço financeiro ter sido divulgado na última sexta-feira. Confira o que o mandatário disse.


Presidente do Corinthians explica aumento da dívida do Timão, após balanço financeiro de 2024


"Se você for analisar, quando assumi, o Corinthians tinha 40 meses de fundo de garantia atrasados, 11 meses de direito de imagem atrasados. Coloquei tudo em ordem. Paguei dívidas. Assumi o Corinthians com um juros de R$ 300 milhões ao ano. Ou seja: se a minha dívida já era R$ 2 bilhões quando peguei, ela automaticamente já vai para R$ 2,3 bilhões."


"E aí tem 191 milhões que ficaram da direção passada e ficou para nós. Isso está provado pelo nosso financeiro, por auditoria e com perito assinando. O balanço está aberto para quem quiser ver. Se você for analisar, eu cresci 20% a receita do Corinthians, com o time sem credibilidade, beirando a segunda divisão."

"Falam que eu aumentei 500 e poucos milhões (de dívida). Eu aumentei! Mas foram 200 milhões que não são nossos, 300 milhões de juros. E eu tive que gastar muito ano passado. Tive que pagar transfer ban, juros, fundo de garantia, direitos de imagem... Só que esse ano o Corinthians é o único time grande que não gastou um centavo em atletas. Ou seja: tiver que gastar quase 160 milhões para formar um time de futebol."


"Tivemos um gasto mal gerido no primeiro semestre, mas no segundo a gente acertou. Gastei 125 milhões no primeiro e 33 no segundo. E agora não gastei um real e estamos com um elenco competitivo. E todos esses contratos que fechei ano passado, começam a vigorar agora. É a partir desse ano que começa a entrar uma receita melhor. E aí você começa a não precisa gastar e entrar receita. E aí sim começar a já pagar dívidas."

"Por isso que teve esse gasto. A gente pegou uma estrutura realmente complicada e eu tive que fazer investimentos. Tive que pagar dívidas deles, tive que contratar atletas. É uma estrutura forte que estamos contruindo para que o Corinthians comece a entrar nos trilhos."


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Diretor financeiro do Corinthians fala sobre dívida bilionária do Timão e fala: "Dívida resolvível"

Dirigente que comanda o departamento de finanças do clube do Parque São Jorge, concedeu entrevista para à Rádio Bandeirantes

Diretor financeiro do Corinthians fala sobre dívida bilionária do Timão e fala: "Dívida resolvível" - Foto: Rodrigo Coca/Agência Corinthians
Diretor financeiro do Corinthians fala sobre dívida bilionária do Timão e fala: "Dívida resolvível" - Foto: Rodrigo Coca/Agência Corinthians

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Ex-CEO Internacional da XP Investimentos e atual diretor financeiro do Corinthians, Pedro Silveira esteve presente na Rádio Bandeirantes na tarde da última segunda-feira (21), para uma entrevista exclusiva, e dentre os assuntos discutidos no programa, o dirigente explicou a atual situação econômica do clube de Parque São Jorge.


Diretor financeiro do Corinthians fala sobre dívida bilionária do Timão e fala: "Dívida resolvível"


Com dívida superando a casa dos R$ 2 bilhões, Pedro Silveira revela que não se assusta com o tamanho do valor e atualmente, o alvinegro paulista divulgou seu balanço financeiro do ano passado com um déficit contábil de R$ 182 milhões. Confira o que o dirigente falou sobre o assunto.


"Não estou apavorado, é uma dívida resolvível. Essa dívida não me assusta. [...] O que o Corinthians tem de muito grave é um problema de fluxo de caixa no curto prazo. São dívidas muito altas, vencendo o tempo inteiro. Temos organizado essas dívidas de uma maneira a procurar prazos."

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"Existe uma medida que é muito normal, ainda mais em época de juros altos, que se chama desalavancagem. É, eventualmente, vender um pedaço do seu patrimônio, por um tempo, ninguém está falando de vender para sempre, para reduzir a dívida e não pagar juros tão altos."

"Hoje o Corinthians paga para usar o estádio. Pago um juros de quase R$ 100 milhões. O lucro do estádio não é de R$ 100 milhões por ano. Ou seja, estou pagando para usar o estádio. Conseguiria através de um fundo imobiliário, levantar um valor alto, quitar essa dívida com a Caixa e reduzir drasticamente essa quantidade de juros que pagaria por ano. É uma solução de curto prazo excelente para o Corinthians."

"Se for fazer só austeridade, só o básico, no mínimo em quatro ou cinco anos. Se fizer um fundo imobiliário, que vem inclusive da gestão passada, levaria muito menos tempo. Em dois ou três anos conseguiríamos equalizar as contas."


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Veja como está a investigação do caso VaideBet no Corinthians

O inquérito, que apura irregularidades no acordo encerrado em junho de 2023, deve ser finalizado nas próximas duas semanas

Na última quarta-feira, o presidente do Corinthians, Augusto Melo, prestou depoimento à polícia - Foto: Reprodução
Na última quarta-feira, o presidente do Corinthians, Augusto Melo, prestou depoimento à polícia - Foto: Reprodução

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A investigação da Polícia Civil de São Paulo sobre possíveis crimes ligados à intermediação do contrato entre Corinthians e a empresa VaideBet está perto de ser concluída. O inquérito, que apura irregularidades no acordo encerrado em junho de 2023, deve ser finalizado nas próximas duas semanas, segundo apuração do ge.globo.


Na última quarta-feira, o presidente do Corinthians, Augusto Melo, prestou depoimento à polícia. Com sua oitiva, os investigadores encerram, em tese, a etapa de escuta dos envolvidos. A partir de agora, o delegado Tiago Fernando Correia, responsável pelo caso, reunirá todas as informações colhidas ao longo dos últimos 11 meses para concluir o relatório e encaminhar ao Ministério Público.


Augusto Melo foi ouvido na condição de investigado, assim como outros dois ex-membros da diretoria alvinegra: Marcelo Mariano, ex-diretor administrativo, e Sérgio Moura, ex-superintendente do clube. Além deles, também prestou depoimento Alex Cassundé, proprietário da empresa Rede Social Media Design, envolvida na intermediação do contrato com a casa de apostas.


A empresa de Cassundé apareceu como intermediadora na quarta versão contratual, recebendo um valor de R$ 25 milhões pela intermediação, dentro de um acordo total estimado em R$ 360 milhões. “Augusto e os outros três envolvidos entraram sob condição de investigados pelo fato de a Polícia Civil enxergar possíveis irregularidades na condução do acordo entre clube e a casa de apostas.”

Durante o período de apuração, a polícia trabalhou com a hipótese de dois crimes: associação criminosa e lavagem de dinheiro, com foco no uso de empresas de fachada, como a Neoway, que teria servido para movimentar recursos repassados à conta empresarial de Cassundé.


O Ministério Público, representado pelo promotor Juliano Atoji, tem acompanhado as oitivas e será o responsável por decidir se os investigados serão formalmente denunciados, tornando-se réus no processo judicial.


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Corinthians tem aumento milionário em dívida com Augusto Melo

No balanço divulgado pelo clube o primeiro ano da gestão do presidente Augusto Melo encerrou uma sequência de três exercícios seguidos com superávit

Para suavizar o impacto, um demonstrativo projeta superávit de R$ 9,5 milhões para o ano - Foto: Corinthians
Para suavizar o impacto, um demonstrativo projeta superávit de R$ 9,5 milhões para o ano - Foto: Corinthians

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O Corinthians finalizou o ano de 2024 em uma situação financeira preocupante. De acordo com o balanço divulgado pelo clube, o primeiro ano da gestão do presidente Augusto Melo registrou um déficit de R$ 181,766 milhões, encerrando uma sequência de três exercícios consecutivos com superávit.


O relatório, assinado pela GF Brasil Auditoria & Consultoria, aponta um crescimento expressivo no endividamento geral. A dívida total do clube saltou de R$ 1,9 bilhão, em 2023, para R$ 2,5 bilhões ao fim de 2024 — um acréscimo de aproximadamente R$ 600 milhões em apenas um ano. Desse total, R$ 1,8 bilhão correspondem a compromissos do próprio clube, enquanto R$ 668 milhões se referem ao financiamento da Neo Química Arena.


Apesar dos números negativos, a atual diretoria corinthiana contesta parte dos dados apresentados. Alega ter herdado passivos que não foram corretamente contabilizados pelas gestões anteriores, o que impactou diretamente no resultado do exercício. Segundo o clube, cerca de R$ 191 milhões em dívidas "ocultas" foram incorporadas ao passivo — envolvendo débitos com impostos, encargos sobre parcelamentos fiscais municipais e disputas judiciais.


O documento também revela um crescimento exponencial na chamada “provisão de contingências”. No balanço de 2023, esse valor estava na casa dos R$ 10 milhões. Já no ano seguinte, saltou para R$ 163,9 milhões, refletindo uma expectativa maior de perdas em processos fiscais, trabalhistas, cíveis e disputas em andamento na Fifa e no CNRD (Câmara Nacional de Resolução de Disputas).

Mesmo diante do cenário crítico e da advertência dos auditores, que indicaram uma “incerteza relevante que pode levantar dúvida significativa quanto à capacidade de continuidade operacional do clube”, a diretoria mantém uma visão mais otimista. Para suavizar o impacto, apresentou um demonstrativo ajustado de resultados que, ao excluir os passivos herdados, projeta superávit de R$ 9,5 milhões para o ano.



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