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Justiça nega pedido do Corinthians e dinheiro da Copa do Brasil continua bloqueado – Entenda
30 Out 2025 | 09:19
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23 Abr 2025 | 11:03 |
Augusto Melo foi o convidado do 'Flow Podcast' da última terça-feira à noite (22) e dentre muitos assuntos discutidos durante o programa, o presidente do Corinthians comentou sobre o aumento da dívida do clube, após o balanço financeiro ter sido divulgado na última sexta-feira. Confira o que o mandatário disse.
Presidente do Corinthians explica aumento da dívida do Timão, após balanço financeiro de 2024
"Se você for analisar, quando assumi, o Corinthians tinha 40 meses de fundo de garantia atrasados, 11 meses de direito de imagem atrasados. Coloquei tudo em ordem. Paguei dívidas. Assumi o Corinthians com um juros de R$ 300 milhões ao ano. Ou seja: se a minha dívida já era R$ 2 bilhões quando peguei, ela automaticamente já vai para R$ 2,3 bilhões."
"E aí tem 191 milhões que ficaram da direção passada e ficou para nós. Isso está provado pelo nosso financeiro, por auditoria e com perito assinando. O balanço está aberto para quem quiser ver. Se você for analisar, eu cresci 20% a receita do Corinthians, com o time sem credibilidade, beirando a segunda divisão."
"Falam que eu aumentei 500 e poucos milhões (de dívida). Eu aumentei! Mas foram 200 milhões que não são nossos, 300 milhões de juros. E eu tive que gastar muito ano passado. Tive que pagar transfer ban, juros, fundo de garantia, direitos de imagem... Só que esse ano o Corinthians é o único time grande que não gastou um centavo em atletas. Ou seja: tiver que gastar quase 160 milhões para formar um time de futebol."
"Tivemos um gasto mal gerido no primeiro semestre, mas no segundo a gente acertou. Gastei 125 milhões no primeiro e 33 no segundo. E agora não gastei um real e estamos com um elenco competitivo. E todos esses contratos que fechei ano passado, começam a vigorar agora. É a partir desse ano que começa a entrar uma receita melhor. E aí você começa a não precisa gastar e entrar receita. E aí sim começar a já pagar dívidas."
"Por isso que teve esse gasto. A gente pegou uma estrutura realmente complicada e eu tive que fazer investimentos. Tive que pagar dívidas deles, tive que contratar atletas. É uma estrutura forte que estamos contruindo para que o Corinthians comece a entrar nos trilhos."
Desde que começou com “Doe Arena”, a Fiel não tem decepcionado e já acumulou o pagamento de mais de R$ 40 milhões neste ano
01 Nov 2025 | 22:51 |
A Gaviões da Fiel, principal torcida organizada do Corinthians, efetuou o pagamento do 213º boleto da campanha “Doe Arena”, iniciativa voltada à quitação da dívida do clube com a Caixa Econômica Federal referente à construção da Neo Química Arena. O valor pago foi de R$ 1.648,79, conforme divulgado oficialmente pela torcida.
O montante arrecadado foi transferido diretamente da conta de doações para o banco responsável pelo financiamento do estádio. A campanha, que segue ativa, permite contribuições diárias por meio de um sistema de boletos gerados com base na quantia arrecadada a cada dia. Não há um número fixo de parcelas, pois os valores variam conforme a colaboração dos torcedores.
Desde o início da mobilização, a Gaviões da Fiel já quitou mais de R$ 40 milhões, valor correspondente a 213 boletos pagos. A ação é parte de um esforço coletivo para reduzir o saldo devedor do clube, que ainda gira em torno de mais de R$ 600 milhões, conforme dados mais recentes.
A campanha “Doe Arena” foi criada com o objetivo de envolver a torcida na responsabilidade financeira do estádio, permitindo que qualquer corinthiano contribua com valores acessíveis. As doações são feitas por meio do site oficial do projeto, onde é possível gerar uma chave Pix e acompanhar em tempo real o progresso da arrecadação.
A iniciativa tem sido fundamental para aliviar os encargos financeiros do clube, especialmente no que diz respeito aos juros da dívida. A diretoria do Corinthians, inclusive, mantém negociações com a Caixa para revisar as condições do contrato, buscando uma taxa de juros mais favorável.
A Gaviões da Fiel reforça o compromisso com a transparência e publica regularmente os comprovantes dos pagamentos realizados, incentivando a continuidade da participação popular na campanha.
Polêmica entre clubes e CBF é proveniente do que ficou conhecido como a “Máfia do apito”; Timão foi o campeão daquela temporada e Colorado não concorda
01 Nov 2025 | 16:58 |
O presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Samir Xaud, se pronunciou sobre o pedido do Internacional para o reconhecimento compartilhado do título do Campeonato Brasileiro de 2005 com o Corinthians. A solicitação voltou à tona após o lançamento do documentário “Máfia do Apito”, que relembra o escândalo de manipulação de resultados envolvendo o ex-árbitro Edilson Pereira de Carvalho.
Samir Xaud respondeu a pergunta do jornalista: “é uma questão jurídica...”
Durante entrevista ao jornalista Duda Garbi, Xaud explicou que a CBF não possui autoridade para deliberar sobre o tema. “Bem, isso é uma questão mais jurídica, que a CBF não tem o poder de se manifestar nesse momento. Mas recebemos o presidente do Inter lá na CBF, como todos os presidentes também vão nos visitar. E ele também falou nesse assunto conosco. O que eu falei para ele é que isso é uma questão jurídica e que a gente não tem como optar e como validar ou fazer alguma coisa nesse momento. Fica a critério do STJD, de todo esse imbróglio que tem de muitos anos”, declarou o dirigente.
O caso ganhou repercussão após revelações do ex-árbitro sobre sua influência nos resultados da competição. Na época, 11 partidas foram anuladas, e os jogos refeitos alteraram a classificação final. O Internacional, que havia vencido o Coritiba por 3 a 2, repetiu o resultado. Já o Corinthians, derrotado nas partidas anuladas, somou quatro pontos ao vencer o Santos e empatar com o São Paulo, encerrando o campeonato três pontos à frente do clube gaúcho.
Xaud reforçou que qualquer decisão sobre o reconhecimento do título cabe ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). “Na verdade, voltou à tona por conta de um relato de um ex-profissional no futebol”, completou.
A CBF aguarda os desdobramentos jurídicos para se posicionar oficialmente. Enquanto isso, o Internacional segue reunindo documentos e argumentos para sustentar sua reivindicação e o Corinthians segue focado para o duelo de domingo (02) contra o Grêmio.
Nesta semana, a SAFiel apresentou o seu projeto de forma oficial, em busca de transformar o clube alvinegro em uma sociedade anônima do futebol
30 Out 2025 | 21:15 |
Com uma grave crise financeira e política, um dos caminhos que a torcida do Corinthians enxerga como uma luz do fim do túnel, é a equipe se tornar uma SAF (Sociedade Anônima do Futebol), porém, a maioria da cúpula corinthiana rejeita o fato do Timão se "vender", inclusive, um dos conselheiros do clube do Parque São Jorge, Caetano Blandini, que explicou os motivos de não concordar com o projeto para o alvinegro.
O conselheiro trienal do Corinthians e integrante do Conselho de Orientação (Cori), Caetano Blandini rejeita a SAF no clube do Parque São Jorge e falou os seus motivos para que o Timão não vá para esse caminho.
Conselheiro do Corinthians, Caetano Blandini rejeita SAF no clube e explica: "Podemos reverter essa situação"
Caetano Blandini explicou o motivo de não aceitar a SAF no Corinthians: "Com todas essas dificuldades, o Corinthians pode reverter essa situação. É verdade que vimos muitas notícias ruins, mas isso se deve ao fato do trabalho que está sendo realizado no Conselho e pelos conselheiros, no cumprimento estatutário e regimental."
Continuou o conselheiro do Timão: "Essa intensa fiscalização vai fazer com que apareçam deformidades. O lado negativo é a exposição da Instituição. Não vejo a SAF como uma operação maléfica para o Corinthians. Vejo a SAF como um processo natural futuro. Não neste momento. O Corinthians é do povo, não tem dono. Não será refundado."
O presidente do Corinthians, Osmar Stabile, não esteve presente no Mercado Livre Arena Pacaembu, na apresentação da SAFiel e Miriam, uma das pessoas que estavam no evento e são conselheiros vitalícios, falou sobre a SAF no clube. "Estou muito triste pelo fato de o presidente não estar aqui. Aqueles que criticam este projeto não têm nada melhor a oferecer. Eu gostaria que viesse uma contraproposta, para que a gente dissesse que nós não temos que aderir à SAFiel."