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Torcidas organizadas do Corinthians invadem Parque São Jorge

Turbulência política é o motivo para invasão de organizadas que afirmam não aguentar mais toda a situação que o clube se encontra

Torcidas organizadas do Corinthians invadem Parque São Jorge em protesto pacífico - Foto: José Manoel Idalgo/Agência Corinthians
Torcidas organizadas do Corinthians invadem Parque São Jorge em protesto pacífico - Foto: José Manoel Idalgo/Agência Corinthians

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O Parque São Jorge, a sede social do Corinthians, foi palco de um protesto nesta terça-feira. Torcidas organizadas do clube, incluindo Gaviões da Fiel, Camisa 12, Pavilhão Nove, Estopim da Fiel, Coringão Chopp e Fiel Macabra, se reuniram para exigir mudanças na gestão do clube. O ato, que ocorreu de forma pacífica, teve como objetivo pressionar a diretoria por reformas estruturais e uma maior transparência na administração.


Os manifestantes alegam que o Corinthians vem sendo prejudicado por gestões incompetentes e omissas, que acumulam dívidas e afastam o clube de sua essência popular. Entre as principais reivindicações, destacam-se a alteração do estatuto para permitir que o programa Fiel Torcedor tenha direito a voto, além da punição de dirigentes responsáveis por problemas financeiros do clube. O protesto também rejeita a volta de grupos políticos que, segundo os organizadores, contribuíram para a crise administrativa do Timão.


A mobilização ocorre em meio a um período de instabilidade política no clube. Recentemente, o presidente Augusto Melo foi afastado do cargo após um processo de impeachment, mas tenta reassumir a posição com apoio de aliados no Conselho Deliberativo. Esse cenário de disputa interna tem gerado revolta entre os torcedores, que veem a situação como um reflexo da falta de governança e planejamento dentro do Corinthians.


Invasão estratégica

A invasão ao Parque São Jorge foi organizada de maneira estratégica, com os torcedores ocupando a sede social e trancando os portões. A ação chamou a atenção da imprensa e das redes sociais, gerando debates sobre o futuro do clube e a necessidade de mudanças urgentes. Apesar da tensão, o protesto ocorreu sem registros de violência, reforçando o caráter pacífico da manifestação.


A diretoria do Corinthians ainda não se pronunciou oficialmente sobre o ato, mas a pressão dos torcedores pode influenciar futuras decisões administrativas. A expectativa é que o Conselho Deliberativo analise as demandas apresentadas e busque soluções para os problemas apontados pelos manifestantes. A crise política do clube tem sido um dos principais temas discutidos entre conselheiros e dirigentes, e a mobilização das organizadas reforça a necessidade de respostas concretas.

Enquanto isso, o Corinthians segue sua rotina dentro de campo, preparando-se para os próximos desafios no Brasileirão. No entanto, a instabilidade nos bastidores pode impactar o desempenho da equipe, tornando essencial que a diretoria encontre um caminho para estabilizar a gestão e recuperar a confiança da torcida. O protesto no Parque São Jorge é um sinal claro de que os torcedores não aceitarão mais decisões que prejudiquem o clube.



Clube

Augusto Melo pode ser expulso do quadro associativo do Corinthians após invasão no último sábado

O ex-presidente do Timão, afastado após impeachment, ainda participará da Assembleia Geral marcada para 9 de agosto, mesmo com risco de expulsão do quadro

Augusto Melo foi afastado da presidência do Corinthians e pode ser expulso do quadro associativo do clube - Foto: Reprodução
Augusto Melo foi afastado da presidência do Corinthians e pode ser expulso do quadro associativo do clube - Foto: Reprodução

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Augusto Melo, afastado da presidência do Corinthians após votação de impeachment no Conselho Deliberativo, pode ser expulso do quadro associativo do clube. A possibilidade surgiu após tentativa de retomar o poder do presidente interino Osmar Stabile no último sábado, no Parque São Jorge.


Segundo informações apuradas por Samir Carvalho, conselheiros do clube devem sugerir a expulsão de Augusto Melo, com base no estatuto do Corinthians. O artigo 28 prevê punição para quem cometer ato grave contra a moral social desportiva ou contra dirigentes no exercício de seus cargos.


O processo para que Augusto Melo seja expulso pode durar mais de 60 dias. O dirigente terá direito de apresentar defesa e será julgado pelo Conselho de Ética, com a decisão final sendo ratificada pelo Conselho Deliberativo.


Mesmo com o risco de expulsão, Augusto ainda deve participar da Assembleia Geral dos sócios, marcada para o dia 9 de agosto. Na ocasião, será votado o seu impeachment definitivo, após já ter sido aprovado pelo Conselho Deliberativo.

O impeachment e a possível expulsão de Augusto Melo estão entre os principais episódios recentes da política do Corinthians, que segue sob o comando interino de Osmar Stabile até a definição final sobre a presidência.



Clube

Corinthians usa verba futura de campeonato como garantia para quitar pendências

Situação financeira do clube obrigou diretoria interina a tentar ter uma resolução do problema adiantando dinheiro do próximo ano

O Corinthians usa verba futura do Paulistão como garantia financeira para quitar dívidas e equilibrar suas contas no curto prazo - Foto: divulgação
O Corinthians usa verba futura do Paulistão como garantia financeira para quitar dívidas e equilibrar suas contas no curto prazo - Foto: divulgação

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Diante da necessidade de equilibrar suas finanças e cumprir compromissos de curto prazo, o Corinthians adotou uma estratégia financeira utilizando a verba futura do Campeonato Paulista como garantia para quitar pendências. A medida visa reduzir juros de operações bancárias e permitir ao clube aliviar parte de suas dívidas, garantindo maior estabilidade financeira no momento atual.


O presidente interino do clube, Osmar Stábile, esclareceu que a operação não se trata de um empréstimo direto com a Federação Paulista de Futebol (FPF), mas sim de uma negociação bancária na qual os recebíveis do Paulistão foram usados como garantia. Esse modelo de operação permite ao Corinthians acessar melhores condições de crédito e otimizar o fluxo de caixa, reduzindo impactos negativos nas contas do clube.


Com uma dívida acumulada que ultrapassa o valor de R$ 2,5 bilhões, a diretoria corintiana busca alternativas para manter o funcionamento do clube sem comprometer sua capacidade de investimento no elenco e nas infraestruturas essenciais. Os recursos obtidos com essa estratégia serão utilizados para quitar parcelas do Profut, manter a folha salarial dos jogadores e evitar bloqueios judiciais que poderiam dificultar a gestão da equipe.


Em relação ao Profut, Stabile quando assumiu a presidência interina do Timão alegou em entrevista, que havia parcelas em atraso. O Corinthians quitou as parcelas de maio, mas tem uma dívida a ser paga por 20 anos. Em resumo, o clube não poderá contar com esse dinheiro em 2026 caso haja necessidade.

A decisão reflete o esforço da diretoria em buscar soluções concretas para reorganizar as finanças do clube, ao mesmo tempo que evita recorrer a empréstimos mais onerosos. Apesar disso, o desafio de manter a competitividade no cenário nacional e internacional continua sendo um fator determinante nas próximas ações da gestão alvinegra.




Clube

Ídolo do Corinthians revela decepção com situação política do Timão e avisa: "Basta de ser palhaço"

O Parque São Jorge, sede do clube, foi invadido por torcedores da organizada e ex-atleta comentou momento que o alvinegro vive politicamente

Parque São Jorge foi invadido por torcedores do Corinthians que estão insatisfeitos com momento do Timão - Foto: Reprodução/Redes sociais
Parque São Jorge foi invadido por torcedores do Corinthians que estão insatisfeitos com momento do Timão - Foto: Reprodução/Redes sociais

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Após a sede do Corinthians, o Parque São Jorge, ter sido invadida pelas torcidas organizadas do Timão, o ídolo do alvinegro e atual comentarista da ESPN Brasil, Zé Elias, revela decepção com política do clube e afirma que o torcedor aderiu ao movimento por não aguentar a forma que o Time do Povo vem sendo conduzido.


Ídolo do Corinthians revela decepção com situação política do Timão e avisa: "Basta de ser palhaço"


Zé Elias dá apoio a torcedores que tiveram a iniciativa da invasão ao Parque São Jorge: "Eles (torcedores) são os verdadeiros donos simbólicos do Corinthians. Isso daí é um basta. É um basta de ser tratado como palhaço. É assim que a maioria dos dirigentes trataram os torcedores do Corinthians. É muito forte isso. Os torcedores estão dizendo: "Basta, já deu."


Críticas aos antigos presidentes do Corinthians: "Agora vamos ver se eles, que estão lá dentro, realmente entenderam o recado. Se eles vão continuar prejudicando o clube. Em toda essa história, o maior prejudicado é a instituição Corinthians. Os torcedores fazem todo mês por paixão, pagando a vaquinha para pagar o estádio. São coisas que o Andrés não pagou, que o Roberto não pagou, que o Mário Gobbi não pagou, que o Duílio não pagou."

Presidente da Gaviões da Fiel explica invasão ao Parque São Jorge: "Um recado para a Fiel Torcida: venha com a gente! Venha participar da Revolução Corinthiana. Precisamos de todos. Como eu falei, não estamos aqui nem por A, nem por B. Augusto Melo falou, sábado, para a gente que era presidente do Corinthians e mentiu para a Fiel Torcida. O Osmar Stabile disse para a gente que não colocaria pessoas de gestões passadas e colocou. Então, não podemos acreditar em ninguém. Corinthiano, venha com a gente! Se você ama o Corinthians, agora é a hora."


Durante invasão, torcedores estenderam uma grande faixa no portão com a mensagem: "Luto, fechado por má administração". Os manifestantes alegam que o Corinthians vem sendo prejudicado por gestões incompetentes e omissas, que acumulam dívidas e afastam o clube de sua essência popular.


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Confira a nota das torcidas organizadas que ocuparam o Parque São Jorge, sede do Corinthians
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Conselheiro renuncia à Comissão de Ética do Corinthians
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Torcida do Corinthians estende faixa no Parque São Jorge: "fechado por má administração"
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