Clube
03 Jun 2025 | 17:40 |
O Parque São Jorge, a sede social do Corinthians, foi palco de um protesto nesta terça-feira. Torcidas organizadas do clube, incluindo Gaviões da Fiel, Camisa 12, Pavilhão Nove, Estopim da Fiel, Coringão Chopp e Fiel Macabra, se reuniram para exigir mudanças na gestão do clube. O ato, que ocorreu de forma pacífica, teve como objetivo pressionar a diretoria por reformas estruturais e uma maior transparência na administração.
Os manifestantes alegam que o Corinthians vem sendo prejudicado por gestões incompetentes e omissas, que acumulam dívidas e afastam o clube de sua essência popular. Entre as principais reivindicações, destacam-se a alteração do estatuto para permitir que o programa Fiel Torcedor tenha direito a voto, além da punição de dirigentes responsáveis por problemas financeiros do clube. O protesto também rejeita a volta de grupos políticos que, segundo os organizadores, contribuíram para a crise administrativa do Timão.
A mobilização ocorre em meio a um período de instabilidade política no clube. Recentemente, o presidente Augusto Melo foi afastado do cargo após um processo de impeachment, mas tenta reassumir a posição com apoio de aliados no Conselho Deliberativo. Esse cenário de disputa interna tem gerado revolta entre os torcedores, que veem a situação como um reflexo da falta de governança e planejamento dentro do Corinthians.
A invasão ao Parque São Jorge foi organizada de maneira estratégica, com os torcedores ocupando a sede social e trancando os portões. A ação chamou a atenção da imprensa e das redes sociais, gerando debates sobre o futuro do clube e a necessidade de mudanças urgentes. Apesar da tensão, o protesto ocorreu sem registros de violência, reforçando o caráter pacífico da manifestação.
A diretoria do Corinthians ainda não se pronunciou oficialmente sobre o ato, mas a pressão dos torcedores pode influenciar futuras decisões administrativas. A expectativa é que o Conselho Deliberativo analise as demandas apresentadas e busque soluções para os problemas apontados pelos manifestantes. A crise política do clube tem sido um dos principais temas discutidos entre conselheiros e dirigentes, e a mobilização das organizadas reforça a necessidade de respostas concretas.
Enquanto isso, o Corinthians segue sua rotina dentro de campo, preparando-se para os próximos desafios no Brasileirão. No entanto, a instabilidade nos bastidores pode impactar o desempenho da equipe, tornando essencial que a diretoria encontre um caminho para estabilizar a gestão e recuperar a confiança da torcida. O protesto no Parque São Jorge é um sinal claro de que os torcedores não aceitarão mais decisões que prejudiquem o clube.
Cristiano Dresch mostrou que continua insatisfeito com a situação entre o clube do Parque São Jorge e instituição que anteriormente era a equipe de Raniele
08 Nov 2025 | 09:00 |
O presidente do Cuiabá, Cristiano Dresch, voltou a se manifestar sobre a dívida do Corinthians referente à contratação do volante Raniele. Em entrevista publicada nesta sexta-feira (7) pela ‘ESPN’, o dirigente demonstrou indignação com o não cumprimento do acordo firmado entre os clubes e criticou a postura do Timão diante da situação. Segundo ele, o jogador se tornou peça importante no elenco paulista sem que o pagamento fosse realizado conforme o combinado.
Presidente do Cuiabá sobre a venda de volante: “Raniele virou ídolo lá sem o Corinthians pagar...”
Raniele que novamente está lesionado, foi adquirido pelo Corinthians em janeiro de 2024, com pagamento parcelado. No entanto, o clube paulista não havia quitado a segunda parcela, o que levou o Cuiabá a acionar a Câmara Nacional de Resolução de Disputas (CNRD) da CBF.Após transfer ban, o alvinegro paulista cumpriu com o acordo.
Cristiano Dresch destacou que, mesmo com a pendência financeira, o volante tem sido amplamente utilizado pelo técnico Dorival Júnior. “Raniele virou ídolo lá sem o Corinthians pagar. Jogou mais de 60% dos jogos e agora eles têm que comprar mais 10% dos direitos. A dívida só cresce”, afirmou.
A cláusula contratual prevê que, ao atingir determinado número de partidas, o Corinthians deve adquirir mais uma fatia dos direitos econômicos do atleta. Com Raniele ultrapassando esse limite, o valor da dívida aumentou, gerando ainda mais insatisfação por parte do clube mato-grossense. Dresch reforçou que o Cuiabá não recebeu qualquer justificativa oficial e que medidas legais continuarão sendo adotadas para garantir o cumprimento do contrato.
Além do caso envolvendo Raniele, Cristiano Dresch aproveitou a entrevista para comentar sobre outras pendências financeiras que o Cuiabá enfrenta com clubes da Série A. Falando de Santos e Atlético-MG, o presidente foi enfático ao afirmar que não abrirá mão de cobrar os valores devidos. “Vou cobrar qualquer um que me deve. Não importa quem seja”, declarou.
Prazo para pagamento era até essa sexta (07) e clube alvinegro não vai conseguiu reunir montante de dinheiro para quitar uma das diversas dívidas que possui
07 Nov 2025 | 13:12 |
O Corinthians não quitou a dívida com Matías Rojas até o fim do prazo de 45 dias determinado pela Corte Arbitral do Esporte (CAS). O valor corresponde ao que o atleta teria a receber até junho de 2027, fim do contrato rescindido por inadimplência em abril de 2024. Mesmo com a pendência, o ex-Timão decidiu não pedir um transfer ban, punição que impediria o clube de registrar novos jogadores.
Segundo o ‘ge.globo’, o ex-Corinthians aceitou negociar o pagamento de forma parcelada e segue em tratativas com o clube. A principal exigência agora é que o Corinthians apresente garantias de que os valores serão pagos. As conversas são conduzidas pelo advogado Rafael Botelho, do escritório PVBT Law, junto ao presidente Osmar Stabile e membros da diretoria alvinegra.
Rojas atua atualmente pelo Portland, dos Estados Unidos, e mantém postura conciliadora. Caso já foi condenado pela CAS, última instância jurídica no esporte, o que torna impossível qualquer recurso por parte do Corinthians. O clube, inclusive, já está impedido de registrar atletas desde 12 de agosto por outra dívida de R$ 40 milhões com o Santos Laguna, referente à compra do zagueiro Félix Torres.
O Conselho de Orientação (Cori) autorizou recentemente a diretoria a buscar um empréstimo de R$ 100 milhões para quitar pendências com Rojas, Santos Laguna, Talleres (pela contratação de Rodrigo Garro) e Shakhtar Donetsk (empréstimo de Maycon). A expectativa é que o clube consiga evitar novas sanções e regularizar sua situação financeira nos próximos meses.
Matías Rojas rescindiu com o Corinthians após atrasos nos direitos de imagem e salários. Quando o primeiro acordo foi firmado em 2024, a dívida era de R$ 8 milhões, mas cláusulas contratuais elevaram o valor após novo descumprimento. O meia disputou 30 jogos pelo Timão, com duas assistências e nenhum gol marcado.
Cargo de executivo de futebol tem sido bastante discutido dentro da diretoria que tem o desejo de sua demissão e procurar outro nome para a sua função em 2026
07 Nov 2025 | 10:32 |
Durante reunião do Conselho de Orientação (CORI) do Corinthians, realizada em 29 de outubro, Stabile reforçou que nenhum diretor ou conselheiro tem acesso ao Centro de Treinamento Joaquim Grava, com exceção do vice-presidente. A decisão visa proteger o ambiente interno e evitar interferências externas no trabalho da equipe técnica e do executivo de futebol.
Fabinho Soldado, mantido no cargo, foi poupado de participar da reunião, com Stabile justificando sua ausência como uma forma de preservação. O presidente destacou que Soldado não possui autonomia para contratar jogadores, sendo responsável apenas pela execução de tarefas operacionais. Questões como ajustes salariais são tratadas com os departamentos financeiro e jurídico.
A possibilidade de nomear um diretor estatutário de futebol foi discutida, mas Stabile afirmou que não haverá nomeações até o fim do ano. Ele também negou que o conselheiro Fran Papaiordanou esteja atuando informalmente como diretor, esclarecendo que não há política no departamento de futebol e que nenhum conselheiro tem gerência sobre o CT.
O clube enfrenta ainda um transfer ban imposto pela FIFA, decorrente de uma dívida de aproximadamente R$ 40 milhões com o Santos Laguna, pela contratação do zagueiro Félix Torres que pode sair do Corinthians em breve. Na derrota por 2 a 1 para o Bragantino, Fabinho Soldado foi questionado sobre a sanção imposta que impede de contratar.
O dirigente afirmou que o Osmar Stabile tem se esforçado para resolver essa pendência financeira. A diretoria planeja quitar o valor até dezembro, o que permitiria novas contratações na próxima janela de transferências.
Fabinho Soldado entregou o planejamento para a temporada de 2026, considerando cenários com ou sem o transfer ban e a participação na Libertadores. Apesar da pressão política, ele permanece respaldado por Stabile e mantém boa relação com o elenco, sendo visto como peça importante na reestruturação do clube.