
Famosos
|
A relação entre Antônio Fagundes e Christiane Torloni vai além do tempo e da convivência na teledramaturgia. Com mais de 40 anos de amizade e parcerias profissionais, os dois, que se destacaram na televisão, agora se encontram pela primeira vez nos palcos, no espetáculo Dois de Nós. O teatro, um campo que sempre fez parte das trajetórias deles, se torna o cenário perfeito para mais uma etapa dessa convivência.
Fagundes e Torloni, ao lado de Alexandra Martins e Thiago Fragoso, mergulham em um enredo que aborda as complexidades dos relacionamentos, ao dar vida aos casais Pedro Paulo e Maria Helena. A peça, com forte carga emocional, mexe com segredos e mentiras, oferecendo ao público risadas e reflexões. Para ambos, apesar da experiência acumulada ao longo das décadas, a ansiedade do palco é algo presente, "é como fazer amor, sempre uma primeira vez", revela Torloni, expressando a magia e os desafios do teatro.
"Você parte do zero a cada novo trabalho", diz Fagundes, refletindo sobre a renovação constante do ofício, uma característica intrínseca ao universo teatral. Mesmo com 60 anos de carreira, o ator demonstra a vontade de se reinventar, a mesma que sempre esteve em seu caminho. Torloni complementa, dizendo que, no teatro, a verdadeira arte está em sair da zona de conforto, o que é fundamental para sua evolução como atriz.
O espetáculo também propõe uma reflexão sobre questões sociais e o machismo, transformando as personagens em espelhos de um processo de desconstrução que, segundo Fagundes, é essencial. A atriz, por sua vez, destaca o poder do teatro de provocar e estimular o público a refletir sobre temas importantes. "A catarse é o que mais encanta, pois nos permite descobrir formas de cura", afirma Torloni, ressaltando a importância do teatro em um contexto sociopolítico desafiador.
A nova fase de ambos, agora sem contrato com a TV Globo, é marcada pela busca pela liberdade artística e pela crítica construtiva sobre o rumo que a televisão tomou. Segundo Fagundes, a busca incessante pela rapidez da internet na TV está prejudicando a profundidade das histórias. Para Torloni, é preciso resgatar a essência das narrativas que o teatro oferece, reforçando a importância dessa arte como um manifesto humanista em tempos de desumanização e hostilidade.
No espetáculo Dois de Nós, eles fazem da plateia uma forma de resistência, sempre com a vitalidade e o compromisso de que o teatro é capaz de transformar e questionar, sem nunca abandonar o legado que construiu as bases da arte.
Com início marcado para o dia 5 de setembro, o Rodeio Itu Festival terá quatro dias de programação musical com ingressos disponíveis a partir de 21 de maio
|
O Rodeio Itu Festival divulgou a programação completa para os quatro dias de evento que ocorrerão no mês de setembro. O line-up reúne artistas do sertanejo e de outros gêneros com grande alcance no cenário musical nacional.
A abertura será em 5 de setembro, sexta-feira, com shows de Ana Castela e Alok. No sábado, 6 de setembro, o palco recebe Zé Neto & Cristiano e Luan Santana, em apresentação marcada para a véspera do feriado nacional.
A programação será retomada na sexta-feira seguinte, 12 de setembro, com Bruno & Marrone e Thiaguinho. O encerramento está agendado para o sábado, 13 de setembro, com as duplas Jorge & Mateus e Guilherme & Benuto.
A pré-venda dos ingressos começará no dia 21 de maio. A venda geral ao público estará disponível a partir do dia 22 de maio, por meio do site oficial do evento.
O festival será realizado em Itu, no interior de São Paulo. As atrações e informações detalhadas estão disponíveis no site www.rodeioitu.com.br.
Mesmo com uma colaboração internacional em seu novo álbum, Ana Castela declarou que pretende seguir focada em sua carreira no Brasil
|
A cantora Ana Castela afirmou que não planeja investir em uma carreira internacional neste momento. Em entrevista à revista Quem, a artista declarou que sua prioridade continua sendo o mercado musical brasileiro.
Ana se prepara para o lançamento do álbum Let’s Go Rodeo, previsto para o dia 29 de maio. O projeto conta com 11 faixas em português e uma participação do DJ e produtor norte-americano Diplo.
Apesar do título em inglês, Ana garantiu que o trabalho é voltado para o público brasileiro. Segundo ela, o nome escolhido serve apenas como estratégia de marketing. “Só o nome que é em inglês para ficar chique”, disse.
A cantora comentou também sobre a relação com o público infantil. De acordo com Ana, a forma espontânea como se apresenta pode explicar a identificação com crianças e adolescentes.
Durante a entrevista, Ana afirmou que não descarta completamente projetos internacionais no futuro. No entanto, no momento, sua atenção está voltada às novas músicas e shows em território nacional.
Após circular por quatro capitais do Nordeste, Alessandra Negrini encerra a temporada do espetáculo “A Árvore” em São Luís, no Maranhão
|
O monólogo “A Árvore”, estrelado por Alessandra Negrini e com texto de Silvia Gomez, estreia nesta sexta-feira (23), às 21h, no Teatro Arthur Azevedo, em São Luís. A temporada segue com sessões no sábado (24), também às 21h, e no domingo (25), às 19h.
A obra narra a experiência de uma mulher que, após ganhar uma pequena planta, inicia um processo de reflexão e transformação. A personagem, chamada A., dirige-se a um interlocutor não revelado e compartilha suas impressões sobre mudanças físicas e emocionais provocadas pela convivência com o vegetal.
Com direção de Ester Laccava e produção assinada por Gabriel Fontes Paiva e Alessandra Negrini, o espetáculo percorreu João Pessoa, Fortaleza, Salvador e Recife antes de chegar à capital maranhense. O projeto teve início na pandemia, em formato online, e foi posteriormente adaptado para o cinema.
A dramaturgia de Silvia Gomez se baseia em experiências pessoais e referências literárias, como o livro “Revolução das Plantas”, do biólogo Stefano Mancuso. A autora afirma que a peça reflete sobre a relação humana com a natureza e o planeta, utilizando a metáfora vegetal como forma de elaborar novos questionamentos.
“A Árvore” já integrou festivais na Colômbia, Portugal e Bolívia, além de ter sido publicada pela Editora Cobogó. Este é o primeiro solo da carreira de Negrini e também o primeiro monólogo assinado por Silvia Gomez, indicada a prêmios como Shell e APCA.