Futebol
A Influência dos treinadores estrangeiros na história do Corinthians
Com 19 nomes internacionais ao longo de sua existência, o Alvinegro Paulista se molda também com ideias vindas de fora do Brasil
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Ao longo de seus mais de 110 anos de história, o Corinthians contou com 19 treinadores estrangeiros, cada um deixando sua marca no clube. Desde os primeiros anos, com nomes como o italiano Rafael Perrone, que atuou como jogador e técnico entre 1910 e 1911, até o atual comandante, o argentino Ramón Díaz, a presença de técnicos de fora do Brasil tem sido uma constante na trajetória alvinegra.
Entre os estrangeiros que passaram pelo Timão, destacam-se o espanhol Casemiro González, que liderou o time na conquista do Campeonato Paulista de 1914, e o italiano Virgílio Montarini, bicampeão paulista em 1929 e 1930. Mais recentemente, o português Vítor Pereira assumiu o comando em 2022, sendo o 15º técnico estrangeiro do clube, e agora, em 2024, Ramón Díaz tornou-se o 19º, marcando o retorno de um argentino ao cargo após quase duas décadas.
A influência desses treinadores vai além dos títulos conquistados. Eles trouxeram novas filosofias de jogo, métodos de treinamento e contribuíram para a evolução tática da equipe. A diversidade de estilos e experiências enriqueceu o futebol praticado pelo Corinthians, refletindo-se em diferentes momentos de sucesso e aprendizado ao longo dos anos.
A presença de técnicos estrangeiros também reflete a abertura do clube para novas ideias e a busca por inovação. Essa postura tem sido fundamental para manter o Corinthians competitivo em um cenário futebolístico cada vez mais globalizado.
Em suma, os treinadores estrangeiros desempenharam um papel significativo na construção da identidade e da história do Corinthians. Seja pelos títulos conquistados, pelas inovações táticas ou pela contribuição ao desenvolvimento do clube, sua influência é inegável e continua a moldar o futuro do Timão.
Futebol
Dorival revoluciona o Corinthians com novo papel para promessa da base
Ao mudar a posição de um dos principais talentos revelados pelo Timão, a comissão técnica aposta que o jogador possa se firmar como peça-chave do elenco
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O técnico Dorival Júnior tem testado uma nova posição para o jovem Breno Bidon no Corinthians. Revelado pelas categorias de base, o meio-campista tem sido observado mais avançado no setor de criação, com liberdade para se aproximar da área adversária. A mudança tática foi iniciada nos minutos finais do jogo contra o América de Cali, pela Copa Sul-Americana.
Historicamente utilizado como segundo volante, Bidon agora passa a ser trabalhado como meia, atuando mais solto e com menos obrigações defensivas. Dorival acredita que o jogador tem perfil técnico e inteligência de jogo para desempenhar um papel mais ofensivo, algo que pode dar ao Corinthians novas alternativas no meio-campo.
Nos treinamentos, a comissão técnica tem incentivado o jovem a aprimorar a visão de jogo, os passes verticais e as infiltrações na área. A ideia é que Bidon se torne uma peça capaz de fazer a ligação entre a defesa e o ataque, atuando de forma semelhante a Igor Coronado, outro meio-campista do elenco.
A mudança também reflete uma necessidade do Corinthians em buscar soluções criativas dentro do próprio elenco, principalmente diante das limitações do mercado de transferências. Bidon, por ser uma revelação da base e já adaptado ao clube, surge como uma aposta segura e de custo reduzido.
Entre os torcedores, a nova função de Bidon tem gerado expectativas positivas nas redes sociais. Muitos acreditam que o jogador pode crescer de rendimento e ganhar espaço definitivo entre os titulares, oferecendo uma nova dinâmica ao meio-campo do Timão para o restante da temporada
Futebol
Jogadora é desfalque no Corinthians ao se apresentar à Seleção
Com presença cada vez maior de suas jogadoras vestindo a camisa do Brasil, as Brabas enfrentam mais um desafio para manter o desempenho no Brasileirão
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Duas jogadoras do Corinthians, Ana Morganti e Manu Olivan, foram convocadas e se apresentaram antes à Seleção Brasileira, tornando-se desfalque para o time no jogo do Brasileirão feminino. A meio-campista faz parte integrante do elenco profissional do clube, o que torna sua ausência ainda mais sentida no confronto desta quarta-feira.
O técnico Lucas Piccinato terá de lidar com o desfalque repentino em uma posição-chave no setor ofensivo. A jogadora vinha mantendo boa regularidade nas últimas partidas, contribuindo com assistências e participando ativamente da construção das jogadas do Corinthians.
A convocação antecipada de Manu também expõe a crescente presença de atletas jovens do Corinthians na Seleção, um reflexo da valorização da base e do investimento do clube na formação de talentos para o futebol feminino. Ainda assim, a saída temporária de uma jogadora titular exige reajustes táticos e mudanças na estratégia da equipe.
Para suprir a ausência, a comissão técnica pode apostar em alternativas do elenco reserva ou promover uma atleta das categorias de base, que já vinha treinando com as profissionais. Essa movimentação reforça a necessidade de manutenção da qualidade do grupo, mesmo com desfalques em datas importantes.
O duplo calendário entre compromissos pelo Brasileirão e seleções nacionais exige um planejamento cuidadoso do Corinthians para seguir competitivo. A presença de jogadoras no cenário internacional, embora positiva, traz desafios à preparação e à definição de escalações em partidas decisivas.
Futebol
Corinthians não garante participação em projeto de fair play financeiro no futebol brasileiro
Alvinegro Paulista é o clube mais endividado do Brasil, na casa dos R$ 2,3 bilhões, ligeiramente maior do que o Atlético-MG, segundo colocado
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O Corinthians não se candidatou para participar do grupo de trabalho da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) que vai discutir as regras de fair play financeiro. Além do Timão, o Ceará, Mirassol e Vitória, que estão na elite, também não mostram interesse em entrar no bloco.
Ao todo, 28 clubes já confirmaram participação no projeto, 16 são da Série A (Atlético-MG, Bahia, Botafogo, Red Bull Bragantino, Cruzeiro, Flamengo, Fluminense, Fortaleza, Grêmio, Internacional, Juventude, Palmeiras, Santos, São Paulo, Sport e Vasco) e outros 12 da Série B (América-MG, Athletico-PR, Avaí, Botafogo-SP, Chapecoense, CRB, Ferroviária, Goiás, GrêmioNovorizontino, Paysandu, Remo e Volta Redonda). As federações estaduais de Alagoas, Amapá, Goiás, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Santa Catarina e Sergipe também estarão envolvidas.
A iniciativa da CBF visa conscientizar os clubes brasileiros em relação aos seus gastos, mudando a cultura do futebol praticado no país, uma vez que casos de times endividados têm sido muito comuns desde que o esporte se tornou um verdadeiro negócio.
A primeira reunião oficial sobre o assunto será logo após o Mundial de Clubes da Fifa. Segundo a CBF, o grupo entregará em 90 dias (após esse encontro) a proposta final do Regulamento do Sistema de Sustentabilidade Financeira (SSF). A implantação do fair play financeiro é um dos projetos da nova gestão da CBF, após a chegada de Samir Xaud à presidência.
Corinthians
O Corinthians é o clube mais endividado do Brasil mais endividado do Brasil, segundo números de 2024 compilados pelo relatório da consultoria Convocados, produzido pelo economista Cesar Grafietti. O endividamento do clube do Parque São Jorge está na casa dos R$ 2,3 bilhões, ligeiramente maior do que o Atlético-MG, segundo colocado.
Com as receitas estranguladas, o Timão quer realizar a venda de alguns jogadores para aliviar a folha salarial. A falta de dinheiro também é problema nas contratações, sendo que o clube não tem condições de fazer altos investimentos.
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