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Ex-Corinthians cita diferença após goleada do PSG sobre o Inter Miami pela Copa do Mundo de Clubes
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O zagueiro André Ramalho, do Corinthians, comentou a saída de Igor Coronado e afirmou que, apesar das turbulências extracampo — inclusive envolvendo dissidências políticas —, o foco do elenco segue firme no desempenho dentro das quatro linhas.
Sobre o adeus de Coronado, Ramalho disse: “É uma pena, é um grande jogador… mas temos que seguir em frente e dar o nosso melhor”, destacando a maturidade do grupo em lidar com mudanças no elenco.
Questionado sobre os bastidores políticos recentes no clube, o zagueiro desconversou, afirmando ser difícil confirmar a veracidade das notícias e ressaltando a importância de manter a concentração nas partidas: “Se a gente se preocupar demais com isso, acaba perdendo foco”.
Ramalho ainda enalteceu a importância do descanso mental durante as férias, afirmando que esse momento foi essencial para recarregar as energias e retomar os treinos com concentração renovada.
Em resumo, o zagueiro deixou claro que o ambiente no Corinthians está blindado das turbulências políticas, com o elenco dedicado a manter a performance no campo como prioridade.
Equipes se enfrentaram neste domingo (29), em partida que valeu a vaga para as quartas de final da Copa do Mundo de Clubes da Fifa
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Neste domingo (29), Bayern de Munique e Flamengo mediram forças no Estados Unidos, para o duelo das oitavas de final da Copa do Mundo de Clubes da Fifa. Em jogo bastante movimentado, o time alemão derrotou o clube brasileiro pelo placar de 4 a 2, e ao final do duelo, o técnico da equipe europeia, Vincent Kompany, fez elogios ao adversário e ao futebol sul-americano.
Treinador elogia futebol sul-americano após duelo das oitavas entre Bayern de Munique e Flamengo
Coletiva de Kompany após a vitória contra o Flamengo: "Jogamos contra um time top hoje, não pareceu muito diferente dos jogos que fazemos quando enfrentamos os jogos mais difíceis da Europa."
Elogios aos times sul-americanos: "A diferença é que os times sul-americanos têm futebol no sangue. O Brasil tem 210 milhões de pessoas que são doidas por futebol, que jogam futebol em todos os lugares. Elas têm Playstation, TVs... Nossas crianças na Europa nem sempre são tão envolvidas com o jogo. Há algumas vantagens para os times sul-americanos, não é sempre só sobre o dinheiro ou sobre a percepção de qualidade."
Comparações do futebol europeu com o sul-americano: "Times europeus são superiores taticamente? Não... você sabe quantos treinadores vieram da América do Sul? Treinadores como Bielsa... e se você olhar para Filipe Luís... O campeonato não acabou. River fez um jogo muito competitivo contra a Inter, o Boca foi muito competitivo contra nós. Sim, há dois times brasileiros a menos, mas também porque houve um jogo entre dois times brasileiros. Todo jogo está sendo competitivo."
"Eu vi o jogo entre Chelsea e Flamengo, e o Flamengo venceu o jogo contra um time que tem uma quantidade incrível de qualidade. E foi um jogo extremamente tático. Acho que os níveis são bem parecidos. E em algum ponto um time tem que ganhar."
Jogo contra o Flamengo: "Mesmo que eu tenha muita experiência como jogador, nunca joguei muitas vezes nesse clima. Fiquei preocupado com depois dos vinte minutos. Era um jogo competitivo. Acho que tivemos um momento em que defendemos com a linha baixa. A maneira em que concedemos o pênalti foi desnecessária. Mas sempre que conseguimos fazer uma boa pressão na saída de bola deles, que tem qualidade, são muito bons nisso. A chave foi que sempre nos mantivemos perigosos no ataque. Acho que essa foi a chave. Poderíamos marcar a qualquer momento."
O Alvinegro Paulista aproveita pausa no calendário para intensificar ajustes técnicos e preparar elenco para a volta do Brasileirão
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O Corinthians retomou os treinos neste domingo (29) no CT Dr. Joaquim Grava, realizando o segundo dia de atividades da intertemporada iniciada recentemente. O foco segue na preparação física e refinamento tático, essenciais para ajustar a equipe antes da retomada do Brasileirão.
A programação começou com movimento na academia, seguido de aquecimento e transição para o campo, onde Dorival Júnior comandou um trabalho técnico voltado à posse de bola e organização ofensiva. A ideia é elevar o ritmo de jogo e melhorar a capacidade de construção sob pressão.
Em equipes reduzidas, o treinador promoveu exercícios de jogo-posicional, priorizando compactação entre linhas e troca rápida de passes. A estratégia é testar variações táticas e identificar os 11 ideais em equilíbrio entre defesa e ataque.
A intertemporada com o elenco completo — sem disputas nos finais de semana — permite explorar mais ajustes e rotinas de recuperação, além de trabalhar fundamentos sem a pressão de jogos imediatos.
Dorival pretende aproveitar ao máximo essa fase para entregar uma equipe mais coesa e focada no retorno do Corinthians ao Brasileirão, especialmente para o confronto contra o Red Bull Bragantino, marcado para 12 de julho. A expectativa é que os próximos dias consolidem entrosamento, ritmo e definição de estratégias para o segundo semestre.
Apresentador afirma que dívida bilionária do Corinthians só pode ser resolvida com a transformação em Sociedade Anônima do Futebol
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O apresentador Benjamin Back, conhecido como Benja, afirmou em debate no programa Domingol (CNN Brasil) que a única saída viável para o Corinthians superar sua crise financeira seria mudar para o modelo Sociedade Anônima do Futebol (SAF).
De acordo com Benja, o montante de R$ 2,5 bilhões em dívidas, combinado à inércia da atual administração, torna improvável qualquer outra solução. “Você pode trazer o Bill Gates, pode ressuscitar o Steve Jobs. Ninguém dá jeito, velho. Não dá”.
Ele também criticou a permanência de figuras “carimbadas” na gestão, sugerindo que esses dirigentes travam as mudanças necessárias. Para Benja, sem uma estrutura empresarial — com investidores e gestão profissional — o clube não avança.
O cenário foi contrastado com clubes como Flamengo e Palmeiras, que estruturaram seus departamentos de futebol sem virar SAF. Ainda assim, Benja foi enfático: o modelo empresarial é o único capaz de injetar capital de forma rápida e reorganizar as finanças do Corinthians.
A fala de Benja reacende o debate intenso no futebol brasileiro: muitos torcedores rejeitam a ideia da SAF, temendo perda da identidade e controle, enquanto especialistas e investidores apontam que sem mudança estrutural, níveis críticos de endividamento — especialmente com benefícios fiscais e credibilidade — serão difíceis de reverter.