Futebol

André Ramalho perde espaço no Corinthians e vê novos titulares se consolidarem

Após iniciar a temporada como peça fundamental na defesa, André Ramalho enfrenta queda de rendimento e perde espaço para Félix Torres e Gustavo Henrique

André Ramalho perde espaço no Corinthians, dando lugar a Félix Torres e Gustavo Henrique na defesa alvinegra. Foto: Reprodução
André Ramalho perde espaço no Corinthians, dando lugar a Félix Torres e Gustavo Henrique na defesa alvinegra. Foto: Reprodução

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O zagueiro André Ramalho, outrora peça-chave no Corinthians, tem enfrentado uma fase de declínio em sua trajetória no clube. Após desempenhar papel fundamental na recuperação do time na Série A do Campeonato Brasileiro de 2024, suas recentes atuações abaixo do esperado resultaram na perda de espaço na equipe titular.


No início da temporada atual, Ramalho era considerado titular absoluto. Entretanto, seu desempenho inconsistente, especialmente no que tange ao posicionamento defensivo, levou o técnico Ramón Díaz a reavaliar a formação da zaga.


A última partida que iniciou foi na vitória por 3 a 2 contra a Universidad Central-VEN, pela segunda fase da Copa Libertadores. Desde então, participou apenas como substituto na derrota por 3 a 0 para o Barcelona-EQU e permaneceu no banco de reservas nos confrontos contra Mirassol, Santos e Palmeiras, todos pelo Campeonato Paulista. 


Com a queda de rendimento de Ramalho, a dupla Félix Torres e Gustavo Henrique se consolidou como titular na defesa corintiana. Essa mudança refletiu a busca de Díaz por maior solidez defensiva, visando melhorar o desempenho do time nas competições em andamento. 

Apesar de não estar atuando regularmente, André Ramalho mantém sua influência nos bastidores. Reconhecido por sua liderança, continua sendo uma voz ativa no vestiário, contando com o respeito dos companheiros de equipe. Sua experiência é vista como um ativo valioso para o grupo, especialmente em momentos decisivos da temporada. 


O Corinthians se prepara para a partida decisiva contra o Palmeiras, marcada para a próxima quinta-feira (27), válida pela final do Campeonato Paulista. A expectativa é que Gustavo Henrique e Félix Torres sejam mantidos como titulares na zaga. O Timão precisa apenas de um empate para conquistar o título estadual, algo que não ocorre há seis anos.


Futebol

Grupo planeja mudanças ao redor da arena do Corinthians

A escolha de Itaquera e arredores da arena, segundo os organizadores, está diretamente ligada ao perfil histórico do clube e de sua torcida

A iniciativa reúne diferentes coletivos e entidades como o Departamento Social dos Gaviões da Fiel - Foto: Corinthians
A iniciativa reúne diferentes coletivos e entidades como o Departamento Social dos Gaviões da Fiel - Foto: Corinthians

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Na última quarta-feira, torcedores organizados do Corinthians e grupos ambientalistas lançaram o Corredor Ecológico Corinthiano (CEC), um projeto que tem como foco a arborização dos arredores da Neo Química Arena, localizada em Itaquera, zona leste da capital paulista. A proposta busca enfrentar os impactos das mudanças climáticas por meio da valorização da vegetação urbana em uma das regiões com menor cobertura de árvores na cidade.


A iniciativa reúne diferentes coletivos e entidades: o Departamento Social dos Gaviões da Fiel, o Coletivo Democracia Corinthiana, o espaço cultural LabCasaCultural, a frente Avançar Resoluto, além dos grupos ambientalistas Biosinergia e Coalizão pelo Clima SP. O objetivo declarado é tornar o clima local mais ameno e menos suscetível aos efeitos extremos do aquecimento global.


Em postagem nas redes sociais, os idealizadores explicaram a importância da ação: “Plantar árvores é uma solução eficaz contra as consequências das emergências climáticas causadas pela ação humana, como enchentes e ilhas de calor. Além disso, essa prática ajuda a combater a falta de espaços naturais e áreas de lazer nas periferias ao melhorar a qualidade do ar, regular temperaturas e sensação térmica”.


A escolha de Itaquera, segundo os organizadores, está diretamente ligada ao perfil histórico do clube e de sua torcida. A região, majoritariamente corinthiana, sofre com baixos índices de arborização, o que agrava os efeitos do clima e reduz a qualidade de vida dos moradores.

"O Corredor Ecológico Corinthiano não só diminuirá os efeitos das mudanças climáticas na região, mas também se alinha aos valores históricos do Sport Club Corinthians Paulista: entidade fundada por operários, nascida da resistência popular contra o elitismo e permanentemente ligada às lutas do povo pobre, periférico e oprimido”, reforçou o grupo.


Ainda de acordo com os organizadores, bairros como Itaim Paulista e Sapopemba — ambos na zona leste — apresentam uma das menores densidades de árvores por habitante em toda São Paulo. Mesmo em Itaquera, que abriga a Área de Proteção Ambiental (APA) do Carmo, ainda há severas carências de vegetação em diversas áreas residenciais.

Além de mitigar o calor e melhorar o ar, o projeto visa contribuir para a regulação do solo e prevenir tragédias como alagamentos, incêndios e poluição excessiva. Vale lembrar que, recentemente, a Defesa Civil de São Paulo emitiu um “alerta severo” para chuvas intensas na zona leste, após registros de enchentes que afetaram milhares de pessoas.

O Corredor Ecológico Corinthiano surge, assim, como uma ação coletiva que une esporte, consciência ambiental e mobilização social.


Futebol

Com Corinthians, veja o ranking dos clubes com mais dívidas no Brasil

O passivo total do Timão se aproxima da marca de R$ 2 bilhões, consolidando o clube nesta lista indesejada pelo clubes brasileiros

O balanço financeiro divulgado recentemente pela própria diretoria corintiana aponta para um cenário crítico - Foto: Reprodução
O balanço financeiro divulgado recentemente pela própria diretoria corintiana aponta para um cenário crítico - Foto: Reprodução

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A situação financeira do Corinthians segue preocupante e acaba de ser evidenciada em um levantamento feito pela Sportsvalue. De acordo com a consultoria especializada em marketing esportivo, o clube do Parque São Jorge ocupa o primeiro lugar entre os times brasileiros com maior dívida acumulada. O passivo total do Timão se aproxima da marca de R$ 2 bilhões, consolidando o clube no topo de uma lista indesejada.


Na sequência do ranking, o Atlético-MG aparece como segundo mais endividado, com aproximadamente R$ 1,4 bilhão em compromissos financeiros. Cruzeiro, Vasco da Gama e São Paulo completam o grupo dos cinco clubes com maiores dívidas do futebol nacional.


Os números apresentados pela Sportsvalue foram atualizados com base na inflação e revelam um crescimento expressivo das dívidas no cenário geral do futebol brasileiro. Em 2023, o valor total das dívidas somadas dos principais clubes era de R$ 10 bilhões. Em 2024, esse número saltou para R$ 12 bilhões, um aumento de 20% em apenas um ano.


No caso do Corinthians, a situação se agrava ano após ano. O balanço financeiro divulgado recentemente pela própria diretoria corintiana aponta para um cenário crítico. O clube investiu R$ 107 milhões no futebol, mas também registra R$ 192 milhões em contas a pagar e R$ 191 milhões em dívidas herdadas de exercícios anteriores.

A soma desses fatores pressiona ainda mais a gestão do presidente Augusto Melo, que assumiu com o compromisso de buscar soluções para a crise econômica. A necessidade de reequilibrar as finanças tornou-se uma das prioridades do clube para a temporada de 2025, especialmente após eliminações precoces em torneios importantes, que comprometeram o recebimento de premiações e cotas de televisão.


Diante desse cenário, medidas como reformulação no elenco, negociações de ativos e até discussões sobre novos modelos de gestão, como a SAF, voltam a ganhar força nos bastidores do clube. A missão de colocar as contas em ordem, no entanto, parece cada vez mais desafiadora.

Confira o ranking:

  1. Corinthians (R$ 1,9 bilhão)
  2. Atlético Mineiro (R$ 1,4 bilhão)
  3. Cruzeiro (R$ 981,1 milhões)
  4. Vasco da Gama (R$ 928,5 milhões)
  5. São Paulo (R$ 852,9 milhões)
  6. Internacional (R$ 834,8 milhões)
  7. Palmeiras (R$ 825,3 milhões)
  8. Bahia (R$ 821 milhões)
  9. Santos (R$ 645,2 milhões)
  10. Fluminense (R$ 632,8 milhões)
  11. Grêmio (R$ 562,3 milhões)
  12. Red Bull Bragantino (R$ 414,2 milhões)
  13. Flamengo (R$ 353 milhões)
  14. Vitória (R$ 307,2 milhões)
  15. Fortaleza ( R$ 115,3 milhões)
  16. Ceará ( R$ 56,9 milhões)
  17. Atlético-GO ( R$ 30,9 milhões)
  18. Athletico-PR (R$ 0)
  19. Cuiabá (R$ 0)


Futebol

Time da NFL seria modelo de inspiração para SAF no Corinthians; entenda

Diante da delicada situação financeira do clube, setores ligados à diretoria vêm estudando alternativas para reestruturar a gestão

Um grupo dentro da cúpula alvinegra passou a considerar o modelo adotado pelo Green Bay Packers como inspiração - Foto: Reprodução
Um grupo dentro da cúpula alvinegra passou a considerar o modelo adotado pelo Green Bay Packers como inspiração - Foto: Reprodução

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A discussão em torno da adoção de uma Sociedade Anônima do Futebol (SAF) voltou a movimentar os bastidores do Corinthians nas últimas semanas. Diante da delicada situação financeira do clube, setores ligados à diretoria vêm estudando alternativas para reestruturar a gestão e garantir maior estabilidade econômica. No entanto, a possibilidade de transformar o modelo associativo atual enfrenta forte resistência interna.


Parte do Conselho Deliberativo e representantes da principal torcida organizada demonstraram rejeição à ideia de ruptura com a estrutura tradicional do clube. Apesar disso, um grupo dentro da cúpula alvinegra passou a considerar o modelo adotado pelo Green Bay Packers, tradicional franquia da NFL, como possível inspiração.


A proposta que vem sendo avaliada, ainda em estágio inicial, prevê a separação do departamento de futebol das demais áreas sociais do clube. Nesse novo formato, torcedores poderiam adquirir cotas de participação — semelhante a uma cooperativa — e, assim, contribuir financeiramente com a gestão do futebol. O conceito se aproxima da lógica de propriedade coletiva, como ocorre com os Packers.


Entenda o modelo do time da NFL

Com sede no estado de Wisconsin, os Packers são os maiores campeões da NFL, com 13 títulos — sendo nove anteriores à era Super Bowl. Fundada em 1919, a franquia é a única da liga com estrutura sem fins lucrativos e controle descentralizado. Atualmente, mais de 530 mil pessoas possuem ações do time, o que torna sua gestão amplamente compartilhada.


Ao contrário de outros clubes, essas ações não geram lucros ou dividendos, mas garantem aos torcedores o direito de voto em decisões cruciais, como eleições para o Conselho Administrativo. O CEO conduz a administração executiva do time, enquanto os conselheiros supervisionam as diretrizes gerais. A transparência é um dos pilares do modelo, com a publicação obrigatória dos balancetes financeiros ao longo da temporada.

Embora o Corinthians ainda esteja longe de implementar algo semelhante, a ideia de uma gestão mais democrática e participativa segue em debate. A adesão, no entanto, dependeria de mudanças profundas no estatuto e da aprovação por parte dos associados.


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