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O zagueiro André Ramalho, outrora peça-chave no Corinthians, tem enfrentado uma fase de declínio em sua trajetória no clube. Após desempenhar papel fundamental na recuperação do time na Série A do Campeonato Brasileiro de 2024, suas recentes atuações abaixo do esperado resultaram na perda de espaço na equipe titular.
No início da temporada atual, Ramalho era considerado titular absoluto. Entretanto, seu desempenho inconsistente, especialmente no que tange ao posicionamento defensivo, levou o técnico Ramón Díaz a reavaliar a formação da zaga.
A última partida que iniciou foi na vitória por 3 a 2 contra a Universidad Central-VEN, pela segunda fase da Copa Libertadores. Desde então, participou apenas como substituto na derrota por 3 a 0 para o Barcelona-EQU e permaneceu no banco de reservas nos confrontos contra Mirassol, Santos e Palmeiras, todos pelo Campeonato Paulista.
Com a queda de rendimento de Ramalho, a dupla Félix Torres e Gustavo Henrique se consolidou como titular na defesa corintiana. Essa mudança refletiu a busca de Díaz por maior solidez defensiva, visando melhorar o desempenho do time nas competições em andamento.
Apesar de não estar atuando regularmente, André Ramalho mantém sua influência nos bastidores. Reconhecido por sua liderança, continua sendo uma voz ativa no vestiário, contando com o respeito dos companheiros de equipe. Sua experiência é vista como um ativo valioso para o grupo, especialmente em momentos decisivos da temporada.
O Corinthians se prepara para a partida decisiva contra o Palmeiras, marcada para a próxima quinta-feira (27), válida pela final do Campeonato Paulista. A expectativa é que Gustavo Henrique e Félix Torres sejam mantidos como titulares na zaga. O Timão precisa apenas de um empate para conquistar o título estadual, algo que não ocorre há seis anos.
Maior clássico entre seleções da América do Sul, o Brasil encara os hermanos fora de casa, na próxima terça-feira, às 21h, no Monumental de Nuñez
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Após vitória na última quinta-feira contra a Colômbia, a Seleção Brasileira se prepara para o grande teste nesta Data Fifa e vai encarar a Argentina fora de casa, na próxima terça-feira (25), às 21h, no Estádio Monumental de Nuñez, em partida válida pela 14ª rodada das Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2026.
Ex-Corinthians projeta partida difícil contra a Argentina pelas Eliminatórias: "Clássico"
Ex-Corinthians, o zagueiro Marquinhos concedeu entrevista coletiva neste domingo (23), para falar sobre o principal clássico da América do Sul, entre Brasil e Argentina. O defensor do Paris Saint-Germain, pontuou que, todos os confrontos contra os hermanos nunca serão uma partida qualquer.
"Brasil x Argentina nunca vai ser um jogo qualquer, nunca vai ser apenas um amistoso ou um jogo de Eliminatórias, vai ser sempre uma final de campeonato e um clássico muito grande para a gente. Essa é a mentalidade, a motivação e a energia que temos que levar para esse jogo. Esse é o tipo de jogo que gostamos e queremos jogar, a motivação é fácil para um jogo como esse." Disse o ex-zagueiro do Corinthians.
"É um clássico à parte, tem muita história envolvida, é um jogo difícil, aguerrido, de contato e duelos, onde as duas equipes lutam e se matam a cada bola dentro de campo. São duas equipes que vivem momentos diferentes, a Argentina recém campeã do mundo, e a gente se encaixando, se entendendo cada vez mais e tentando crescer a cada jogo."
Liderança dentro do grupo
"Dentro de um time, no clube e na Seleção, existem lideranças sem braçadeira. Muda pouca coisa, usando a braçadeira ou não, vou sempre entregar o melhor, falando, motivando, passando uma palavra. Muda mesmo é ir tirar o cara ou coroa e falar mais no vestiário, mas estamos sempre ativos. Existem lideranças sem braçadeira, mas que são fortes em um grupo."
Vinicius Cascone, diretor jurídico do clube, também revelou que o Timão mantém uma estratégia alternativa para quitar a dívida da Neo Química Arena
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Mesmo com a campanha “Doe Arena” em andamento, o Corinthians mantém uma estratégia alternativa para quitar a dívida da Neo Química Arena. A revelação foi feita por Vinicius Cascone, diretor jurídico do clube, em entrevista à Rádio Bandeirantes na última sexta-feira (22). Segundo o dirigente, a diretoria tem um plano bem estruturado, herdado e aprimorado a partir de gestões anteriores, que poderá ser ativado caso os valores arrecadados pela vaquinha organizada pela Gaviões da Fiel não sejam suficientes para quitar os débitos com a Caixa Econômica Federal.
“Temos um plano que já foi discutido em gestões anteriores. Também é um plano que tem bastante viabilidade. Seguramos o plano, inclusive, por causa da questão da vaquinha, para não colidir com ela. Incentivamos muito a vaquinha, uma iniciativa fenomenal da Gaviões, mas temos um plano também para equacionar essa situação”, destacou Cascone.
A iniciativa paralela ainda não teve detalhes revelados, mas gira em torno da utilização do fundo imobiliário do estádio. Na época da gestão de Duilio Monteiro Alves, já havia sido cogitada a venda de até 49% das cotas do fundo, permitindo a participação direta de torcedores como investidores minoritários. A ideia é oferecer uma nova forma de engajamento da Fiel, transformando a torcida em parte ativa na quitação da Arena.
“O plano já estava pré-elaborado e estamos aperfeiçoando. A ideia é sempre contar com a torcida, cada vez mais, colocando-a como parte do processo, como parte do Corinthians”, completou o dirigente, evitando aprofundar os detalhes até que a vaquinha seja concluída.
Além disso, Cascone também descartou a possibilidade de alteração nos naming rights do estádio. O acordo com a Neo Química, marca do grupo Hypera Pharma, segue em vigor até 2040 e, segundo ele, a parceria é valorizada pela atual gestão.
“Neste momento, o contrato está em vigor. Nós respeitamos muito a Neo Química, que é uma ótima parceira do clube, e confiamos na manutenção desse projeto”, finalizou.
A campanha “Doe Arena” já ultrapassou a marca de R$ 38 milhões em doações e tem como objetivo alcançar R$ 700 milhões até maio. A mobilização da torcida segue intensa, com apoio da diretoria e diversas ações nas redes sociais e nos jogos do Timão.
A recuperação defensiva coincide com mudanças importantes no sistema tático e nas peças utilizadas pelo técnico Ramón Díaz
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Após um início de temporada marcado por falhas defensivas, o Corinthians vive um momento de estabilidade no setor sob o comando de Ramón Díaz. Nas primeiras 14 partidas de 2025, o time foi vazado 16 vezes, com média de 1,14 gols sofridos por jogo. No entanto, nas cinco partidas mais recentes, a equipe sofreu apenas dois gols e não foi vazada em três delas. O desempenho defensivo, assim, evoluiu e a média caiu para 0,8 por confronto.
A recuperação defensiva coincide com mudanças importantes no sistema tático e nas peças utilizadas. O retorno de Gustavo Henrique, após lesão, e a consolidação de Félix Torres como titular formaram uma nova dupla de zaga, que mostrou solidez. Juntos, os dois zagueiros sofreram gols apenas diante do Santos e no primeiro tempo contra o Barcelona de Guayaquil, pela Libertadores. Na ocasião, o gol equatoriano foi fruto de um pênalti cometido por João Pedro Tchoca, que substituiu Torres no intervalo.
Além disso, a entrada de Fabrizio Angileri na lateral esquerda também teve impacto imediato. Em sua estreia, contra o Mirassol, o argentino deu uma assistência para Memphis Depay. Desde então, assumiu a titularidade e se destacou, contribuindo ofensivamente e mostrando segurança na marcação, especialmente no clássico contra o Palmeiras.
Outra modificação relevante foi a entrada de José Martínez no lugar de Breno Bidon. Com perfil mais defensivo, o venezuelano passou a fazer dupla de volantes com Raniele, reforçando a proteção à zaga.
No aspecto tático, Ramón Díaz também alterou a postura do time sem a bola. Memphis Depay, antes preservado na recomposição, passou a integrar a segunda linha do meio-campo no 4-4-2 em losango, cobrindo o lado esquerdo. Mesmo assumindo funções defensivas, o camisa 10 manteve sua produtividade ofensiva: três assistências e um gol nos últimos cinco jogos.
Embora o ataque tenha visto sua média de gols cair de 1,71 para 1,4 por partida, vale destacar que os últimos cinco jogos foram todos em formato eliminatório, com adversários mais qualificados. Ainda assim, o equilíbrio entre defesa e ataque tem sido um dos trunfos do Timão na reta final do Campeonato Paulista.