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Osmar Stabile é criticado por crescimento de dívida no Corinthians e não pagamento do transfer ban
11 Out 2025 | 12:33
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22 Mar 2025 | 12:24 |
O Corinthians busca reorganizar suas finanças utilizando o Regime Centralizado de Execuções (RCE), previsto na Lei das Sociedades Anônimas do Futebol (SAF). O clube tenta aprovar judicialmente um plano para quitar aproximadamente R$ 367 milhões em dívidas ao longo de uma década, evitando bloqueios judiciais e garantindo maior previsibilidade financeira. O julgamento que decidirá o futuro desse modelo está marcado para o dia 9 de abril no Tribunal de Justiça de São Paulo.
O RCE funciona como uma fila ordenada de credores, onde uma parcela das receitas mensais do clube é destinada ao pagamento das dívidas, respeitando a ordem de prioridade. Com isso, o Corinthians busca evitar o acúmulo de bloqueios judiciais que prejudicam o fluxo de caixa e inviabilizam operações importantes do clube.
Para justificar sua posição, o Corinthians se baseia na Lei da SAF e em exemplos de outros clubes brasileiros que implementaram o RCE com sucesso. O Santos, por exemplo, utilizou esse mecanismo para resolver dívidas trabalhistas e cíveis, garantindo maior estabilidade financeira ao destinar parte das receitas mensais aos credores.
No entanto, a aprovação do RCE não é garantida. O plano enfrenta questionamentos de antigos patrocinadores e outros credores que tentam barrar a proposta na Justiça, alegando possíveis prejuízos em comparação com outros modelos de pagamento. O Corinthians, por sua vez, argumenta que o regime é a melhor solução para equilibrar as finanças e assegurar a continuidade das operações sem interrupções.
A decisão judicial será crucial para o futuro financeiro do clube. Caso o RCE seja aprovado, o Corinthians terá mais fôlego para organizar suas contas e evitar novos bloqueios judiciais. Se for negado, o clube precisará buscar alternativas para resolver suas pendências financeiras sem comprometer o desempenho dentro e fora de campo.
Problema seria causado ainda na gestão de Augusto Melo e provocou a abertura de uma investigação por parte da atual diretoria
11 Out 2025 | 21:48 |
A diretoria do Corinthians está finalizando um relatório interno que investiga o uso excessivo de materiais esportivos fornecidos pela Nike, ultrapassando o limite contratual de R$ 4 milhões. Segundo apuração, o clube requisitou mais de R$ 10 milhões em produtos, com o teto sendo superado ainda no primeiro semestre de 2025. Em janeiro, foram retiradas cerca de 17 mil peças.
O caso gerou repercussão nos bastidores do Parque São Jorge, especialmente após a saída do ex-presidente Augusto Melo, que afirmou que todos os itens retirados estavam devidamente registrados. Melo declarou que, durante sua gestão, havia controle sobre as notas fiscais e que os materiais eram vinculados aos nomes dos responsáveis.
O atual presidente, Osmar Stábile, solicitou ao diretor de tecnologia Marcelo Munhoes a elaboração do relatório. A investigação tem causado desconforto interno, com pressão política envolvendo membros da diretoria. O vice-presidente Armando Mendonça tornou-se um dos principais alvos da apuração, por estar diretamente ligado à gestão dos estoques da Nike no CT Joaquim Grava e no Parque São Jorge.
Armando Mendonça que se tornou desafeto de Augusto Melo, afirmou que, desde que assumiu a responsabilidade pelos estoques, implementou o registro obrigatório de todas as notas fiscais no sistema do clube. Ele compartilha essa função com o executivo de futebol Fabinho Soldado e o gerente José Carlos Freitas Júnior, conhecido como Zeca.
Apesar da quantidade de itens requisitados ser maior que em 2024, o valor faturado pela Nike foi inferior, devido à redução nos preços dos produtos. A empresa americana, parceira do Corinthians há mais de duas décadas, optou por não cobrar os valores excedentes durante a negociação de renovação contratual realizada em agosto. O relatório deve ser entregue ao presidente Osmar Stábile nos próximos dias, após ajustes finais.
SAFiel é idealizada por torcedores do Time do Povo que buscam aliviar as dívidas do clube e implementar um modelo de gestão mais responsável
11 Out 2025 | 16:34 |
Um grupo de torcedores e conselheiros do Corinthians está promovendo o projeto SAFiel, que propõe transformar o clube em uma Sociedade Anônima do Futebol com participação popular. Inspirado no modelo de gestão do Bayern de Munique, o plano busca democratizar a administração, permitindo que sócios e membros do programa Fiel Torcedor adquiram ações e tenham voz ativa nas decisões.
Desde maio de 2025, os idealizadores têm intensificado reuniões com representantes da diretoria, incluindo o presidente do clube, Osmar Stabile e o presidente do Conselho Deliberativo, Romeu Tuma Júnior.
Também houve encontros com torcidas organizadas, como a Gaviões da Fiel, que demonstraram receptividade ao projeto. A proposta surgiu da percepção de que o modelo associativo atual não oferece mais soluções viáveis para os desafios financeiros e estruturais do clube.
A SAFiel prevê a divisão acionária entre torcedores e investidores institucionais, como fundos de investimento. Os acionistas teriam direito a voto em conselhos específicos: Administrativo, Fiscal, Cultural e de Governança. Para garantir a distribuição equitativa, haverá limite de participação individual — nenhum torcedor poderá deter mais de 1,8% das ações disponíveis para o público.
As ações terão valores acessíveis, com cotas a partir de R$ 200, permitindo que corintianos de diferentes perfis econômicos possam investir e participar, incluindo ex-presidentes do clube. A gestão da SAF abrangeria todas as áreas do futebol, incluindo os departamentos masculino, feminino e de base. Outras modalidades esportivas permaneceriam sob controle do clube associativo.
O modelo propõe conselheiros executivos remunerados, escolhidos pelos acionistas, e representantes da torcida e do Parque São Jorge com funções consultivas. Apesar da aceitação crescente, o processo de implementação exige aprovação do Conselho Deliberativo e dos associados, o que indica um caminho longo e sujeito a debates internos. A iniciativa busca modernizar a estrutura administrativa do Corinthians, promovendo maior transparência, participação e sustentabilidade financeira.
Pensando em arrecadar mais dinheiro e ter mais valorização, diretoria do Parque São Jorge pode mudar parceria com casa de apostas
11 Out 2025 | 16:06 |
O Corinthians notificou oficialmente a empresa Esportes da Sorte sobre sua intenção de buscar maior valorização do patrocínio máster. O clube almeja dobrar o valor atual do contrato, firmado em julho de 2024, que prevê o pagamento de R$ 309 milhões ao longo de três anos.
A comunicação foi realizada no início de outubro, conforme cláusula contratual que permite a renegociação durante uma janela específica, reduzindo a multa rescisória para menos da metade do valor original.
A diretoria, liderada por Osmar Stabile, considera que o espaço mais nobre da camisa pode render cifras superiores aos R$ 103 milhões anuais do acordo vigente. Embora não haja negociações oficiais em andamento com outras empresas, o clube pretende explorar o mercado para avaliar novas propostas.
No entanto, segundo Samir Carvalho, já ocorreu uma procura de outra casa de apostas oferecendo mais do que a Esportes da Sorte. Parte do montante da principal patrocinadora atualmente, já foi utilizada na contratação do atacante Memphis Depay, reforço de impacto anunciado em 2024.
Além do patrocínio máster, o Corinthians também estuda revisar o contrato de naming rights da Neo Química Arena. O acordo atual com a Hypera Pharma, válido até 2040, garante R$ 15 milhões por ano, corrigidos pelo IGP-M, totalizando cerca de R$ 21 milhões em 2025. A diretoria acredita que há margem para renegociação, considerando o crescimento da marca e o potencial comercial do estádio.
Durante o programa “Os Donos da Bola”, Craque Neto comentou sobre a movimentação do clube: “Se o Corinthians quer dobrar o valor, tem que jogar como time grande. Não adianta querer ganhar mais se não mostrar dentro de campo.” O ex-jogador também destacou a importância de transparência nas negociações e da valorização da camisa alvinegra: “A camisa do Corinthians tem peso, tem história. Quem quiser estampar ali, tem que pagar o que vale.”