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Corinthians aposta no RCE para reorganizar dívidas e evitar bloqueios judiciais

O Clube se baseia na Lei da SAF e no exemplo do Santos para implementar plano de pagamento de R$ 367 milhões em até dez anos

Apoiado na Lei da SAF e no exemplo do Santos, o clube tenta aprovar o RCE para pagar R$ 367 milhões em 10 anos e evitar bloqueios. Foto: Reprodução
Apoiado na Lei da SAF e no exemplo do Santos, o clube tenta aprovar o RCE para pagar R$ 367 milhões em 10 anos e evitar bloqueios. Foto: Reprodução

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O Corinthians busca reorganizar suas finanças utilizando o Regime Centralizado de Execuções (RCE), previsto na Lei das Sociedades Anônimas do Futebol (SAF). O clube tenta aprovar judicialmente um plano para quitar aproximadamente R$ 367 milhões em dívidas ao longo de uma década, evitando bloqueios judiciais e garantindo maior previsibilidade financeira. O julgamento que decidirá o futuro desse modelo está marcado para o dia 9 de abril no Tribunal de Justiça de São Paulo.


O RCE funciona como uma fila ordenada de credores, onde uma parcela das receitas mensais do clube é destinada ao pagamento das dívidas, respeitando a ordem de prioridade. Com isso, o Corinthians busca evitar o acúmulo de bloqueios judiciais que prejudicam o fluxo de caixa e inviabilizam operações importantes do clube.


Para justificar sua posição, o Corinthians se baseia na Lei da SAF e em exemplos de outros clubes brasileiros que implementaram o RCE com sucesso. O Santos, por exemplo, utilizou esse mecanismo para resolver dívidas trabalhistas e cíveis, garantindo maior estabilidade financeira ao destinar parte das receitas mensais aos credores.


No entanto, a aprovação do RCE não é garantida. O plano enfrenta questionamentos de antigos patrocinadores e outros credores que tentam barrar a proposta na Justiça, alegando possíveis prejuízos em comparação com outros modelos de pagamento. O Corinthians, por sua vez, argumenta que o regime é a melhor solução para equilibrar as finanças e assegurar a continuidade das operações sem interrupções.

A decisão judicial será crucial para o futuro financeiro do clube. Caso o RCE seja aprovado, o Corinthians terá mais fôlego para organizar suas contas e evitar novos bloqueios judiciais. Se for negado, o clube precisará buscar alternativas para resolver suas pendências financeiras sem comprometer o desempenho dentro e fora de campo.  



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Corinthians negocia com Adidas e pode enfrentar disputa judicial com a Nike

Buscando melhores condições comerciais e estratégicas para o futuro, o Corinthians entra em negociações avançadas com a marca concorrente

Corinthians negocia com Adidas e pode encerrar parceria histórica com a Nike, iniciando nova era no fornecimento de material esportivo. Foto: Reprodução
Corinthians negocia com Adidas e pode encerrar parceria histórica com a Nike, iniciando nova era no fornecimento de material esportivo. Foto: Reprodução

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O Corinthians está em negociações avançadas com a Adidas para uma possível parceria, o que pode resultar em uma disputa judicial com a Nike, atual fornecedora de material esportivo do clube. A relação entre o Timão e a Nike atravessa um momento delicado, com o contrato vigente até 2026 e cláusulas que podem ser acionadas em caso de rescisão antecipada.


Fontes indicam que o Corinthians busca uma nova fornecedora que ofereça melhores condições comerciais e maior alinhamento com a estratégia de marketing do clube. A Adidas, por sua vez, estaria interessada em expandir sua presença no futebol brasileiro e vê no Corinthians uma oportunidade estratégica.


Caso a parceria com a Adidas seja concretizada, o clube precisará avaliar as implicações legais de uma possível rescisão contratual com a Nike, o que pode incluir compensações financeiras e outras penalidades previstas no acordo atual.


A negociação entre Corinthians e Adidas está sendo conduzida com cautela, visando minimizar riscos jurídicos e financeiros. O desfecho dessa negociação pode ter impactos significativos na imagem e nas finanças do clube, além de influenciar o mercado de fornecimento de material esportivo no Brasil.

O Corinthians, portanto, se vê diante de uma decisão estratégica importante, que envolve não apenas aspectos comerciais, mas também jurídicos e de imagem institucional. A escolha da nova fornecedora de material esportivo será um passo crucial para o clube nos próximos anos.



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Corinthians lidera ranking de endividamento entre clubes brasileiros

Com dívidas superiores a R$ 2,5 bilhões, Timão segue sendo o mais endividado no Brasil e enfrenta desafios financeiros em sua gestão

Corinthians lidera ranking de endividamento entre clubes brasileiros, com dívida superior a R\$ 2,5 bilhões. Foto: Reprodução
Corinthians lidera ranking de endividamento entre clubes brasileiros, com dívida superior a R\$ 2,5 bilhões. Foto: Reprodução

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O Corinthians ocupa a posição de clube mais endividado do Brasil, com uma dívida total de R$ 2,568 bilhões em 2024. Esse montante representa um aumento de 30% em relação ao ano anterior, quando o endividamento era de R$ 1,9 bilhão.


A dívida do clube é composta por diferentes categorias, incluindo:


Dívidas tributárias: R$ 817 milhões


Financiamento da Neo Química Arena: R$ 677 milhões

Dívidas cíveis e tributárias: R$ 926 milhões (sendo que apenas R$ 367 milhões estão listados no Relatório Contábil e Econômico).


Apesar de uma receita recorde de R$ 1,115 bilhão em 2024, o clube registrou um déficit de R$ 181,7 milhões no ano, revertendo a tendência de superávit observada nos três anos anteriores.

A gestão atual, liderada por Augusto Melo, contesta parte das dívidas apresentadas no balanço de 2024, alegando que R$ 191 milhões foram herdados da administração anterior. Além disso, a diretoria busca uma nova votação das contas, que foram reprovadas pelo Conselho Deliberativo.

Em resposta ao endividamento, a torcida organizada Gaviões da Fiel lançou a campanha "Doe Arena Corinthians", que arrecadou R$ 39 milhões para quitar parte da dívida com a Caixa Econômica Federal, referente ao financiamento da Neo Química Arena.


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Em coletiva, Romeu Tuma falou sobre impeachment de presidente do Corinthians

Presidente do Conselho Deliberativo do Timão condiciona votação de impeachment de Augusto Melo ao encerramento da investigação do caso VaideBet

Romeu Tuma Júnior, presidente do Conselho Deliberativo do Corinthians, prestou coletiva na manhã desta quarta-feira - Foto: Reprodução
Romeu Tuma Júnior, presidente do Conselho Deliberativo do Corinthians, prestou coletiva na manhã desta quarta-feira - Foto: Reprodução

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Durante coletiva no Parque São Jorge nesta quarta-feira (7), Romeu Tuma Jr., presidente do Conselho Deliberativo do Corinthians, declarou que aguardará o encerramento do inquérito sobre o caso VaideBet para retomar a votação do impeachment de Augusto Melo. A expectativa, segundo ele, é que o processo avance até o fim de maio ou início de junho.


Tuma reforçou que o rito do impeachment é previsto no estatuto do clube e não tem relação direta com a investigação criminal conduzida pela Polícia Civil. “O estatuto não convive com a polícia ou a justiça. Conselheiro não investiga crime, julgamos infrações estatutárias”, afirmou.


Apesar de ressaltar que o Corinthians tem um tempo diferente do da Justiça, o dirigente também disse que, caso o inquérito demore demais, pode agendar a votação mesmo assim. Segundo ele, o Conselho precisa agir com base no estatuto e não esperar indefinidamente pela apuração policial.


A investigação do caso VaideBet deve ser concluída ainda nos próximos dias. Já foram ouvidos Augusto Melo, o diretor Marcelo Mariano e o ex-assessor Sérgio Moura, pelos representantes da Polícia Civil e do Ministério Público.

O presidente Augusto Melo enfrenta atualmente quatro pedidos de impeachment. O primeiro diz respeito ao caso VaideBet. Os demais envolvem falta de transparência financeira, reprovação das contas do primeiro ano de gestão e um pedido da Comissão de Justiça do clube.



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