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Corinthians pode ser acionado na justiça por atraso em pagamento de premiações do time feminino
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Após sua saída do Al-Hilal, em abril, Jorge Jesus iniciou movimentações para retornar ao futebol. Segundo informações da CNN, o técnico analisa propostas e não descarta a possibilidade de trabalhar novamente no Brasil, onde viveu uma de suas fases mais marcantes na carreira.
Embora tenha retornado a Portugal para um período de descanso, o treinador e sua equipe entendem o valor do mercado brasileiro, tanto pela visibilidade quanto pelas oportunidades que costumam surgir com frequência ao longo da temporada.
O nome de Jorge Jesus já foi vinculado ao Flamengo, especialmente após os primeiros sinais de instabilidade no comando de Filipe Luís. No entanto, essas possibilidades seguem no campo da especulação e não avançaram até o momento.
No Corinthians, a possibilidade de mudança técnica constante, somada à instabilidade da equipe em 2025, também torna o nome do treinador português um ponto de atenção. A busca por soluções no comando técnico pode criar brechas para negociações. Enquanto isso, Dorival segue no comando da equipe e já pediu contratações para reforçar o elenco.
Jorge Jesus, por ora, mantém cautela enquanto acompanha de perto o cenário brasileiro. O técnico avalia os próximos movimentos do mercado antes de definir seu futuro, com clubes como Corinthians entre os possíveis destinos.
Em julho de 2024, o Corinthians fechou um acordo com a LFU e, com isso, terá suas partidas pela competição nacional transmitidas internacionalmente
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Segundo a informação publicada inicialmente pela Máquina do Esporte, a empresa norte-americana 1190 Sports chegou a um acordo com a Liga do Futebol Brasileiro (Libra) e Liga Forte União (LFU) pelos direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro por um período de três temporadas, válido até dezembro de 2027.
Vale ressaltar que, em julho de 2024, o Corinthians fechou um acordo com a LFU e, com isso, terá suas partidas pela competição nacional transmitidas internacionalmente, conforme o contrato fechado com a empresa estadunidense, especializada em comercialização de direitos esportivos.
A única exceção entre os 20 clubes da Série A do Campeonato Brasileiro é o Flamengo, que já possui plataforma própria para transmissão e não entrarão no pacote, considerando somente as suas partidas como mandante. Com os direitos de transmissão adquiridos, a 1190 Sports deve negociar com outros veículos estrangeiros para exibirem a competição nacional.
A 1190 Sports já obteve os direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro entre as temporadas 2020 e 2023, onde as partidas tiveram um alcance de mais de 650 milhões de pessoas em 13 idiomas.
No ano passado, parte desses direitos ficaram com a empresa Infront. A Fanatiz – presente em 130 países via streaming – é uma das plataformas que a 1190 Sports mantém tratativas para retomar a cobertura dos jogos do Brasileirão.
Cube defendeu que a utilização da imagem de Servilio ocorreu sem qualquer aspecto pejorativo ou ofensivo, sendo inserido apenas de maneira respeitosa
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Uma filha de Servílio, ídolo do Corinthians com 200 gols marcados em 364 partidas nas décadas de 1930 e 40, briga na Justiça para receber uma indenização pelo uso da imagem de seu pai sem autorização em homenagens feitas pelo clube alvinegro. A ação foi aberta no último mês março.
A filha, chamada Andreia, diz que o clube utilizou a imagem de seu pai no livro "Nação Corinthiana", em comemoração ao centenário do clube, e também no Memorial localizado no Parque São Jorge.
Segundo ela, nem Servílio, em vida, e nem seus herdeiros autorizaram a utilização da imagem ou tampouco receberam qualquer compensação financeira por isso. Ela diz que o livro segue sendo comercializado até os dias de hoje.
A filha de Servílio quer receber uma indenização de R$ 30 mil do Corinthians. Em sua defesa, o Corinthians disse que o livro em questão foi lançado em 2011, enquanto o memorial foi inaugurado em 2006, bem antes da abertura do processo. Além disso, o Corinthians afirmou que a irmã de Andreia já havia aberto ação semelhante em 2013.
O clube defendeu que a utilização da imagem de Servilio ocorreu sem qualquer aspecto pejorativo ou ofensivo, sendo inserido apenas de maneira respeitosa em contexto de homenagens feitas aos grandes atletas do clube, em conformidade com necessidades históricas e culturais, sem que configure ato ilícito que precise de reparação moral.
O tribunal concordou com essa tese e apontou que o uso não causou desconforto aos herdeiro e sequer gerou exploração comercial individual. Não basta ela discordar da utilização da imagem de seu pai, e sim provar que a exposição transborda o caráter educativo e resulta em afronta à honra familiar ou apropriação mercadológica indevida.
Assim, em primeira instância, por meio de decisão publicada no fim de junho, Andreia já teve seus pedidos negados pela Justiça de São Paulo. Ela já recorreu da decisão e tenta reverter, afirmando que não sabia da existência de processo de outra filha por parte de pai, já que não tem convivência com os outros irmãos, e apontou que a exposição de Servilio teve, sim, caráter comercial, já que existe cobrança de ingresso no memorial e venda contínua do livro. A Justiça ainda não respondeu.
Os promotores pedem que os denunciados indenizem o Corinthians em R$ 40 milhões, além de solicitar o bloqueio de seus bens à Justiça
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O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) denunciou o ex-presidente do Corinthians Augusto Melo e os ex-diretores do clube Marcelo Mariano e Sérgio Moura, além do empresário Alex Cassundé, pelos crimes de lavagem de dinheiro, furto qualificado e associação criminosa na investigação envolvendo o clube alvinegro e o patrocínio da Vai de Bet.
A informação foi noticiada pelo "ge". Os promotores pedem que os denunciados indenizem o Corinthians em R$ 40 milhões, além de solicitar o bloqueio de seus bens à Justiça. A acusação é baseada no relatório desenvolvido pela Polícia Civil, em inquérito elaborado por Thiago Fernando Correia.
As investigações apontam que a comissão do contrato entre a Vai de Bet e o Corinthians foi desviada para empresas "fantasmas", visando lavar dinheiro e realizar pagamentos, entre eles, a doadores da campanha de Augusto Melo.
O documento do Ministério Público aponta que "está muito claro os caminhos tortuosos e ilegais que o dinheiro percorreu a partir do momento em que saiu dos cofres corintianos". Além disso, alega que o valor "passou por empresas manifestamente fantasmas e, tudo indica, recebedoras 'em trânsito' de valores escusos provenientes de estruturas criminosas e de empresas, notadamente, utilizada para as mais diversas formas de lavagem de capitais."
No inquérito, Yun Ki Lee, ex-diretor jurídico do Corinthians, foi indiciado, mas o Ministério Público de São Paulo optou por não o denunciar. A dúvida apontada é se ele se omitiu dolosamente para viabilizar os objetivos da associação criminosa ou se agiu com descuido no exercício recente da função.
O próximo passo está nas mãos da Justiça: um juiz decidirá se aceita ou não a denúncia apresentada pelo Ministério Público. Se for acolhida, Augusto Melo, os ex-diretores e os empresários envolvidos responderão como réus em uma ação penal. O processo seguirá com coleta de depoimentos, apresentação de provas e realização de audiências, até que seja proferida a sentença.