Brabas do Corinthians estão perto de marca histórica

Memphis Depay, principal referência técnica do Corinthians, revelou interesse em estender sua permanência no clube além de junho de 2026, quando termina seu contrato atual. Contratado em 2024, o atacante holandês rapidamente se adaptou ao futebol brasileiro e conquistou espaço como líder dentro e fora de campo.

Aos 31 anos, Depay soma 52 partidas com a camisa alvinegra, marcando 15 gols e distribuindo 14 assistências, além de ter levantado o troféu do Campeonato Paulista em 2025. Defendendo o Corinthians, o camisa 10 se tornou o maior artilheiro da Seleção Holandesa com 52 gols em 104 partidas.

Memphis Depay quer continuar no alvinegro, mas ressalta: “Há coisas que precisam ser ditas”.

Em entrevista recente, o jogador expressou carinho pela torcida e pelo ambiente do clube, destacando o desejo de continuar contribuindo com o projeto corintiano. “Eu amo estar aqui, gostaria de estender o contrato, mas também há coisas que precisam ser ditas”, afirmou, sinalizando a necessidade de reforços para fortalecer o elenco e manter o nível competitivo.

Timão ainda não procurou o holandês para renovar

Apesar da disposição do atleta, a diretoria do Corinthians ainda não trata a renovação como prioridade. O foco atual está na situação contratual do lateral-esquerdo Fabrizio Angileri, cujo vínculo termina em dezembro de 2025 e já atrai interesse de outros clubes.

A cúpula alvinegra entende que há tempo suficiente para discutir o futuro de Depay, considerando que seu contrato vigente garante presença até meados de 2026. Outro nome que ainda não foi procurado para uma reunião sobre renovação, foi o volante Maycon que já disse desejo de estender seu vínculo contratual.

Mesmo com polêmicas, Dorival quer que jogador continue

Nos bastidores, o técnico Dorival Júnior considera a permanência do atacante essencial para manter o padrão técnico da equipe. Mesmo com oscilações na temporada, Depay tem sido peça-chave na construção ofensiva e na liderança do grupo. Sua postura madura e comprometida agrada à comissão técnica e reforça sua importância no planejamento para o próximo ano.

A derrota do Corinthians por 1 a 0 para o Sport, lanterna do Campeonato Brasileiro, acentuou a crise no clube e aumentou a pressão sobre o técnico Dorival Júnior. O resultado negativo, ocorrido na Ilha do Retiro pela 24ª rodada, marcou a primeira vitória do time pernambucano como mandante na competição e gerou forte reação da torcida alvinegra, que passou a questionar o trabalho do treinador.

Nicola sobre demissão: “Não existe nenhuma chance de Dorival Júnior ser dispensado”.

Mesmo com chances de ser rebaixado para a Série B da próxima temporada, Jorge Nicola foi seguro em dizer que a possibilidade de uma provável demissão nesse momento no Corinthians é zero. “Não existe nenhuma chance de Dorival Júnior ser dispensado por agora ou nas próximas semanas“ – afirmou o jornalista. Segundo Nicola, a diretoria do Corinthians considera o desempenho do técnico “correto”, e o respaldo vem principalmente pela campanha na Copa do Brasil, onde o clube disputará o título em dezembro.

Multa rescisória dificulta provável demissão

Outro fator que pesa contra uma eventual saída é o alto valor da multa rescisória. Caso o Corinthians optasse por encerrar o contrato, teria que desembolsar cerca de R$ 6 milhões, valor considerado inviável diante das dificuldades financeiras enfrentadas pela instituição. Além disso, a escassez de opções no mercado contribui para a manutenção do atual comando técnico.

A escassez também vem de gols no Corinthians, a equipe passou a ter uma certa dependência em Gui Negão que já balançou as redes em quatro oportunidades. Desde o último gol de Memphis Depay contra o Palmeiras no dia 30 de julho, que apenas a jovem promessa de 18 anos marcou gols sendo jogador do ataque alvinegro.

Dorival, que chegou ao clube com a missão de reorganizar o elenco e buscar estabilidade, levou o time à semifinal da Copa do Brasil e tenta manter o foco na reta final do Brasileirão. Com 29 pontos, o Timão ocupa a décima colocação e precisa reagir para evitar riscos maiores.

A derrota do Corinthians para o Sport por 1 a 0, no último domingo, escancarou a fragilidade ofensiva da equipe. Sem Gui Negão, suspenso por acúmulo de cartões amarelos, o time teve dificuldades para criar e finalizar, evidenciando a dependência do jovem atacante de 18 anos, único nome do setor que vem se destacando nos últimos meses.

Desde o dia 30 de julho, nenhum outro atacante do elenco marcou gols. Memphis Depay foi o último a balançar as redes, contra o Palmeiras, nas oitavas da Copa do Brasil. De lá para cá, nomes como Yuri Alberto, Romero, Vitinho, Talles Magno e Kayke passaram em branco em dez partidas consecutivas. Nesse mesmo período, Gui Negão anotou quatro gols, tornando-se o principal responsável pelas ações ofensivas do Timão.

Além da baixa produção, o setor sofre com problemas físicos. Yuri Alberto passou por cirurgia de hérnia inguinal e desfalcou o time em quatro compromissos. Depay, por sua vez, enfrentou lesões musculares e ficou fora de cinco jogos, incluindo o duelo contra o Sport. Comissão técnica espera que o holandês retorne para o duelo contra o Flamengo.

Reservas tem decepcionado no ataque do Timão

Os reservas, quando acionados, não corresponderam. Kayke foi titular contra Bahia e Vasco, mas não marcou. Vitinho e Talles Magno ganharam minutos, porém não aproveitaram as chances. Romero tem sido pouco utilizado, e Héctor Hernández treina separado, fora dos planos da comissão técnica.

Com os atacantes em má fase, os gols têm vindo de outras posições. Matheuzinho e Gustavo Henrique, ambos defensores, somam dois tentos cada, evidenciando a falta de protagonismo dos homens de frente. O técnico Dorival Júnior reconheceu a dificuldade após o jogo, destacando a agressividade da equipe, mas lamentando a ausência de efetividade nas finalizações.

A situação preocupa, especialmente com a reta final do Brasileirão se aproximando. O Corinthians precisa reencontrar o caminho das redes e reduzir a dependência de Gui Negão para evitar maiores complicações na tabela. A recuperação dos lesionados e o aproveitamento das oportunidades serão fundamentais para reverter o cenário e encerrar a temporada com dignidade.