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Igor Coronado, contratado em fevereiro de 2024 com grande projeção, sofreu com seguidas lesões (cinco diferentes) e ficou cerca de 20% do tempo parado. Além disso, rendeu pouco dentro de campo — apenas uma assistência em cinco partidas, apesar de alto investimento em salários e luvas, que ainda não foram quitados (cerca de R$ 10 milhões em débitos) . Críticas severas, inclusive de Neto, chegaram a considerá-lo “a pior contratação”.
Alexandre Pato desembarcou no início de 2013 como um dos reforços mais caros da história do futebol brasileiro — quase R$ 40 milhões. Entretanto, marcou apenas 17 gols em 62 partidas, com destaque negativo no pênalti que eliminou o Timão na Copa do Brasil daquele ano. A má fase culminou em troca frustrada com Jadson e grande decepção na torcida.
Outros jogadores que nunca corresponderam também são lembrados — casos de Matías Defederico, que foi chamado de “novo Messi” mas marcou apenas três gols em 38 jogos, e Beto Acosta, artilheiro uruguaio que chegou a impressionar, mas rapidamente se apagou.
Em comum, essas contratações envolveram alto custo financeiro ou fama prévia, mas terminaram em rendimento aquém do esperado: lesões, instabilidade ou desempenho abaixo das projeções. O saldo acumulado em expectativas frustradas leva à reflexão sobre os critérios da diretoria nas janelas de transferência.
Com todo o elenco à disposição, comissão técnica do Timão aproveita pausa no calendário para ajustar detalhes físicos e táticos da equipe
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O auxiliar técnico do Corinthians, Lucas Silvestre, destacou a importância da intertemporada iniciada neste sábado (28), quando todo o elenco profissional retornou ao CT Dr. Joaquim Grava após 15 dias de descanso.
Segundo Silvestre, o período com o grupo completo representa uma oportunidade única para implementar ajustes táticos, melhorar a parte física e fortalecer o entrosamento entre setores — ações que seriam mais difíceis com ausências pontuais de jogadores.
Além de aprimorar a estratégia coletiva do Corinthians, o auxiliar enfatizou que a intertemporada serve para alinhar o planejamento de recuperação e prevenção de lesões, preparando o elenco para a retomada da temporada, que conta com jogo importante contra o Red Bull Bragantino em 12 de julho.
Com a diretoria ainda atenta ao mercado — inclusive monitorando reforços pontuais como atacantes e goleiros —, a comissão técnica vê a intertemporada como o momento ideal para integrar novidades e fomentar um ambiente competitivo no elenco.
Para Silvestre, esse descanso prolongado não significa pausa na evolução: “trazer todo o elenco e trabalhar em conjunto impulsiona nosso rendimento, reorganiza rotinas e acelera a sintonia para o segundo semestre”.
Após sequência de problemas físicos e desempenho abaixo do esperado, o meia pode encerrar passagem apagada pelo clube paulista
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O meia Igor Coronado, pode estar com sua passagem pelo Corinthians com os dias contatos, após uma temporada marcada por seguidas lesões e rendimento irregular. O atleta entrou em consenso com a diretoria e rescindiu o contrato que ia até fevereiro de 2026, com acerto para receber os valores pendentes em 18 parcelas mensais.
A trajetória de Coronado foi prejudicada por cinco lesões musculares, além de dengue e desconforto no quadril, que o afastaram por cerca de 20% do tempo desde sua chegada em fevereiro de 2024. Esses problemas culminaram em seu desfalque nas quartas de final do Paulista e no início da Libertadores.
Além dos problemas físicos, seu rendimento foi considerado abaixo do esperado. Apesar de talento técnico reconhecido, Coronado não conseguiu regularidade e aparições decisivas – em 58 jogos só teve dois de impacto claro.
A concorrência no meio-campo, especialmente com Rodrigo Garro, José Martínez e Breno Bidon, também restringiu suas oportunidades. Com a chegada do técnico Dorival Júnior, ele foi ficando no banco mesmo recuperado – chegando a ficar fora de três partidas consecutivas do Brasileirão.
Com a saída, o Corinthians busca aliviar a folha salarial, readequar o elenco e abrir espaço para quem pode oferecer regularidade. Coronado deixa o clube com o título do Paulista 2025, mas enfrenta desafio de reconquistar espaço no futebol nacional, agora em outra equipe.
Sem trabalhar desde o ano passado, ex-treinador que conquistou vários títulos com o Timão é nome especulado para trabalhar fora do país
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Livre no mercado desde a sua saída do Flamengo em setembro de 2024, o técnico Tite voltou a ser especulado no futebol europeu. O nome do ex-comandante do Corinthians, da Seleção Brasileira e do próprio Rubro-Negro do Rio de Janeiro passou a circular nos bastidores do Porto, tradicional clube português que busca reformular seu elenco e retomar o protagonismo nas competições continentais.
A possível contratação de Tite ganhou força após o clube cogitar a saída do atual treinador, Martín Anselmi. Embora a demissão ainda não tenha sido oficializada, o presidente André Villas-Boas já avalia alternativas para o comando técnico. A prioridade segue sendo o português Sérgio Conceição, ídolo do clube e ex-Milan, mas a concorrência de clubes da Turquia, Rússia e Arábia Saudita tem dificultado as negociações.
Nesse cenário, Tite surge como uma opção viável e estratégica. Sua experiência, disciplina tática e histórico vitorioso agradam à diretoria portista, especialmente ao diretor esportivo Andoni Zubizarreta, que vê no brasileiro um nome capaz de liderar a reconstrução do elenco. Fontes próximas ao treinador confirmam que houve sondagens e que o estafe de Tite demonstrou interesse na proposta.
Apesar de ter recebido propostas de clubes brasileiros como Atlético-MG, Botafogo, Santos e até do próprio Corinthians, Tite tem como prioridade assumir um time europeu. O técnico gaúcho já expressou publicamente o desejo de vivenciar o futebol do Velho Continente, após uma carreira consolidada no Brasil e uma passagem marcante pela Seleção Brasileira entre 2016 e 2022.
Caso o acerto com o Porto avance, será necessário reestruturar o departamento de futebol para acomodar a comissão técnica do ex-Corinthians, que se dispersou após sua saída do Flamengo. Um exemplo, é o seu filho Matheus Bachi que se juntou a Cléber Xavier e Fabio Mahseredijan e estão trabalhando no Santos. A possível chegada do treinador ao clube português representa não apenas um novo desafio profissional, mas também a realização de um antigo objetivo pessoal: comandar uma equipe na Europa.