Corinthians abre negociações para repatriar de clube europeu

O meio-campista André Carrillo comentou sua atuação no duelo do Corinthians contra o Ceará, enfatizando a escolha da comissão técnica em deixá-lo no banco de reservas. Ele destacou que a decisão foi tomada visando aproveitar melhor seus atributos durante o jogo.

Carrillo entrou no segundo tempo, e rapidamente provou sua importância no confronto. Sua assistência para o gol de Talles Magno foi decisiva para garantir a vitória por 1 a 0, mesmo que ele tenha começado entre os suplentes.

Em entrevista após a partida, o jogador explicou que a estratégia de começar no banco teve como objetivo preservar o ritmo de jogo e entregar energia qualificada quando fosse acionado. Ele reconheceu a importância dessa conduta dentro da dinâmica traçada por Dorival Júnior.

A assistência aconteceu de forma precisa e oportunista, rendendo elogios da torcida e da comissão técnica. Para Carrillo, trata-se de uma recompensa à sua paciência e à sua capacidade de entregar desempenho efetivo no momento em que foi chamado.

Com o resultado, o Corinthians foi a 19 pontos e alcançou a 9ª colocação no Campeonato Brasileiro. Agora o time foca no próximo desafio contra o São Paulo, no Morumbi, e conta com a confiança de Carrillo para manter o nível nas entradas vindouras.

O Corinthians venceu o Ceará por 1 a 0 na Arena Castelão, na noite de quarta-feira, 16, em duelo válido pela 14ª rodada do Campeonato Brasileiro. O atacante Talles Magno garantiu o triunfo corinthiano com gol na metade da segunda etapa.

O resultado fez com que o Alvinegro subisse para a nona colocação com 19 pontos (cinco vitórias, quatro empates e cinco derrotas – 15 gols marcados e 17 sofridos). Após a partida, o meio-campista André Carrillo concedeu entrevista à Amazon Prime e afirmou que a crise política no clube não pode servir como “desculpa” para o desempenho abaixo do coletivo.

O peruano foi acionado pelo técnico Dorival Júnior na metade da segunda etapa e, juntamente com o meia Rodrigo Garro, participou do gol da vitória marcado por Talles Magno.

“Eu acho que a política, sinceramente, não atrapalha, isso seria buscar uma desculpa. Seria muito fácil para nós dizer que a política atrapalha, mas dentro do CT está tudo muito tranquilo, tudo bem. Incomoda ver notícias ruins sempre do Corinthians, mas sabemos que o Corinthians é mais do que a política. Devemos satisfação ao torcedor, vamos dar tudo para melhorar as coisas para o clube, fazendo as coisas bem dentro do clube, o resto fica de fora”, iniciou.

Depois de vencer o Ceará, fora de casa, o Corinthians segue com foco na disputa do Campeonato Brasileiro. Às 21h (horário de Brasília), do próximo sábado, 19 de julho, o Alvinegro visita o São Paulo, no Estádio do Morumbis, pela 15ª rodada do Campeonato Brasileiro. 

Nos últimos meses, a Fiel Torcida vem sofrendo com restrições devido à pesada punição imposta pela Federação Paulista de Futebol (FPF) após os incidentes ocorridos na final do Campeonato Paulista, em março, quando o Derby contra o Palmeiras na Neo Química Arena precisou ser interrompido devido ao uso de sinalizadores no estádio. Um movimento da diretoria interina, porém, tenta reduzir esta punição.

Leonardo Pantaleão, superintendente jurídico do Corinthians, conversou com a Central do Timão na última terça-feira, 15, e explicou mais sobre o caso. “Toda punição tem que seguir um critério de proporcionalidade. O que nós começamos a entender é que, talvez, a punição esteja um pouco estendida, muito além da conta”.

O dirigente prosseguiu, detalhando o teor de sua reunião, em nome do Alvinegro, com a FPF: “Conversei com o Mauro Silva (vice-presidente da FPF), que foi extremamente cordial, para que a gente pudesse conversar qual era a visão da FPF a respeito disso. E caso, eventualmente, nós conseguíssemos que o Ministério Público revisitasse esse tema, qual seria a reação”.

Segundo Pantaleão, a Federação Paulista de Futebol irá seguir qualquer recomendação feita pelo MP-SP. Dessa forma, depende do órgão uma eventual redução ou afrouxamento das punições impostas. Ele também lembrou que tal diálogo também deverá acontecer com a Polícia Militar, pois também se trata de uma autoridade com voz nesta pauta.

“Se o Ministério Público, eventualmente, entender por bem que é possível diminuir a extensão dessa punição, a Federação não se oporá, e aí a gente teria condições de, através desse diálogo e também com o 2º Batalhão de Choque da Polícia Militar, voltar com os instrumentos, voltar com as faixas", finalizou.