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Tuma Jr admite sumiço de documentos do Corinthians em meio a impeachment de Augusto Melo
10 Set 2025 | 17:59
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22 Fev 2025 | 14:30 |
Em suas redes sociais, o Corinthians anunciou oficialmente a contratação da experiente zagueira Thais Ferreira, vindo do Tenerife, da Espanha. A jogadora de 28 anos chega como parte dos reforços do Timão para a temporada de 2025 da equipe feminina, que irá disputar uma série de torneios nesta temporada.
Thais chega como reforço de peso para o clube. A jogadora fez a escolinha do clube, e despontou no profissional com o Valinhos. Carrega passagens por clubes como Guarani e Palmeiras, onde já enfrentou o Corinthians anteriormente. A jogadora também possui passagens pela seleção brasileira. Na Canarinha, Thais teve destaque nas Olimpíadas 2024, onde atuou como titular em 4 jogos.
Em sua fala oficial, Thais destacou que retornar para o Corinthians era uma grande alegria. A zagueira declarou estar realizada com seu “retorno” ao alvinegro, e que agora poderá atuar ao lado de grandes jogadoras que já vestem a camisa do Timão, além de disputar os grandes torneios pelo clube.
Reação da Torcida
A contratação de Thais movimentou as redes sociais do clube. Os torcedores lembraram de um episódio onde a jogadora, quando atuava pelo Palmeiras, levantou uma plaquinha provocando a torcida do Corinthians. As provocações continuaram após a jogadora seguir com as provocações nas redes sociais. Nos comentários, os torcedores exigiram pedidos de desculpas por parte da jogadora.
Preparação
Thais Ferreira já se apresentou ao treinador Lucas Piccinato, onde também realizou duas sessões de treinamento com as companheiras de equipe. Thais e as Brabas farão sua estreia contra a equipe do Grêmio, em março, quando jogam a Supercopa Feminina de Futebol. O Timão é o atual campeão, e busca mais uma vez conquistar a taça.
Dono de restaurante fez pedido ao Ministério Público de São Paulo por alegar faltas de provas; órgão já afirma que continuará verificando documentos
16 Set 2025 | 18:51 |
O caso envolvendo supostas notas fiscais frias no Corinthians ganhou um novo capítulo com o pedido de anulação da investigação feito por um dos empresários citados. Segundo o MP, o dono do restaurante Guaianazes, Clovis Paixão, teria emitido documentos fiscais questionáveis, o empresário entrou com uma ação judicial solicitando que seja interrompida as apurações que envolvem seu nome e o clube.
Segundo a defesa, o processo apresenta irregularidades que comprometem sua legalidade, como a ausência de provas concretas que liguem diretamente o restaurante às práticas ilícitas. O empresário afirma que os serviços prestados foram legítimos e devidamente registrados, e que não há justificativa para a manutenção de seu nome na investigação.
O caso teve início após denúncias de que o Corinthians teria utilizado notas fiscais de empresas que não prestaram os serviços declarados, levantando suspeitas de desvio de recursos e má gestão administrativa. O restaurante em questão aparece como um dos fornecedores que teriam emitido notas sem a correspondente prestação de serviço, o que configura, em tese, crime contra a ordem tributária.
O Ministério Público, por sua vez, sustenta que há indícios suficientes para manter a investigação ativa, especialmente diante da complexidade do esquema e da necessidade de apurar a fundo todas as conexões entre os envolvidos. A Promotoria também reforça que o Corinthians, como entidade de grande relevância social e econômica, deve prezar pela transparência em seus contratos e operações financeiras.
Enquanto o pedido de anulação é analisado pela Justiça, o clube segue sendo pressionado por torcedores e conselheiros para esclarecer os fatos e colaborar com as autoridades. A diretoria atual, liderada por Osmar Stabile, já enviou os documentos solicitados para que a investigação prossiga. Fontes internas indicam que medidas estão sendo tomadas para revisar contratos e reforçar os mecanismos de controle interno. O desfecho da ação poderá impactar diretamente a reputação do Corinthians e a condução de futuras investigações sobre práticas administrativas no futebol brasileiro.
Atletas podem ter sido envolvidos em trama que tem facção criminosa possivelmente infiltrada no clube paulista; MP os chamou para entender toda a situação
16 Set 2025 | 15:10 |
O Ministério Público de São Paulo intensificou uma investigação que aponta possíveis conexões entre o Corinthians e o Primeiro Comando da Capital (PCC), facção criminosa atuante no estado. A apuração ganhou força após o depoimento de Romeu Tuma Júnior, presidente do Conselho Deliberativo do clube, que afirmou estar sendo ameaçado por denunciar a infiltração do crime organizado na instituição.
O promotor Cássio Roberto Conserino agora investiga se os jogadores Fausto Vera, Rodrigo Garro e Talles Magno se hospedaram em um apartamento localizado no bairro Anália Franco, supostamente ligado a José Carlos Gonçalves, conhecido como Alemão, apontado como membro influente do PCC. Os atletas foram convocados como testemunhas, e não há suspeitas de envolvimento direto deles em atividades ilícitas.
Além disso, o MP está analisando documentos financeiros do clube, incluindo faturas de cartões corporativos e relatórios de despesas da presidência, referentes ao período de 2018 a 2025. A investigação também envolve suspeitas de emissão de notas fiscais frias por um restaurante associado à antiga gestão de Duilio Monteiro Alves. O depoimento do proprietário, João Clóvis, foi adiado após sua defesa entrar com um habeas corpus.
O Procedimento Investigatório Criminal (PIC) aberto no fim de julho, apura crimes como apropriação indébita, estelionato, furto qualificado, falsidade ideológica e associação criminosa. O MP já solicitou o afastamento dos últimos três presidentes do clube, incluindo Andrés Sanchez, Duilio Monteiro Alves e Augusto Melo, embora a Justiça ainda não tenha decidido sobre o pedido. O Corinthians já enviou os documentos que foram pedidos pelo Ministério Público.
A situação lança uma sombra sobre a administração do Corinthians, exigindo transparência e responsabilidade institucional, além de aumentar os problemas envolvendo investigações policiais. A próxima etapa da investigação inclui o depoimento do vice-presidente Armando Mendonça, marcado para a próxima segunda-feira.
Ex-presidente impichado foi afastado do clube devido a invasão do Parque São Jorge em 31 de maio, tentando retomar controle do Timão
12 Set 2025 | 15:00 |
A crise política no Corinthians ganhou novo capítulo. A Comissão de Ética recomendou ao Conselho Deliberativo a suspensão de Augusto Melo, ex-presidente afastado do clube, e de outros 12 conselheiros, por conta da confusão ocorrida no Parque São Jorge, em 31 de maio, quando Augusto tentou retomar a presidência após seu afastamento.
A recomendação é de 60 dias úteis de suspensão ou até o fim da investigação sobre os atos praticados naquela data. O Conselho Deliberativo do Corinthians será responsável por aprovar ou não o afastamento dos implicados.
Dois dos nomes — Mário Mello Júnior e Ronaldo Fernandez Tomé — fazem parte da própria Comissão de Ética. Por isso, foram substituídos por suplentes na votação, que terminou unanimemente a favor da recomendação.
O QUE ACONTECEU EM 31 DE MAIO
Naquele dia, Augusto Melo, acompanhado de aliados, foi ao Parque São Jorge tentando reassumir a presidência, apenas cinco dias após ter sido afastado pelo Conselho Deliberativo em processo de impeachment.
A conselheira Maria Angela de Souza Ocampos, apoiadora de Augusto, chegou a se declarar presidente do Conselho Deliberativo, alegando que a decisão se baseava em parecer da Comissão de Ética de abril, que afastava Romeu Tuma Júnior. Com isso, ela afirmou ter anulado os atos de Tuma desde então, incluindo a votação do impeachment. O movimento não prosperou. O presidente em exercício, Osmar Stabile, permaneceu no cargo e Tuma não reconheceu a troca de comando no Conselho.
A Comissão de Ética abriu instrução probatória para ouvir depoimentos, recolher provas, indicar testemunhas e avaliar individualmente a conduta dos conselheiros. O estatuto do Corinthians prevê três punições possíveis: advertência, suspensão ou expulsão.
Além dos conselheiros, associados também participaram dos atos de 31 de maio. Eles foram identificados por câmeras de monitoramento e agora são investigados em processo separado pela Comissão de Ética dos associados.
Romeu Tuma Júnior segue como alvo de críticas dentro do clube, acusado de parcialidade e de prejudicar a imagem do Corinthians em declarações públicas. Sua defesa, no entanto, alega que não há previsão estatutária para seu afastamento por decisão da Comissão de Ética — caberia ao plenário do Conselho Deliberativo deliberar sobre isso.