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Corinthians e Caixa se reúnem para debater renegociação da Neo Química Arena

Dívida do Timão pelo financiamento contratado com o banco está próximo dos R$ 700 milhões e o alvinegro entende que está sendo prejudicado pela taxa de juros

Corinthians e Caixa conversam sobre a dívida do clube do Parque São Jorge em relação a Neo Química Arena - Foto: José Manoel Idalgo/Agência Corinthians
Corinthians e Caixa conversam sobre a dívida do clube do Parque São Jorge em relação a Neo Química Arena - Foto: José Manoel Idalgo/Agência Corinthians

23 Set 2025 | 10:09 |

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Na última segunda-feira (22), o Corinthians teve uma reunião com a Caixa Econômica Federal para debater uma possível renegociação da dívida relacionada a Neo Química Arena. A intenção do clube do Parque São Jorge é de diminuir os juros do financiamento, já que o acordo vigente adota a taxa Selic +2% para o modelo atrelado à variação do IPCA.


Corinthians e Caixa se reúnem para debater renegociação da Neo Química Arena


O entendimento da diretoria do Corinthians, é de que o acordo está sendo bastante prejudicial ao clube do Parque São Jorge, por conta da atual taxa de juros praticada pelo mercado. A ideia do Timão é de renegociar com a Caixa esses juros e trazer um alívio para as contas do alvinegro, que vive um momento delicado financeiramente.


Após as recentes falas do presidente do Conselho Deliberativo do Corinthians, Romeu Tuma Junior, sobre não pagar a dívida da Neo Química Arena, Carlos Antônio Vieira Fernandes, presidente da Caixa Econômica Federal, revelou que estaria disposto a ter uma conversa com os dirigentes do Timão, sobre a dívida do clube.

"A última proposta de quando a gente conversou com o Corinthians é uma proposta com a seguinte racionalidade: nós aceitaríamos pegar a garantia da dívida, ela viria de um fundo de investimento e nós venderíamos cotas desse fundo de investimento na base de R$ 100 para os torcedores."


Vale ressaltar, que a principal torcida organizada do Corinthians, a Gaviões da Fiel, tem uma campanha ativa para a quitação da dívida do clube do Parque do São Jorge com a Caixa, para o pagamento da Neo Química Arena, porém, o valor total do débito está em torno de R$ 675,2 milhões.


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Citadini envia proposta de separação de contas no Corinthians

Objetivo é dar maior transparência ao setor financeiro do clube em reforma do estatuto que deve ocorrer até o fim deste ano

Citadibi em parceria com seu sócio, apresentam um projeto que colocaria mais transparência e uma gestão mais eficiente no Corinthians - Foto: Reprodução
Citadibi em parceria com seu sócio, apresentam um projeto que colocaria mais transparência e uma gestão mais eficiente no Corinthians - Foto: Reprodução

22 Set 2025 | 13:47 |

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O conselheiro Antônio Roque Citadini, em parceria com o sócio Cyrillo Cavalheiro Neto, apresentaram uma proposta de reforma estatutária no Corinthians que visa separar as contas do futebol e do clube social. O documento, protocolado no Conselho Deliberativo, sugere uma gestão contábil independente para cada setor, com o objetivo de promover maior transparência, controle e eficiência administrativa.


A proposta, batizada de “Gestão Financeira Segregada por Departamentos”, estabelece que o departamento de futebol, incluindo as equipes masculina, feminina e de base, administre suas receitas e despesas de forma autônoma. Isso inclui recursos oriundos de direitos de transmissão, patrocínios, bilheteria, venda de jogadores e programas de sócio-torcedor vinculado ao Corinthians.


O futebol feminino do Timão por exemplo, já ultrapassou a marca de quatro milhões de reais só com venda de atletas, se tornando o clube brasileiro com a maior arrecadação apenas em transferências. A ideia é garantir que os valores gerados pelo futebol sejam reinvestidos exclusivamente na modalidade, sem interferência de outras áreas do clube.


Clube social deverá ser sustentado por conta própria

Já o clube social, localizado no Parque São Jorge, teria sua própria estrutura financeira, sustentada por mensalidades associativas, taxas de serviços, locação de espaços e patrocínios específicos. Modalidades olímpicas e esportes amadores, como bocha e tamboréu, dependeriam de captação externa, convênios com entidades públicas e privadas, além de incentivos fiscais para se manterem ativos.


Segundo Citadini, o atual estatuto não detalha essa divisão, o que dificulta a análise individualizada do desempenho financeiro de cada área. A mudança permitiria maior responsabilização e alinharia o Corinthians às boas práticas de governança adotadas por clubes modernos.

Se aprovado, projeto deverá ser analisado por lideranças

A proposta será analisada pela Comissão de Reforma do Estatuto, presidida por Dalton Gioia. Após a elaboração do pré-projeto, o texto passará por consultas com lideranças e membros do Conselho antes de ser levado à votação, prevista para novembro. 

Caso aprovada, a reforma pode representar um marco na estrutura administrativa do Corinthians, promovendo equilíbrio financeiro e fortalecendo a autonomia dos departamentos. A medida é vista como estratégica para garantir sustentabilidade e transparência na gestão do clube.



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Justiça pede quebra de sigilo do Corinthians - Saiba o motivo

Com crise institucional se agravando cada vez mais, investigação do Ministério Público tem o objetivo de analisar atos de ex-presidentes do clube

Justiça de São Paulo pediu a quebra de sigilo dos cartões do Corinthians; envolvimento com facção segue sendo investigada - Foto: Reprodução
Justiça de São Paulo pediu a quebra de sigilo dos cartões do Corinthians; envolvimento com facção segue sendo investigada - Foto: Reprodução

19 Set 2025 | 11:19 |

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A Justiça de São Paulo autorizou a quebra de sigilo dos cartões de crédito Corinthians, atendendo a um pedido do Ministério Público. A medida abrange o período de janeiro de 2018 a maio de 2025, envolvendo as gestões dos ex-presidentes Andrés Sanchez, Duilio Monteiro Alves e Augusto Melo.


O clube afirma já ter entregado as faturas solicitadas ao Ministério Público. No entanto, a decisão judicial também inclui a quebra de sigilo bancário e fiscal de uma empresa suspeita de ser de fachada, o Oliveira Minimercado, que emitiu notas fiscais ao Corinthians em 2023. A empresa entrou com um habeas corpus para tentar barrar a medida, mas ainda não houve decisão sobre esse pedido.


Cartões corporativos sob investigação


A investigação foi iniciada em julho de 2025, após denúncias de uso indevido dos cartões corporativos do clube. Um dos documentos vazados mostrava despesas durante o réveillon em Tibau do Sul, no Rio Grande do Norte, que foram posteriormente reembolsadas por Andrés Sanchez. Outros extratos vieram a público, ampliando o escopo da apuração.

O Ministério Público também apontou desorganização administrativa e suposto furto de documentos durante invasões à sede do clube, o Parque São Jorge. Além disso, há suspeitas de interesses políticos interferindo na apuração dos fatos.


Facção criminosa pode estar infiltrada no alvinegro paulista

A investigação se estende à gestão de Augusto Melo, com solicitação de faturas entre janeiro de 2024 e maio de 2025. O MP pediu o afastamento dos três últimos presidentes do clube, mas a Justiça ainda não se pronunciou sobre esse pedido.

Uma das frentes da apuração também investiga possível infiltração de organizações criminosas no clube e que pode ter cedido um apartamento para jogadores ligados ao Timão. Isso adiciona complexidade ao caso e reforça a necessidade de transparência nas finanças da instituição.



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Corinthians projeta corte de despesas para 2026

O déficit do alvinegro paulista tem aumentado, e consequentemente, o dinheiro que entra não cobre as despesas e muito menos, o pagamento de dívidas

Diretoria do Corinthians planeja redução de gastos para próximo ano pensando em diminuir dívidas - Foto: Corinthians TV
Diretoria do Corinthians planeja redução de gastos para próximo ano pensando em diminuir dívidas - Foto: Corinthians TV

19 Set 2025 | 11:16 |

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O Corinthians enfrenta um dos momentos mais delicados de sua história recente. Com as contas no vermelho e uma dívida crescente, o clube paulista anunciou uma projeção de redução significativa de despesas para o ano de 2026. A medida faz parte de um plano estratégico para reequilibrar as finanças e evitar o agravamento da crise que já compromete investimentos em infraestrutura e futebol profissional.


Segundo informações divulgadas, o clube pretende cortar gastos em diversas áreas, incluindo folha salarial, logística e contratos com fornecedores. A meta é reduzir em até 25% os custos operacionais, sem comprometer a competitividade do time. A diretoria também estuda renegociar dívidas com bancos e credores, além de buscar novas fontes de receita, como acordos comerciais e parcerias estratégicas.


Planejamento acontece em meio à especulações da venda de Memphis Depay


Com dívida passando a casa dos dois bilhões, era de se esperar tal postura do clube do Parque São Jorge. Segundo o jornalista Jorge Nicola, o Corinthians estaria avaliando a possibilidade de uma futura venda de Memphis Depay, em seu lugar, Gabigol poderia ser o substituto do holandês. O camisa 10 que tem contrato com o alvinegro até o ano que vem, coleciona polêmicas desde que chegou no Brasil. Seu salário de R$ 6 milhões mensais mais outros gastos como segurança e moradia afetam diretamente as finanças do Timão.

Objetivo é ter mais renda financeira com estádio


A Neo Química Arena permanece como um dos principais elementos do planejamento financeiro do clube. A diretoria avalia estratégias para aumentar a rentabilidade do estádio por meio de eventos, ações promocionais e exploração comercial da estrutura, com o objetivo de ampliar as receitas e reduzir o impacto no orçamento.

No departamento de futebol, a política de contratações deverá seguir critérios mais restritivos. A tendência é priorizar atletas formados nas categorias de base e negociações com menor impacto financeiro. A diretoria também prevê ajustes na folha salarial e na estrutura de custos operacionais, como parte do plano de reequilíbrio orçamentário até o final de 2026.



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