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O Corinthians oficializou nesta segunda-feira (8) uma reclamação à CBF e à FPF contra a arbitragem de Bruno Arleu de Araújo. O árbitro foi responsável pelo comando da partida diante do Red Bull Bragantino, na Neo Química Arena, que terminou com derrota corintiana por 2 a 1.
O clube questiona principalmente a marcação de um pênalti ainda no primeiro tempo. No lance, Vinicinho dividiu com o zagueiro Cacá, que estendeu a perna e a recolheu logo em seguida. A penalidade foi marcada após revisão do VAR, o que gerou protestos em campo.
O ofício é assinado pelo presidente interino Osmar Stabile e pelo superintendente de negócios jurídicos, Leonardo Pantaleão. Além disso, o diretor de futebol Fabinho Soldado fez contato direto com Rodrigo Cintra, da Comissão de Arbitragem da CBF.
"Diante da gravidade do ocorrido, o Sport Club Corinthians Paulista espera e confia que a CBF adotará, com transparência e firmeza, providências adequadas", diz trecho do documento enviado pela diretoria corintiana.
No jogo, o Timão chegou a empatar no segundo tempo, mas sofreu o segundo gol nos acréscimos. Agora, o clube aguarda o posicionamento da CBF sobre a conduta da equipe de arbitragem e possíveis medidas sobre o ocorrido.
Sem poder contar com peças experientes, a equipe paulista aposta em nomes da base e jovens reforços para o setor ofensivo
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O Corinthians terá três ausências no setor ofensivo para a partida contra o Ceará, nesta quarta-feira (10), às 19h30, na Arena Castelão. A equipe enfrenta o duelo válido pela 14ª rodada do Brasileirão sem Yuri Alberto, Memphis Depay e Ángel Romero.
Yuri segue em recuperação da fratura sofrida na vértebra L1, ocorrida no confronto diante do Atlético-MG, em maio. O atacante já iniciou a transição física, mas ainda não foi liberado pelo departamento médico e permanece fora dos relacionados.
Já Memphis e Romero cumprem suspensão automática. Ambos receberam o terceiro cartão amarelo na última rodada, durante a derrota para o Red Bull Bragantino, e ficam fora do compromisso em Fortaleza.
Com isso, Dorival Júnior terá um grupo com média de idade inferior para compor o ataque. Entre as opções estão Talles Magno, Gui Negão, Dieguinho, Kayke e Héctor Hernández, este último podendo voltar a ser relacionado após corte no último jogo.
Na 11ª posição da tabela, com 16 pontos, o Corinthians tenta se reaproximar da parte de cima da classificação. A equipe busca encerrar a sequência negativa e iniciar a recuperação fora de casa, mesmo com um ataque desfalcado.
Alto valor solicitado por clube turco impossibilita avanço das negociações da diretoria alvinegra; atleta seria um reforço para lateral-direita
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O Corinthians decidiu encerrar as tratativas pela contratação do lateral-direito Helitão, atualmente no Göztepe, da Turquia. A informação foi revelada pelo jornalista Jorge Nicola, que detalhou os bastidores da negociação. Apesar do interesse inicial e da aprovação do nome pelo coordenador de futebol Fabinho Soldado e pelo departamento responsável, o clube paulista considerou o valor pedido fora da realidade financeira atual.
O Göztepe exigiu 2 milhões de euros, cerca de R$ 13 milhões, para liberar o jogador em definitivo. A pedida foi considerada excessiva, especialmente diante das prioridades orçamentárias do Corinthians para a temporada. Com isso, a diretoria optou por não avançar nas conversas, descartando momentaneamente a contratação do atleta.
Helitão, revelado pelo Santo André e com passagens por clubes como XV de Jaú e ABC, ganhou destaque no futebol turco na última temporada. Sua versatilidade e desempenho defensivo chamaram a atenção da comissão técnica alvinegra, que busca reforços para a lateral-direita, setor considerado carente no elenco atual.
Mesmo com o nome fora dos planos imediatos, o jogador segue no radar de outras equipes brasileiras. Já o Corinthians volta suas atenções para o mercado sul-americano e para atletas livres ou com valores mais acessíveis. A prioridade é encontrar opções que possam contribuir de forma imediata, sem comprometer o planejamento financeiro.
O Corinthians já colocou em seu radar o atleta David Pastor que recentemente comentou sobre essa possibilidade. O jogador do Forense de 25 anos disse que “pode acontecer”, no entanto, de acordo com a Rádio Itatiaia, o clube não formalizou proposta.
A janela de transferências segue aberta, e o clube mantém a busca por reforços pontuais. A decisão de recuar na negociação com Helitão reforça a postura cautelosa da diretoria, que pretende equilibrar competitividade com responsabilidade fiscal.
Enquanto isso, o futuro do lateral permanece indefinido. O Göztepe não demonstrou disposição para reduzir a pedida, o que dificulta uma possível volta ao futebol brasileiro. O Corinthians, por sua vez, segue atento às oportunidades que possam surgir nos próximos dias, com foco em fortalecer o elenco para o restante da temporada.
Ofensas de funcionários e intervenção policial marcaram os bastidores do jogo após pênalti polêmico e revolta com decisão do VAR no Brasileirão
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A partida entre Corinthians e Red Bull Bragantino, realizada no domingo (13), pela 13ª rodada do Campeonato Brasileiro, continua gerando repercussões mesmo após o seu término. Além da derrota por 2 a 1, o clube paulista protagonizou momentos de tensão fora das quatro linhas, conforme registrado na súmula oficial do árbitro Bruno Arleu de Araújo.
Segundo o documento, membros da comissão técnica e funcionários do time como Fabinho Soldado(diretor executivo de futebol), Mauro Ricardo da Silva (observador técnico) e Reverson Pimentel (preparador físico), abordaram o árbitro de forma agressiva no túnel de acesso ao vestiário da arbitragem, tanto no intervalo quanto após o apito final. As reclamações foram motivadas pela marcação de um pênalti a favor do Bragantino ainda no primeiro tempo, considerado controverso por parte dos corintianos.
Durante o intervalo, os três profissionais do clube se dirigiram ao árbitro com palavras ríspidas, acusando-o de prejudicar a equipe. Um deles precisou ser contido pela polícia devido à intensidade da abordagem. Após o término da partida, outros funcionários voltaram a protestar, repetindo críticas à decisão e à atuação da equipe de arbitragem.
O lance que gerou toda a controvérsia ocorreu aos 26 minutos do primeiro tempo. O árbitro inicialmente não marcou a infração, alegando que Cacá havia recolhido a perna e que o contato era inevitável. No entanto, após recomendação do VAR, revisou o lance e assinalou o pênalti, classificando a jogada como imprudente.
A penalidade foi convertida, abrindo o placar para o Bragantino. O Corinthians chegou a empatar, mas sofreu o segundo gol nos acréscimos, encerrando a partida com mais uma derrota e aumentando a pressão sobre o elenco e a diretoria.
O episódio reacende o debate sobre os limites da atuação do VAR e a conduta de profissionais diante de decisões controversas em campo. A súmula poderá servir de base para possíveis sanções disciplinares, caso o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) decida investigar os acontecimentos relatados pelo árbitro.