Corinthians estuda ação para encerrar com o transfer ban e voltar a ativa por contratações

Nas últimas semana, o executivo de futebol do Corinthians, Fabinho Soldado, foi alvo de especulações sobre uma saída da equipe para a próxima temporada, na qual o próprio ficou "tranquilo" com a situação e o presidente Osmar Stabile chegou a desmentir o caso. Segundo as informações do jornalista André Hernan, da 'ESPN Brasil', nesta quarta-feira (05), o Timão manterá o dirigente no cargo.

Jornalista detalha situação de Fabinho Soldado no Corinthians

Ainda de acordo com a reportagem, Fabinho Soldado entregou o planejamento do Corinthians para a próxima temporada, na qual o time espera que seja resolvido algumas situações, sendo a principal delas, o transfer ban, que o Timão sofreu na segunda metade deste ano, pela falta de pagamento ao Santos Laguna, do México, referente a contratação do zagueiro Félix Torres, em janeiro do ano passado.

Fabinho Soldado vive uma pressão interna por parte de grupos políticos, porém, o executivo de futebol tem o apoio de todo o elenco do Corinthians, o que faz o presidente Osmar Stabile mantê-lo no cargo e ajudando no planejamento da equipe para a próxima temporada. O dirigente é visto como parte fundamental do processo de reestruturação do clube.

Contratações para 2026

A diretoria do Corinthians planeja resolver a situação do transfer ban com o Santos Laguna no mês de dezembro e conta com o sucesso esportivo, tanto do Campeonato Brasileiro, mas principalmente na Copa do Brasil, para encerrar de vez a pendência com a equipe da América do Norte.

A retirada do transfer ban no final do ano, é uma estratégia da diretoria do Corinthians, para voltar a realizar contratações, já no início da próxima temporada. O técnico Dorival Júnior ainda deseja que quatro reforços pontuais cheguem ao alvinegro paulista, porém, esse número pode aumentar, caso haja saídas no elenco.

Ex-meia do Corinthians, Kauê Souza precisou pendurar as chuteiras aos 24 anos, alegando negligência por parte do clube do Parque São Jorge, entre os anos de 2021 e 2024. O ex-atleta sofreu uma lesão no joelho direito e revelou que o Time do Povo não realizou o tratamento adequado para tratar do seu problema com o espessamento fibrocicatricial do ligamento colateral medial e tendinopatia patelar.

Ex-jogador do Corinthians critica clube por lesão no joelho

Em entrevista ao 'GE', Kauê Souza criticou a forma como foi tratado pelos médicos do Corinthians e sofre as consequências até hoje, por conta do problema no joelho direito. "O Corinthians tirou o meu sonho, a minha esperança. Eu acho que tirou até um pouco do meu brilho. O meu maior sonho virou a maior frustração da minha vida. Não foi só o futebol, tirou a minha vida."

Ex-jogador do Corinthians, Kauê Souza critica clube por negligência em tratamento no joelho: "Atrapalhou muito minha vida."

Kauê Souza falou sobre o que aconteceu com ele no Corinthians: "Tomei um encontrão no treino, coisa normal. Estiquei demais o meu joelho e tive uma torção. Senti muita dor, muita dor mesmo. Fui para o departamento médico, eles avaliaram meu joelho no achismo, pega aqui, pega ali, dizem que não é nada. Só que eu não consigo me mexer. Eles (departamento médico) dizem que vou ter que ficar um período na fisioterapia."

Continuou o ex-jogador do Corinthians: "O doutor olhou meu caso e disse que era urgente. Se era urgente, poderia ter resolvido antes. Meu tendão poderia romper e tinha uma fissura no osso da patela. Eu opero e continuo com dor, a mesma coisa. Parece que até um pouco pior. Eu falo: "Meu Deus do céu, o que está acontecendo?". Era uma coisa para resolver e piorou."

Pressão psicológica: "Um doutor do Corinthians me passou um remédio dizendo que a dor era coisa da minha cabeça. E eu sabia que não era. Eles (departamento médico) queriam me fazer acreditar que era da minha cabeça. Eu tomei um remédio, não sei para que que servia, mas falaram que era para a ansiedade e mais alguma coisa."

Encerramento de carreira: "Hoje, faço terapia. A terapia foi uma coisa boa porque consegui me soltar mais. Qualquer pessoa com cabeça um pouco mais fraca teria feito merda. É complicado. As pessoas podem falar que estou me vitimizando, mas só quem passou sabe." O ex-atleta parou de jogar futebol e o Corinthians foi condenado uma indenização por danos morais e uma pensão de R$ 12 mil mensais até que Kauê complete 35 anos.

Emprestado ao Ceará até o final de dezembro, o atacante Pedro Raul segue com a sua situação indefinida para o ano de 2026. Segundo as informações dos jornalistas André Hernan e Bruno Andrade, da 'ESPN Brasil', o jogador de 28 anos, não deve permanecer no clube nordestino para a próxima temporada, por conta disso, voltará ao Corinthians.

Ex-jogador do Corinthians, Pedro Raul segue com situação indefinida para 2026

Ainda de acordo com a reportagem, uma nova renovação de contrato por empréstimo com o time cearense está praticamente descartada, uma vez que o Vozão não tem condições de arcar com o salário integral do atleta. Com contrato com o Corinthians até dezembro de 2028, as únicas opções é tentar permanecer no alvinegro paulista ou ser negociado para fora do país.

Segundo os jornalistas, a intenção de Pedro Raul, é de jogar no exterior em 2026, principalmente se for o futebol europeu. Para isso, o Corinthians vai aguardar a chegada de propostas para o camisa 9 do Ceará, que nesta temporada, marcou 16 gols em 46 partidas pelo clube cearense.

A comissão técnica comandada pelo técnico Dorival Júnior não demonstra interesse em contar com Pedro Raul para a próxima temporada, muito por conta das opções que hoje estão no elenco corinthiano, casos do camisa 9 Yuri Alberto e do jovem Gui Negão.

Corinthians ainda deve ao Toluca valores por Pedro Raul

Vale ressaltar, que o Corinthians ainda deve valores pela contratação de Pedro Raul. No final do mês de setembro, o clube do Parque São Jorge buscou uma reestruturação do acordo envolvendo a contratação do camisa 9, que foi realizada no ano passado, vindo do Toluca, do México. O atacante foi contratado pelo valor de 5 milhões de dólares (aproximadamente R$ 25 milhões na cotação da época).