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O Sport Club Corinthians Paulista tem demonstrado um compromisso contínuo com a promoção de boas práticas e integridade no futebol. Recentemente, o clube sediou diversos encontros e eventos focados em reforçar valores éticos e de conformidade entre seus colaboradores e atletas.
Em fevereiro de 2025, o auditório da Neo Química Arena foi palco de um Encontro de Integridade destinado aos funcionários que atuam no estádio. Durante o evento, foram abordados temas como políticas internas, conformidade e proteção de dados, visando alinhar todos os colaboradores aos princípios éticos do clube.
Além disso, em agosto de 2024, o Corinthians promoveu o Encontro de Integridade 2024, que contou com apresentações e interações sobre ética, liderança, inclusão, diversidade, combate ao racismo, proteção de dados e compliance. O objetivo foi reforçar os valores e princípios do clube, promovendo uma agenda positiva de boas práticas entre os colaboradores.
O futebol feminino também esteve no foco das iniciativas de integridade. Em janeiro de 2025, o clube realizou um Encontro de Integridade Esportiva com a equipe profissional feminina, conhecido como "As Brabas". O objetivo foi orientar as atletas e a comissão técnica sobre a importância da integridade em suas relações profissionais e pessoais, reforçando os valores do clube.
Essas ações refletem o compromisso do Corinthians em manter um ambiente ético e transparente, tanto dentro quanto fora dos campos, contribuindo para a promoção de boas práticas no futebol paulista e brasileiro.
Algumas ações do presidente interino do alvinegro paulista têm gerado dúvidas internas, por parte da torcida e também da imprensa esportiva
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O presidente interino do Corinthians, Osmar Stabile, tem adotado uma postura firme diante das críticas sobre a nomeação de dirigentes com histórico em gestões anteriores do clube. Desde que assumiu o cargo após o afastamento de Augusto Melo, Stabile tem buscado estabilidade administrativa em meio a um cenário político conturbado no Parque São Jorge. Em declarações recentes, ele defendeu a escolha de nomes experientes, argumentando que a prioridade é garantir governabilidade e continuidade institucional.
Entre os indicados está Carlos Roberto Auricchio, conhecido pelo apelido de Nenê do Posto, que assumiu a direção do futebol de base. Auricchio já atuou em diferentes períodos no clube, incluindo as gestões de Vicente Matheus e Alberto Dualib, além de ter comandado o departamento amador entre 2017 e 2018. Outro nome também confirmado foi o de Emerson Piovesan, que passou a ocupar a diretoria financeira. Ambos os dirigentes têm histórico de atuação no Corinthians, o que gerou reações divididas entre conselheiros e torcedores.
Stabile justificou as nomeações com base na necessidade de conhecimento prévio da estrutura do clube e na urgência de reorganizar setores estratégicos. Segundo ele, a experiência desses profissionais pode ser decisiva para enfrentar os desafios financeiros e esportivos que o Corinthians atravessa. O dirigente também ressaltou que todas as decisões estão sendo tomadas em conjunto com os departamentos jurídico e financeiro, evitando medidas precipitadas que possam comprometer ainda mais a situação do clube.
A escolha por figuras ligadas a administrações anteriores ocorre em meio a um ambiente de instabilidade política, com disputas internas e manifestações da torcida exigindo mudanças no estatuto e maior transparência na gestão. Apesar das pressões, Stabile tem reiterado seu compromisso com a reconstrução institucional e com a preparação do clube para a próxima assembleia geral, que definirá o futuro da presidência.
Enquanto o elenco profissional está de férias durante a pausa para o Mundial de Clubes, os bastidores seguem movimentados. A expectativa é que, até o retorno das atividades, o Corinthians avance em sua reorganização administrativa e defina os próximos passos para a temporada.
Subtração indevida pode ter acontecido no dia 31 de maio na sede do clube do Parque São Jorge. Timão segue com crise política
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O Corinthians enfrenta um momento delicado após a invasão ao prédio administrativo do clube em 31 de maio, quando aliados do ex-presidente Augusto Melo tentaram retomar o poder. Além da tensão política, um novo problema surgiu: o possível sumiço de documentos sigilosos que podem impactar diretamente a investigação sobre o contrato de patrocínio com a Vai de Bet.
O clube notificou a Polícia Civil sobre o receio de que documentos importantes tenham sido subtraídos ou acessados indevidamente durante a invasão. Os arquivos podem conter informações cruciais para a apuração de irregularidades e suspeitas de lavagem de dinheiro, que já resultaram no indiciamento de quatro pessoas, incluindo do próprio Augusto Melo.
A diretoria do Corinthians considera que o desaparecimento desses documentos pode dificultar a obtenção de provas essenciais para sustentar o caso contra os envolvidos. A investigação, que corre desde maio do ano passado, está na reta final, mas sua previsão de conclusão era até o último dia 20. No entanto, se esgotou devido questões internas da investigação.
Diante da situação, o clube pondera sobre a necessidade de medidas cautelares para proteger a instituição contra novos episódios de instabilidade. A diretoria também avalia reforçar a segurança interna para evitar que novos documentos sejam comprometidos.
O Conselho Deliberativo do Corinthians já votou a favor do impeachment de Augusto Melo, e a decisão final será tomada pelos associados do clube em 9 de agosto. Caso seja confirmado, Melo será definitivamente destituído do cargo. O presidente afastado tem dado diversas entrevistas sobre sua situação no Corinthians, na última semana ele e seus aliados foram derrotados na Justiça por ações movidas por eles na tentativa de fazer Melo retornar ao poder do alvinegro.
O desfecho da investigação pode ter um impacto significativo nos próximos meses, especialmente se o sumiço de documentos comprometer o andamento do caso. Enquanto isso, a torcida aguarda mais esclarecimentos sobre o episódio e espera que o clube consiga superar essa crise sem maiores prejuízos.
Empresários relataram ao Fantástico que intermediaram o contato inicial entre a VaideBet e o alvinegro, mas não foram pagos
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Os empresários Toninho Duetos e Sandro dos Santos Ribeiro falaram pela primeira vez sobre o caso que apura suspeita de desvio de valores em um contrato de patrocínio entre a VaideBet e o Corinthians, que causou instabilidade política sem fim no clube. Eles disseram nunca ter recebido comissão pela intermediação do acordo e agora são testemunhas na investigação.
O contrato, fechado em 2023, previa um valor total de R$ 360 milhões. Segundo a polícia, uma empresa de marketing que não participou da negociação teria recebido R$ 25 milhões em comissão. As autoridades apontam que parte do dinheiro foi desviada por meio de contas de laranjas.
Sandro e Toninho relataram como se deu o início da negociação com o clube. “O Andrezinho, que é um dos donos da VaideBet, perguntou se eu tinha um contato no Corinthians”, contou Toninho. Sandro completou: “Marcamos uma reunião em São Paulo para apresentar a proposta de patrocínio”.
Durante o encontro, eles afirmam que a condução das tratativas mudou após a saída do presidente Augusto Melo da sala. “Perguntei como funcionaria a comissão e me disseram que só poderia ser paga por meio de empresa já cadastrada no clube”, afirmou Sandro. A polícia e o Ministério Público entendem que essa empresa foi usada para desviar recursos.
Em nota, o Corinthians declarou ser vítima de fraude e que irá se defender judicialmente se houver prejuízos. Augusto Melo negou qualquer conversa com os empresários sobre comissões. A defesa de Marcelo Mariano, diretor do clube, também afirmou que nada foi combinado com os empresários sobre pagamentos.