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O Corinthians segue ativo no mercado em busca de reforços para a sequência da temporada 2025. Até agora, apenas o lateral Fabrizio Angileri foi contratado. Comandados pelo presidente em exercício, Osmar Stabile, e pelo diretor Fabinho Soldado, os esforços têm se intensificado para atender às necessidades do técnico Dorival Júnior.
Entre os alvos da diretoria, está o atacante Helinho, atualmente no Toluca, do México. No entanto, as tratativas com o clube mexicano não avançaram devido à pedida de 15 milhões de dólares. Diante da dificuldade, o Corinthians voltou suas atenções para nomes que já vestiram a camisa alvinegra e buscam espaço no futebol europeu.
O clube paulista formalizou propostas para repatriar Pedrinho, que pertence ao Shakhtar Donetsk, e Gustavo Mantuan, atualmente no Zenit. Ambos foram revelados nas categorias de base do Corinthians. Segundo informações do jornalista Samir Carvalho, os clubes detentores dos direitos não aceitaram liberar os jogadores por empréstimo.
No caso de Mantuan, a negociação é considerada praticamente inviável. O Zenit, da Rússia, descartou qualquer possibilidade de empréstimo e nem chegou a abrir conversas com a diretoria alvinegra. O atacante tem contrato vigente com o clube russo até junho de 2027, o que dificulta ainda mais qualquer avanço.
Já sobre Pedrinho, o Corinthians ainda alimenta esperança. O clube sugere que o meia acione a chamada “cláusula de guerra”, criada pela FIFA para permitir que atletas estrangeiros atuando na Rússia ou Ucrânia suspendam seus contratos de forma unilateral até meados de 2026.
Ex-jogador do Timão já declarou que caso fosse possível, gostaria de comprar o clube e assim ajudá-lo a se reerguer da atual crise financeira e política
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O ex-jogador Ronaldo Nazário, conhecido mundialmente como Fenômeno, está se movimentando nos bastidores do futebol brasileiro com o objetivo de transformar o Corinthians em uma Sociedade Anônima do Futebol (SAF). Em meio à grave crise financeira que assola o clube paulista, Ronaldo declarou publicamente que, caso o Timão opte por esse modelo de gestão, ele está disposto a investir e buscar parceiros estratégicos para viabilizar a transição.
Durante participação no podcast Denílson Show, o pentacampeão mundial afirmou: “Se o Corinthians decidir virar SAF, eu arrumo dinheiro e embarco. Acredito muito no clube, na torcida e no potencial de retorno”. A experiência bem-sucedida de Ronaldo à frente da SAF do Cruzeiro, onde promoveu reestruturação administrativa e esportiva, fortalece sua credibilidade como gestor no cenário nacional.
Por conta disso, o pentacampeão mundial com a Seleção Brasileira estaria trabalhando nos bastidores em busca de investidores que aceitassem embarcar nesse projeto que no futuro, poderá dar bons frutos ao alvinegro. O Corinthians, atualmente avaliado em cerca de R$ 3,7 bilhões, enfrenta um passivo superior a R$ 2,5 bilhões, incluindo R$ 700 milhões referentes à Neo Química Arena. A proposta de Ronaldo inclui captar recursos no mercado financeiro, atrair investidores e quitar dívidas, além de investir em infraestrutura e categorias de base.
Apesar do entusiasmo de Ronaldo, a proposta encontra resistência interna. A Gaviões da Fiel, principal torcida organizada do clube, se posicionou contra a SAF, alegando que o modelo fere a essência popular do Corinthians e ameaça sua autonomia. O presidente agora afastado, Augusto Melo também se declarou contrário à venda, defendendo uma gestão profissional sem necessidade de privatização.
Ainda assim, Ronaldo segue articulando com investidores e acredita que o modelo empresarial pode ser a chave para recolocar o Timão entre os protagonistas do futebol sul-americano. A decisão final dependerá do Conselho Deliberativo e da aceitação da torcida, que vive um dilema entre tradição e modernização. Para o Fenômeno, o Corinthians é uma “máquina a se organizar”, resta saber se a SAF será o combustível necessário para fazê-la funcionar em alta rotação.
Presidente de clube que espera a quitação de dívida, tem feito críticas sobre situação com o alvinegro que admite falta de verba para quitar dívida
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O Corinthians enfrenta mais um capítulo delicado em sua crise financeira que parece não ter fim. Após não realizar o pagamento da primeira parcela da dívida de R$ 18 milhões referente à contratação do volante Raniele, o clube admitiu de forma pública que não possui recursos disponíveis para quitar o débito no momento. A declaração foi feita pelo diretor financeiro Emerson Piovesan, que também contestou o prazo final para o pagamento, alegando que ainda há cinco dias de tolerância, com vencimento em 22 de julho.
A dívida foi formalizada em um acordo coletivo homologado pela Câmara Nacional de Resolução de Disputas (CNRD), que prevê pagamentos trimestrais ao longo de seis anos, conforme foi o acordo. A primeira parcela, de R$ 4,5 milhões, venceu no dia 17 de julho, mas o Corinthians sustenta que o prazo legal para apresentar o comprovante de quitação ainda está em aberto.
Do outro lado, o Cuiabá não aceitou a justificativa e anunciou que vai acionar a CNRD para solicitar a aplicação do “transfer ban”, punição que impede o registro de novos jogadores. O presidente do clube mato-grossense, Cristiano Dresch, criticou duramente a postura do Corinthians, afirmando que nunca recebeu qualquer satisfação e que, em um cenário mais rigoroso, o clube paulista já teria sido rebaixado. Além disso, quando o clube não paga o que deve, o "transfer ban" é feito de forma automática e não com prazo de cinco dias.
Além disso, na noite de ontem (17), o perfil oficial no X (antigo Twitter) do Cuiabá chegou a ironizar a dívida e que o prazo já estava chegando ao fim. A situação se agrava diante de um cenário financeiro preocupante no Parque São Jorge. O balanço de 2024 revelou uma dívida total de R$ 2,568 bilhões, e o clube já atrasou salários, direitos de imagem e pagamentos a fornecedores neste ano.
Enquanto busca alternativas para levantar os recursos necessários, o Corinthians tenta evitar sanções que poderiam comprometer ainda mais sua temporada. A divergência sobre o prazo e a iminência de punições expõem a fragilidade da gestão financeira do clube, que precisa agir rapidamente para preservar sua capacidade de competir e manter credibilidade no mercado esportivo.
Situação é decorrente da contratação de jogador de meio campo que o Timão ainda não pagou como foi o combinado na negociação
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O Cuiabá voltou a cobrar publicamente o Corinthians pelo não pagamento da dívida referente à contratação do volante Raniele, realizada em janeiro de 2024. Em uma postagem nas redes sociais, o clube mato-grossense ironizou o fim do prazo estipulado para o pagamento da primeira parcela, afirmando: “365 dias aguardando”.
O valor total da dívida gira em torno de R$ 18,5 milhões, e o plano de pagamento aprovado pela Câmara Nacional de Resolução de Disputas (CNRD) previa o início dos repasses em 17 de julho de 2025. No entanto, até o fim do dia, nenhum valor havia sido transferido, o que levou o Cuiabá a anunciar que acionaria novamente a CNRD para exigir o cumprimento do acordo. Caso o Corinthians não apresente os comprovantes de pagamento dentro do prazo legal, poderá sofrer sanções como o bloqueio de registros de novos atletas.
O presidente do Cuiabá, Cristiano Dresch, expressou indignação com a situação, destacando que o atraso compromete a saúde financeira do clube, que disputa a Série B do Campeonato Brasileiro. Ele também criticou o parcelamento em 24 vezes sem juros, que estenderia o pagamento até 2031, considerando a proposta injusta diante da realidade financeira do Corinthians.
Por conta disso, o Corinthians não conseguiu realizar uma negociação envolvendo o jogador de meio de campo Denílson que seria substituto de Alex Santana após a sua saída do alvinegro. Naquele momento, o presidente do clube do centro-oeste fez duras críticas a diretoria paulista. Além do Timão que deve mais de R$ 18 milhões, outros clubes como Santos, Grêmio e Atlético-MG também possuem pendências com o Cuiabá, totalizando mais de R$ 40 milhões em dívidas relacionadas à transferência de jogadores.
Enquanto o Corinthians enfrenta dificuldades para honrar compromissos financeiros, o Cuiabá segue pressionando por soluções concretas. A cobrança pública e o tom irônico adotado nas redes sociais refletem o desgaste entre os clubes e a frustração do Dourado diante da falta de respostas efetivas. O episódio reacende o debate sobre responsabilidade financeira e transparência nas negociações do futebol brasileiro.
Veja a cobrança feita pelo Cuiabá em seu perfil oficial: