Corinthians x América de Cali: saiba onde assistir e provável escalação do Timão

Reginaldo Borim, de 18 anos, acionou a Justiça contra o XV de Jaú após ver sua contratação pelo Corinthians ser cancelada em 2024. Ele exige uma indenização de R$ 2 milhões, alegando prejuízos emocionais e financeiros. O jovem lateral, que estava de saída do clube do interior rumo ao Parque São Jorge, foi surpreendido ao descobrir que estava registrado na CBF como goleiro.

Segundo a defesa, Reginaldo havia assinado um contrato de três anos com o time sub-18 do Corinthians, com cifras consideradas milionárias. No entanto, após a divulgação da inconsistência em seu cadastro — que trazia até foto com luvas —, o clube da capital desistiu do negócio. O jogador alega que não teve culpa no erro e que sofreu com a frustração de ver seu maior sonho ser interrompido.

O processo judicial menciona entrevistas em que dirigentes do XV de Jaú reconhecem Reginaldo como lateral. Mesmo assim, o cadastro oficial jamais foi atualizado. Além da compensação financeira, o atleta também pede que sua posição seja corrigida na CBF, o que pode ser crucial para outras oportunidades no futuro.

"Ele foi aprovado nos testes e tinha tudo encaminhado. Passou a viver momentos de dor, revolta e abalo psicológico intenso", destacou o advogado do jogador. A defesa argumenta que o erro causou danos irreparáveis no momento mais promissor da carreira do jovem, que afirma ter perdido sua única grande chance até agora.

A ESPN procurou o XV de Jaú, mas o clube optou por não se pronunciar sobre o caso. O Corinthians, citado no processo, também não respondeu até o momento. O caso segue na Justiça de São Paulo.

Carlos Augusto,  ex-lateral do Corinthians, será opção no banco de reservas da Inter de Milão no confronto decisivo contra o Barcelona, válido pela volta da semifinal da Liga dos Campeões. O jogo acontece nesta terça-feira, 6 de maio, às 16h (horário de Brasília), no Estádio Giuseppe Meazza. A decisão do técnico Simone Inzaghi vem mesmo após boas atuações recentes do brasileiro.

Carlos teve atuação segura como titular no último fim de semana contra o Hellas Verona, pelo Campeonato Italiano. Ele atuou como zagueiro pelo lado esquerdo na linha de três defensores, substituindo Alessandro Bastoni e contribuindo para uma defesa consistente. A imprensa italiana avaliou de forma positiva sua performance, destacando sua capacidade defensiva e versatilidade.

Mesmo com o bom momento, Inzaghi optou por manter Federico Dimarco no time titular. O italiano, embora criticado por falhas defensivas no primeiro jogo contra o Barcelona – quando teve dificuldades para conter Lamine Yamal –, continua sendo visto pelo treinador como uma peça ofensiva importante. A primeira partida terminou em 3 a 3 no Estádio Olímpico de Montjuïc.

Dimarco, apesar da queda de rendimento no segundo semestre da temporada, ainda é considerado um diferencial ofensivo no esquema da Inter. A decisão de mantê-lo como titular mostra a confiança de Inzaghi na capacidade criativa do ala esquerdo italiano, especialmente em jogos de alto nível técnico como o desta terça-feira.

Carlos Augusto aguarda nova oportunidade para mostrar seu futebol na principal competição europeia de clubes. Revelado pelo Corinthians e atualmente com 26 anos, o defensor segue sendo opção versátil no elenco nerazzurri, podendo atuar tanto na zaga como na ala esquerda, função que desempenhou com frequência desde que chegou à equipe.

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) divulgou nesta segunda-feira (6) o parecer do Comitê Consultivo de Especialistas Internacionais (CCEI) sobre os lances revisados pelo VAR na vitória do Corinthians por 4 a 2 sobre o Internacional, no último sábado, pela quarta rodada do Campeonato Brasileiro. O comitê concluiu que um dos gols anulados do Corinthians deveria ter sido validado e que o pênalti marcado a favor da equipe nos acréscimos não deveria ter sido assinalado.

A análise foi feita por Nicola Rizzoli, Néstor Pitana e Sandro Ricci, membros do CCEI, em reunião com Rodrigo Cintra, diretor de arbitragem da CBF, e Fabrício Vilarinho, integrante da Comissão de Árbitros. Foram avaliadas quatro situações específicas com participação do árbitro de vídeo.

Segundo o parecer técnico, aos 17 minutos do primeiro tempo, não houve pênalti a favor do Internacional. A interpretação foi de disputa normal por espaço entre os jogadores, com o atleta de branco segurando o braço do jogador de vermelho antes da queda. Aos 7 minutos da segunda etapa, o gol do Corinthians foi corretamente anulado por falta prévia, quando o jogador de branco acertou o pé do adversário.

Aos 33 minutos do segundo tempo, o comitê entendeu que o gol anulado do Corinthians deveria ter sido validado. O defensor desviou a bola em direção ao ataque antes de qualquer contato de jogo com o atacante. Já aos 43 minutos, no pênalti marcado para o Corinthians, a conclusão foi de que não houve infração, pois houve toque de ambos os jogadores na bola, seguido de um contato lateral interpretado como movimento natural da disputa.

Após a partida, representantes dos dois clubes manifestaram insatisfação com a arbitragem. O zagueiro Vitão, do Internacional, questionou a condução do jogo, enquanto o executivo de futebol do Corinthians, Fabinho Soldado, afirmou que protocolaria uma reclamação formal à CBF, mencionando insegurança nos critérios adotados.