Craque Neto revela quem é o jogador mais importante do Corinthians

O atacante Ángel Romero, do Corinthians, voltou a se destacar fora das quatro linhas ao abordar com coragem e sensibilidade o tema do racismo no Brasil. Em entrevista recente, o paraguaio afirmou que a discriminação muitas vezes se manifesta de forma sutil, até mesmo disfarçada de elogio. “Às vezes, inconscientemente, a discriminação vem até quando recebemos um elogio. Para nós, isso já é quase normal”, declarou o camisa 11.

Romero, que vive em São Paulo há mais de oito anos, comparou a realidade brasileira com a de seu país de origem. Segundo ele, o racismo é mais frequente no Brasil, impulsionado por desigualdades sociais profundas. “Aqui existem pessoas com muito dinheiro, com muitas possibilidades, e outras não. Acho que essa diferença atrapalha também”, comentou. Ele também destacou que no Paraguai há menos visibilidade da pobreza, o que contribui para uma convivência social menos marcada pela discriminação.

Atacante sabe que já ocorreram avanços sobre esse tema

Romero dá a sua opinião em relação às leis no Brasil: “Assumir essa realidade é uma grande responsabilidade”.

Apesar das críticas, Romero reconheceu os avanços no combate ao racismo no Brasil, citando leis rigorosas e o engajamento da sociedade civil. “Sei que o racismo aqui é tratado com rigor, inclusive com prisão. Assumir essa realidade é uma grande responsabilidade”, afirmou.

No vestiário do Corinthians, onde hoje há nove estrangeiros, o tema é recorrente. Romero relembrou que, quando chegou ao clube, dividia o elenco com apenas um outro estrangeiro, o peruano Paolo Guerrero. Hoje, ele compartilha o ambiente com atletas de diversos países, o que intensifica o debate sobre xenofobia e inclusão.

Enquanto se posiciona publicamente sobre questões sociais, Romero também vive um momento de indefinição em sua carreira. O Corinthians ainda não decidiu se renovará seu contrato, que se aproxima do fim. A permanência do jogador, ídolo da torcida, segue em aberto, mesmo com sua forte identificação com o clube e postura exemplar dentro e fora de campo.

O Corinthians enfrenta neste domingo (21), um desafio que já dura mais de nove anos: vencer o Sport na Ilha do Retiro. A partida, válida pela 24ª rodada do Campeonato Brasileiro, está marcada para às 17h30 (horário de Brasília) e carrega um histórico desfavorável para o Timão quando atua fora de casa contra o clube pernambucano.

A última vitória corintiana na Ilha do Retiro ocorreu em 29 de maio de 2016, pela quarta rodada do Brasileirão. Na ocasião, o Corinthians venceu por 2 a 0, com gols de Lucca e Marquinhos Gabriel. Naquela temporada, a equipe sofreu com oscilações influenciadas pela saída de jogadores como Gil e Renato Auguto, além de Tite ter ido assumir a Seleção Brasileira.

Desde então, os dois clubes se enfrentaram quatro vezes no estádio, com três vitórias do Sport e um empate. O último confronto em Recife foi em 9 de outubro de 2021, quando o Sport venceu por 1 a 0, com gol de Paulinho Moccelin. Esse desempenho negativo aponta o alvinegro paulista conquistando apenas 26,6% dos pontos na capital pernambucana.

Na Neo Química Arena retrospecto é favorável ao Timão

No primeiro turno da atual temporada, o Corinthians levou a melhor sobre o Sport na Neo Química Arena. Em jogo disputado no dia 19 de abril, pela quinta rodada, o Sport saiu na frente com gol de Sérgio Oliveira, mas o Timão virou com dois gols de Memphis Depay, vencendo por 2 a 1. No domingo, Dorival Júnior não poderá contar com o holandês.

Atualmente, as equipes vivem momentos distintos: o Corinthians ocupa a nona colocação na tabela, com 29 pontos, somando sete vitórias, oito empates e oito derrotas. Já o Sport vive situação delicada: é o lanterna do campeonato, com apenas 11 pontos, uma vitória, oito empates e 12 derrotas.

O duelo deste fim de semana representa mais do que três pontos para o Corinthians, é uma oportunidade de quebrar um tabu incômodo e retomar confiança fora de casa. Para o Sport, é uma chance de reagir e tentar escapar da zona de rebaixamento em um cenário cada vez mais crítico. Caso saia com os três pontos, o Timão poderá aumentar os seus sonhos em conquistar vaga para a Libertadores de 2026 via Brasileirão.

Durante evento em São Paulo, o ex-jogador do Corinthians, Ronaldo Fenômeno compartilhou suas expectativas para a Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 2026, destacando a importância de Neymar e a confiança no técnico Carlo Ancelotti. O pentacampeão mundial acredita que, mesmo após uma grave lesão, Neymar pode ser decisivo no torneio.

“O Neymar pode ser, e acredito que será peça importante na Copa. Todo mundo quer o Neymar 100%. Isso é o que o Ancelotti quer e o que ele também quer. Na cabeça dele, percebo muita vontade de estar na Copa e ajudar a seleção brasileira” – declarou o ex-dono da SAF do Cruzeiro.

Ronaldo não apoia críticas à Neymar

Ex-Corinthians ainda confia no camisa 10 do Santos: “As críticas são exageradas, mas a expectativa nele sempre é enorme, e por isso elas existem”.

Ronaldo também comentou sobre as críticas que o camisa 10 tem recebido, especialmente após sua ausência na última convocação. “Espero que esteja 100%. Ele vem de uma lesão grave, é muito natural o que está passando: readaptação, ritmo de jogo. As críticas são exageradas, mas a expectativa nele sempre é enorme, e por isso elas existem. Mas o Neymar sabe o que precisa ser feito para chegar 100% na Copa”.

Ex-atacante do Corinthians rasgou elogios à Carlo Ancelotti e fala sobre SAF

Sobre o comando técnico da Seleção, Ronaldo elogiou a escolha de Ancelotti e sua capacidade de liderar o grupo. “O Ancelotti é um cara maravilhoso, de grupo, que sempre harmoniza e motiva. Taticamente é brilhante, um vencedor no futebol. Ancelotti e seleção têm tudo para dar certo”.

O ex-camisa 9 da Seleção Brasileira ainda comentou sobre a possibilidade do Corinthians em se tornar SAF. O Fenômeno apoia mudança no clube, pois pensa que assim teria a melhoria na diminuição das dívidas. No entanto, ele mudou de opinião sobre investir o seu dinheiro. Em julho ele havia falado que ajudaria financeiramente, mas agora, tem outro tipo de visão.