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Os departamentos de futebol masculino e feminino do Corinthians se encontraram no ultimo sábado (22), com os representantes da Nike. Presentes na reunião estavam também Fabinho Soldado, Iris Sesso e Grazi, gestores das equipes, para alinharem as demandas com a fornecedora.
Além dos três dirigentes, a jogadora Andressa Alves também participou da reunião. A jogadora é um dos reforços da equipe para a temporada, tem sido uma das principais atletas patrocinadas pela Nike no Brasil, podendo acrescentar mais à marca enquanto é uma jogadora do Timão.
Atualmente, o contrato entre o Corinthians e a Nike é válido até o ano de 2029, tendo exclusividade entre as partes durante as temporadas. Os novos uniformes deverão ser lançados nos próximos meses, seguindo a tendência da própria fornecedora.
O novo uniforme de 2025 celebrará consquistas históricas do Corinthians. As camisas 1 e 2 serão parecidas com as utilizadas no primeiro título Mundial de Clubes, há 25 anos, em 2000. Enquanto o terceiro uniforme será um estilo parecido com o utilizado no ano de 2005, ano em que a equipe alvinegra foi campeã brasileira com Tévez.
Além dos uniformes de jogo, a Nike também fornece outros matériais para o clube, como roupa de viagem, aquecimento, pré-jogo, e tênis para jogadores e integrantes da comissão técnica.
Buscando melhores condições comerciais e estratégicas para o futuro, o Corinthians entra em negociações avançadas com a marca concorrente
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O Corinthians está em negociações avançadas com a Adidas para uma possível parceria, o que pode resultar em uma disputa judicial com a Nike, atual fornecedora de material esportivo do clube. A relação entre o Timão e a Nike atravessa um momento delicado, com o contrato vigente até 2026 e cláusulas que podem ser acionadas em caso de rescisão antecipada.
Fontes indicam que o Corinthians busca uma nova fornecedora que ofereça melhores condições comerciais e maior alinhamento com a estratégia de marketing do clube. A Adidas, por sua vez, estaria interessada em expandir sua presença no futebol brasileiro e vê no Corinthians uma oportunidade estratégica.
Caso a parceria com a Adidas seja concretizada, o clube precisará avaliar as implicações legais de uma possível rescisão contratual com a Nike, o que pode incluir compensações financeiras e outras penalidades previstas no acordo atual.
A negociação entre Corinthians e Adidas está sendo conduzida com cautela, visando minimizar riscos jurídicos e financeiros. O desfecho dessa negociação pode ter impactos significativos na imagem e nas finanças do clube, além de influenciar o mercado de fornecimento de material esportivo no Brasil.
O Corinthians, portanto, se vê diante de uma decisão estratégica importante, que envolve não apenas aspectos comerciais, mas também jurídicos e de imagem institucional. A escolha da nova fornecedora de material esportivo será um passo crucial para o clube nos próximos anos.
Com dívidas superiores a R$ 2,5 bilhões, Timão segue sendo o mais endividado no Brasil e enfrenta desafios financeiros em sua gestão
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O Corinthians ocupa a posição de clube mais endividado do Brasil, com uma dívida total de R$ 2,568 bilhões em 2024. Esse montante representa um aumento de 30% em relação ao ano anterior, quando o endividamento era de R$ 1,9 bilhão.
A dívida do clube é composta por diferentes categorias, incluindo:
Dívidas tributárias: R$ 817 milhões
Financiamento da Neo Química Arena: R$ 677 milhões
Dívidas cíveis e tributárias: R$ 926 milhões (sendo que apenas R$ 367 milhões estão listados no Relatório Contábil e Econômico).
Apesar de uma receita recorde de R$ 1,115 bilhão em 2024, o clube registrou um déficit de R$ 181,7 milhões no ano, revertendo a tendência de superávit observada nos três anos anteriores.
A gestão atual, liderada por Augusto Melo, contesta parte das dívidas apresentadas no balanço de 2024, alegando que R$ 191 milhões foram herdados da administração anterior. Além disso, a diretoria busca uma nova votação das contas, que foram reprovadas pelo Conselho Deliberativo.
Em resposta ao endividamento, a torcida organizada Gaviões da Fiel lançou a campanha "Doe Arena Corinthians", que arrecadou R$ 39 milhões para quitar parte da dívida com a Caixa Econômica Federal, referente ao financiamento da Neo Química Arena.
Presidente do Conselho Deliberativo do Timão condiciona votação de impeachment de Augusto Melo ao encerramento da investigação do caso VaideBet
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Durante coletiva no Parque São Jorge nesta quarta-feira (7), Romeu Tuma Jr., presidente do Conselho Deliberativo do Corinthians, declarou que aguardará o encerramento do inquérito sobre o caso VaideBet para retomar a votação do impeachment de Augusto Melo. A expectativa, segundo ele, é que o processo avance até o fim de maio ou início de junho.
Tuma reforçou que o rito do impeachment é previsto no estatuto do clube e não tem relação direta com a investigação criminal conduzida pela Polícia Civil. “O estatuto não convive com a polícia ou a justiça. Conselheiro não investiga crime, julgamos infrações estatutárias”, afirmou.
Apesar de ressaltar que o Corinthians tem um tempo diferente do da Justiça, o dirigente também disse que, caso o inquérito demore demais, pode agendar a votação mesmo assim. Segundo ele, o Conselho precisa agir com base no estatuto e não esperar indefinidamente pela apuração policial.
A investigação do caso VaideBet deve ser concluída ainda nos próximos dias. Já foram ouvidos Augusto Melo, o diretor Marcelo Mariano e o ex-assessor Sérgio Moura, pelos representantes da Polícia Civil e do Ministério Público.
O presidente Augusto Melo enfrenta atualmente quatro pedidos de impeachment. O primeiro diz respeito ao caso VaideBet. Os demais envolvem falta de transparência financeira, reprovação das contas do primeiro ano de gestão e um pedido da Comissão de Justiça do clube.