Futebol

Dirigente afastado por polêmicas no Corinthians segue ativo nos bastidores

O principal fator da insatisfação foi o envolvimento do ex-funcionário do clube no escândalo relacionado à casa de apostas VaideBet

Marcelo Mariano, o Marcelinho, foi afastado do cargo de diretor administrativo em 16 de janeiro - Foto: Reprodução
Marcelo Mariano, o Marcelinho, foi afastado do cargo de diretor administrativo em 16 de janeiro - Foto: Reprodução

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Apesar do anúncio oficial do Corinthians sobre o afastamento de Marcelo Mariano, o Marcelinho, do cargo de diretor administrativo em 16 de janeiro, sua influência e presença dentro do clube permanecem visíveis. Embora não tenha sido emitido um comunicado formal sobre seu retorno, ele continua participando ativamente das atividades internas e circulando pelos espaços destinados à diretoria.


De acordo com informações do site Gazeta Esportiva, Marcelinho segue engajado em discussões em grupos de WhatsApp ligados aos departamentos do clube. Ele também tem frequentado a Neo Química Arena, com credenciamento autorizado pela gestão atual, e visitado o prédio administrativo do Parque São Jorge para acompanhar atividades profissionais relacionadas ao seu trabalho no Corinthians.


Além disso, o ex-diretor tem participado de eventos importantes da diretoria, como a final da Supercopa do Brasil feminina, que aconteceu no Morumbi em 15 de março.


Quando questionados sobre a situação, tanto o Corinthians quanto Marcelo Mariano não negaram as informações divulgadas. O clube confirmou que ele integra o Conselho Deliberativo, enquanto Mariano se limitou a afirmar ser conselheiro, sócio e torcedor do clube paulista.

Fontes internas confirmaram à Gazeta que Marcelinho continua a circular pelas dependências do clube sem restrições, utilizando credenciais que garantem acesso a áreas restritas, normalmente destinadas apenas a membros da diretoria e funcionários.


A decisão de afastar Marcelo Mariano do cargo de diretor administrativo foi influenciada pela pressão crescente sobre o presidente Augusto Melo desde 2024. O principal fator da insatisfação foi o envolvimento de Marcelinho no escândalo relacionado à casa de apostas VaideBet. Ele foi acusado de orientar um funcionário do setor financeiro do clube a transferir R$ 1,4 milhão para uma empresa intermediária, a Rede Social Media Design LTDA, que tinha como sócio Alex Cassundé. Parte desse valor foi direcionado a uma empresa fantasma.

O caso gerou a renúncia de várias figuras-chave dentro do Corinthians, como Sérgio Moura, ex-superintendente de marketing, e os diretores Rozallah Santoro e Yun Ki Lee, responsáveis pelos departamentos financeiro e jurídico, respectivamente.

O afastamento de Marcelinho ocorreu em meio a um movimento do Conselho Deliberativo para marcar uma nova data para votar o impeachment de Augusto Melo. Embora o presidente tenha conseguido uma liminar para suspender a votação, a decisão foi revertida pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP). Na ocasião, Marcelinho reassumiu seu cargo no Conselho.


Futebol

Em alta, Pedro Raul quebra silêncio sobre técnico do Corinthians

Emprestado ao clube cearense até o final da temporada, o atacante não conseguiu se firmar no time paulista, especialmente sob o comando de Ramón Díaz

Contratado pelo Corinthians em 2024 por R$ 24 milhões, Pedro Raul teve um início difícil no clube - Foto: Stephan Eilert / Ceará SC
Contratado pelo Corinthians em 2024 por R$ 24 milhões, Pedro Raul teve um início difícil no clube - Foto: Stephan Eilert / Ceará SC

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Pedro Raul, atual destaque do Ceará, participou de um programa da ESPN, nesta segunda-feira (24), e compartilhou detalhes sobre sua curta passagem pelo Corinthians. Emprestado ao clube cearense até o final da temporada, o atacante não conseguiu se firmar no time paulista, especialmente sob o comando de Ramón Díaz, e falou abertamente sobre a relação com o ex-treinador.


O atacante revelou que, embora sua relação com Emiliano Díaz, assistente técnico, fosse positiva, sua conexão com Ramón Díaz não foi das melhores.


"No Corinthians, eu tinha uma boa relação com o Emiliano. Trabalhamos juntos no Botafogo em 2020 e depois no Vasco. Quando estava sendo negociado para o Toluca, o Emiliano até não queria que eu saísse, mas o negócio estava avançado. Com o Ramón, não tínhamos uma relação muito boa. O contato era mais com o Emiliano. A gente conversava bastante", explicou Pedro Raul.


Contratado pelo Corinthians em 2024 por R$ 24 milhões, Pedro Raul teve um início difícil no clube, com apenas um gol marcado no Campeonato Paulista. Em contraste, sua passagem pelo Ceará tem sido mais produtiva, com cinco gols em seis partidas, rapidamente se tornando uma peça chave na equipe.

O atacante acredita que a forte concorrência no Corinthians, com nomes como Yuri Alberto e Memphis Depay, dificultou sua adaptação e participação no time titular. "O Emiliano me conhece e sabe que sempre busco melhorar. Me coloquei à disposição para trabalhar e ter mais oportunidades, mas a questão era mais o estilo de jogo da equipe, que acabou se encaixando muito bem. Tínhamos os dois melhores atacantes do país no ano passado, o que tornou a competição interna difícil", comentou.


Pedro Raul também destacou a boa relação com Emiliano, que lhe desejou sucesso em sua nova jornada. "Quando tive a chance de vir para cá, fui falar com o Emiliano, e ele me desejou muito sucesso e gols, o que é legal, pois ele gosta de mim, e eu também gosto muito dele. É bom ter essa reciprocidade", concluiu o atacante.


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Efeito Memphis Depay: Corinthians tem números impressionantes na Holanda

O impacto do camisa 10 do Timão vai além das estatísticas de desempenho, com uma grande repercussão na mídia, especialmente na Holanda

O atacante holandês, que já disputou 29 jogos com a camisa do Timão, soma 11 assistências e 9 gols - Foto: Divulgação / OnsOranje
O atacante holandês, que já disputou 29 jogos com a camisa do Timão, soma 11 assistências e 9 gols - Foto: Divulgação / OnsOranje

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Memphis Depay tem sido um dos grandes destaques do Corinthians desde sua chegada, não apenas pelos números em campo, mas também pelo impacto gerado fora dele. O atacante holandês, que já disputou 29 jogos com a camisa do Timão, soma 11 assistências e 9 gols, destacando-se como peça fundamental no elenco. No entanto, seu impacto vai além das estatísticas de desempenho, com uma grande repercussão na mídia, especialmente na Holanda.


De acordo com um estudo realizado pela Agência Conversion, e divulgado pelo site Meu Timão, as buscas pelo Corinthians na Holanda dispararam em 1.300% após a contratação de Depay em setembro de 2024. Antes de sua chegada, o interesse pelo clube no país europeu era praticamente inexistente, mas a contratação do jogador mudou drasticamente esse cenário, tornando o Timão um tema central para os fãs de futebol holandeses.


Esse aumento na visibilidade do Corinthians também se refletiu nas pesquisas no Brasil, com o nome de "Memphis Depay" apresentando um crescimento de 643,65% no Google entre 1º de agosto de 2024 e fevereiro de 2025. O número de buscas passou de 90.500 para 673.000, evidenciando o poder de atração do atacante, não apenas nas redes sociais, mas também na busca por informações sobre o clube.


A contratação de Depay foi viabilizada graças ao apoio financeiro da Esportes da Sorte, patrocinadora máster do Corinthians, que investiu R$ 57 milhões para trazer um "jogador midiático" para o clube. Além disso, o Corinthians ainda arca com 20% do salário do jogador.

No campo, Depay tem mostrado um bom desempenho, com 7 assistências e 2 gols em 15 jogos. Sua boa fase chamou a atenção do técnico Ronald Koeman, que o convocou para a seleção holandesa. Recentemente, Memphis foi titular nos dois jogos contra a Espanha, pelas quartas de final da Nations League, marcando um gol no empate por 3 a 3, embora a seleção espanhola tenha avançado após vencer nos pênaltis.


Agora, o Corinthians aguarda o retorno de Depay ao Brasil para que ele se junte ao elenco que se prepara para a segunda final do Campeonato Paulista, contra o Palmeiras. O jogo acontecerá nesta quinta-feira, às 21h35, na Neo Química Arena.


Futebol

Jogador da seleção brasileira processa Corinthians por calote

Atleta e empresário entraram com uma ação judicial contra o clube, exigindo o pagamento de quase R$ 3,7 milhões referentes a um repasse não realizado

O processo alega que o clube paulista não cumpriu com o acordo firmado em 2020 com empresário do atleta - Foto: Reprodução
O processo alega que o clube paulista não cumpriu com o acordo firmado em 2020 com empresário do atleta - Foto: Reprodução

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O meio-campista Éderson, atualmente na Atalanta, e o agente André Cury, por meio da empresa Link Assessoria Esportiva e Propaganda Ltda., entraram com uma ação judicial contra o Corinthians, exigindo o pagamento de quase R$ 3,7 milhões referentes a um repasse não realizado pela venda do jogador à Salernitana, em 2021. O processo alega que o clube paulista não cumpriu com o acordo firmado em 2020, no qual Éderson teria direito a 30% do valor de uma futura negociação de sua transferência para outra equipe.


Conforme os advogados de Éderson e Cury, o Corinthians recebeu integralmente o valor da venda do atleta para a Salernitana, que foi fechada por 6,5 milhões de euros, mas não repassou a parte correspondente ao jogador. O valor devido seria de R$ 3,1 milhões, correspondente a 30% do montante da transação. A ação destaca que o Corinthians não apenas reteve o valor indevidamente, mas também praticou enriquecimento ilícito, o que, segundo os advogados, configura apropriação indébita.


No processo, Éderson e Cury apresentaram trocas de e-mails com o então diretor financeiro do Corinthians, Roberto Gaviolli, sobre a conta bancária em que o valor deveria ser depositado. Contudo, alegam que o clube não respondeu nem fez o pagamento devido. Em novembro do ano anterior, Cury enviou uma notificação formal ao clube através de telegrama, mas o caso não teve andamento, levando o empresário e o jogador a buscar a Justiça.


Na petição, os advogados ressaltam que a atitude do clube foi dolosa, com o intuito de reter o valor indevidamente e continuar com o enriquecimento ilícito. Agora, Éderson e Cury pedem o pagamento de mais de R$ 3.6 milhões, valor que inclui os R$ 3,1 milhões iniciais acrescidos de juros de 1% ao mês.

A ação está sendo analisada pela juíza Camila Rodrigues Borges de Azevedo, da 19ª Vara Cível do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP). Em decisão recente, a magistrada negou o pedido de tutela de urgência, mas determinou que o Corinthians se manifeste em até 15 dias úteis, caso deseje contestar o processo.



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