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O Corinthians enfrenta uma situação delicada envolvendo denúncias de assédio moral e sexual em suas categorias de base. Recentemente, um funcionário administrativo do departamento de base foi demitido após acusações de assédio contra jovens jogadores. O clube tomou conhecimento de imagens e registros de conversas impróprias, o que levou à decisão de desligar o profissional.
O caso ganhou mais detalhes quando foi revelado que o ex-funcionário, Bruno Korquievicz Rodrigues, de 25 anos, mantinha conversas de teor sexual com atletas, incluindo menores de idade. Incomodados com a situação, os jogadores denunciaram o comportamento à diretoria do Corinthians. Ao ser confrontado, Bruno pediu demissão antes que o clube oficializasse sua dispensa.
Em resposta às denúncias, o Corinthians emitiu uma nota oficial afirmando que já adotou as medidas necessárias para a apuração dos fatos e que a identidade dos envolvidos será preservada até a conclusão da investigação.
Paralelamente, surgiram acusações contra Fabinho Soldado, executivo de futebol do Corinthians, por suposto assédio moral a mulheres no ambiente do clube. O comentarista Kaskão, do canal 'Alambrado Alvinegro', denunciou o comportamento inadequado de Fabinho, afirmando possuir provas e prevendo que o assunto ganhará destaque na mídia em breve.
Esses episódios ressaltam a importância de ambientes seguros e respeitosos no esporte. O Corinthians, ao tomar medidas imediatas diante das denúncias, demonstra compromisso com a integridade e o bem-estar de seus atletas e funcionários. Espera-se que as investigações sejam conduzidas com transparência e rigor, garantindo justiça e prevenindo futuros casos de assédio no clube.
Movimento liderado pela principal organizada do Timão segue avançando para reduzir a dívida com a Caixa e aliviar as contas do clube até o fim de 2025
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A torcida organizada Gaviões da Fiel alcançou mais um marco na campanha de quitação da dívida da Neo Química Arena ao pagar o 126º boleto, no valor de R$ 10.396,78, repassado diretamente à Caixa Econômica Federal na última terça-feira. A iniciativa integra o projeto “Doe Arena Corinthians”, criado em novembro de 2024, que visa amortizar o débito estimado em cerca de R$ 700 milhões.
Desde o lançamento da campanha, já foram quitados mais de R$ 40 milhões, com o objetivo de quitar totalmente a dívida até dezembro de 2025. A mobilização expressiva comprova o compromisso da organização com a sustentabilidade financeira do clube e o engajamento da Fiel na manutenção da casa corinthiana.
A cada boleto pago, os Gaviões reforçam a transparência do processo — os valores, datas e recibos são divulgados em suas redes sociais, criando um mecanismo de prestação de contas que fortalece a relação com os torcedores. A facilidade de doação via Pix, disponível no site oficial, também ajuda a manter o fluxo constante de apoio ao clube.
A campanha impacta significativamente o cenário econômico do Corinthians, pois reduz o encargo financeiro da Arena. Ação como essa evita reforçar o endividamento do clube e libera espaço orçamentário para investimentos em outras áreas, como reforços para o futebol e manutenção de estrutura.
O alcance dessa mobilização reforça o papel dos torcedores como agentes ativos na gestão do clube. A participação da torcida organizada não apenas beneficia economicamente o Corinthians, mas também representa um gesto de pertencimento coletivo — um modelo de organização que outros clubes têm observado com atenção.
Celebração relembra o legado da torcida como movimento social e cultural, além de sua constante presença nas arquibancadas
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Nesta terça-feira (1º de julho), os Gaviões da Fiel—maior torcida organizada do Corinthians e primeira do Brasil com estatuto próprio—comemoram seus 56 anos de história, marcados por dedicação ao clube, ações sociais e presença vibrante nas arquibancadas.
A celebração será realizada na sede da torcida e contará com programação especial para sócios e torcedores, incluindo churrasco à vontade, bolo de aniversário, roda de samba e uma grandiosa queima de fogos. O evento terá início no final da tarde e promete manter viva a tradição e alegria dos Gaviões.
Fundada com o objetivo de defender os direitos dos corintianos e atuar ativamente no cenário político do clube, a agremiação também se destacou como escola de samba. A estrutura administrativa criada em 1969 se modernizou, mantendo olho na preservação da identidade alvinegra e no engajamento cultural.
A festa reforça não apenas os valores históricos da organização, mas também o papel social que ela desempenha atualmente — apoiando o Corinthians, promovendo atividades comunitárias e atraindo torcedores de todas as idades e perfis. A presença de milhares de associados fortalece esse legado.
Para os corinthianos, o aniversário dos Gaviões é mais que uma celebração: representa o coração pulsante da Fiel. A união entre torcida, samba e paixão pelo clube se renova a cada ano — e, com a tradicional queima de fogos, a festa dos 56 anos promete iluminar ainda mais o Parque São Jorge.
A reviravolta nos uniformes do Timão em 2002 consolidou uma das alianças mais simbólicas do futebol brasileiro com a marca americana
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Em 2002, o Corinthians apresentou ao mercado sua primeira camisa sem a tradicional gola polo da Topper — e, segundo bastidores, chegou a testar modelos com a Adidas, o famoso “chapéu na Adidas”. Ainda assim, formalizadas as negociações com a Nike, o Timão firmou um contrato que se tornou um marco em sua história de patrocínios esportivos.
Naquele ano, a Nike assumiu o fornecimento e, desde então, permanece como parceira oficial do clube. A transição marcou o início de uma era vitoriosa: em 2003 o Corinthians já conquistou o Paulista, e em 2005 levantou o Brasileirão vestindo a marca americana.
Desde então, a Ternão firmou uma relação forte com a Nike: foram décadas com uniformes memoráveis, títulos nacionais e até mundiais em 2012. Isso colocou o Corinthians como um dos únicos clubes brasileiros a manter um vínculo duradouro com a gigante norte-americana, enquanto rivais históricos trocavam marcas regularmente.
Em 2025, surgiu um novo debate. Uma proposta bilionária da Adidas, superior ao contrato vigente com a Nike — estimado em cerca de R$ 1 bilhão por 10 anos — acendeu discussões internas. O CORI, conselho deliberativo do clube, chegou a convocar reuniões para avaliar os riscos jurídicos da possível mudança.
Até agora, a Nike segue como fornecedora — o contrato atual foi automaticamente renovado até 2029. Mas o acerto histórico — que começou com o “chapéu na Adidas” não concretizado e culminou na parceria com a Nike — ainda influencia decisões futuras do clube. E o debate sobre modernização dos acordos comerciais continua vivo entre dirigentes e a torcida alvinegra.