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Do “chapéu na Adidas” ao acordo com a Nike: veja como o Corinthians fechou com a marca em 2002
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O Corinthians venceu o Novorizontino por 1 a 0 nesta quarta-feira, e a segunda etapa do confronto foi marcado por protesto da Gaviões da Fiel, torcida organizada do Corinthians, contra o preço dos ingressos vendidos pela equipe dona da casa. O ato ocorreu aos 40 minutos da segunda etapa, quando a torcida visitante acendeu sinalizadores.
O protesto foi uma forma de repúdio da torcida ao ingresso no valor de R$ 200,00 cobrado para a torcida corinthiana. Por outro lado, o ingresso para os donos da casa foram vendidos por R$ 80,00. Além do protesto durante o jogo, a Gaviões também fez uma publicação em seu Instagram.
"A Fiel Torcida esteve presente no Estádio Jorjão para apoiar o Corinthians na vitória por 1 x 0 contra o Novorizontino, no jogo de ida da terceira fase da Copa do Brasil. Vitória importante na estreia do novo treinador, mas a arquibancada também foi palco de protesto: R$200 num ingresso é um absurdo! Seguimos denunciando os preços abusivos que afastam o povo do estádio. A Fiel não abandona. Cantamos, protestamos e empurramos o Corinthians rumo à vitória!"
Ainda depois desta publicação inicial, a Gaviões da Fiel se manifestou novamente em nova postagem em suas redes sociais, desta vez cobrando a Confederação Brasileira e outros clubes por permitirem esse tipo de prática.
"No jogo desta quarta pela Copa do Brasil entre Corinthians x Novorizontino, o torcedor que ganha 1 salário mínimo deixou 13% da sua renda mensal para pagar o ingresso e torcer na arquibancada. É inaceitável que a CBF e clubes aceitem esse crime cometido contra quem respira essa paixão popular", comentou a torcida organizada do Corinthians.
De acordo com informação divulgada pelo jornalista Tiago Salazar, o motivo que levou à suspensão cautelar do trio foram os atos do dia 31 de maio
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Nesta terça-feira, 1º, a Comissão de Ética dos Associados do Corinthians optou por suspender liminarmente três dos principais aliados de Augusto Melo. A partir de agora, Claudinei Alves, Valmir Costa e Fernando Monteiro Alves estão proibidos de acessar o Parque São Jorge e correm o risco de serem expulsos do clube ao término do processo. A mesma penalidade pode ser aplicada ao presidente afastado.
De acordo com informação divulgada pelo jornalista Tiago Salazar, o motivo que levou à suspensão cautelar do trio foram os atos do dia 31 de maio. Na ocasião, Augusto Melo, junto de seus aliados, tentaram retomar o poder da presidência corinthiana com base em uma liminar.
A decisão partiu do presidente da comissão, Luiz Alberto Bussab, com base nas filmagens das câmeras de segurança da sede social. Agora, os três estão afastados do clube, não tendo acesso ao Parque São Jorge por 60 dias.
O trio possui cinco dias para apresentar defesas e, após isso, enfrentará um julgamento que será acompanhado pelo colegiado da Comissão de Etica dos Associados. Diogo Caparroz Garcia Netto, Edivon Teixeira Junior, João Vinicius Manssur, Lucimar Russo Vilela e Michele Ferreira de Morais Pinto também integram o órgão.
Claudinei Alves era o diretor da base do Corinthians na gestão Augusto Melo, enquanto Valmir Costa era o diretor-adjunto das categorias de base, posteriormente alçado à secretária geral do clube. Já Fernando Monteiro Alves, primo do ex-presidente Duilio Monteiro Alves, é apoiador e ex-assessor de Augusto e não possuía cargo no clube.
Situação de Augusto Melo
O presidente afastado, Augusto Melo, também corre o risco de ser suspenso do clube. O caso de Augusto está sendo estudado e avaliado, uma vez que era o presidente. Dessa forma, o seu caso deveria ser julgado pelo Conselho da Comissão de Ética do Conselho Deliberativo do Corinthians.
Entretanto, por estar fora do cargo e ser apenas um sócio do clube neste momento, a Comissão de Etica dos Associados teria liberdade para o julgamento. Em breve, a decisão deve ser tomada.
Movimento liderado pela principal organizada do Timão segue avançando para reduzir a dívida com a Caixa e aliviar as contas do clube até o fim de 2025
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A torcida organizada Gaviões da Fiel alcançou mais um marco na campanha de quitação da dívida da Neo Química Arena ao pagar o 126º boleto, no valor de R$ 10.396,78, repassado diretamente à Caixa Econômica Federal na última terça-feira. A iniciativa integra o projeto “Doe Arena Corinthians”, criado em novembro de 2024, que visa amortizar o débito estimado em cerca de R$ 700 milhões.
Desde o lançamento da campanha, já foram quitados mais de R$ 40 milhões, com o objetivo de quitar totalmente a dívida até dezembro de 2025. A mobilização expressiva comprova o compromisso da organização com a sustentabilidade financeira do clube e o engajamento da Fiel na manutenção da casa corinthiana.
A cada boleto pago, os Gaviões reforçam a transparência do processo — os valores, datas e recibos são divulgados em suas redes sociais, criando um mecanismo de prestação de contas que fortalece a relação com os torcedores. A facilidade de doação via Pix, disponível no site oficial, também ajuda a manter o fluxo constante de apoio ao clube.
A campanha impacta significativamente o cenário econômico do Corinthians, pois reduz o encargo financeiro da Arena. Ação como essa evita reforçar o endividamento do clube e libera espaço orçamentário para investimentos em outras áreas, como reforços para o futebol e manutenção de estrutura.
O alcance dessa mobilização reforça o papel dos torcedores como agentes ativos na gestão do clube. A participação da torcida organizada não apenas beneficia economicamente o Corinthians, mas também representa um gesto de pertencimento coletivo — um modelo de organização que outros clubes têm observado com atenção.
Celebração relembra o legado da torcida como movimento social e cultural, além de sua constante presença nas arquibancadas
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Nesta terça-feira (1º de julho), os Gaviões da Fiel—maior torcida organizada do Corinthians e primeira do Brasil com estatuto próprio—comemoram seus 56 anos de história, marcados por dedicação ao clube, ações sociais e presença vibrante nas arquibancadas.
A celebração será realizada na sede da torcida e contará com programação especial para sócios e torcedores, incluindo churrasco à vontade, bolo de aniversário, roda de samba e uma grandiosa queima de fogos. O evento terá início no final da tarde e promete manter viva a tradição e alegria dos Gaviões.
Fundada com o objetivo de defender os direitos dos corintianos e atuar ativamente no cenário político do clube, a agremiação também se destacou como escola de samba. A estrutura administrativa criada em 1969 se modernizou, mantendo olho na preservação da identidade alvinegra e no engajamento cultural.
A festa reforça não apenas os valores históricos da organização, mas também o papel social que ela desempenha atualmente — apoiando o Corinthians, promovendo atividades comunitárias e atraindo torcedores de todas as idades e perfis. A presença de milhares de associados fortalece esse legado.
Para os corinthianos, o aniversário dos Gaviões é mais que uma celebração: representa o coração pulsante da Fiel. A união entre torcida, samba e paixão pelo clube se renova a cada ano — e, com a tradicional queima de fogos, a festa dos 56 anos promete iluminar ainda mais o Parque São Jorge.