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O presidente do Talleres, Andrés Fassi, voltou a se manifestar sobre a dívida do Corinthians referente à contratação do meio-campista Rodrigo Garro. O clube argentino afirma que o time brasileiro ainda deve R$ 23,3 milhões, valor correspondente a parcelas não quitadas do acordo firmado em 2024.

Presidente do Talleres mostra frustação e detona alvinegro

Segundo Fassi, a negociação foi realizada com base na confiança na estrutura do Corinthians. “Confiamos na estrutura do Corinthians, que é uma grande instituição. Pela necessidade do jogador de sair, aceitamos vendê-lo por um valor razoável e em parcelas, confiando que estávamos negociando com uma entidade séria”, declarou.

Andrés Fassi sobre transferência: “Perdemos um jogador e não recebemos...”

O dirigente explicou que a venda de Garro representava uma parte significativa da receita do clube argentino. “O Talleres depende do cumprimento das nossas receitas para poder cumprir com os demais, e 40% dessas receitas dependem dessa venda. O Corinthians nos causou um grande prejuízo porque perdemos um jogador e não recebemos. Cumprimos com todos e fomos prejudicados”, afirmou.

CAS foi acionado

A dívida levou o Talleres a acionar a FIFA, que decidiu a favor do clube argentino. O Corinthians recorreu à Corte Arbitral do Esporte (CAS), que ainda não emitiu decisão final. Fassi reiterou que não há possibilidade de renegociação dos termos. “Por isso, tínhamos o Corinthians como uma instituição muito séria e dói muito que isso tenha acontecido”, concluiu.

O caso segue em tramitação e pode resultar em sanções esportivas ao clube brasileiro, como a imposição de novo transfer ban. A pendência contratual entre as partes permanece sem resolução definitiva até o julgamento do recurso apresentado pelo Corinthians.

Talleres não é o único a esperar o pagamento

Além da pendência com o Talleres pela contratação de Rodrigo Garro, o Corinthians enfrenta outras dívidas relacionadas a negociações internacionais. Uma das principais envolve o Santos Laguna, do México, referente à aquisição do zagueiro Félix Torres. O clube brasileiro foi condenado pela FIFA a pagar cerca de R$ 33 milhões, valor que também gerou a imposição de um transfer ban. Essa sanção impede o registro de novos jogadores até que o débito seja quitado.

O Corinthians enfrenta uma situação financeira delicada, com dívidas relacionadas a contratações de jogadores que superam em 30% o valor máximo da premiação da Copa do Brasil. Mesmo que conquiste o título da competição, cujo prêmio pode chegar a R$ 101 milhões, o montante não seria suficiente para quitar os débitos mais urgentes.

Dívida passa os R$ 100 milhões

Atualmente, o clube acumula pendências que totalizam R$ 130,65 milhões apenas com aquisições de atletas. Entre os principais credores estão o Santos Laguna, do México, que cobra R$ 40 milhões pela compra de Félix Torres; o Cuiabá, que exige R$ 18 milhões referentes ao volante Raniele; e o Talleres, da Argentina, com R$ 22,7 milhões pela contratação de Garro.

Corinthians deve mais de R$ 40 milhões a Rojas

Outras dívidas incluem R$ 6,7 milhões ao Shakhtar Donetsk, da Ucrânia, pelo empréstimo de Maycon; R$ 10 milhões ao Philadelphia Union, dos Estados Unidos, por José Martínez; e R$ 6,7 milhões ao Midtjylland, da Dinamarca, pela aquisição de Charles. Além disso, o clube foi condenado pela Corte Arbitral do Esporte (CAS) a pagar R$ 45 milhões ao meia Matías Rojas, que deixou o time em 2024, por atrasos nos direitos de imagem.

A inadimplência resultou em dois transfer bans aplicados pela FIFA, o último, a falta de pagamento ao Cuiabá, impedindo o Corinthians de registrar novos jogadores por três janelas consecutivas. O risco de novas sanções permanece, caso os valores não sejam quitados.

Alvinegro está no vermelho

A dívida total da instituição ultrapassa R$ 2,7 bilhões, considerando outras obrigações financeiras. Apesar das dificuldades, o clube segue na disputa pela Copa do Brasil, tendo eliminado Novorizontino, Palmeiras e Athletico Paranaense. Na semifinal, enfrentará o Cruzeiro, nos dias 10 e 14 de dezembro, definindo a vaga na Neo Química Arena. Até o momento, o Corinthians arrecadou R$ 20,9 milhões em premiações durante a campanha.

Aguardando a chegada das semifinais da Copa do Brasil, após o término do Campeonato Brasileiro, o Corinthians já sabe que vai definir o duelo contra o Cruzeiro dentro da Neo Química Arena. Ídolo do Timão, Basílio falou em entrevista exclusiva ao portal 'Meu Timão', sobre a caminhada da equipe, para uma possível conquista da competição.

Ídolo do Corinthians ressalta importância do time conquistar a Copa do Brasil

As partidas das semifinais estão para acontecer nos dias 10 e 14 de dezembro, logo após a disputa do Campeonato Brasileiro, que ainda tem nove rodadas para serem disputadas. O Corinthians, está na parte de baixo da tabela e busca uma sequência positiva para chegar nas semifinais contra o Cruzeiro em um bom momento.

Ídolo do Corinthians, Basílio ressalta importância do time conquistar a Copa do Brasil: "Desta vez não vai escapar."

Com um jejum de títulos de âmbito nacional ou internacional, o Corinthians busca conquistar a Copa do Brasil, que não vem desde 2009. "É de suma importância. E eu até gosto de aproveitar para deixar uma mensagem muito importante: nós temos várias gerações. E posso afirmar uma coisa: o Corinthians é o único clube que realmente tem a iniciativa de preservar seus ídolos. Por isso, podemos falar da geração de 77, que quebrou o tabu depois de praticamente 23 anos."

Continuou Basílio: "Nós temos também a geração da Democracia Corinthiana, liderada pelo Sócrates. Depois, o time do primeiro título brasileiro, com o Neto. E, na sequência, uma geração muito marcante para mim: Vampeta, Rincón, Ricardinho, Marcelinho, Edílson… vários jogadores que deixaram uma marca importante na história do clube."

Conquista com Ronaldo na Copa do Brasil de 2009: "E não posso deixar de citar outra fase fundamental, a do Ronaldo Fenômeno. Desde a sua chegada, houve uma transformação geral — principalmente na projeção do Corinthians fora do Brasil. Ele deixou um legado enorme: o CT, a Arena... são conquistas muito significativas."

Romero e Maycon: "Esses dois que você citou já estavam na minha resposta. Agora, depende muito mais do que acontecer no restante deste ano para que a gente possa fazer uma análise mais profunda, porque só o tempo traz as respostas — e é ele quem faz o torcedor e a imprensa reconhecerem os jogadores que podem se tornar ídolos. Eu acredito que, para um time como o Corinthians, que chegou várias vezes, agora chegou a sua vez. Desta vez não vai escapar."